O trabalho operário embrutece a alma. Caleja. É muito mais fácil acender as centenas de cigarros durante a narrativa inteira do que acender um sentimento, um afeto, um carinho! O personagem mais cativante - e que é a ponte sentimental do filme todo - é o cabeludo gente boa que até então não trabalhava e por isso sabia sentir as coisas. Sempre tenta minimamente intervir na parede de gelo que é o casal. A atriz Kati Outinen é incrível...
Quem está acostumado com diálogos claramente dados pode estranhar os momentos de silêncio, as tomadas longas... mas isso faz parte da linguagem que vai construindo a história do filme. Isso é feito, ao meu sentir, para nos mostrar o peso das situações, dar maior realidade e ambiência à narrativa. (Vale lembrar que o silêncio também é um tipo de linguagem e é parte importante da comunicação!) O diretor tem uma forma de mostrar sempre como as cidades e os lugares interagem e impactam as pessoas. É antropológica a fotografia do filme, muito bonita mesmo! Paisagens que naturalizamos tanto que acabamos por deixar de notar... Se você gostou do ritmo desse filme, veja "O Céu de Suely", outro muito bom do mesmo diretor. E um alerta: homofóbicos não aguentam esse filme! Ele retrata uma relação homossexual de forma realística, com momentos de carinho, de amor, companheirismo, sexo, crise - como qualquer relação humana é - e não só da forma debochada e hiper sexualizada como frequentemente essas relações são retratadas no cinema. Um achado!
Alguém acostumado a jogar alguns jogos (como o Heavy Rain, o Life Is Strange, por exemplo) vai achar a tal "inovação" do filme - a interatividade - algo ainda bem rudimentar. Porém é legal ver esse tipo de experiência sendo disseminado diretamente na mídia cinema. A fusão de games com outras mídias já é algo inevitável e eu tenho a pretensão de dizer que os games, quando forem destituídos da comunidade nerd hiper-machista-infantil, se tornarão a oitava arte rs
"-Melhor só registrar os fatos e deixar a interpretação pra depois. Assim posso fingir cada vez de uma forma. Cada vez arrumar a realidade de um jeito, de acordo com o poder do momento. Ou nunca interpretar, o que seria perfeito. Registrar os fatos... nada mais!"
Sem palavras. Cinema de qualidade, sensível e cruel, como é a vida. Assista se gosta de dedo na ferida, se gosta de repensar a realidade, as possíveis quebras de padrões cristalizados - se vc for conservador, "careta", que acha que tá tudo certo em seu devido lugar, esse não é seu filme rs
Vou falar que fiquei decepcionado. Achei super sem pé nem cabeça a forma que os acontecimentos se desenrolam. É tudo de modo meio forçado, superficial.
Os caras quiseram misturar elementos demais e cagaram. É "filme de cachorro" com "filme de entidade mística" com paty rebelde, com tiroteio, com incesto e etc, mas isso passa de forma tão superficial que não toca, não dá aquele ar de realidade, de verossimilhança.
Vi sem ler a resenha - que ao meu ver só tiraria a graça do baque que levei quando descobri o enredo. No começo eu me enganei tentando descobrr. As ironias são demais, as pessoas são 'de verdade'. Toda atitude caricata ou clichê que esperamos não acontece. Adoro esses "falsos gatilhos". Tem um pessoal reclamando que é lento, mas acho que é a pegada do filme e diretor mesmo. Situações e diálogos de forma bem natural e realista. Tudo é mais de perto - A CUSPIDA!!! - e mais demorado... coisa que o cinema nore-americano tem muita dificuldade de fazer. Esse diretor é chileno e dirigiu tbm um dos meus favoritos, "Glória", que eu recomendo pra quem curtiu esse. Também mostra a caminhada de um personagem meio esquecido...
