Impossível não comparar O Bordel de Sangue com Um Drink No Inferno, ainda mais por terem sido lançados no mesmo ano. O filme de Robert Rodriguez é superior, é claro, mas este segmento de Contos da Cripta é tão divertido quanto o anterior, Demônios da Noite. O destaque vai para as participações de Corey Feldman e Chris Sarandon, este último roubando a cena na pele de um pastor pop. Muito sangue, vampiras sedutoras, diálogos infames e alguma escatologia que não chega a ofender, rs. O filme é mediano até depois da metade, quando finalmente começa a empolgar e acaba não decepcionando no final. Quanto à caveirinha, essa tá sarcástica como nunca! Pretendo assistir à série clássica em breve...
Filme que passou milhares de vezes nas madrugadas da Globo e também em canais por assinatura, mas que só agora fui assistir inteiro. É divertido, movimentado e sanguinolento! Tem um elenco bacana e bem característico da época, o que inclui Billy Zane fazendo o demônio canastrão e a Jada Pinkett como a garota que precisa combatê-lo. Não achei nada de mais, mas tá valendo assistir sem maiores pretensões, nem que seja pela caveirinha célebre, cativante e debochada que conduz a história. Uma inusitada mistura de trasheira, ação e religião que só os nostálgicos e criativos anos 90 poderiam trazer aos fãs de contos de terror. E não tem como não ficar com uma pontinha de vergonha alheia dessa tradução do título, hahaha.
Falar que Magic Mike XXL é bom só porque tem homens dançando me parece o mesmo que dizer que um filme de terror com roteiro fraco é bom porque tem alguns sustos. E mesmo levando em consideração esse argumento (tosco) de não precisar de uma boa trama, o longa consegue decepcionar e ser ainda pior do que o primeiro. Se em 2012, Matthew McConaughey trazia alguma credibilidade e dignidade à história dos strippers, o mesmo não se pode dizer desta sequência, onde nem a participação da sumida Andie MacDowell fez a coisa valer a pena! Diálogos ruins, trilha sonora duvidosa e pouco carisma por parte do elenco que sobrou, sem contar que o filme tem quase duas horas de duração... Haja paciência! Meia estrela a mais pela dança do Tatum na oficina, que foi até bacaninha.
O elenco é brilhante, com destaque para as belas atuações de Roddy McDowall e Pamela Franklin. Outro ponto positivo é a ambientação, sempre fascinante em se tratando de thrillers setentistas com temática sobrenatural, bem como a ótima fotografia. Com relação à trama, acabou não se desenvolvendo tão satisfatoriamente quanto a premissa apontava e a direção me pareceu irregular, alternando sutileza com cenas que chegam a ser engraçadas de tão datadas, por mais que a intenção fosse a de causarem pavor no espectador. Ainda assim, os efeitos são bons pra época, os personagens são interessantes e o longa é recomendável pra quem curtiu Desafio ao Além e outros clássicos desse subgênero. Sobre o desfecho, esperava bem mais já que não foi tão convincente quanto pretendia...
Talvez seja o mais divertido filme dirigido por David Lynch, onde ele abraça alguns bem-vindos clichês sem deixar seus delírios e loucuras de lado. Chega a ser um 'feel good movie' e isto vindo de um dos cineastas mais controversos da história do cinema não é pouco. A química entre Nicolas Cage e Laura Dern é maravilhosa! E por mais que o intérprete de Sailor Ripley tenha se tornado uma das maiores piadas de Hollywood hoje em dia, é quase impossível não reconhecê-lo como um bom ator aqui, seja cantando Elvis para a amada, dando piruetas ao sair do carro ou se rendendo ao mundo do crime. Adorei as referências ao clássico O Mágico de Oz e já quero rever ambos para interpretá-las melhor... Isso sem contar que foi sensacional ver algumas participações do elenco de Twin Peaks na mesma época em que se deu a produção da icônica série. E essa trilha sonora, hein?! Wicked Game de Chris Isaak é nostalgia pura. Enfim, um ótimo filme!
Bem diferente do que eu esperava, mas é um belo filme. Primeiramente, assisti por curiosidade em ver Nicole e Naomi em uma mesma produção, tão jovens e sendo duas das minhas atrizes favoritas. Elas não interagem muito e desempenham papéis coadjuvantes, mas já demonstravam talento e eu gostei de vê-las mesmo assim. A grande surpresa fica por conta de Thandie Newton, esta sim protagonista e em adorável interpretação da estranha no ninho recém chegada em meio à descoberta do amor. Quanto ao racismo e à xenofobia sofridos pela garota, não chegam a ser tão explícitos e a gerar cenas revoltantes, mas nem por isso esta abordagem deixa de ser contundente. Apenas fica em segundo plano enquanto Thandiwe vai conquistando todos à sua volta, além do público, e você só quer que tudo termine bem. Desfecho um tanto amargo, mas satisfatório...
