O filme tem uma montagem interessante, mas opta em fazer uma ode ao movimento invés de se aprofundar nele com maior solidez, que seria investigar as contradições, desavenças e críticas que o cercava.
O filme se dá ao absurdo, mas compensa numa riqueza fotográfica e de direção de arte numa reconstituição fabular da Europa do século XVIII. O elenco que ronda o protagonista apático é fortíssimo, nos presentando desde Dustin Hoffman à Alan Rickman.
O roteiro não corresponde tanto as expectativas, mas é muito eficiente na tensão. A atmosfera é perfeita e o elenco até que se saí bem, levando em conta que terror adolescente nem sempre é tão trabalhado. A fotografia é estupenda e casa com a paranoia que a criatura propõe, assim como a trilha sonora. Simplicidade pode ser muito eficiente.
A Companhia dos Lobos tem uma proposta que ia um tanto além das técnicas presentes na época. Considerando o sucesso de A Garota da Capa Vermelha, talvez seja merecedor de uma refilmagem com igual dedicação.
Não consigo conceber como um filme de terror, mas Onibaba é um belo filme que utiliza alguns elementos do gênero para aprofundar as relações que propõe. Ambientado numa período de guerra, o Japão mais uma vez se destaca pela capacidade de capturar aspectos humanos complexos dentro de uma situação insalubre. Assim como em certos filmes de Bergman, o pior da humanidade aflora de modo não-simplista e desencadeia consequências estéticas ao nível da metáfora.
Não compreendo essa nota. O filme é criativo e tecnicamente bem feito, joga com uma lenda sob aspecto de uma ameaça mais orgânica do que sobrenatural, tem clima e evolui até que razoavelmente bem.
À grosso modo, uma versão mais digestiva e comicamente absurda de A Noite Americana. Brincadeiras a parte (ou não), nem sempre é fácil amar os irmãos Coen, mas é sempre possível.
O roteiro pode até ser aquele modelo bem clássico e a aparição de Dormammu é uma releitura que foge do cânone (ainda sim mil vezes melhor do que a desgraça do Galactus em Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado), entretanto é um filme que se comporta muito bem e de efeitos fodásticos que nem Steve Ditko põe defeito. A Marvel está se introduzindo muito bem no UC seus heróis menos evidentes (e digo isso mesmo sendo fã de Doutor Estranho).
Eu normalmente levo em consideração as condições de produção quando assisto um filme. Confesso que não esperava que fosse sobre um caso dos Warren e, francamente, os efeitos e o roteiro um tanto padrãozinho não ajudou muito.
É soberbo como um documentário sobre vulcões consegue dinamizar várias pautas e nos agraciar, inclusive, com um retrato da nação mais fechada do mundo contemporâneo. Herzog é sagaz ao conseguir sair do científico, entrar no religioso e penetrar o político intercalando com imagens naturais de uma plasticidade invejável.
A única coisa que me incomoda é que os times das ações eram perfeitos demais pra que eu consiga embarcar totalmente na trama. Não consegui acreditar muito não até o final bem inesperado mesmo, rs.
Claramente tem um problema de onde colocar narrativamente a câmera. O enredo é bem superficial e perde totalmente a potência da ideia original ao não saber como trabalhá-la. Honestamente (e nem acredito que expressarei isso), esse filme poderia ter se saído um pouco melhor se fosse um found footage centrado num dos grupos de personagem e a trama desenvolvida nesse ponto.
Este é um exemplo de filme potente que sabe jogar muito bem com o roteiro e os elementos presentes de forma crítica. Mais assustador que uma lenda é a brutalidade da realidade.
Atmosférico, de fotografia rigorosa, charmoso e impressionista... Sem dúvidas decepciona quem procura um filme de "jump scare", mas O Último Capítulo segue uma linha de terror mais plástica, estética e espectral assim como A Bruxa.
O Último Trago
2.7 5O roteiro é rico mesmo não se amarrando por completo, mas a parte técnica do filme não está no mesmo nível.
Cinema Novo
3.9 54O filme tem uma montagem interessante, mas opta em fazer uma ode ao movimento invés de se aprofundar nele com maior solidez, que seria investigar as contradições, desavenças e críticas que o cercava.
Perfume: A História de um Assassino
4.0 2,2KO filme se dá ao absurdo, mas compensa numa riqueza fotográfica e de direção de arte numa reconstituição fabular da Europa do século XVIII. O elenco que ronda o protagonista apático é fortíssimo, nos presentando desde Dustin Hoffman à Alan Rickman.
A Espiral do Horror
2.7 71Cara, a montagem desse filme é muito irregular. Não descontínua, irregular. Isso acabou me incomodando mais do que o resto.
Em Sua Pele
2.4 156 Assista AgoraA tensão é boa, o problema é que é muito arrastado.
Reality Da Morte
1.7 310 Assista AgoraTanto filme na minha lista na Netflix e eu perco meu tempo com isso.
