O filme é totalmente despirocado, não parece uma sequência e sim uma viagem de Saim Raimi dentro da sua própria obra anterior. Muito mais comédia do que terror, embora o trash esteja presente, claro. Nesse sentido eu tenho que destacar a obra do diretor brasileiro Rodrigo Aragão, que claramente se inspirou na franquia, mas que na minha opinião consegue rivalizar ou ser até melhor as vezes que o original. Digo isso porque se for pra escolher entre ver um dele e Evil Dead 2, preferiria ele.
Considerando que continuações podem ser (e geralmente são) desastrosas, Halloween II consegue ser muito bom. Impressionante como o filme todo só precisa de UMA música (você sabe qual é) pra funcionar. Michael Myers não poupa ninguém, aumentando o número de mortos do filme anterior.
Putz, eu não me emocionava há muito tempo como me emocionei aqui, e não tô nem aí se é piegas, chato, pretensioso, se só é interessante pra família da diretora ou o quê (como li em alguns comentários abaixo).
Ah, meu Deus, o que falar dessas comédias francesas que estão SEMPRE tocando em assuntos sérios e os banalizando tanto. Assim como o racismo é suavizado em "Bem-vindo a Marly Gomont", o machismo aqui é relativizado.
Tá, tá, entendi a crítica do filme, mas o Damien continuou o mesmo machista de sempre nas atitudes. Fora que as mulheres se masculinizaram para projetar poder no mundo invertido, corroborando com a ideia de que o padrão macho é o topo.
Assim como diversos outros títulos franceses de comédia: diverte, mas não espere uma crítica fuderosa porque o filme é só bobinho e ok.
Fui assistir o filme para praticar meu francês de iniciante e me surpreendi com uma trama muito gostosinha. Meu Deus, eu tô ficando apaixonado com essas comédias francesas!
A criatura encontra seu Criador, eis a estória de ''Exorcismo Negro''. Eu gostei MUITO dessa ideia do Mojica interpretar ele mesmo em contato com o Zé do Caixão em um filme, é uma mistura de linguagens que não tenho nem palavras pra explicar.
A conclusão que eu cheguei é: nunca chame o Mojica para uma visita na sua casa pois o monstruoso Zé do Caixão certamente o acompanhará.
OBVIAMENTE não serve como documento histórico em sua totalidade, é somente BASEADO no épico de Santa Rita Durão, mas como comédia é uma maravilha! Leve, satírico, gostoso!
Filme importante que ganha o título de primeiro épico do Brasil, porém é um cinema tão diferente do que conhecemos hoje que chega a ser monótono. Definitivamente não é algo que você coloca para se divertir, e sim para analisar/estudar o que é proposto nas cenas.
São tantas emoções para se sentir falando de "Mal Nosso" que mal sei por onde começar. Primeiro gostaria de dizer que sou fã de horror nacional, dos piores aos melhores, dos clássicos aos atuais. Digo isso para afirmar que já consumi muito lixo nessa longa estrada da vida.
Pois bem, eis aqui um filme que começa com um assassino de aluguel e termina com o capeta, muito bom. Ou melhor, será que tanta ideia assim ficou bom mesmo? Eu confesso ter curtido mais a parte inicial do filme, pensei que eles iriam puxar mais pro lado deep web e foram pro lado fantástico. Li em algum lugar que a maquiagem foi do Rodrigo Aragão, e aí meu bom, o cara é FODA! Nada a reclamar dos monstros. Trilha sonora também conseguiu criar um clima muito gostoso de filme de terror.
Parte sofrível são as atuações, que geralmente costumam ser um verdadeiro filme de terror das produções independentes do gênero (engraçado, não?). Diálogos arrastados, penso até que de propósito em uma tentativa de criar uma "marca", mas não funcionou direito, beirou o amadorismo. Uma pena.