É tanta ação que você implora por uma cena mais calma. [2] Chega uma hora lá pela metade que fica até difícil assimilar o que se vê na tela, mas não deixa de ser um filme muito bom mesmo pra quem é avesso ao gênero e pouco conhece do universo explorado na trilogia original (assisti apenas ao de 79, mas pretendo conferir os outros em breve). Charlize Theron espetacular, como sempre! Já quero um segundo Oscar pra esta mulher, já que sua Furiosa é o grande destaque entre todos os personagens do longa. Nicholas Hoult também se mostra bem à vontade como o insano Nux, assim como Hugh Keays-Byrne faz de Immortan Joe um ótimo vilão.
Esperava bem mais da sequência em que o algoz da trama acaba sendo morto pelas mãos de Furiosa... Foi tudo muito rápido e faltou impacto!
Mas são apenas detalhes e não tem como não reconhecer Estrada da Fúria como um dos melhores exemplares dos últimos anos no que se refere à adrenalina cinematográfica.
Nosferatu, o filme, é impressionante mesmo depois de quase um século de existência. Nosferatu, o personagem, é sinistro como poucos conseguiram ser desde então no subgênero vampiresco. Toda aquela aura de mistério em torno do icônico monstro aliada à maquiagem e ao trabalho corporal do protagonista, bem como o jogo de luzes e sombras, a trilha sonora arrepiante e o roteiro eficiente fazem desta uma das produções mais importantes da história do cinema de horror. Lógico que a ausência de diálogos pode cansar em uma ou outra passagem, mas nada que comprometa o ritmo ou o faça menos envolvente, climático e aterrador. Sem dúvida alguma, é um clássico bastante superior ao Drácula dirigido por Tod Browning em 1931. Assisti a um release onde cores indicavam em que momento do dia se passavam as cenas, mas já penso em revê-lo no mais absoluto e esplendoroso preto e branco!
A trilha sonora oitentista me deixou mais empolgado do que o roteiro em si, mas não deixa de ser um filme simpático! Mesmo fazendo uso de alguns clichês batidos do subgênero teen, Dirty Girl já merece créditos por não apelar para piadas chulas e desagradáveis, além de ter um elenco competente e carismático. Juno Temple se mostra totalmente à vontade como protagonista, mas esperava mais de Nicholas D'Agosto em cena, já que ele aparece pouco e merecia mais destaque. Trata de temas como amadurecimento, choque de gerações, feminismo e outros, mas funciona melhor como um road movie retrô e divertido. Ahh, certamente aquele saco de farinha foi um dos mais expressivos que eu já vi! rs
Sinceramente, achei bem inferior ao segundo filme da saga. Até entendo quem prefere este por ter um roteiro mais elaborado, mas não significa que ele tenha sido bem executado, na minha opinião. E apesar de ser um bom ator, Sam Neill não ficou tão convincente no personagem quanto os garotos dos outros dois filmes. O início é promissor, mas há furos que incomodam e um ritmo irregular que pouco envolve o espectador. Os diálogos continuam ótimos e as referências bíblicas são interessantes, por mais que tenham sido mal costuradas à trama política. No fim, o filme se sustenta na expectativa de que finalmente consigam acabar com o Anticristo e o que vemos é um desfecho corrido, sem impacto, tendencioso e até piegas. Conclusão razoável e estranha, mas é válido assisti-la para completar a trilogia de Damien Thorn.
Levando-se em conta que uma sequência de terror dificilmente supera o original e sendo este Damien - A Profecia 2 o capítulo do meio (desconsiderando o telefilme picareta de 1991), até que foi bem satisfatório e bacana! A direção de Richard Donner pode ter feito falta, mas o longa se saiu bem mesmo investindo na fórmula com maior número de mortes e sem aquela atmosfera sinistra do clássico de 76. Perdoem a comparação, mas os vários 'acidentes' tirando a vida de todos os que atravessavam o caminho do Anticristo adolescente me lembraram a franquia Premonição nos seus melhores momentos! Achei muito convincente a performance de Jonathan Scott-Taylor no papel de Damien, desde algum traço mais humano, representado por um sentimento fraternal pelo primo, quanto pela descoberta do garoto em ser o próprio mal. A trilha sonora continua magnífica!
Bette Davis excelente como sempre, com o típico olhar de desprezo e até quando imóvel (na cena mais clássica e referencial do longa). Pérfida é um bom filme sobre ganância, jogo de interesses e submissão onde a figura feminina do início do século XX é o grande destaque. Teresa Wright também tem uma ótima atuação no papel de Alexandra, especialmente quando a mesma deixa aquele ar inocente de lado e começa a enfrentar sua inescrupulosa mãe. Ambientação, direção e diálogos notáveis, mas confesso que, dentre os filmes estrelados pela icônica diva do cinema, foi um dos que não me prenderam ou cativaram tanto. De qualquer forma, vale muito a pena assistir não só por Regina Giddens, mas por trazer outros personagens atemporais: se transpostos para os dias atuais, pouca coisa mudaria!