A direção de arte do filme é fantástica, as atuações e fluência da história até certo ponto. Me emocionei naquela parte do retroprojetor. Mas daí em diante começou a desandar ahuahauha... Tiveram coisas que me incomodaram muito, só que mais na parte social e simbólica do filme. A parte técnica é inquestionável. O filme retrata um personagem social muito esquecido e importante:
o pai ausente, o pai que aborta. Ele volta e procura toda aquela vida de volta e tal. Até aí beleza! Desandou quando o menino Hunter cria um afeto por ele muito forçado e inverossímil, uma criança rreal jamais faria isso com um estranho. Quando encontram a Jane, piora. Foi só o embuste ter sumido que ela, jovem e linda numa cidade grande no anos 80, tem que virar uma prostituta amargurada? Achei esse fato muito forçado. Ela só teria essa opção? Senti que o filme, invés de desconstruir e mostrar a toxicidade desses clichês, acabou reforçando-os. Travis faz essa merda toda e ainda sai como herói! Será que foi o propósito do filme mostrar tudo isso assim naturalizado? Isso me deixou putoooo ahahahaha
Esse filme me lembrou muito o "Projeto Flórida", que também mostra uma face mais real e menos romantizada da vida nos EUA. Pessoas de verdade, corpos de verdade nas ruas. Imigrantes explorados aparecem como um pano de fundo sarcástico. Apesar da trama principal ser "boba", todas as implicações e o universo do filme são bem explorados... é gostoso de assistir.
Um lado pouco explorado das quebradas estadunidenses e do sonho americano. Achei muito forte a sensação de sempre ter um estacionamento nas cenas e tudo ser um estacionamento ou se passar em lojas. Me deu menos vontade ainda de conhecer os EUA. rs A atuação dessa menina, Brooklynn Prince, é simplesmente a melhor atuação infantil que já pude ver. Queria muito saber como eles conseguiram captar momentos tão naturais, tão soltos!
Temos que fazer um exercício de cinema latino... Alguns falam que o filme é monótono, dá sono, etc, mas veja como as atuações são micro, as expressões faciais, os silêncios entre as falas, diálogos mal acabados, interrupções, ninguém sabe praticamente nada de ninguém até a metade do filme! - a vida é assim também! O cinema hollywoodiano dá tudo mastigadinho, coloca já todos os personagens numa caixinha e vai seguindo a lógica do idioma inglês: é quadrado, reto, lógico, monotonal, enxuto, claro e óbvio DEMAIS. E as línguas e vidas latinas? São um emaranhado de significados, dubiedades, molejo, cores, detalhes sórdidos... lembre-se sempre que o espanhol é o caldeirão do realismo fantástico!
Quem já vivenciou de perto o trato com os transtornos da mente, seja como paciente ou como pessoa próxima de um, vai se reconhecer demais nesse filme. Me emocionou muito a veracidade com que foi captada toda a situação, as atuações e aquele menininho tão fofo rs Como sugere o título, quem está "louco" é o mundo e não o rapaz. A ironia empregada para demonstrar isso, em cenas e diálogos muito sutis, é fabulosa!
Filmaço latino, super bem narrado e retratando vidas não muito usuais no cinema e no imaginário social: senhoras também podem ser vida loka (rs) e se apaixonam, aprontam, se arrependem e aprendem coisas novas. É confortante enfim saber que existe vida fora da juventude eterna e que "não volta nunca mais"; ideia que este filme coloca no chão.
A gente percebe o cuidado na construção dos personagens: Parece um documentário de tão real. Muito diferente do cinema brasileiro que tenta imitar os "padrões Rede Globo" e de Hollywood. Os diálogos e interpretações fluem, nenhuma personagem se encaixa em padrões estéticos ou morais óbvios. Vale muito a pena!
Tento pensar numa análise que não pareça pessoal demais ou rancorosa, mas o filme é pobre em todos os quesitos. A história é tão plástica e forçada que não chega aos pés do bobo "Se Beber Não Case". Primeiro porque nenhum brasileiro solta jargões tão idiotas e tão montados. Me senti assistindo um Teletubbies para adultos: humor óbvio, humor mastigado, humor preguiçoso; humor americanizado. No começo eu pensei que era uma espécie de ironia as atuações tão forçadas, mas depois vi que não, eram ruins mesmo. Uma análise no campo social... ai ai... Um filme de 2015 que só reforça padrões totalmente ultrapassados, totalmente mofados, profundos como uma poça d'água: O homem maduro que quer se provar machão
O filme tem o poder de dar todos os falsos gatilhos possíveis para brincar com nossas expectativas. Numa época de obviedades, é muito divertido olhar esse drama microscópico. Mas não pude deixar de pensar uma coisa, durante o filme todo: Atende logo esse telefone! Hahahaha
Eu pensei, no início, que o filme iria fugir à clássica linha narrativa do cinema americano, mas não aconteceu. Porém, tenho que reconhecer a fantástica fotografia, cenário e escolha de atores que aí sim, fugiram da óbvia tradição hollywoodiano. Isso é, sem dúvida, refrescante para o cinema como um todo.
