TRANSFÓBICA! Li todos os comentários, e bem, ninguém denunciou a transfobia presente na série, evidenciando a parcialidade cis-centrada e a cegueira cognitiva cisgênero. Diferentemente de Jeanne, abusada sexualmente pelo pai, Virginie/Camille era violentada fisicamente por ser trans. E decorrente sua identidade, fora constantemente violentada por outros homens cis, afetivo-sexualmente. Ou seja, Jeanne mata por ter sido abusada, Virginie/Camille mata porque é rejeitada por tais homens, numa espécie de vingança, onde, caso eles a desejasse como ela é não seriam mortos (motivo frívolo). De modo muito sutil, como no final do século XIX e início do século passado, quando a antropologia forense nos descrevia como criminosas por natureza em razão de nosso disformismo sexual. Ou como as ciências médica e psi (psiquiatria, psicologia e psicanálise) nos descreve, atualmente, como doentes mentais - transtorno de identidade de gênero, disforia de gênero e incongruência sexual. Fora as transfobias estruturais, institucionais e recreativas, exemplos: A mãe, Fontaine, falando que Virginie/Camille era peculiar, expressando culpa por ela ser trans, "É sua natureza", que "Sim, em sua cabeça, ELE era uma menina", e "Que em seu corpo também", que ela não tem foto da filha pois ela não gosta (narrativa de que nascemos no corpo errado); O trabalhador do hotel relatando seu encontro com Virginie/Camille à Szofia - a casa toda escura, o incômodo a partir da caricia (narrativa de que odiamos nossos corpos a ponto de não querer que ninguém nos veja/toque), a surpresa pela descoberta de que ela era trans por sua genitália (narrativa de que enganamos os homens), ele demonstrando asco/nojo no contato com a genitália de Virginie/Camille; Szofia interrogando o trabalhador do hotel que havia saído com Virginie/Camille, "Ela é um homem, UM travesti"; Um dos investigadores diz que Virginie/Camille viu muitos especialistas e psiquiatras e que "era muito instável" (narrativa médico-psi da imutabilidade/desenvolvimento da identidade gênero como algo fixo); A própria narrativa da REDESIGNAÇÃO SEXUAL FEMININA como uma obrigação para uma completude da ideia de "transição de gênero" e estabilidade de Virginie/Camille; Szofia diz "Mas não resolve sua identidade 'sexual'. Virginie/Camille quer ser desejadO como mulher" (narrativa de que não somos mulher, quando somos mulher, somos uma classe inferior por não ter nascido mulher); Szofia diz "Virginie/Camille se identifica como uma mulher, mas os homens a rejeitam. E não pode suportá-lo, por isso os assassina" (narrativa de que somos sempre violentas, mas nunca violentadas); Um outro investigador quando cobrado sobre a atual aparência de Virginie/Camille diz "Converter um homem em mulher com hormônios e cirurgias faciais. O software não tem bisturi" (narrativa de que por mais femininas que sejamos, seguimos sendo homens). E ainda tem os elementos descritivos do assassino dispersos durante toda a série: força física, altura, voz, etc. de um homem, que encaixam PERFEITAMENTE, sem qualquer questionamento, quando descobrimos que se trata de uma mulher trans, tão óbvio, e tão transfóbico. E a cereja do bolo, Jeanne é uma mulher cis que matava homens por serem violentos, abusadores, pedófilos, incestuosos, por que razão construir, desde o início, uma teoria de que é um imitador e não uma imitadora, se são homens que estão sendo mortos? Transfobia ontológica? Plot twist transfóbico? Roteiro transfóbico por excelência? Apropriação da identidade trans como elemento narrativo surpresa? E já ia me esquecendo do famigerado TRANSFAKE, já que Virginie/Camille é interpretada por uma mulher cis, não prestou nem para ser representativa, nem representatividade teve.
Penso que, o pessoal abaixo que tanto fala se tratar de uma adaptação de roteiro fraco, frágil, rápido, etc. Não faria metade, não conseguiria colocar um terço de informação necessária ao entendimento do filme. Não achem que é a coisa mais fácil trazer um jogo para as telonas! E lembrem-se, é uma adaptação, foi bem fiel até (80%), comparado a outras adaptações temos que glorificar de pé, a julgar por Resident Evil. O maior erro foi não dar créditos garrafais nos pôsteres, trailer... a Cotillard. Ela é maior que Fassbender.