Ótimo filme, que inspirou tantas outras produções ao longo desses 70 anos (inclusive já havia lido em algum lugar sobre a novela Vale Tudo ter se baseado em Mildred Pierce). Há previsibilidade quanto ao mistério que move a trama, mas isso é até perdoável em uma obra tão influente quanto esta e que, de quebra, ainda surpreende sob alguns aspectos. O roteiro traz personagens bem delineados e não se rende à exageros. Mildred encarna a mãe manipulável e Veda, a filha egoísta, dissimulada e alpinista social, mas ambas parecem ter lampejos de consciência diante de seus atos e sabem que, mais cedo ou mais tarde, as consequências virão. Joan Crawford tá espetacular! Todos os coadjuvantes estão muito bem, a fotografia se destaca e a edição tornou tudo ainda mais instigante.
Esse é outro que me fez repensar aquele velho conceito onde 'filme ruim é bom pra caramba' ou 'tão ruim que dá a volta e fica bom'. É nonsense, escatológico e recheado de diálogos constrangedores, mas ao mesmo tempo tem ângulos de câmera bem interessantes para um filme do gênero, além de boas sacadas. Fora isso, os efeitos dos mendigos e dos outros personagens derretendo após ingerirem Viper são sensacionais, rendendo as melhores cenas em meio a algumas tramas paralelas que pouco acrescentam e prejudicam o ritmo do filme. De qualquer forma, é um trash movie que merece ser visto sim, inclusive por quem acha que já viu de tudo em termos de absurdos e pérolas oitentistas! Criatividade não falta e o final é bem bacana.
Fui só eu que lembrei de Ninfomaníaca, mas numa versão obviamente trash?! O fardo que, de certa forma Jennifer carregava, assim como Batz, que aparentava ser seu par perfeito. Fora a temática da busca pela satisfação e da liberdade sexual feminina.
Até a sequência do superorgasmo me lembrou o filme em dois volumes de Lars Von Trier, com a perspectiva da câmera como se a garota estivesse levitando...
Curti a bizarrice toda, tendo em vista que havia lido mais críticas negativas do que positivas. As atuações são fracas, mas podem me julgar: achei que o roteiro foi bem coerente e prendeu totalmente a minha atenção dentro dessa trama doentia, engraçada e bagaceira. Não é o melhor de Henenlotter, mas digamos que ele sabia o que tava fazendo e deveria estar dirigindo outras pérolas do gênero. A última cena é tão ridícula quanto divertida!
Bonito filme e muito válido assistir em sessão dupla com Mary Poppins, que eu inexplicavelmente nunca tinha visto. Emma Thompson tá ótima e vai conquistando o público aos poucos, já que no início parece apenas uma escritora intransigente e cheia de caprichos. Faz parte da diversão para o espectador adivinhar qual o próximo empecilho imposto por sua personagem na adaptação do livro, assim como o longa adquire um outro tom com os flashbacks e a relação entre ela ainda criança e seu pai, bastante tocante por sinal. Neste aspecto, Colin Farrell surpreende em todas as cenas nas quais aparece. Pra completar, ainda tem Tom Hanks com sua competência habitual e Rachel Griffiths, marcante por motivos óbvios mesmo com poucas cenas. A sequência da première de Mary Poppins atendeu às expectativas...
Mary Poppins é um clássico infantil que, mesmo depois de 50 anos, impressiona com belos efeitos especiais e cativa o espectador com uma fotografia de encher os olhos. Tem lá os seus defeitos?! Sim, mas não deixa de ser um ótimo filme. É longo e a segunda metade não mantém o ritmo da primeira, mas dá pra entender o porquê de ter se tornado um filme inesquecível para muitos. No início, achei que o Bert de Dick Van Dyke seria um daqueles personagens chatos, mas ele acabou me conquistando. Julie Andrews tá perfeita e as crianças também, os números musicais grudam que é uma beleza e, mesmo em um tom ingênuo, o longa tem valiosas lições familiares que sempre irão funcionar. Ahh, e aquela palavra inicialmente impronunciável se torna parte do seu vocabulário depois que o filme acaba, quer você queira, quer não. Isso sem contar o gosto (agri)doce que fica após tantas colheres de açúcar...
O mais interessante do filme é, definitivamente, o punhado de referências aos clássicos setentistas e oitentistas do gênero, bem como a ambientação recriando tais épocas. Meio Amityville, meio O Iluminado: também fiquei esperando o personagem Jacob soltar um 'Here's Johnny!' a qualquer momento e não rolou, o que até seria divertido. Uma pena que isso não tenha sido suficiente para tornar Ainda Estamos Aqui um bom filme. O roteiro é pobre e o clímax do longa foi mal desenvolvido, no mínimo.
