Quem nunca viu um filme iraniano vai odiar a narrativa (a história parece acontecer em tempo real). Ainda assim, o carisma dos atores segurou minha atenção até o fim. Pelo que parece, a atriz mirim não seguiu na profissão, já que quase não se acha informações sobre ela na internet nem fotos atuais. Uma pena. Filme bem relevante pro momento atual, mas não sei se recomendo. Não agrada todos os paladares.
Assim como "O Jovem Frankenstein", é uma comédia bem morna que vai se aprofundando cada vez mais no absurdo. O ato final me pegou de surpresa, mais aleatório, impossível.
Esse filme teve a infelicidade de chegar ao Brasil no período da ditadura e fica óbvio a interferência dos militares e da igreja. A dublagem está incompleta, palavrões e piadas envolvendo religião, sexo e homossexualidade foram alteradas/cortadas. Recomendo que assistam legendado.
A edição podia ser mais dinâmica, em alguns momentos dá até sono. O trailer vendia a ideia de um filme reflexivo, porém divertido para crianças e adultos. O resultado final é um filme morno e arrastado, que passa tempo demais tentando explicar seus conceitos abstratos. Se a Disney já usou histórias cativantes para passar lições sérias, qual a desculpa para o pedantismo de "Soul"? Pra mim o ponto mais baixo do filme foi
a troca de corpos. Joe deveria ter voltado pro seu próprio corpo e a alma de 22 deveria encarnar na aluna aplicada de Joe (que estaria no hospital levando flores para o professor).
O final em aberto é decepcionante. Deveria ter uma cena em que Zé diz a Joe que ele foi um ótimo tutor para 22 e havia sido nomeado para um cargo vitalício. Isso daria uma pista de que Joe e 22 estariam ligados no futuro (talvez como pai e filha)
Enfim...não é nem de longe o melhor filme da Pixar, mas também não é o pior. É obviamente um filme feito pro Oscar, mas seria melhor se fosse feito pro público. Faltou "alma".
O começo é até legal. Mostra que nem sempre a depressão tem uma motivação óbvia...mas o filme peca ao pintar o garoto como uma pessoa ingrata. Basicamente, a epifania do personagem foi: "estou cercado de pessoas com transtornos piores que o meu" -E estamos falando de uma doença que mata mais de 800 mil pessoas por ano.
Pelo título nacional, eu esperava um romance, mas a maior parte do tempo o filme é uma comédia dramática bem mediana. O casalzinho é simpático e tem química (nas poucas cenas que interagem). Tem uma sequência musical maravilhosa, que pra mim é ponto alto do filme. O final é extremamente apressado e deixa várias pontas soltas.
O tipo de documentário que se feito hoje seria desastroso, pois perderia seu caráter informativo e histórico e tomaria uma rota mais política. Feliz que tenha sido produzido numa época em que as pessoas não compravam qualquer produto que vendesse uma ideologia política. O contexto de alguns filmes poderia ter sido melhor explicado e a participação de Tom Hanks não fez muita diferença. Ainda assim, altamente recomendado pra quem quiser saber mais sobre a trajetória dos LGBT nas telonas.
Hmmm...então esse é o filme que tanto trazem a tona durante discussões políticas? Não me impressionou. A mesma piada repetida durante 80 minutos cansa. Representa bem aquela sensação de tentar racionalizar com gente estúpida, mas como crítica política é muito raso. Deve ser o besteirol mais supervalorizado da história. E como assim um mundo em que Terry Crews é presidente é considerado uma distopia? rs
O que mais me frustrou é que filme sequer tenta construir o perfil de um psicopata. Kevin simplesmente nasceu assim e sempre se manteve mentalmente inacessível, não importasse o quanto sua mãe tentasse criar laços e se tornar presente na vida dele. O filme nunca apresenta o personagem-título como uma pessoa redimível, apenas como uma bomba-relógio. Kevin não cresceu em um ambiente especialmente tóxico ou opressor e seus pais buscavam ser amorosos e compreensíveis na medida do possível, mas o filme constantemente insinua que Kevin é fruto de uma família disfuncional.