Compartilho do choro de Kubrick por ter uma Lolita menor de idade e ser impedido de rodar cenas mais quentes. Compreendo agora o termo social utilizado a classificar meninas novas como Lolitas, e percebo tal ato, antes visto por mim, a culpabilizar tais jovens se transformando agora em condenação aos seus autores, que fazem deste sentimento de desejo e abuso natural, algo que os pertence, e não um crime.
Não chega a ser sua melhor obra, mas dá muito caldo essa laranja aqui, e que docinha. Roteiro toc-toc, a todo momento abrindo novas portas e surpreendendo, tanto quanto ao enredo e evolução das personagens. E tinha como não ter um relação de amor e ódio com a surreal Leigh?
Olha eu queria dizer muitas coisas, mas me reduzo a dizer que: Rooney Mara e Cate Blanchett destruíram, adorei a carga emocional que transbordava entre elas, seja na cena hot, e ainda mais nos olhares, nos sutis toques de mãos e diálogos. Toda essa estupenda interpretação de ambas, permitiu que o filme soasse como deveria: diferente, gracioso, meigo, leve, tudo ao seu tempo, ainda sim denso, carregado de informações e dizeres nas entrelinhas, forte e emocional.
Uma incipiente mostra do que foi escavar e trazer a tona as múltiplas barbáries nazistas. Um carga inquestionável de fatos históricos marcantes, dramas vivenciados por seus sobreviventes, da luta dos políticos inconformados com a falsa moral de que tudo estava resolvido, um exercício e tanto de cidadania e civilidade.
Redmayne brilhando em papéis desafiadores, mostrando toda sua capacidade e perfeição, como em A Teoria de Tudo. Vikander, a estrelinha de 2015, já se tornou uma de minhas novas prediletas atrizes, ainda mais por fugir da rota USA-UK, encantado. Acho que tudo corre muito bem, toda a construção do filme é muito delicada e segura, com ambientação maravilhosa, um roteiro abrangente e trilha conquistadora. Um adaga cravada no peito!
Assustei-me em ver Cher despida do que conheço como Cher. Streep fazendo muito bem o dever de casa, como sempre. Senti falta de um desenrolar mais vibrante e de um foco maior na relação com seus filhos, mas ainda sim adorei a tentativa de abordar toda sua vida e as mudanças acometidas por sua coragem em denunciar a fábrica. E claro, a trilha foi sensa!
Uma daquelas histórias que você já conhece, mas sua mente é incapaz de criar imagens. Um daqueles roteiros que te deixa empapado, nem água faz descer. Amei, do começo ao fim, mais FEMINISTA, impossível. Foi adorável conhecer Theron assim, só havia visto suas habilidades em Mad Max, e pude notar que, manteve a grandiosidade, a superou talvez.
Uma delícia de se apreciar tamanha obra. Judi Dench e Cate Blanchett deram um baile em performances dramáticas, complexas e ainda sim, colocadas com muita realidade. A trama é tão atual, sendo que o roteiro consegue captar todas as amarguras e desdobramentos de um conflito como o abordado, não escapa nada. Tudo trabalha para que se produza isso, um clássico do cinema britânico, mundial!
Memória da infância, da primeira leitura, do pijama artesanal ganhado com a frase na costa: O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS! Além da história eternamente amável e inspiradora, os créditos aos criadores da animação, ao roteirista, diretor de fotografia e de montagem, ao diretor, que captaram o livro de maneira fiel e sensível.
Eu poderia elencar tudo o que há de maior qualidade no filme, e são muitas coisas, mas resumo tudo em apenas citar que:
Natasha Ryan é o que esperamos de uma atuação digna de ser colocada como merecedora de todos os prêmios, de todos os aplausos, de toda a glória, um atriz e uma atuação fabulosa, visceral!
