Depois de mais de 4 meses de espera (vide comentário abaixo, bem abaixo), assisti, ou seria melhor dizer, senti esta nova obra de Gaspar Noé. Posso dizer que experiência foi extremamente agradável, alucinante e delirante. Todas as cores, as falas, a trilha sonora, e a belíssima fotografia contribuíram para que essa viagem tenha sido quase que ilícita. Como algo lícito pode te proporcionar tantas sensações?
Quanto a estética, admirei o uso das lentes na fotografia, ainda é raro ver filmes em que isso fica tão explícito quanto em Enter The Void, é mais comum vemos as lentes sendo usadas de forma disfarçada, mas neste caso, é impossível não notar as grande angulares exageradas e inclusive uma belíssima cena com uma tilt-shift, dando um aspecto crucial para a alucinação ou realidade de uma maquete.
O roteiro, apesar de estar fatidicamente em segundo plano, ainda consegue carregar em si uma profundidade - e talvez até algumas referências, visto que carrega ligeiramente uma ideologia semelhante a de 2001 (obviamente explorada de uma forma totalmente diferente) e outros filmes que tratam sobre ciclos e afins, de certa forma parafraseando-os. Tal profundidade se dá mais pela direção e a escolha dos planos do que pela originalidade da história, o que pode ser visto muitas vezes como uma qualidade; na verdade acredito que a direção e o roteiro em um filme como este são praticamente inseparáveis.
Um neo-noir admirável, com um trama digna de suas referências. Mas não merece cinco estrelas por deixar estas belíssimas mulheres apenas como peças manipuladas pelos homens, enquanto foram as grandes manipuladoras do noir de 40 e 50.
Achei legal o filme não ter um desfecho bem definido, isso passa a idéia de que é um filme sobre as personalidades destas personagens; elas começaram assim, e mesmo com a sucessão dos fatos, pouco muda nelas
Genial como Franju se utiliza do terror para contar um história que beira questões filosóficas humanas. Imagine como seria assistir a esse filme em 59? Gostei bastante da fotografia.
Não sei como conseguem criticar tanto estes curtas, eles eram somente uma amostra da paixão de cada diretor pelo cinema, não tinham o objetivo de serem inovadores ou inteligentes. Não interessa se as histórias são parecidas ou se você já viu isso em algum lugar, é óbvio que com um tema destes as histórias poderiam ser parecidas, mas cada diretor coloca, sutilmente, sua marca em seu curta; gostar ou não é outra coisa.
Eu realmente admiro filmes como este, que conseguem ser criativos em um cenário contemporâneo - o que é meio raro hoje em dia. Além disso, a fotografia desta versão está MUITO bem feita.
My god, que capa feia que colocaram. O engraçado é que antes tava o POSTER do filme, sendo que ali é o local para POSTER, aí moderação vai e coloca essa capa horrível do dvd brasileiro, decepcionante. Aliás, capa horrível do dvd brasileiro é pleonasmo, acho que as gravadoras brasileiras nunca viram o trabalho da Criterion Collection nos estados unidos, ou da Masters of The Cinema, a única que se saí bem é a Magnus Opus Collection aqui no brasil.
Samuel Fuller é obrigatório. A cada filme que vejo dele percebo quão forte é a influência que ele exerce sobre o Cinema das ultimas décadas. Shock Corridor, por exemplo, é praticamente a matéria prima para "Um Estranho no Ninho" de Milos Forman, e "Chicago", de Rob Marshall, tem n semelhanças com o belíssimo "The Naked Kiss" (O Beijo Amargo).
Obviamente não estou desmerecendo nenhum deles, mesmo porque é impossível apenas 'assistir' aos filmes de Fuller sem fazer com que eles te afetem.
Uma pena terem transformado "Shock Corridor" em "Paixões Que Alucinam", e bem que podiam ter deixado o poster original na imagem, ficaria bem mais convidativo do que essa capa da continental.