O que mais me chamou a atenção nesse filme foram os gestões e expressões nas atuações. Quem vê de primeira pode rir e pensar que as atuações estão tão quadradas quanto as novelas mexicanas! Todo movimento do corpo dos atores é muito lento, gradual e expressivo. Eu senti que isso foi feito propositalmente para despertar a reflexão que esses gestos, que passam tão rapidamente no dia a dia, podem gerar na gente. No momento em que
é aberto o container com os imigrantes "ilegais", todos ficam paralisados, cada rosto é filmado e até o ato do policial levantar a arma para o garoto e ser interrompido
acontece muito lentamente, só para nos dar a noção do peso desse momento! Para conseguirmos ter tempo hábil de nos colocarmos em todas as personagens! Adorei muito e recomendo que assistam também filme do mesmo diretor "A Garota da Fábrica de Fósforos"
O filme incomoda e sinto que foi este o objetivo da diretora. Existem questões mal abordadas, pontas soltas... mas a vida também não é assim? Achei bem real, principalmente no tocante às situações forçadas que os ciclos sociais nos impõem.
Agora me falem, vcs imaginam Hollywood fazendo um filme assim? Não faz! Eles não SABEM e não querem saber. A fórmula deles é aquela básica e única,de fácil digestão e cadência. (me refiro aos blockbusters)
MANO, o meu coração nunca bateu TÃO FORTE num filme. Esse bota qualquer filme thriller no bolso...Cheguei a estar tão imerso naquele clima angustiante que até senti náuseas... E asonoplastia que colocou aquela respiração ofegante por minutos seguidos de aflição quase me infarta HAHA
Sombras no Paraíso
3.9 26 Assista AgoraO trabalho operário embrutece a alma. Caleja.
É muito mais fácil acender as centenas de cigarros durante a narrativa inteira do que acender um sentimento, um afeto, um carinho!
O personagem mais cativante - e que é a ponte sentimental do filme todo - é o cabeludo gente boa que até então não trabalhava e por isso sabia sentir as coisas. Sempre tenta minimamente intervir na parede de gelo que é o casal.
A atriz Kati Outinen é incrível...
Praia do Futuro
3.4 935 Assista AgoraQuem está acostumado com diálogos claramente dados pode estranhar os momentos de silêncio, as tomadas longas... mas isso faz parte da linguagem que vai construindo a história do filme. Isso é feito, ao meu sentir, para nos mostrar o peso das situações, dar maior realidade e ambiência à narrativa. (Vale lembrar que o silêncio também é um tipo de linguagem e é parte importante da comunicação!)
O diretor tem uma forma de mostrar sempre como as cidades e os lugares interagem e impactam as pessoas. É antropológica a fotografia do filme, muito bonita mesmo! Paisagens que naturalizamos tanto que acabamos por deixar de notar...
Se você gostou do ritmo desse filme, veja "O Céu de Suely", outro muito bom do mesmo diretor.
E um alerta: homofóbicos não aguentam esse filme! Ele retrata uma relação homossexual de forma realística, com momentos de carinho, de amor, companheirismo, sexo, crise - como qualquer relação humana é - e não só da forma debochada e hiper sexualizada como frequentemente essas relações são retratadas no cinema. Um achado!
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KAlguém acostumado a jogar alguns jogos (como o Heavy Rain, o Life Is Strange, por exemplo) vai achar a tal "inovação" do filme - a interatividade - algo ainda bem rudimentar.
Porém é legal ver esse tipo de experiência sendo disseminado diretamente na mídia cinema.
A fusão de games com outras mídias já é algo inevitável e eu tenho a pretensão de dizer que os games, quando forem destituídos da comunidade nerd hiper-machista-infantil, se tornarão a oitava arte rs
Cronicamente Inviável
4.0 140"-Melhor só registrar os fatos e deixar a interpretação pra depois. Assim posso fingir cada vez de uma forma. Cada vez arrumar a realidade de um jeito, de acordo com o poder do momento. Ou nunca interpretar, o que seria perfeito. Registrar os fatos... nada mais!"
Sem palavras. Cinema de qualidade, sensível e cruel, como é a vida. Assista se gosta de dedo na ferida, se gosta de repensar a realidade, as possíveis quebras de padrões cristalizados - se vc for conservador, "careta", que acha que tá tudo certo em seu devido lugar, esse não é seu filme rs
O Menino Peixe
3.2 72 Assista AgoraVou falar que fiquei decepcionado.
Achei super sem pé nem cabeça a forma que os acontecimentos se desenrolam. É tudo de modo meio forçado, superficial.