Poupe-me de tanta asneira, que horror é esse, até tentei ter medo, mas eu ri, ri e só ri. Não deu, mesmo conseguindo chegar até seu fim, para acreditar no que vi, é um filme mesmo? Deveríamos ter um tribunal para julgar filmes que podem ser lançados, evitaríamos espécies como essa. Uma pena ter Bezerra no elenco, uma grande atriz, digna de papéis assim como em Amores Brutos e Babel.
Ri muito, os filmes de Greg são o máximo, bobos e ainda sim criativos, mas que permite, com toda essa experiência, a criação do filme a Rachel, que poxa, não vimos inteiro, mas que é lindo! Adorei o drama adolescente, sua abordagem leve, descontraída, sem tanto foco em Rachel, do instrumento narrativo para contar a história, das atuações geniais, dos diálogos, de todas as mensagens... Uma gracinha, adorável.
Os desdobramentos da máfia e seus limites que não existem, da sempre presente espionagem e da vida de ordinary peoples envolvidas. Um suspense dramático policial contundente, de atuações honrosas, roteiro brilhante e direção importante, mas que amarga em seu fim. Resta a lembrança de um bom filme, de um estrelinha entre tantos lixos do gênero!
Uma família em apuros, no que concerne a lutar pela felicidade e plenitude de todos, num drama de diversas abordagens comuns. Amável em tudo: atuações, roteiro, direção, fotografia, montagem, ainda mais por sua simplicidade.
Uma época, um caos social, brancos, um crime, um negro, uma condenação, uma injustiça, um outro negro, uma outra época, outros brancos, uma batalha, uma derrota, outra batalha, uma vitória, uma superação, um exemplo.
Acho que assim, simplesmente forçou, torceu a roupa de mais, quis lavar tanto a peça que chegou a rasgar, e não pode vender pelo preço que valia. A impressão é essa, de que, o roteiro e sua mensagem foram borradas por cenas idiotas, sem contextos, ambíguas, indiferentes, até mesmo estúpidas e sinceramente, desnecessárias. Com atuações igualmente forçadas e de chorar, de tristeza. Apesar de tudo, se reconhece a tentativa de condução da direção para um rumo mais frutífero, uma fotografia que possa corrigir essas bruscas falhas, mas não dá. Se salva momentos como a da xícara de café, da honestidade pela fraude dos remédios, do não processo por parte da empresa e da troca de pneus para o ex-chefe. Ah, sem falar no humor escrachado e que desce ladeira abaixo!
É, um crime perfeito, daqueles que não se vê na vida real, ainda mais se tratando de assaltos a bancos, quase que um manual, brincadeira! Para que citar o elenco, todos renomados, com atuações sinceras, num roteiro denso e de bastantes surpresas, na direção de um veterano (Lee). Acho que dá pro gasto quando falamos de suspense dramático policial, dentro do gênero, se sobressai uns poucos.
Um belezura de filme, um enorme amor a vida, ao desejo e sonho de ser pai/mãe, de criar e educar uma criança. A fantasia é um truque bem disposto pelo roteiro, nas múltiplas batalhas que pai e mãe tem que enfrentar pela diferença de seu filho, na trilha de serem verdadeiros pai e mãe. Amo a Garner, desde De Repente 30, não conheço muito o trabalho de Edgerton mas reconhece seu talento, e foi adorável a atuação de Adams, um trio que deixa a história bem próxima de nós, leve, singela e sensível.
Uma parte do terror de ser mulher na sociedade atual. Uma denúncia do alarmante e crescente número em escala mundial dos estupros, sofridos calados, por medo de vexação, do sentimento de inferioridade, da não crença de isso seja real... Um relato que dá voz as mulheres e sua luta diária contra os homens e sua superioridade "conquistada" a custa de muito sangue, um grito de socorro, uma batalha contra si mesma, FEMINISTA! Stewart é muito mais do que conhecia pela saga Crepúsculo, um show de atriz. O título original, FALE, assim como O SILÊNCIO DE MELINDA, se encaixam muito bem ao roteiro, que se apropria perfeitamente do método da narração para expor o que se passa em sua cabeça.
É, relacionamentos, traições, paixões, amores (falsos e verdadeiros, talvez duvidosos), contados de uma forma singela e ainda sim diferente, com atuações notáveis. A vida como ela é!