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraO roteiro não corresponde tanto as expectativas, mas é muito eficiente na tensão. A atmosfera é perfeita e o elenco até que se saí bem, levando em conta que terror adolescente nem sempre é tão trabalhado. A fotografia é estupenda e casa com a paranoia que a criatura propõe, assim como a trilha sonora. Simplicidade pode ser muito eficiente.
A Companhia dos Lobos
3.6 131 Assista AgoraA Companhia dos Lobos tem uma proposta que ia um tanto além das técnicas presentes na época. Considerando o sucesso de A Garota da Capa Vermelha, talvez seja merecedor de uma refilmagem com igual dedicação.
Onibaba: A Mulher Demônio
4.1 115Não consigo conceber como um filme de terror, mas Onibaba é um belo filme que utiliza alguns elementos do gênero para aprofundar as relações que propõe. Ambientado numa período de guerra, o Japão mais uma vez se destaca pela capacidade de capturar aspectos humanos complexos dentro de uma situação insalubre. Assim como em certos filmes de Bergman, o pior da humanidade aflora de modo não-simplista e desencadeia consequências estéticas ao nível da metáfora.
Refém do Silêncio
3.4 184 Assista AgoraO filme é incrível, só não escapa da Regra Sean Bean.
American Poltergeist: Não Desperte os Mortos
1.0 103 Assista AgoraNetflix precisa melhorar muito seu catálogo de terror. Por favor!
A Maldição da Floresta
2.6 215 Assista AgoraNão compreendo essa nota. O filme é criativo e tecnicamente bem feito, joga com uma lenda sob aspecto de uma ameaça mais orgânica do que sobrenatural, tem clima e evolui até que razoavelmente bem.
Joelma 23º Andar
3.3 57Eu não sabia que era um filme espírita e a princípio isso não me incomoda, mas não posso dizer que concordo com o uso das imagens reais do ocorrido.
Ave, César!
3.2 311 Assista AgoraÀ grosso modo, uma versão mais digestiva e comicamente absurda de A Noite Americana. Brincadeiras a parte (ou não), nem sempre é fácil amar os irmãos Coen, mas é sempre possível.
Doutor Estranho
4.0 2,2K Assista AgoraO roteiro pode até ser aquele modelo bem clássico e a aparição de Dormammu é uma releitura que foge do cânone (ainda sim mil vezes melhor do que a desgraça do Galactus em Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado), entretanto é um filme que se comporta muito bem e de efeitos fodásticos que nem Steve Ditko põe defeito. A Marvel está se introduzindo muito bem no UC seus heróis menos evidentes (e digo isso mesmo sendo fã de Doutor Estranho).
A Casa das Almas Perdidas
3.4 157Eu normalmente levo em consideração as condições de produção quando assisto um filme. Confesso que não esperava que fosse sobre um caso dos Warren e, francamente, os efeitos e o roteiro um tanto padrãozinho não ajudou muito.
Visita ao Inferno
4.0 39 Assista AgoraÉ soberbo como um documentário sobre vulcões consegue dinamizar várias pautas e nos agraciar, inclusive, com um retrato da nação mais fechada do mundo contemporâneo. Herzog é sagaz ao conseguir sair do científico, entrar no religioso e penetrar o político intercalando com imagens naturais de uma plasticidade invejável.
Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras
3.8 2,2K Assista AgoraOk, se saiu melhor que o primeiro.
O Visitante Noturno
3.6 10A única coisa que me incomoda é que os times das ações eram perfeitos demais pra que eu consiga embarcar totalmente na trama. Não consegui acreditar muito não até o final bem inesperado mesmo, rs.
Urban Explorer
2.8 47Bem padrão nos quesitos slasher e "turistas fazendo merda". Dá pra tirar proveito sim.
A Escuridão, a Raiva e a Fúria
1.1 11 Assista AgoraClaramente tem um problema de onde colocar narrativamente a câmera. O enredo é bem superficial e perde totalmente a potência da ideia original ao não saber como trabalhá-la. Honestamente (e nem acredito que expressarei isso), esse filme poderia ter se saído um pouco melhor se fosse um found footage centrado num dos grupos de personagem e a trama desenvolvida nesse ponto.
A Boneca do Diabo
3.3 50Este é um exemplo de filme potente que sabe jogar muito bem com o roteiro e os elementos presentes de forma crítica. Mais assustador que uma lenda é a brutalidade da realidade.
O Último Capítulo
2.0 339 Assista AgoraAtmosférico, de fotografia rigorosa, charmoso e impressionista... Sem dúvidas decepciona quem procura um filme de "jump scare", mas O Último Capítulo segue uma linha de terror mais plástica, estética e espectral assim como A Bruxa.
Gabriel: A Vingança de Um Anjo
2.6 168Faz oito anos que ouço falar desse filme para finalmente ver e me deparar com um "derivado Underworld"? Pensando bem, poderia ter sido pior.