Por fim, eu sou suspeito pra falar por já ter engolido muita bomba e a partir disso achar que "Mal Nosso" é aceitável, top 5 da década no gênero. O que me deixou muito feliz também foi por ter sido o primeiro filme do Samuel Galli, ou seja: torço para que ele faça mais e melhore ao longo do tempo. Vamo que vamo, horror nacional, não para não porque eu te amo!
MUITO inferior ao primeiro Especial de Natal do Porta de Fundos, em alguns momentos eu me senti incomodado, como se os caras tivessem colocando qualquer coisa em tela só pra me irritar. Mas se tem conservador p#to, vou até aumentar minha nota.
Ps: Porchat foi um Jesus melhor que o Duvivier, tipo, umas 100x melhor.
Eu amei a ideia de contar uma estória mais realista do Papai Noel, tudo isso envolvendo uma cidadezinha abandonada no Polo Norte que vivia um clima de guerra entre famílias. Klaus chegou para ser um clássico dos filmes de Natal, com certeza!
Rapaz, esse filme é controverso ao extremo, não sei o que pensar.
Fui convidado para guiar uma roda de conversa com alunos do Ensino Médio a partir desse filme, que não foi escolhido por mim, apenas falaram que seria esse.
De início você pensa: ''é um filme pra rir e chorar, e por se tratar de uma comédia francesa, cumpre bem o seu papel''.
Agora, por outro lado, pensando na racialidade, o filme é uma lástima e penso que não deveria ser usado como ferramenta para atividades escolares. Sei muito bem que se trata de uma HISTÓRIA REAL vivida por Seyolo Zantoko, mas a forma abordada pelo filme quase que joga na cara de que brancos são assim mesmo, se o negro se esforçar ele pode até ser aceito. E isso me incomoda. Incomoda porque naturaliza uma visão de que o negro tem que ser sempre 3x melhor pra ser aceito, ou ser bom de bola como a Sivi era, ou bom de música como o Kamini, etc. Sei lá, como comédia é bom, como trabalho escolar existem inúmeras críticas que são pertinentes e eu não escolheria, se fosse por mim, trabalhar esse filme com adolescentes porque ele faz parte de uma visão que não compactuo.
Se você quiser só um filme pipoca, ok, de boa, muito bom pra assistir no domingo e se sentir aliviado.
Entendo que Kubrick dirigiu coisa muito melhor depois e entendo o porquê querer esconder esse filme, mas ele não é de todo ruim. Assistivel, pelo menos.
Pela sua frieza eu considero o Coronel Yin um dos vilões mais icônicos dos filmes clássicos de ação. Esse segundo a ação em si só começa na parte final do filme, o que não o torna ruim, é muito bom.
Um erro de continuação quanto ao primeiro foi não mostrar o vietnamita que torturou o Braddock no primeiro, que há um flashback quando eles se encontram no aeroporto.
Filme de ação clássico: militar quase super-herói sozinho contra todos, nenhum tiro acerta nele, aquela propaganda americana do começo ao fim e uma mulher bonita. Diverte, grande Braddock!
Me descobri um grande fã do José Mojica Marins, e especialmente do seu personagem principal, o Zé do Caixão, ao ficar bastante incomodado com algumas críticas lidas aqui.
De fato nos anos 60 ele interpretava muito melhor, mas penso que ''Encarnação do Demônio'' foi um final digno para os fãs, ainda mais considerando que o filme corrige o final do segundo, mutilado pela censura do regime militar. Diverte, você se vê falando aquelas falas clássicas do Zé e tem muito gore. Na boa? Não sou ninguém pra falar o que você deve assistir ou não, mas não faz nem sentido querer assistir um trash se você tem horror ao tipo, vai perder seu tempo mesmo. Aos amantes da obra do cara, vão fundo!
Depois dessa trilogia eu penso que não vou conseguir consumir mais qualquer filme relacionado a heróis não... apesar das críticas negativas e realmente ''Fragmentado'' ser superior, não consegui achar ''Vidro'' ruim, em mim criou um êxtase toda a sagacidade do Sr. Vidro e a experiência dos três heróis na clínica. Entendo quem se decepcionou por esperar demais, mas eu amei. Todo fã de quadrinhos deveria assistir essa trilogia!