Leva-te ao mais alto nível do cinema, numa direção com pegadas conhecidas, de uma só ambientação, de um só enredo, que se completa neste fabuloso enredo, de palavra após palavra se perceber o toque de maestria que o cerca. Está tudo ali contido, todas as nossas facetas, nossos pensamentos renegados em momentos de pressão, uma explosão dos diversos eu que carregamos. Isso permite que, as atuações sejam o carro chefe, a torneira onde se passa a água tratada, o último show da noite, e sim, chegamos numa limousine, bebendo água mineral direto da fonte, ao som de David Bowie (pode ser?). Toda vez que a porta se abre e você bem que tudo terá fim, você se surpreende a cada retomada que a história permite. Ri muito, chorei litros, fiquei aflito, ansioso, com medo de sair morte, pena, dó, receio de como tudo iria acabar, e no fim, me senti bem, por notar que tudo estava em perfeitas mãos.
Um esplendor em todos os sentidos, panoramas e visões, uma dádiva de Polanski (conheço seu histórico com pedofilia, estupro, acredito que deva pagar por isso, já deveria, mas sua escolha em fugir, e sua atual não me cabem julgamento, desassocio tal ocorrido de sua arte, não o matemos, apenas o condenemos e vamos esperar por sua honra em aceitar a decisão de seu julgamento).
Profecia do Inferno (1ª Temporada)
3.6 172 Assista AgoraQualquer imagem e semelhança as igrejas neopentecostais brasileiras é balela. Edir Macedo, Silas Malafaia, Valdemiro Santiago corre aqui!
A Louva-A-Deus
3.9 166TRANSFÓBICA! Li todos os comentários, e bem, ninguém denunciou a transfobia presente na série, evidenciando a parcialidade cis-centrada e a cegueira cognitiva cisgênero. Diferentemente de Jeanne, abusada sexualmente pelo pai, Virginie/Camille era violentada fisicamente por ser trans. E decorrente sua identidade, fora constantemente violentada por outros homens cis, afetivo-sexualmente. Ou seja, Jeanne mata por ter sido abusada, Virginie/Camille mata porque é rejeitada por tais homens, numa espécie de vingança, onde, caso eles a desejasse como ela é não seriam mortos (motivo frívolo). De modo muito sutil, como no final do século XIX e início do século passado, quando a antropologia forense nos descrevia como criminosas por natureza em razão de nosso disformismo sexual. Ou como as ciências médica e psi (psiquiatria, psicologia e psicanálise) nos descreve, atualmente, como doentes mentais - transtorno de identidade de gênero, disforia de gênero e incongruência sexual. Fora as transfobias estruturais, institucionais e recreativas, exemplos: A mãe, Fontaine, falando que Virginie/Camille era peculiar, expressando culpa por ela ser trans, "É sua natureza", que "Sim, em sua cabeça, ELE era uma menina", e "Que em seu corpo também", que ela não tem foto da filha pois ela não gosta (narrativa de que nascemos no corpo errado); O trabalhador do hotel relatando seu encontro com Virginie/Camille à Szofia - a casa toda escura, o incômodo a partir da caricia (narrativa de que odiamos nossos corpos a ponto de não querer que ninguém nos veja/toque), a surpresa pela descoberta de que ela era trans por sua genitália (narrativa de que enganamos os homens), ele demonstrando asco/nojo no contato com a genitália de Virginie/Camille; Szofia interrogando o trabalhador do hotel que havia saído com Virginie/Camille, "Ela é um homem, UM travesti"; Um dos investigadores diz que Virginie/Camille viu muitos especialistas e psiquiatras e que "era muito instável" (narrativa médico-psi da imutabilidade/desenvolvimento da identidade gênero como algo fixo); A própria narrativa da REDESIGNAÇÃO SEXUAL FEMININA como uma obrigação para uma completude da ideia de "transição de gênero" e estabilidade de Virginie/Camille; Szofia diz "Mas não resolve sua identidade 'sexual'. Virginie/Camille quer ser desejadO como mulher" (narrativa de que não somos mulher, quando somos mulher, somos uma classe inferior por não ter nascido mulher); Szofia diz "Virginie/Camille se identifica