Nem um pouco convincente aquele final, onde os habitantes vão ao casarão sabendo das assombrações e acabam morrendo um a um. Aquela última cena do 'reencontro' foi ainda mais frustrante e não creio que vão fazer uma continuação...
Há algum gore que funcione, assim como a caracterização da família de fantasmas, mas fora isso os personagens são totalmente apáticos. O elenco é fraco, dando a impressão de que nem os atores estão levando aquilo tudo a sério... Enfim, queria ter gostado mas não teve como.
Bom filme de Woody Allen, e que baita elenco! Não à toa Michael Caine e Dianne Wiest foram premiados como coadjuvantes no Oscar. Além disso, o roteiro traz situações atemporais e de fácil identificação, sem contar que o desfecho chega a ser inesperado como a própria vida é.
Já que o filme começa concentrando-se no interesse de Elliot pela cunhada Lee e posterior relacionamento entre eles. Enquanto o caso deles esfria, uma outra dupla de ex-cunhados é quem se reaproxima, com direito a um belo final feliz.
E mesmo preferindo o Woody de trás das câmeras assim como muita gente, achei seu personagem bem engraçado e interessante.
Passando agora no Universal Channel. Não lembro qual foi a última vez que este clássico original passou na TV, só sei que faz muitos e muitos anos... Enfim, que ótima surpresa! :D
Adorável! Além de ser um filme divertido, ainda é capaz de transportar o espectador e fazê-lo imaginar como seria viver naquela época onde o rádio era o meio de comunicação mais influente, as coisas aparentavam ser mais simples, os sonhos e problemas eram outros, enfim... Woody Allen soube tecer um painel fascinante através de personagens aos quais inevitavelmente nos afeiçoamos, além de incluir fatos reais no ótimo roteiro que tinha em mãos e que sabidamente foram de grande impacto para os ouvintes.
Como aquela suposta invasão alienígena e o ataque à Pearl Harbor.
Mia Farrow e Dianne Wiest maravilhosas como sempre, e o Seth Green sendo Woody na infância ficou muito legal. Aliás, o diretor tava bem inspirado na década de 80 e eu tô curtindo bastante a filmografia desse período. Destaque também para a homenagem à icônica Carmen Miranda!
Belo drama, bem conduzido pela diretora e com uma atuação espetacular de David Oyelowo. Além da semelhança física, o ator impressiona ao dar vida ao grande líder, mas especialmente ao ser humano Martin Luther King, com todas as suas certezas e dúvidas, suas lutas e hesitações. É chover no molhado dizer que ele não merecia ter sido esquecido pela Academia na hora das indicações, mas enfim... Achei o ritmo um pouco lento, mas nunca maçante, e algumas sequências são de grande impacto.
Impossível ficar indiferente àquela explosão onde as meninas são massacradas logo no início do longa e ao assassinato brutal de Jimmie Lee Jackson na frente dos pais. Assim como é, no mínimo, gratificante para o espectador ver os brancos aderindo à marcha, vindos de outras cidades e estados, ainda mais depois de tantas cenas revoltantes.
Lamentável é perceber que o momento em que o longa foi lançado nem chega a ser tão oportuno assim, já que segregação, ódio e racismo nunca deixaram de existir nos últimos 50 anos.
Filme incrível, um verdadeiro clássico. Chance (ou 'Chauncey Jardim') é o alienado televisivo mais cativante da história do cinema! O personagem poderia facilmente cair na caricatura, mas há tanto talento nos diálogos, na direção de Hal Ashby e na performance do genial Peter Sellers, que fica impossível não se deixar levar pelas hilárias situações onde praticamente tudo o que é dito pelo ingênuo jardineiro tem alguma repercussão inesperada. E enquanto o protagonista instiga e conquista todos à sua volta (e consequentemente, o espectador), Shirley MacLaine e Melvyn Douglas também estão brilhantes em seus papéis. Um filme reflexivo e inteligente, com algumas cenas absurdamente engraçadas, além do desfecho enigmático e imprevisível. Maravilhoso é pouco!
O Bordel de Sangue
3.2 63Impossível não comparar O Bordel de Sangue com Um Drink No Inferno, ainda mais por terem sido lançados no mesmo ano. O filme de Robert Rodriguez é superior, é claro, mas este segmento de Contos da Cripta é tão divertido quanto o anterior, Demônios da Noite. O destaque vai para as participações de Corey Feldman e Chris Sarandon, este último roubando a cena na pele de um pastor pop. Muito sangue, vampiras sedutoras, diálogos infames e alguma escatologia que não chega a ofender, rs. O filme é mediano até depois da metade, quando finalmente começa a empolgar e acaba não decepcionando no final. Quanto à caveirinha, essa tá sarcástica como nunca! Pretendo assistir à série clássica em breve...