Esse é um filme psicologicamente perturbador, muito forte. Os cortes de câmera do Gaspar Noé junto com o barulho, os diálogos intensos e malucos do Açougueiro, a atuação impecável do Philippe Nahon, tudo contribui para uma sensação absurda de desconforto. Você passa o filme inteiro pensando se tal coisa insana vai acontecer porque o Açougueiro dá fortes indícios que é capaz de tudo, ao mesmo tempo que se mantém na ''normalidade'' (ele é um monstro real, humano, não possui poderes ou habilidades especiais, etc)
A parte dos ''30 segundos para parar de assistir'' é sensacional. O que vem depois disso? O que ainda não aconteceu que pode me chocar?.
Por fim destaco o forte conteúdo pessimista, é possível se deslumbrar por um momento pelas falas, o que sinceramente faz com que pelo menos ao meu ver não seja um filme para todo mundo, depende muito do seu momento psicológico.
''Quebrando o Tabu'' é um ótimo documentário para se iniciar no tema, para um primeiro olhar, porém peca pela falta de profundidade. Parece que os discursos ficam dando voltas na mesma parte do assunto e não avançam em nada. Ponto positivo são os depoimentos de autoridades dos EUA e da União Européia sobre o assunto, porém também encaro como grande hipocrisia visto que a guerra às drogas continua de vento em popa em quase toda parte do mundo.
Eu calço é 37, meu pai me dá 36, dói mas no dia seguinte, aperto meu pé outra vez.... (8)
Em um primeiro momento Big Jato parece um ode aleatório à merda e ao cu (?), o que pode fazer com que algumas pessoas virem a cara (por diversos motivos), mas eu não acho que seja o caso. Cláudio Assis é muito bom para fazer algo sem sentido, embora todo mundo tenha o direito de errar.
O filme ganha uma carga dramática enorme se você foi um garoto (a) do interior que adorava literatura, poesia e arte numa cidade que não ligava pra isso, que queria destruir seus sonhos, e é claro, isso transparece muito na figura do PAI. O pai cachaceiro, o pai autoritário, o pai que quer um filho que faz ''coisa de homem'' e não de vagabundo. ''Big Jato'' se passa em Pernambuco mas podia muito bem ser uma cidadezinha de Minas Gerais, já que aparece no mínimo umas 3 vezes a ''Libertas Quae Sera Tamen'', a liberdade ainda que tardia inscrita na bandeira mineira.
Parte interessante é quando o menino entra no caminhão, parecia que ele ia internalizar o que o pai foi e continuar com o trabalho da merda, se tornando uma nova versão do pai. Aliás, o personagem principal é o menino, o Francisco filho. O ''garoto da merda'' sonhando, tendo a primeira transa, a primeira desilusão amorosa, a história de vida fugindo de ser um fóssil na cidade sem esperança que nasceu.
É um filme sobre liberdade, sobre prisão, sobre querer sonhar em um lugar que é proibido sonhar. Admito que os outros filmes do Cláudio Assis são melhores, mas ignorar ''Big Jato'' seria um erro tremendo, ele tem seu valor.
Uma Noite Alucinante 2
3.8 711 Assista AgoraO filme é totalmente despirocado, não parece uma sequência e sim uma viagem de Saim Raimi dentro da sua própria obra anterior. Muito mais comédia do que terror, embora o trash esteja presente, claro. Nesse sentido eu tenho que destacar a obra do diretor brasileiro Rodrigo Aragão, que claramente se inspirou na franquia, mas que na minha opinião consegue rivalizar ou ser até melhor as vezes que o original. Digo isso porque se for pra escolher entre ver um dele e Evil Dead 2, preferiria ele.
Halloween 2: O Pesadelo Continua
3.4 484 Assista AgoraConsiderando que continuações podem ser (e geralmente são) desastrosas, Halloween II consegue ser muito bom. Impressionante como o filme todo só precisa de UMA música (você sabe qual é) pra funcionar. Michael Myers não poupa ninguém, aumentando o número de mortos do filme anterior.