Lento, surreal, pretensioso e com uma narrativa desnecessariamente confusa, "Precisamos Falar Sobre o Kevin" não trás nada de novo a mesa e acho triste que pessoas tratem algo tão raso e superficial como um documentário ou estudo aprofundado sobre o assunto.
Vanellope sempre sonhou em participar da Corrida Doce e ser aceita por seus colegas. Ralph sempre sonhou com uma vida digna e reconhecimento. Ambos encontraram o que buscavam no final do primeiro filme e terminou com a linda nota de rodapé que, enquanto tivessem um ao outro, nunca estariam sozinhos. Nessa sequência que se passa 6 anos depois do original, descobrimos que Vanellope está insatisfeita com tudo que conquistou e pretende deixar tudo pra trás. E que está cansada da presença constante de Ralph. Legal, né? E o filme faz o maior malabarismo emocional pra tentar relacionar o apego emocional do Ralph à masculinidade tóxica, embora eu ache um sentimento perfeitamente compreensível levando em conta que ele passou 30 anos sendo rejeitado e marginalizado. Pra um filme que dizem se opor à masculinidade tóxica, ele parece não aceitar bem a ideia de homens serem emocionalmente dependentes. Aliás, Ralph realmente cruza a linha em certo ponto do filme:
Ele tenta sabotar o jogo de outra pessoa, justamente como o Rei Doce fez no filme anterior e quase mata a Vanellope.
Isso foi horrível. O quão baixo os escritores fizeram o personagem chegar só pra tentar provar um ponto. Mas apesar disso, ainda é difícil ver como o filme demoniza o Ralph. Principalmente porque...eu me vi refletido nele o tempo todo.
Eu também queria que restabelecessem o status quo. Eu entendo que ás vezes, na vida, é preciso mudar. Buscar novos objetivos, deixar muita coisa pra trás. "Divertida Mente" foi um filme que entregou essa mensagem de uma forma otimista e eficiente. Wifi Ralph fez isso da forma mais dolorosa e insatisfatória possível.
Tirando a história fraca, o filme é lotado de referências datadas e piadas ruins, a maioria dos novos personagens são one-line jokes e a personagem Shank é descaradamente uma Mary Sue. Tem um sub-enredo engraçado envolvendo Felix e Calhoun que se perde em algum ponto da trama e eu lamento isso.
Enfim, é um filme que "detona" tudo que o anterior construiu. Como um jogo frustrante feito apenas pra roubar suas fichas e te fazer passar raiva.
É um filme bem claustrofóbico, onde a atmosfera de opressão está presente em cada cena. Eu admito que esperava um pouco mais, o filme é muito curto e boa parte dele é só a personagem contando uma história avulsa à trama. Pela premissa, esperava algo grandioso do tipo "Persépolis encontra Mulan". Mas ainda é uma boa pedida.
Quem espera um drama no estilo "Túmulo dos Vagalumes" pode se decepcionar um pouco. Esse filme é, primeiramente, um Slice of Life - uma obra que foca no cotidiano dos personagens, embora tenha seus momentos de carga emocional. A personagem central é uma garota extremamente avoada e imatura tendo que se adaptar muito cedo à vida de casada enquanto encara de perto os horrores da guerra.
A animação é bonita, mas sofre de um grave defeito: os personagens são muito parecidos fisicamente. Por exemplo: o marido da protagonista e seu amigo de infância compartilham quase o mesmo design, o que é confuso em alguns momentos. Se a personagem principal não tivesse um sinal na bochecha, eu provavelmente a perderia de vista numa multidão.
Soube que a versão final do filme teve 30 minutos cortados por questões de orçamento. Talvez isso explique o ritmo meio bagunçado e o final abrupto. Quando a versão estendida for lançada, terei prazer em assistir.
Após Hollywood tentar (por duas vezes) expandir o universo dos Smurfs a algo mais chamativo e cinematográfico, finalmente foi lançada uma versão que abraça a mediocridade do produto original.