Demônios da Noite
3.5 98 Assista AgoraFilme que passou milhares de vezes nas madrugadas da Globo e também em canais por assinatura, mas que só agora fui assistir inteiro. É divertido, movimentado e sanguinolento! Tem um elenco bacana e bem característico da época, o que inclui Billy Zane fazendo o demônio canastrão e a Jada Pinkett como a garota que precisa combatê-lo. Não achei nada de mais, mas tá valendo assistir sem maiores pretensões, nem que seja pela caveirinha célebre, cativante e debochada que conduz a história. Uma inusitada mistura de trasheira, ação e religião que só os nostálgicos e criativos anos 90 poderiam trazer aos fãs de contos de terror. E não tem como não ficar com uma pontinha de vergonha alheia dessa tradução do título, hahaha.
Magic Mike XXL
3.2 469 Assista AgoraFalar que Magic Mike XXL é bom só porque tem homens dançando me parece o mesmo que dizer que um filme de terror com roteiro fraco é bom porque tem alguns sustos. E mesmo levando em consideração esse argumento (tosco) de não precisar de uma boa trama, o longa consegue decepcionar e ser ainda pior do que o primeiro. Se em 2012, Matthew McConaughey trazia alguma credibilidade e dignidade à história dos strippers, o mesmo não se pode dizer desta sequência, onde nem a participação da sumida Andie MacDowell fez a coisa valer a pena! Diálogos ruins, trilha sonora duvidosa e pouco carisma por parte do elenco que sobrou, sem contar que o filme tem quase duas horas de duração... Haja paciência! Meia estrela a mais pela dança do Tatum na oficina, que foi até bacaninha.
A Casa da Noite Eterna
3.6 108O elenco é brilhante, com destaque para as belas atuações de Roddy McDowall e Pamela Franklin. Outro ponto positivo é a ambientação, sempre fascinante em se tratando de thrillers setentistas com temática sobrenatural, bem como a ótima fotografia. Com relação à trama, acabou não se desenvolvendo tão satisfatoriamente quanto a premissa apontava e a direção me pareceu irregular, alternando sutileza com cenas que chegam a ser engraçadas de tão datadas, por mais que a intenção fosse a de causarem pavor no espectador. Ainda assim, os efeitos são bons pra época, os personagens são interessantes e o longa é recomendável pra quem curtiu Desafio ao Além e outros clássicos desse subgênero. Sobre o desfecho, esperava bem mais já que não foi tão convincente quanto pretendia...
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraSerá que vem outro Oscar de melhor ator por aí?! O choro é livre, Michael Keaton! Muahaha.
Coração Selvagem
3.7 340 Assista AgoraTalvez seja o mais divertido filme dirigido por David Lynch, onde ele abraça alguns bem-vindos clichês sem deixar seus delírios e loucuras de lado. Chega a ser um 'feel good movie' e isto vindo de um dos cineastas mais controversos da história do cinema não é pouco. A química entre Nicolas Cage e Laura Dern é maravilhosa! E por mais que o intérprete de Sailor Ripley tenha se tornado uma das maiores piadas de Hollywood hoje em dia, é quase impossível não reconhecê-lo como um bom ator aqui, seja cantando Elvis para a amada, dando piruetas ao sair do carro ou se rendendo ao mundo do crime. Adorei as referências ao clássico O Mágico de Oz e já quero rever ambos para interpretá-las melhor... Isso sem contar que foi sensacional ver algumas participações do elenco de Twin Peaks na mesma época em que se deu a produção da icônica série. E essa trilha sonora, hein?! Wicked Game de Chris Isaak é nostalgia pura. Enfim, um ótimo filme!
Flertando - Aprendendo a Viver
3.5 30Bem diferente do que eu esperava, mas é um belo filme. Primeiramente, assisti por curiosidade em ver Nicole e Naomi em uma mesma produção, tão jovens e sendo duas das minhas atrizes favoritas. Elas não interagem muito e desempenham papéis coadjuvantes, mas já demonstravam talento e eu gostei de vê-las mesmo assim. A grande surpresa fica por conta de Thandie Newton, esta sim protagonista e em adorável interpretação da estranha no ninho recém chegada em meio à descoberta do amor. Quanto ao racismo e à xenofobia sofridos pela garota, não chegam a ser tão explícitos e a gerar cenas revoltantes, mas nem por isso esta abordagem deixa de ser contundente. Apenas fica em segundo plano enquanto Thandiwe vai conquistando todos à sua volta, além do público, e você só quer que tudo termine bem. Desfecho um tanto amargo, mas satisfatório...