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraPutz, eu não me emocionava há muito tempo como me emocionei aqui, e não tô nem aí se é piegas, chato, pretensioso, se só é interessante pra família da diretora ou o quê (como li em alguns comentários abaixo).
Eu Não Sou um Homem Fácil
3.5 737 Assista AgoraAh, meu Deus, o que falar dessas comédias francesas que estão SEMPRE tocando em assuntos sérios e os banalizando tanto. Assim como o racismo é suavizado em "Bem-vindo a Marly Gomont", o machismo aqui é relativizado.
Tá, tá, entendi a crítica do filme, mas o Damien continuou o mesmo machista de sempre nas atitudes. Fora que as mulheres se masculinizaram para projetar poder no mundo invertido, corroborando com a ideia de que o padrão macho é o topo.
Assim como diversos outros títulos franceses de comédia: diverte, mas não espere uma crítica fuderosa porque o filme é só bobinho e ok.
Sementes Podres
4.1 254 Assista AgoraFui assistir o filme para praticar meu francês de iniciante e me surpreendi com uma trama muito gostosinha. Meu Deus, eu tô ficando apaixonado com essas comédias francesas!
Nada a Esconder
3.6 473 Assista AgoraFiquei com dó do Vincent (corno manso) e da Léa (chifre duplo).
Exorcismo Negro
3.6 39A criatura encontra seu Criador, eis a estória de ''Exorcismo Negro''. Eu gostei MUITO dessa ideia do Mojica interpretar ele mesmo em contato com o Zé do Caixão em um filme, é uma mistura de linguagens que não tenho nem palavras pra explicar.
A conclusão que eu cheguei é: nunca chame o Mojica para uma visita na sua casa pois o monstruoso Zé do Caixão certamente o acompanhará.
Caramuru - A Invenção do Brasil
3.1 335OBVIAMENTE não serve como documento histórico em sua totalidade, é somente BASEADO no épico de Santa Rita Durão, mas como comédia é uma maravilha! Leve, satírico, gostoso!
O Descobrimento do Brasil
3.1 19Filme importante que ganha o título de primeiro épico do Brasil, porém é um cinema tão diferente do que conhecemos hoje que chega a ser monótono. Definitivamente não é algo que você coloca para se divertir, e sim para analisar/estudar o que é proposto nas cenas.
Mal Nosso
3.0 160São tantas emoções para se sentir falando de "Mal Nosso" que mal sei por onde começar. Primeiro gostaria de dizer que sou fã de horror nacional, dos piores aos melhores, dos clássicos aos atuais. Digo isso para afirmar que já consumi muito lixo nessa longa estrada da vida.
Pois bem, eis aqui um filme que começa com um assassino de aluguel e termina com o capeta, muito bom. Ou melhor, será que tanta ideia assim ficou bom mesmo? Eu confesso ter curtido mais a parte inicial do filme, pensei que eles iriam puxar mais pro lado deep web e foram pro lado fantástico. Li em algum lugar que a maquiagem foi do Rodrigo Aragão, e aí meu bom, o cara é FODA! Nada a reclamar dos monstros. Trilha sonora também conseguiu criar um clima muito gostoso de filme de terror.
Parte sofrível são as atuações, que geralmente costumam ser um verdadeiro filme de terror das produções independentes do gênero (engraçado, não?). Diálogos arrastados, penso até que de propósito em uma tentativa de criar uma "marca", mas não funcionou direito, beirou o amadorismo. Uma pena.
Por fim, eu sou suspeito pra falar por já ter engolido muita bomba e a partir disso achar que "Mal Nosso" é aceitável, top 5 da década no gênero. O que me deixou muito feliz também foi por ter sido o primeiro filme do Samuel Galli, ou seja: torço para que ele faça mais e melhore ao longo do tempo. Vamo que vamo, horror nacional, não para não porque eu te amo!