O filme é sobre Smurfette buscando um rótulo(?), algo que a torne especial e única como os outros. O estranho é que ela já é literalmente a personagem mais tridimensional, com conflitos internos e uma busca por sua identidade. Uma animação decente, mas que vai ser apagada da sua mente ao fim da sessão.
Bonitinho, mas esquecível. Como os Smurfs de Peyo sempre foram.
Filme muito divertido, cheio de escalações estranhas que de alguma forma funcionam (Selton Mello como um nordestino, Marco Nanini como cangaceiro, Denise Fraga como uma mulher sedutora). A única que não me desce é Virginia Cavendish, que não transmite o charme da personagem Rosinha. Originalmente pensada como uma minissérie de 4 capítulos, foi posteriormente reeditada e lançada nos cinemas, embora a estética ainda lembre muito a de um produto feito pra televisão.
Esse filme tinha potencial dramático. Momo perdeu o pai logo após uma discussão e nunca teve a oportunidade de pedir perdão. Ela encontra uma carta dele que nunca foi devidamente escrita, apenas endereçada. Ela sofre com a mãe ausente e lida com o fato de que está se mudando pra um lugar novo e não tem amigos. O que poderia estragar uma premissa tão promissora? Yokais - criaturas mágicas do folclore japonês que roubam totalmente o foco do filme e não adicionam nada. Parece que a única razão pra existência deles é tornar a vida da personagem ainda mais miserável. Não há nada de engraçado ou charmoso neles, além de não terem qualquer desenvolvimento ao longo da trama. Não recomendo nem pro mais ávido fã de anime, porque até a animação é estranha.
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Colorful
4.2 90"Tem dias que só quero morrer e dias em que quero viver pra sempre".
Filme muito bom sobre a depressão. Deveria ser mais conhecido.
E Buda Desabou de Vergonha
4.4 76Quem nunca viu um filme iraniano vai odiar a narrativa (a história parece acontecer em tempo real). Ainda assim, o carisma dos atores segurou minha atenção até o fim. Pelo que parece, a atriz mirim não seguiu na profissão, já que quase não se acha informações sobre ela na internet nem fotos atuais. Uma pena.
Filme bem relevante pro momento atual, mas não sei se recomendo. Não agrada todos os paladares.
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 936 Assista AgoraPor que eu gosto desse filme? Kkkkkk
Josee, o Tigre e o Peixe
3.9 12Melhor filme de animação do ano até agora...pena que vai perder o Oscar pro filme dos peixes yag
Banzé no Oeste
3.7 117 Assista AgoraAssim como "O Jovem Frankenstein", é uma comédia bem morna que vai se aprofundando cada vez mais no absurdo. O ato final me pegou de surpresa, mais aleatório, impossível.
Esse filme teve a infelicidade de chegar ao Brasil no período da ditadura e fica óbvio a interferência dos militares e da igreja. A dublagem está incompleta, palavrões e piadas envolvendo religião, sexo e homossexualidade foram alteradas/cortadas. Recomendo que assistam legendado.
Luca
4.1 769Que espécie de Ponyo é esse???
Soul
4.3 1,4KA edição podia ser mais dinâmica, em alguns momentos dá até sono. O trailer vendia a ideia de um filme reflexivo, porém divertido para crianças e adultos. O resultado final é um filme morno e arrastado, que passa tempo demais tentando explicar seus conceitos abstratos. Se a Disney já usou histórias cativantes para passar lições sérias, qual a desculpa para o pedantismo de "Soul"?
Pra mim o ponto mais baixo do filme foi
a troca de corpos. Joe deveria ter voltado pro seu próprio corpo e a alma de 22 deveria encarnar na aluna aplicada de Joe (que estaria no hospital levando flores para o professor).
Dito isso:
O final em aberto é decepcionante. Deveria ter uma cena em que Zé diz a Joe que ele foi um ótimo tutor para 22 e havia sido nomeado para um cargo vitalício. Isso daria uma pista de que Joe e 22 estariam ligados no futuro (talvez como pai e filha)
Enfim...não é nem de longe o melhor filme da Pixar, mas também não é o pior. É obviamente um filme feito pro Oscar, mas seria melhor se fosse feito pro público. Faltou "alma".