como uma mulher, mas os homens a rejeitam. E não pode suportá-lo, por isso os assassina" (narrativa de que somos sempre violentas, mas nunca violentadas); Um outro investigador quando cobrado sobre a atual aparência de Virginie/Camille diz "Converter um homem em mulher com hormônios e cirurgias faciais. O software não tem bisturi" (narrativa de que por mais femininas que sejamos, seguimos sendo homens). E ainda tem os elementos descritivos do assassino dispersos durante toda a série: força física, altura, voz, etc. de um homem, que encaixam PERFEITAMENTE, sem qualquer questionamento, quando descobrimos que se trata de uma mulher trans, tão óbvio, e tão transfóbico. E a cereja do bolo, Jeanne é uma mulher cis que matava homens por serem violentos, abusadores, pedófilos, incestuosos, por que razão construir, desde o início, uma teoria de que é um imitador e não uma imitadora, se são homens que estão sendo mortos? Transfobia ontológica? Plot twist transfóbico? Roteiro transfóbico por excelência? Apropriação da identidade trans como elemento narrativo surpresa? E já ia me esquecendo do famigerado TRANSFAKE, já que Virginie/Camille é interpretada por uma mulher cis, não prestou nem para ser representativa, nem representatividade teve.
Assassin's Creed
2.9 948 Assista AgoraPenso que, o pessoal abaixo que tanto fala se tratar de uma adaptação de roteiro fraco, frágil, rápido, etc. Não faria metade, não conseguiria colocar um terço de informação necessária ao entendimento do filme. Não achem que é a coisa mais fácil trazer um jogo para as telonas! E lembrem-se, é uma adaptação, foi bem fiel até (80%), comparado a outras adaptações temos que glorificar de pé, a julgar por Resident Evil. O maior erro foi não dar créditos garrafais nos pôsteres, trailer... a Cotillard. Ela é maior que Fassbender.
Lolita
3.7 632 Assista AgoraCompartilho do choro de Kubrick por ter uma Lolita menor de idade e ser impedido de rodar cenas mais quentes.
Compreendo agora o termo social utilizado a classificar meninas novas como Lolitas, e percebo tal ato, antes visto por mim, a culpabilizar tais jovens se transformando agora em condenação aos seus autores, que fazem deste sentimento de desejo e abuso natural, algo que os pertence, e não um crime.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraNão chega a ser sua melhor obra, mas dá muito caldo essa laranja aqui, e que docinha.
Roteiro toc-toc, a todo momento abrindo novas portas e surpreendendo, tanto quanto ao enredo e evolução das personagens.
E tinha como não ter um relação de amor e ódio com a surreal Leigh?
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraOlha eu queria dizer muitas coisas, mas me reduzo a dizer que:
Rooney Mara e Cate Blanchett destruíram, adorei a carga emocional que transbordava entre elas, seja na cena hot, e ainda mais nos olhares, nos sutis toques de mãos e diálogos. Toda essa estupenda interpretação de ambas, permitiu que o filme soasse como deveria: diferente, gracioso, meigo, leve, tudo ao seu tempo, ainda sim denso, carregado de informações e dizeres nas entrelinhas, forte e emocional.
Labirinto de Mentiras
3.8 51 Assista AgoraUma incipiente mostra do que foi escavar e trazer a tona as múltiplas barbáries nazistas. Um carga inquestionável de fatos históricos marcantes, dramas vivenciados por seus sobreviventes, da luta dos políticos inconformados com a falsa moral de que tudo estava resolvido, um exercício e tanto de cidadania e civilidade.
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraRedmayne brilhando em papéis desafiadores, mostrando toda sua capacidade e perfeição, como em A Teoria de Tudo.
Vikander, a estrelinha de 2015, já se tornou uma de minhas novas prediletas atrizes, ainda mais por fugir da rota USA-UK, encantado.
Acho que tudo corre muito bem, toda a construção do filme é muito delicada e segura, com ambientação maravilhosa, um roteiro abrangente e trilha conquistadora.
Um adaga cravada no peito!