A Primeira Tentação de Cristo
3.0 345MUITO inferior ao primeiro Especial de Natal do Porta de Fundos, em alguns momentos eu me senti incomodado, como se os caras tivessem colocando qualquer coisa em tela só pra me irritar. Mas se tem conservador p#to, vou até aumentar minha nota.
Ps: Porchat foi um Jesus melhor que o Duvivier, tipo, umas 100x melhor.
Se Beber, Não Ceie
3.3 93 Assista AgoraQue Deus me perdoe.... mas eu amei.
Klaus
4.3 610 Assista AgoraEu amei a ideia de contar uma estória mais realista do Papai Noel, tudo isso envolvendo uma cidadezinha abandonada no Polo Norte que vivia um clima de guerra entre famílias. Klaus chegou para ser um clássico dos filmes de Natal, com certeza!
Bem-Vindo, Doutor
4.1 276Rapaz, esse filme é controverso ao extremo, não sei o que pensar.
Fui convidado para guiar uma roda de conversa com alunos do Ensino Médio a partir desse filme, que não foi escolhido por mim, apenas falaram que seria esse.
De início você pensa: ''é um filme pra rir e chorar, e por se tratar de uma comédia francesa, cumpre bem o seu papel''.
Agora, por outro lado, pensando na racialidade, o filme é uma lástima e penso que não deveria ser usado como ferramenta para atividades escolares. Sei muito bem que se trata de uma HISTÓRIA REAL vivida por Seyolo Zantoko, mas a forma abordada pelo filme quase que joga na cara de que brancos são assim mesmo, se o negro se esforçar ele pode até ser aceito. E isso me incomoda. Incomoda porque naturaliza uma visão de que o negro tem que ser sempre 3x melhor pra ser aceito, ou ser bom de bola como a Sivi era, ou bom de música como o Kamini, etc. Sei lá, como comédia é bom, como trabalho escolar existem inúmeras críticas que são pertinentes e eu não escolheria, se fosse por mim, trabalhar esse filme com adolescentes porque ele faz parte de uma visão que não compactuo.
Se você quiser só um filme pipoca, ok, de boa, muito bom pra assistir no domingo e se sentir aliviado.
Medo e Desejo
2.9 93 Assista AgoraEntendo que Kubrick dirigiu coisa muito melhor depois e entendo o porquê querer esconder esse filme, mas ele não é de todo ruim. Assistivel, pelo menos.
Crianças Lobo
4.4 339Se o objetivo foi me fazer ter 117 minutos de fofura para aliviar um dia ruim é preciso dizer que CRIANÇAS LOBO cumpriu a sua parte do combinado.
Braddock 3: O Resgate
3.0 74 Assista AgoraEsse é o mais mirabolante de todos, pra quem gosta é um prato cheio.
Braddock 2: O Início da Missão
3.0 70 Assista AgoraPela sua frieza eu considero o Coronel Yin um dos vilões mais icônicos dos filmes clássicos de ação. Esse segundo a ação em si só começa na parte final do filme, o que não o torna ruim, é muito bom.
Um erro de continuação quanto ao primeiro foi não mostrar o vietnamita que torturou o Braddock no primeiro, que há um flashback quando eles se encontram no aeroporto.
Braddock: O Super Comando
3.0 116 Assista AgoraFilme de ação clássico: militar quase super-herói sozinho contra todos, nenhum tiro acerta nele, aquela propaganda americana do começo ao fim e uma mulher bonita. Diverte, grande Braddock!
Encarnação do Demônio
3.3 168Me descobri um grande fã do José Mojica Marins, e especialmente do seu personagem principal, o Zé do Caixão, ao ficar bastante incomodado com algumas críticas lidas aqui.