Se Enlouquecer, Não se Apaixone
3.8 1,7K Assista AgoraO começo é até legal. Mostra que nem sempre a depressão tem uma motivação óbvia...mas o filme peca ao pintar o garoto como uma pessoa ingrata. Basicamente, a epifania do personagem foi: "estou cercado de pessoas com transtornos piores que o meu"
-E estamos falando de uma doença que mata mais de 800 mil pessoas por ano.
Pelo título nacional, eu esperava um romance, mas a maior parte do tempo o filme é uma comédia dramática bem mediana. O casalzinho é simpático e tem química (nas poucas cenas que interagem). Tem uma sequência musical maravilhosa, que pra mim é ponto alto do filme. O final é extremamente apressado e deixa várias pontas soltas.
É um bom passatempo...queria ter gostado mais.
O Outro Lado de Hollywood
4.3 77O tipo de documentário que se feito hoje seria desastroso, pois perderia seu caráter informativo e histórico e tomaria uma rota mais política. Feliz que tenha sido produzido numa época em que as pessoas não compravam qualquer produto que vendesse uma ideologia política.
O contexto de alguns filmes poderia ter sido melhor explicado e a participação de Tom Hanks não fez muita diferença. Ainda assim, altamente recomendado pra quem quiser saber mais sobre a trajetória dos LGBT nas telonas.
Idiocracia
3.1 588Hmmm...então esse é o filme que tanto trazem a tona durante discussões políticas? Não me impressionou. A mesma piada repetida durante 80 minutos cansa. Representa bem aquela sensação de tentar racionalizar com gente estúpida, mas como crítica política é muito raso. Deve ser o besteirol mais supervalorizado da história.
E como assim um mundo em que Terry Crews é presidente é considerado uma distopia? rs
Retratos de uma Obsessão
3.3 212Robin Williams, o stalker mais fofinho de Hollywood.
A Garota que Conquistou o Tempo
4.1 320Pensa num plot twist ruim.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraO que mais me frustrou é que filme sequer tenta construir o perfil de um psicopata. Kevin simplesmente nasceu assim e sempre se manteve mentalmente inacessível, não importasse o quanto sua mãe tentasse criar laços e se tornar presente na vida dele. O filme nunca apresenta o personagem-título como uma pessoa redimível, apenas como uma bomba-relógio. Kevin não cresceu em um ambiente especialmente tóxico ou opressor e seus pais buscavam ser amorosos e compreensíveis na medida do possível, mas o filme constantemente insinua que Kevin é fruto de uma família disfuncional.
Lento, surreal, pretensioso e com uma narrativa desnecessariamente confusa, "Precisamos Falar Sobre o Kevin" não trás nada de novo a mesa e acho triste que pessoas tratem algo tão raso e superficial como um documentário ou estudo aprofundado sobre o assunto.
WiFi Ralph: Quebrando a Internet
3.7 739 Assista AgoraVanellope sempre sonhou em participar da Corrida Doce e ser aceita por seus colegas. Ralph sempre sonhou com uma vida digna e reconhecimento. Ambos encontraram o que buscavam no final do primeiro filme e terminou com a linda nota de rodapé que, enquanto tivessem um ao outro, nunca estariam sozinhos.
Nessa sequência que se passa 6 anos depois do original, descobrimos que Vanellope está insatisfeita com tudo que conquistou e pretende deixar tudo pra trás. E que está cansada da presença constante de Ralph.
Legal, né?
E o filme faz o maior malabarismo emocional pra tentar relacionar o apego emocional do Ralph à masculinidade tóxica, embora eu ache um sentimento perfeitamente compreensível levando em conta que ele passou 30 anos sendo rejeitado e marginalizado. Pra um filme que dizem se opor à masculinidade tóxica, ele parece não aceitar bem a ideia de homens serem emocionalmente dependentes.
Aliás, Ralph realmente cruza a linha em certo ponto do filme:
Ele tenta sabotar o jogo de outra pessoa, justamente como o Rei Doce fez no filme anterior e quase mata a Vanellope.
Eu também queria que restabelecessem o status quo.