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraÉ tanta ação que você implora por uma cena mais calma. [2]
Chega uma hora lá pela metade que fica até difícil assimilar o que se vê na tela, mas não deixa de ser um filme muito bom mesmo pra quem é avesso ao gênero e pouco conhece do universo explorado na trilogia original (assisti apenas ao de 79, mas pretendo conferir os outros em breve). Charlize Theron espetacular, como sempre! Já quero um segundo Oscar pra esta mulher, já que sua Furiosa é o grande destaque entre todos os personagens do longa. Nicholas Hoult também se mostra bem à vontade como o insano Nux, assim como Hugh Keays-Byrne faz de Immortan Joe um ótimo vilão.
Esperava bem mais da sequência em que o algoz da trama acaba sendo morto pelas mãos de Furiosa... Foi tudo muito rápido e faltou impacto!
Mas são apenas detalhes e não tem como não reconhecer Estrada da Fúria como um dos melhores exemplares dos últimos anos no que se refere à adrenalina cinematográfica.
Nosferatu
4.1 628 Assista AgoraNosferatu, o filme, é impressionante mesmo depois de quase um século de existência. Nosferatu, o personagem, é sinistro como poucos conseguiram ser desde então no subgênero vampiresco. Toda aquela aura de mistério em torno do icônico monstro aliada à maquiagem e ao trabalho corporal do protagonista, bem como o jogo de luzes e sombras, a trilha sonora arrepiante e o roteiro eficiente fazem desta uma das produções mais importantes da história do cinema de horror. Lógico que a ausência de diálogos pode cansar em uma ou outra passagem, mas nada que comprometa o ritmo ou o faça menos envolvente, climático e aterrador. Sem dúvida alguma, é um clássico bastante superior ao Drácula dirigido por Tod Browning em 1931. Assisti a um release onde cores indicavam em que momento do dia se passavam as cenas, mas já penso em revê-lo no mais absoluto e esplendoroso preto e branco!
Dirty Girl
3.7 326A trilha sonora oitentista me deixou mais empolgado do que o roteiro em si, mas não deixa de ser um filme simpático! Mesmo fazendo uso de alguns clichês batidos do subgênero teen, Dirty Girl já merece créditos por não apelar para piadas chulas e desagradáveis, além de ter um elenco competente e carismático. Juno Temple se mostra totalmente à vontade como protagonista, mas esperava mais de Nicholas D'Agosto em cena, já que ele aparece pouco e merecia mais destaque. Trata de temas como amadurecimento, choque de gerações, feminismo e outros, mas funciona melhor como um road movie retrô e divertido. Ahh, certamente aquele saco de farinha foi um dos mais expressivos que eu já vi! rs
A Profecia 3: O Conflito Final
3.0 123 Assista AgoraSinceramente, achei bem inferior ao segundo filme da saga. Até entendo quem prefere este por ter um roteiro mais elaborado, mas não significa que ele tenha sido bem executado, na minha opinião. E apesar de ser um bom ator, Sam Neill não ficou tão convincente no personagem quanto os garotos dos outros dois filmes. O início é promissor, mas há furos que incomodam e um ritmo irregular que pouco envolve o espectador. Os diálogos continuam ótimos e as referências bíblicas são interessantes, por mais que tenham sido mal costuradas à trama política. No fim, o filme se sustenta na expectativa de que finalmente consigam acabar com o Anticristo e o que vemos é um desfecho corrido, sem impacto, tendencioso e até piegas. Conclusão razoável e estranha, mas é válido assisti-la para completar a trilogia de Damien Thorn.
Damien: A Profecia 2
3.3 153 Assista AgoraLevando-se em conta que uma sequência de terror dificilmente supera o original e sendo este Damien - A Profecia 2 o capítulo do meio (desconsiderando o telefilme picareta de 1991), até que foi bem satisfatório e bacana! A direção de Richard Donner pode ter feito falta, mas o longa se saiu bem mesmo investindo na fórmula com maior número de mortes e sem aquela atmosfera sinistra do clássico de 76. Perdoem a comparação, mas os vários 'acidentes' tirando a vida de todos os que atravessavam o caminho do Anticristo adolescente me lembraram a franquia Premonição nos seus melhores momentos! Achei muito convincente a performance de Jonathan Scott-Taylor no papel de Damien, desde algum traço mais humano, representado por um sentimento fraternal pelo primo, quanto pela descoberta do garoto em ser o próprio mal. A trilha sonora continua magnífica!
Pérfida
4.2 79Bette Davis excelente como sempre, com o típico olhar de desprezo e até quando imóvel (na cena mais clássica e referencial do longa). Pérfida é um bom filme sobre ganância, jogo de interesses e submissão onde a figura feminina do início do século XX é o grande destaque. Teresa Wright também tem uma ótima atuação no papel de Alexandra, especialmente quando a mesma deixa aquele ar inocente de lado e começa a enfrentar sua inescrupulosa mãe. Ambientação, direção e diálogos notáveis, mas confesso que, dentre os filmes estrelados pela icônica diva do cinema, foi um dos que não me prenderam ou cativaram tanto. De qualquer forma, vale muito a pena assistir não só por Regina Giddens, mas por trazer outros personagens atemporais: se transpostos para os dias atuais, pouca coisa mudaria!