De fato nos anos 60 ele interpretava muito melhor, mas penso que ''Encarnação do Demônio'' foi um final digno para os fãs, ainda mais considerando que o filme corrige o final do segundo, mutilado pela censura do regime militar. Diverte, você se vê falando aquelas falas clássicas do Zé e tem muito gore. Na boa? Não sou ninguém pra falar o que você deve assistir ou não, mas não faz nem sentido querer assistir um trash se você tem horror ao tipo, vai perder seu tempo mesmo. Aos amantes da obra do cara, vão fundo!
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraDepois dessa trilogia eu penso que não vou conseguir consumir mais qualquer filme relacionado a heróis não... apesar das críticas negativas e realmente ''Fragmentado'' ser superior, não consegui achar ''Vidro'' ruim, em mim criou um êxtase toda a sagacidade do Sr. Vidro e a experiência dos três heróis na clínica. Entendo quem se decepcionou por esperar demais, mas eu amei. Todo fã de quadrinhos deveria assistir essa trilogia!
Sozinho Contra Todos
4.0 313Esse é um filme psicologicamente perturbador, muito forte. Os cortes de câmera do Gaspar Noé junto com o barulho, os diálogos intensos e malucos do Açougueiro, a atuação impecável do Philippe Nahon, tudo contribui para uma sensação absurda de desconforto. Você passa o filme inteiro pensando se tal coisa insana vai acontecer porque o Açougueiro dá fortes indícios que é capaz de tudo, ao mesmo tempo que se mantém na ''normalidade'' (ele é um monstro real, humano, não possui poderes ou habilidades especiais, etc)
A parte dos ''30 segundos para parar de assistir'' é sensacional. O que vem depois disso? O que ainda não aconteceu que pode me chocar?.
Por fim destaco o forte conteúdo pessimista, é possível se deslumbrar por um momento pelas falas, o que sinceramente faz com que pelo menos ao meu ver não seja um filme para todo mundo, depende muito do seu momento psicológico.
Quebrando o Tabu
4.0 255''Quebrando o Tabu'' é um ótimo documentário para se iniciar no tema, para um primeiro olhar, porém peca pela falta de profundidade. Parece que os discursos ficam dando voltas na mesma parte do assunto e não avançam em nada. Ponto positivo são os depoimentos de autoridades dos EUA e da União Européia sobre o assunto, porém também encaro como grande hipocrisia visto que a guerra às drogas continua de vento em popa em quase toda parte do mundo.
Big Jato
3.4 76Eu calço é 37, meu pai me dá 36, dói mas no dia seguinte, aperto meu pé outra vez.... (8)
Em um primeiro momento Big Jato parece um ode aleatório à merda e ao cu (?), o que pode fazer com que algumas pessoas virem a cara (por diversos motivos), mas eu não acho que seja o caso. Cláudio Assis é muito bom para fazer algo sem sentido, embora todo mundo tenha o direito de errar.
O filme ganha uma carga dramática enorme se você foi um garoto (a) do interior que adorava literatura, poesia e arte numa cidade que não ligava pra isso, que queria destruir seus sonhos, e é claro, isso transparece muito na figura do PAI. O pai cachaceiro, o pai autoritário, o pai que quer um filho que faz ''coisa de homem'' e não de vagabundo. ''Big Jato'' se passa em Pernambuco mas podia muito bem ser uma cidadezinha de Minas Gerais, já que aparece no mínimo umas 3 vezes a ''Libertas Quae Sera Tamen'', a liberdade ainda que tardia inscrita na bandeira mineira.
Parte interessante é quando o menino entra no caminhão, parecia que ele ia internalizar o que o pai foi e continuar com o trabalho da merda, se tornando uma nova versão do pai. Aliás, o personagem principal é o menino, o Francisco filho. O ''garoto da merda'' sonhando, tendo a primeira transa, a primeira desilusão amorosa, a história de vida fugindo de ser um fóssil na cidade sem esperança que nasceu.
É um filme sobre liberdade, sobre prisão, sobre querer sonhar em um lugar que é proibido sonhar. Admito que os outros filmes do Cláudio Assis são melhores, mas ignorar ''Big Jato'' seria um erro tremendo, ele tem seu valor.
Let it lie!