Silkwood - O Retrato de Uma Coragem
3.7 55Assustei-me em ver Cher despida do que conheço como Cher.
Streep fazendo muito bem o dever de casa, como sempre.
Senti falta de um desenrolar mais vibrante e de um foco maior na relação com seus filhos, mas ainda sim adorei a tentativa de abordar toda sua vida e as mudanças acometidas por sua coragem em denunciar a fábrica.
E claro, a trilha foi sensa!
Terra Fria
3.9 275 Assista AgoraUma daquelas histórias que você já conhece, mas sua mente é incapaz de criar imagens. Um daqueles roteiros que te deixa empapado, nem água faz descer.
Amei, do começo ao fim, mais FEMINISTA, impossível.
Foi adorável conhecer Theron assim, só havia visto suas habilidades em Mad Max, e pude notar que, manteve a grandiosidade, a superou talvez.
Notas Sobre um Escândalo
4.0 538 Assista AgoraUma delícia de se apreciar tamanha obra. Judi Dench e Cate Blanchett deram um baile em performances dramáticas, complexas e ainda sim, colocadas com muita realidade.
A trama é tão atual, sendo que o roteiro consegue captar todas as amarguras e desdobramentos de um conflito como o abordado, não escapa nada.
Tudo trabalha para que se produza isso, um clássico do cinema britânico, mundial!
O Pequeno Príncipe
4.2 1,1K Assista AgoraMemória da infância, da primeira leitura, do pijama artesanal ganhado com a frase na costa: O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS!
Além da história eternamente amável e inspiradora, os créditos aos criadores da animação, ao roteirista, diretor de fotografia e de montagem, ao diretor, que captaram o livro de maneira fiel e sensível.
Sybil
4.3 115Eu poderia elencar tudo o que há de maior qualidade no filme, e são muitas coisas, mas resumo tudo em apenas citar que:
Natasha Ryan é o que esperamos de uma atuação digna de ser colocada como merecedora de todos os prêmios, de todos os aplausos, de toda a glória, um atriz e uma atuação fabulosa, visceral!
Arraste-me para o Inferno
2.8 2,8K Assista AgoraPoupe-me de tanta asneira, que horror é esse, até tentei ter medo, mas eu ri, ri e só ri. Não deu, mesmo conseguindo chegar até seu fim, para acreditar no que vi, é um filme mesmo?
Deveríamos ter um tribunal para julgar filmes que podem ser lançados, evitaríamos espécies como essa.
Uma pena ter Bezerra no elenco, uma grande atriz, digna de papéis assim como em Amores Brutos e Babel.
Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer
4.0 888 Assista AgoraRi muito, os filmes de Greg são o máximo, bobos e ainda sim criativos, mas que permite, com toda essa experiência, a criação do filme a Rachel, que poxa, não vimos inteiro, mas que é lindo!
Adorei o drama adolescente, sua abordagem leve, descontraída, sem tanto foco em Rachel, do instrumento narrativo para contar a história, das atuações geniais, dos diálogos, de todas as mensagens...
Uma gracinha, adorável.
Senhores do Crime
3.9 446 Assista AgoraOs desdobramentos da máfia e seus limites que não existem, da sempre presente espionagem e da vida de ordinary peoples envolvidas.
Um suspense dramático policial contundente, de atuações honrosas, roteiro brilhante e direção importante, mas que amarga em seu fim.
Resta a lembrança de um bom filme, de um estrelinha entre tantos lixos do gênero!
Lado a Lado
3.9 625 Assista AgoraUma família em apuros, no que concerne a lutar pela felicidade e plenitude de todos, num drama de diversas abordagens comuns.
Amável em tudo: atuações, roteiro, direção, fotografia, montagem, ainda mais por sua simplicidade.
Hurricane: O Furacão
4.0 252 Assista AgoraUma época, um caos social, brancos, um crime, um negro, uma condenação, uma injustiça, um outro negro, uma outra época, outros brancos, uma batalha, uma derrota, outra batalha, uma vitória, uma superação, um exemplo.
VIVA SEU TEMPO, NO SEU TEMPO!