Os caras quiseram misturar elementos demais e cagaram. É "filme de cachorro" com "filme de entidade mística" com paty rebelde, com tiroteio, com incesto e etc, mas isso passa de forma tão superficial que não toca, não dá aquele ar de realidade, de verossimilhança.
Desobediência
3.7 722 Assista AgoraVi sem ler a resenha - que ao meu ver só tiraria a graça do baque que levei quando descobri o enredo. No começo eu me enganei tentando descobrr.
As ironias são demais, as pessoas são 'de verdade'. Toda atitude caricata ou clichê que esperamos não acontece. Adoro esses "falsos gatilhos".
Tem um pessoal reclamando que é lento, mas acho que é a pegada do filme e diretor mesmo. Situações e diálogos de forma bem natural e realista. Tudo é mais de perto - A CUSPIDA!!! - e mais demorado... coisa que o cinema nore-americano tem muita dificuldade de fazer.
Esse diretor é chileno e dirigiu tbm um dos meus favoritos, "Glória", que eu recomendo pra quem curtiu esse. Também mostra a caminhada de um personagem meio esquecido...
Paris, Texas
4.3 700 Assista AgoraA direção de arte do filme é fantástica, as atuações e fluência da história até certo ponto. Me emocionei naquela parte do retroprojetor. Mas daí em diante começou a desandar ahuahauha... Tiveram coisas que me incomodaram muito, só que mais na parte social e simbólica do filme. A parte técnica é inquestionável.
O filme retrata um personagem social muito esquecido e importante:
o pai ausente, o pai que aborta. Ele volta e procura toda aquela vida de volta e tal. Até aí beleza! Desandou quando o menino Hunter cria um afeto por ele muito forçado e inverossímil, uma criança rreal jamais faria isso com um estranho. Quando encontram a Jane, piora. Foi só o embuste ter sumido que ela, jovem e linda numa cidade grande no anos 80, tem que virar uma prostituta amargurada? Achei esse fato muito forçado. Ela só teria essa opção? Senti que o filme, invés de desconstruir e mostrar a toxicidade desses clichês, acabou reforçando-os. Travis faz essa merda toda e ainda sai como herói! Será que foi o propósito do filme mostrar tudo isso assim naturalizado? Isso me deixou putoooo ahahahaha
Tangerina
4.0 278 Assista AgoraEsse filme me lembrou muito o "Projeto Flórida", que também mostra uma face mais real e menos romantizada da vida nos EUA. Pessoas de verdade, corpos de verdade nas ruas. Imigrantes explorados aparecem como um pano de fundo sarcástico.
Apesar da trama principal ser "boba", todas as implicações e o universo do filme são bem explorados... é gostoso de assistir.
Projeto Flórida
4.1 1,0KUm lado pouco explorado das quebradas estadunidenses e do sonho americano.
Achei muito forte a sensação de sempre ter um estacionamento nas cenas e tudo ser um estacionamento ou se passar em lojas. Me deu menos vontade ainda de conhecer os EUA. rs
A atuação dessa menina, Brooklynn Prince, é simplesmente a melhor atuação infantil que já pude ver. Queria muito saber como eles conseguiram captar momentos tão naturais, tão soltos!
XXY
3.8 507 Assista AgoraTemos que fazer um exercício de cinema latino...
Alguns falam que o filme é monótono, dá sono, etc, mas veja como as atuações são micro, as expressões faciais, os silêncios entre as falas, diálogos mal acabados, interrupções, ninguém sabe praticamente nada de ninguém até a metade do filme! - a vida é assim também!
O cinema hollywoodiano dá tudo mastigadinho, coloca já todos os personagens numa caixinha e vai seguindo a lógica do idioma inglês: é quadrado, reto, lógico, monotonal, enxuto, claro e óbvio DEMAIS. E as línguas e vidas latinas? São um emaranhado de significados, dubiedades, molejo, cores, detalhes sórdidos... lembre-se sempre que o espanhol é o caldeirão do realismo fantástico!
XXY
3.8 507 Assista AgoraNossa, que filmaço! Mergulhei no cinema latino-americano e só tenho colhido bons frutos.
Fala se o Álvaro não é um dos personagens mais fofos que vc já viu?
Mad World
4.0 59Quem já vivenciou de perto o trato com os transtornos da mente, seja como paciente ou como pessoa próxima de um, vai se reconhecer demais nesse filme. Me emocionou muito a veracidade com que foi captada toda a situação, as atuações e aquele menininho tão fofo rs
Como sugere o título, quem está "louco" é o mundo e não o rapaz. A ironia empregada para demonstrar isso, em cenas e diálogos muito sutis, é fabulosa!