Eu entendo que ás vezes, na vida, é preciso mudar. Buscar novos objetivos, deixar muita coisa pra trás. "Divertida Mente" foi um filme que entregou essa mensagem de uma forma otimista e eficiente. Wifi Ralph fez isso da forma mais dolorosa e insatisfatória possível.
Tirando a história fraca, o filme é lotado de referências datadas e piadas ruins, a maioria dos novos personagens são one-line jokes e a personagem Shank é descaradamente uma Mary Sue. Tem um sub-enredo engraçado envolvendo Felix e Calhoun que se perde em algum ponto da trama e eu lamento isso.
Enfim, é um filme que "detona" tudo que o anterior construiu. Como um jogo frustrante feito apenas pra roubar suas fichas e te fazer passar raiva.
A Ganha-Pão
4.4 272É um filme bem claustrofóbico, onde a atmosfera de opressão está presente em cada cena. Eu admito que esperava um pouco mais, o filme é muito curto e boa parte dele é só a personagem contando uma história avulsa à trama. Pela premissa, esperava algo grandioso do tipo "Persépolis encontra Mulan". Mas ainda é uma boa pedida.
Neste Canto do Mundo
4.3 29Quem espera um drama no estilo "Túmulo dos Vagalumes" pode se decepcionar um pouco. Esse filme é, primeiramente, um Slice of Life - uma obra que foca no cotidiano dos personagens, embora tenha seus momentos de carga emocional. A personagem central é uma garota extremamente avoada e imatura tendo que se adaptar muito cedo à vida de casada enquanto encara de perto os horrores da guerra.
A animação é bonita, mas sofre de um grave defeito: os personagens são muito parecidos fisicamente. Por exemplo: o marido da protagonista e seu amigo de infância compartilham quase o mesmo design, o que é confuso em alguns momentos. Se a personagem principal não tivesse um sinal na bochecha, eu provavelmente a perderia de vista numa multidão.
Soube que a versão final do filme teve 30 minutos cortados por questões de orçamento. Talvez isso explique o ritmo meio bagunçado e o final abrupto. Quando a versão estendida for lançada, terei prazer em assistir.
Os Smurfs e a Vila Perdida
3.2 83 Assista AgoraApós Hollywood tentar (por duas vezes) expandir o universo dos Smurfs a algo mais chamativo e cinematográfico, finalmente foi lançada uma versão que abraça a mediocridade do produto original.
O filme é sobre Smurfette buscando um rótulo(?), algo que a torne especial e única como os outros. O estranho é que ela já é literalmente a personagem mais tridimensional, com conflitos internos e uma busca por sua identidade. Uma animação decente, mas que vai ser apagada da sua mente ao fim da sessão.
Bonitinho, mas esquecível. Como os Smurfs de Peyo sempre foram.
O Auto da Compadecida
4.3 2,3K Assista AgoraFilme muito divertido, cheio de escalações estranhas que de alguma forma funcionam (Selton Mello como um nordestino, Marco Nanini como cangaceiro, Denise Fraga como uma mulher sedutora). A única que não me desce é Virginia Cavendish, que não transmite o charme da personagem Rosinha. Originalmente pensada como uma minissérie de 4 capítulos, foi posteriormente reeditada e lançada nos cinemas, embora a estética ainda lembre muito a de um produto feito pra televisão.
Uma Carta para Momo
4.0 43Esse filme tinha potencial dramático. Momo perdeu o pai logo após uma discussão e nunca teve a oportunidade de pedir perdão. Ela encontra uma carta dele que nunca foi devidamente escrita, apenas endereçada. Ela sofre com a mãe ausente e lida com o fato de que está se mudando pra um lugar novo e não tem amigos. O que poderia estragar uma premissa tão promissora?
Yokais - criaturas mágicas do folclore japonês que roubam totalmente o foco do filme e não adicionam nada. Parece que a única razão pra existência deles é tornar a vida da personagem ainda mais miserável. Não há nada de engraçado ou charmoso neles, além de não terem qualquer desenvolvimento ao longo da trama.
Não recomendo nem pro mais ávido fã de anime, porque até a animação é estranha.