Quarto de Guerra
3.8 183Acho que assim, simplesmente forçou, torceu a roupa de mais, quis lavar tanto a peça que chegou a rasgar, e não pode vender pelo preço que valia. A impressão é essa, de que, o roteiro e sua mensagem foram borradas por cenas idiotas, sem contextos, ambíguas, indiferentes, até mesmo estúpidas e sinceramente, desnecessárias. Com atuações igualmente forçadas e de chorar, de tristeza.
Apesar de tudo, se reconhece a tentativa de condução da direção para um rumo mais frutífero, uma fotografia que possa corrigir essas bruscas falhas, mas não dá.
Se salva momentos como a da xícara de café, da honestidade pela fraude dos remédios, do não processo por parte da empresa e da troca de pneus para o ex-chefe.
Ah, sem falar no humor escrachado e que desce ladeira abaixo!
O Plano Perfeito
3.8 658 Assista AgoraÉ, um crime perfeito, daqueles que não se vê na vida real, ainda mais se tratando de assaltos a bancos, quase que um manual, brincadeira!
Para que citar o elenco, todos renomados, com atuações sinceras, num roteiro denso e de bastantes surpresas, na direção de um veterano (Lee).
Acho que dá pro gasto quando falamos de suspense dramático policial, dentro do gênero, se sobressai uns poucos.
A Estranha Vida de Timothy Green
3.9 1,3K Assista AgoraUm belezura de filme, um enorme amor a vida, ao desejo e sonho de ser pai/mãe, de criar e educar uma criança.
A fantasia é um truque bem disposto pelo roteiro, nas múltiplas batalhas que pai e mãe tem que enfrentar pela diferença de seu filho, na trilha de serem verdadeiros pai e mãe.
Amo a Garner, desde De Repente 30, não conheço muito o trabalho de Edgerton mas reconhece seu talento, e foi adorável a atuação de Adams, um trio que deixa a história bem próxima de nós, leve, singela e sensível.
O Silêncio de Melinda
3.7 507Uma parte do terror de ser mulher na sociedade atual. Uma denúncia do alarmante e crescente número em escala mundial dos estupros, sofridos calados, por medo de vexação, do sentimento de inferioridade, da não crença de isso seja real... Um relato que dá voz as mulheres e sua luta diária contra os homens e sua superioridade "conquistada" a custa de muito sangue, um grito de socorro, uma batalha contra si mesma, FEMINISTA!
Stewart é muito mais do que conhecia pela saga Crepúsculo, um show de atriz.
O título original, FALE, assim como O SILÊNCIO DE MELINDA, se encaixam muito bem ao roteiro, que se apropria perfeitamente do método da narração para expor o que se passa em sua cabeça.
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraÉ, relacionamentos, traições, paixões, amores (falsos e verdadeiros, talvez duvidosos), contados de uma forma singela e ainda sim diferente, com atuações notáveis.
A vida como ela é!
Deus da Carnificina
3.8 1,4KLeva-te ao mais alto nível do cinema, numa direção com pegadas conhecidas, de uma só ambientação, de um só enredo, que se completa neste fabuloso enredo, de palavra após palavra se perceber o toque de maestria que o cerca. Está tudo ali contido, todas as nossas facetas, nossos pensamentos renegados em momentos de pressão, uma explosão dos diversos eu que carregamos. Isso permite que, as atuações sejam o carro chefe, a torneira onde se passa a água tratada, o último show da noite, e sim, chegamos numa limousine, bebendo água mineral direto da fonte, ao som de David Bowie (pode ser?).
Toda vez que a porta se abre e você bem que tudo terá fim, você se surpreende a cada retomada que a história permite. Ri muito, chorei litros, fiquei aflito, ansioso, com medo de sair morte, pena, dó, receio de como tudo iria acabar, e no fim, me senti bem, por notar que tudo estava em perfeitas mãos.
Um esplendor em todos os sentidos, panoramas e visões, uma dádiva de Polanski (conheço seu histórico com pedofilia, estupro, acredito que deva pagar por isso, já deveria, mas sua escolha em fugir, e sua atual não me cabem julgamento, desassocio tal ocorrido de sua arte, não o matemos, apenas o condenemos e vamos esperar por sua honra em aceitar a decisão de seu julgamento).