Uma simples história que se transforma em uma verdadeira experiência sensorial e representativa, onde quem vê sente desde a ansiedade e do tédio à repulsa de sua protagonista. Um aspecto notável é o fato de que o filme é claramente influenciado - e talvez até siga algumas regras - pelo Dogma 95, o que (como na maioria dos filmes reconhecidos pelo movimento) o torna ainda mais representativo; um choque à percepção de qualquer pessoa.
Parafraseando as próprias palavras de Mozart, este filme não poderia ter sido melhor realizado, não lhe falta nada, e o que nele está não pode ser alterado. Seja por sua grandiosidade - digna ao responsável pela sua história e trilha sonora - ou pela capacidade de Milos Forman em dirigir um filme ao nível deste, também grandioso, compositor.
Talvez em 1972 eu teria gostado mais. Não deixa de ser um bom filme, mas eu achei um pouco cansativo (talvez porque estava com sono); a atuação de Fiona Fullerton como Alice é adorável.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 870Depois de mais de 4 meses de espera (vide comentário abaixo, bem abaixo), assisti, ou seria melhor dizer, senti esta nova obra de Gaspar Noé. Posso dizer que experiência foi extremamente agradável, alucinante e delirante. Todas as cores, as falas, a trilha sonora, e a belíssima fotografia contribuíram para que essa viagem tenha sido quase que ilícita. Como algo lícito pode te proporcionar tantas sensações?
Quanto a estética, admirei o uso das lentes na fotografia, ainda é raro ver filmes em que isso fica tão explícito quanto em Enter The Void, é mais comum vemos as lentes sendo usadas de forma disfarçada, mas neste caso, é impossível não notar as grande angulares exageradas e inclusive uma belíssima cena com uma tilt-shift, dando um aspecto crucial para a alucinação ou realidade de uma maquete.
O roteiro, apesar de estar fatidicamente em segundo plano, ainda consegue carregar em si uma profundidade - e talvez até algumas referências, visto que carrega ligeiramente uma ideologia semelhante a de 2001 (obviamente explorada de uma forma totalmente diferente) e outros filmes que tratam sobre ciclos e afins, de certa forma parafraseando-os. Tal profundidade se dá mais pela direção e a escolha dos planos do que pela originalidade da história, o que pode ser visto muitas vezes como uma qualidade; na verdade acredito que a direção e o roteiro em um filme como este são praticamente inseparáveis.
Click
3.4 2,5K Assista AgoraFinal feliz, pra que?
Los Angeles: Cidade Proibida
4.1 528 Assista AgoraUm neo-noir admirável, com um trama digna de suas referências.
Mas não merece cinco estrelas por deixar estas belíssimas mulheres apenas como peças manipuladas pelos homens, enquanto foram as grandes manipuladoras do noir de 40 e 50.
O Aviador
3.7 735 Assista AgoraPoderia ter umas (ou mais umas) 5 horas de duração que eu assistiria sem piscar.
Juventude Transviada
3.9 546 Assista AgoraNossa, nunca tinha notado tantos erros de continuidade em um filme haha; esperava mais, mas ainda assim é um bom filme.
Os 12 Macacos
3.9 1,1K Assista AgoraO fato de 2834 pessoas terem visto este filme e apenas 73 terem visto o curta 'La Jetée' - de onde vêm este roteiro - é triste, demasiado triste.
Zumbis na Neve
2.9 315INTESTINOS INTESTINOS INTESTINOS rairairair
Lírios D'Água
3.1 159A duração é de 85 minutos, e não 12.
Lírios D'Água
3.1 159Muito bom, fotografia e direção muito boas.
Achei legal o filme não ter um desfecho bem definido, isso passa a idéia de que é um filme sobre as personalidades destas personagens; elas começaram assim, e mesmo com a sucessão dos fatos, pouco muda nelas
The Runaways - Garotas do Rock
3.5 1,7KAcabei de ver no cinema; a fotografia é bem bonita, gostei da cena com a iluminação vermelha. A nota 3,5 é só por essa cena, se não seria 3.
A Nós a Liberdade
4.1 39Adorável; e pensar que foi feito em 31.
Os Olhos Sem Rosto
4.0 232Genial como Franju se utiliza do terror para contar um história que beira questões filosóficas humanas. Imagine como seria assistir a esse filme em 59?