Gloria
3.8 138 Assista AgoraFilmaço latino, super bem narrado e retratando vidas não muito usuais no cinema e no imaginário social: senhoras também podem ser vida loka (rs) e se apaixonam, aprontam, se arrependem e aprendem coisas novas. É confortante enfim saber que existe vida fora da juventude eterna e que "não volta nunca mais"; ideia que este filme coloca no chão.
O Céu de Suely
3.9 466 Assista AgoraA gente percebe o cuidado na construção dos personagens: Parece um documentário de tão real. Muito diferente do cinema brasileiro que tenta imitar os "padrões Rede Globo" e de Hollywood. Os diálogos e interpretações fluem, nenhuma personagem se encaixa em padrões estéticos ou morais óbvios.
Vale muito a pena!
Superpai
2.6 132Tento pensar numa análise que não pareça pessoal demais ou rancorosa, mas o filme é pobre em todos os quesitos.
A história é tão plástica e forçada que não chega aos pés do bobo "Se Beber Não Case". Primeiro porque nenhum brasileiro solta jargões tão idiotas e tão montados. Me senti assistindo um Teletubbies para adultos: humor óbvio, humor mastigado, humor preguiçoso; humor americanizado. No começo eu pensei que era uma espécie de ironia as atuações tão forçadas, mas depois vi que não, eram ruins mesmo.
Uma análise no campo social... ai ai... Um filme de 2015 que só reforça padrões totalmente ultrapassados, totalmente mofados, profundos como uma poça d'água: O homem maduro que quer se provar machão
e abandona a mulher numa situação difícil e depois se redime de tudo e é perdoado por todos
Graduação
3.6 40O filme tem o poder de dar todos os falsos gatilhos possíveis para brincar com nossas expectativas. Numa época de obviedades, é muito divertido olhar esse drama microscópico.
Mas não pude deixar de pensar uma coisa, durante o filme todo:
Atende logo esse telefone! Hahahaha
A Forma da Água
3.9 2,7KEu pensei, no início, que o filme iria fugir à clássica linha narrativa do cinema americano, mas não aconteceu. Porém, tenho que reconhecer a fantástica fotografia, cenário e escolha de atores que aí sim, fugiram da óbvia tradição hollywoodiano. Isso é, sem dúvida, refrescante para o cinema como um todo.
O Porto
3.6 104 Assista AgoraO que mais me chamou a atenção nesse filme foram os gestões e expressões nas atuações. Quem vê de primeira pode rir e pensar que as atuações estão tão quadradas quanto as novelas mexicanas! Todo movimento do corpo dos atores é muito lento, gradual e expressivo. Eu senti que isso foi feito propositalmente para despertar a reflexão que esses gestos, que passam tão rapidamente no dia a dia, podem gerar na gente.
No momento em que
é aberto o container com os imigrantes "ilegais", todos ficam paralisados, cada rosto é filmado e até o ato do policial levantar a arma para o garoto e ser interrompido
Adorei muito e recomendo que assistam também filme do mesmo diretor "A Garota da Fábrica de Fósforos"
A Culpa é do Fidel
4.3 304Eu só queria falar para os pais desta menina:
Poxa vida, sentem 10 minutos pra trocar uma idéia e explicar as coisas direito. Haha
Mãe Só Há Uma
3.5 408 Assista AgoraO filme incomoda e sinto que foi este o objetivo da diretora.
Existem questões mal abordadas, pontas soltas... mas a vida também não é assim? Achei bem real, principalmente no tocante às situações forçadas que os ciclos sociais nos impõem.
É Proibido Fumar
3.1 256Uma reviravolta muita inesperada, adorei.
4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias
4.0 263Agora me falem, vcs imaginam Hollywood fazendo um filme assim? Não faz!
Eles não SABEM e não querem saber. A fórmula deles é aquela básica e única,de fácil digestão e cadência. (me refiro aos blockbusters)
4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias
4.0 263MANO, o meu coração nunca bateu TÃO FORTE num filme. Esse bota qualquer filme thriller no bolso...Cheguei a estar tão imerso naquele clima angustiante que até senti náuseas... E asonoplastia que colocou aquela respiração ofegante por minutos seguidos de aflição quase me infarta HAHA
Pixote: A Lei do Mais Fraco
4.0 450Que paulada! Cru e real.
Ri muito de nervoso imaginando se o MBL assistisse algumas cenas desse filme. xD