Alma em Suplício
4.2 140 Assista AgoraÓtimo filme, que inspirou tantas outras produções ao longo desses 70 anos (inclusive já havia lido em algum lugar sobre a novela Vale Tudo ter se baseado em Mildred Pierce). Há previsibilidade quanto ao mistério que move a trama, mas isso é até perdoável em uma obra tão influente quanto esta e que, de quebra, ainda surpreende sob alguns aspectos. O roteiro traz personagens bem delineados e não se rende à exageros. Mildred encarna a mãe manipulável e Veda, a filha egoísta, dissimulada e alpinista social, mas ambas parecem ter lampejos de consciência diante de seus atos e sabem que, mais cedo ou mais tarde, as consequências virão. Joan Crawford tá espetacular! Todos os coadjuvantes estão muito bem, a fotografia se destaca e a edição tornou tudo ainda mais instigante.
O Lixo das Ruas
3.3 93Esse é outro que me fez repensar aquele velho conceito onde 'filme ruim é bom pra caramba' ou 'tão ruim que dá a volta e fica bom'. É nonsense, escatológico e recheado de diálogos constrangedores, mas ao mesmo tempo tem ângulos de câmera bem interessantes para um filme do gênero, além de boas sacadas. Fora isso, os efeitos dos mendigos e dos outros personagens derretendo após ingerirem Viper são sensacionais, rendendo as melhores cenas em meio a algumas tramas paralelas que pouco acrescentam e prejudicam o ritmo do filme. De qualquer forma, é um trash movie que merece ser visto sim, inclusive por quem acha que já viu de tudo em termos de absurdos e pérolas oitentistas! Criatividade não falta e o final é bem bacana.
Bad Biology
2.6 95 Assista AgoraFui só eu que lembrei de Ninfomaníaca, mas numa versão obviamente trash?! O fardo que, de certa forma Jennifer carregava, assim como Batz, que aparentava ser seu par perfeito. Fora a temática da busca pela satisfação e da liberdade sexual feminina.
Até a sequência do superorgasmo me lembrou o filme em dois volumes de Lars Von Trier, com a perspectiva da câmera como se a garota estivesse levitando...
Curti a bizarrice toda, tendo em vista que havia lido mais críticas negativas do que positivas. As atuações são fracas, mas podem me julgar: achei que o roteiro foi bem coerente e prendeu totalmente a minha atenção dentro dessa trama doentia, engraçada e bagaceira. Não é o melhor de Henenlotter, mas digamos que ele sabia o que tava fazendo e deveria estar dirigindo outras pérolas do gênero. A última cena é tão ridícula quanto divertida!
Walt nos Bastidores de Mary Poppins
3.8 580 Assista AgoraBonito filme e muito válido assistir em sessão dupla com Mary Poppins, que eu inexplicavelmente nunca tinha visto. Emma Thompson tá ótima e vai conquistando o público aos poucos, já que no início parece apenas uma escritora intransigente e cheia de caprichos. Faz parte da diversão para o espectador adivinhar qual o próximo empecilho imposto por sua personagem na adaptação do livro, assim como o longa adquire um outro tom com os flashbacks e a relação entre ela ainda criança e seu pai, bastante tocante por sinal. Neste aspecto, Colin Farrell surpreende em todas as cenas nas quais aparece. Pra completar, ainda tem Tom Hanks com sua competência habitual e Rachel Griffiths, marcante por motivos óbvios mesmo com poucas cenas. A sequência da première de Mary Poppins atendeu às expectativas...
Onde P.L. Travers fica dividida entre o remorso e a emoção, hahaha. Só faltou alguma atriz fazendo o papel de Julie Andrews. Senti falta disso!
Mary Poppins
4.0 612 Assista AgoraMary Poppins é um clássico infantil que, mesmo depois de 50 anos, impressiona com belos efeitos especiais e cativa o espectador com uma fotografia de encher os olhos. Tem lá os seus defeitos?! Sim, mas não deixa de ser um ótimo filme. É longo e a segunda metade não mantém o ritmo da primeira, mas dá pra entender o porquê de ter se tornado um filme inesquecível para muitos. No início, achei que o Bert de Dick Van Dyke seria um daqueles personagens chatos, mas ele acabou me conquistando. Julie Andrews tá perfeita e as crianças também, os números musicais grudam que é uma beleza e, mesmo em um tom ingênuo, o longa tem valiosas lições familiares que sempre irão funcionar. Ahh, e aquela palavra inicialmente impronunciável se torna parte do seu vocabulário depois que o filme acaba, quer você queira, quer não. Isso sem contar o gosto (agri)doce que fica após tantas colheres de açúcar...