Gostei bastante da fotografia.
Cada Um Com Seu Cinema
3.8 160Não sei como conseguem criticar tanto estes curtas, eles eram somente uma amostra da paixão de cada diretor pelo cinema, não tinham o objetivo de serem inovadores ou inteligentes. Não interessa se as histórias são parecidas ou se você já viu isso em algum lugar, é óbvio que com um tema destes as histórias poderiam ser parecidas, mas cada diretor coloca, sutilmente, sua marca em seu curta; gostar ou não é outra coisa.
Indispensável.
Machete
3.6 1,5K Assista AgoraGrindhouse for the win.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraSério mesmo que vão colocar capas brasileiras? tsc
A Onda
4.2 1,9KEu realmente admiro filmes como este, que conseguem ser criativos em um cenário contemporâneo - o que é meio raro hoje em dia. Além disso, a fotografia desta versão está MUITO bem feita.
Repulsa ao Sexo
4.0 462 Assista AgoraMy god, que capa feia que colocaram. O engraçado é que antes tava o POSTER do filme, sendo que ali é o local para POSTER, aí moderação vai e coloca essa capa horrível do dvd brasileiro, decepcionante. Aliás, capa horrível do dvd brasileiro é pleonasmo, acho que as gravadoras brasileiras nunca viram o trabalho da Criterion Collection nos estados unidos, ou da Masters of The Cinema, a única que se saí bem é a Magnus Opus Collection aqui no brasil.
Bolt: Supercão
3.3 534 Assista Agora5 ESTRELAS PARA OS POMBOS
Paixões que Alucinam
4.2 83 Assista AgoraSamuel Fuller é obrigatório. A cada filme que vejo dele percebo quão forte é a influência que ele exerce sobre o Cinema das ultimas décadas.
Shock Corridor, por exemplo, é praticamente a matéria prima para "Um Estranho no Ninho" de Milos Forman, e "Chicago", de Rob Marshall, tem n semelhanças com o belíssimo "The Naked Kiss" (O Beijo Amargo).
Obviamente não estou desmerecendo nenhum deles, mesmo porque é impossível apenas 'assistir' aos filmes de Fuller sem fazer com que eles te afetem.
Uma pena terem transformado "Shock Corridor" em "Paixões Que Alucinam", e bem que podiam ter deixado o poster original na imagem, ficaria bem mais convidativo do que essa capa da continental.
Educação
3.8 1,2K Assista AgoraNinguém falou nada sobre punição, no máximo realismo. Eu, particularmente, acredito que as coisas não funcionem assim em Oxford.
A propósito, n spoilers no comentário abaixo, tomem cuidado.
4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias
4.0 264Uma simples história que se transforma em uma verdadeira experiência sensorial e representativa, onde quem vê sente desde a ansiedade e do tédio à repulsa de sua protagonista.
Um aspecto notável é o fato de que o filme é claramente influenciado - e talvez até siga algumas regras - pelo Dogma 95, o que (como na maioria dos filmes reconhecidos pelo movimento) o torna ainda mais representativo; um choque à percepção de qualquer pessoa.
Amadeus
4.4 1,1KParafraseando as próprias palavras de Mozart, este filme não poderia ter sido melhor realizado, não lhe falta nada, e o que nele está não pode ser alterado. Seja por sua grandiosidade - digna ao responsável pela sua história e trilha sonora - ou pela capacidade de Milos Forman em dirigir um filme ao nível deste, também grandioso, compositor.
As Aventuras de Alice no Mundo das Maravilhas
3.5 5 Assista AgoraUma adaptação de Alice à la Mágico de Oz.
Talvez em 1972 eu teria gostado mais. Não deixa de ser um bom filme, mas eu achei um pouco cansativo (talvez porque estava com sono); a atuação de Fiona Fullerton como Alice é adorável.
Alta Fidelidade
3.8 691 Assista AgoraUm dos melhor filmes do Stephen Frears, por mais difícil que seja dizer isto visto a qualidade de suas obras.