Ainda Estamos Aqui
2.5 186O mais interessante do filme é, definitivamente, o punhado de referências aos clássicos setentistas e oitentistas do gênero, bem como a ambientação recriando tais épocas. Meio Amityville, meio O Iluminado: também fiquei esperando o personagem Jacob soltar um 'Here's Johnny!' a qualquer momento e não rolou, o que até seria divertido. Uma pena que isso não tenha sido suficiente para tornar Ainda Estamos Aqui um bom filme. O roteiro é pobre e o clímax do longa foi mal desenvolvido, no mínimo.
Nem um pouco convincente aquele final, onde os habitantes vão ao casarão sabendo das assombrações e acabam morrendo um a um. Aquela última cena do 'reencontro' foi ainda mais frustrante e não creio que vão fazer uma continuação...
Há algum gore que funcione, assim como a caracterização da família de fantasmas, mas fora isso os personagens são totalmente apáticos. O elenco é fraco, dando a impressão de que nem os atores estão levando aquilo tudo a sério... Enfim, queria ter gostado mas não teve como.
Hannah e Suas Irmãs
4.0 293Bom filme de Woody Allen, e que baita elenco! Não à toa Michael Caine e Dianne Wiest foram premiados como coadjuvantes no Oscar. Além disso, o roteiro traz situações atemporais e de fácil identificação, sem contar que o desfecho chega a ser inesperado como a própria vida é.
Já que o filme começa concentrando-se no interesse de Elliot pela cunhada Lee e posterior relacionamento entre eles. Enquanto o caso deles esfria, uma outra dupla de ex-cunhados é quem se reaproxima, com direito a um belo final feliz.
E mesmo preferindo o Woody de trás das câmeras assim como muita gente, achei seu personagem bem engraçado e interessante.
Os surtos hipocondríacos, as idas ao médico e a busca por uma crença religiosa foram hilárias!
Pânico
3.6 1,6K Assista AgoraPassando agora no Universal Channel. Não lembro qual foi a última vez que este clássico original passou na TV, só sei que faz muitos e muitos anos... Enfim, que ótima surpresa! :D
A Era do Rádio
4.0 234 Assista AgoraAdorável! Além de ser um filme divertido, ainda é capaz de transportar o espectador e fazê-lo imaginar como seria viver naquela época onde o rádio era o meio de comunicação mais influente, as coisas aparentavam ser mais simples, os sonhos e problemas eram outros, enfim... Woody Allen soube tecer um painel fascinante através de personagens aos quais inevitavelmente nos afeiçoamos, além de incluir fatos reais no ótimo roteiro que tinha em mãos e que sabidamente foram de grande impacto para os ouvintes.
Como aquela suposta invasão alienígena e o ataque à Pearl Harbor.
Mia Farrow e Dianne Wiest maravilhosas como sempre, e o Seth Green sendo Woody na infância ficou muito legal. Aliás, o diretor tava bem inspirado na década de 80 e eu tô curtindo bastante a filmografia desse período. Destaque também para a homenagem à icônica Carmen Miranda!
Selma: Uma Luta Pela Igualdade
4.2 794Belo drama, bem conduzido pela diretora e com uma atuação espetacular de David Oyelowo. Além da semelhança física, o ator impressiona ao dar vida ao grande líder, mas especialmente ao ser humano Martin Luther King, com todas as suas certezas e dúvidas, suas lutas e hesitações. É chover no molhado dizer que ele não merecia ter sido esquecido pela Academia na hora das indicações, mas enfim... Achei o ritmo um pouco lento, mas nunca maçante, e algumas sequências são de grande impacto.
Impossível ficar indiferente àquela explosão onde as meninas são massacradas logo no início do longa e ao assassinato brutal de Jimmie Lee Jackson na frente dos pais. Assim como é, no mínimo, gratificante para o espectador ver os brancos aderindo à marcha, vindos de outras cidades e estados, ainda mais depois de tantas cenas revoltantes.
Lamentável é perceber que o momento em que o longa foi lançado nem chega a ser tão oportuno assim, já que segregação, ódio e racismo nunca deixaram de existir nos últimos 50 anos.
Muito Além do Jardim
4.1 267 Assista AgoraFilme incrível, um verdadeiro clássico. Chance (ou 'Chauncey Jardim') é o alienado televisivo mais cativante da história do cinema! O personagem poderia facilmente cair na caricatura, mas há tanto talento nos diálogos, na direção de Hal Ashby e na performance do genial Peter Sellers, que fica impossível não se deixar levar pelas hilárias situações onde praticamente tudo o que é dito pelo ingênuo jardineiro tem alguma repercussão inesperada. E enquanto o protagonista instiga e conquista todos à sua volta (e consequentemente, o espectador), Shirley MacLaine e Melvyn Douglas também estão brilhantes em seus papéis. Um filme reflexivo e inteligente, com algumas cenas absurdamente engraçadas, além do desfecho enigmático e imprevisível. Maravilhoso é pouco!