Gosto de produções com começo, meio e fim. E é isso que O Gambito da Rainha traz. Uma sequência muito bem pensada e construída, sem devaneios. Porém, dou 4,5/5 por achar o final um pouco arrastado e cansativo. Talvez se fossem 6 episódios em vez de 7, ou talvez se os últimos episódios fossem abreviados. Achei que há alguma enrolação pra desenvolver a minissérie na reta final. Mas nada que comprometa a série como um todo. Vale muito a pena ver, foi pensada do começo ao fim.
Vince Gilligan é um monstro! Acabou com BrBa na hora certa, e começou BCS no mesmo nível de genialidade. Sinto como se estivesse assistindo BrBa, mas sem Heisenberg e sem metanfetaminas. Porém, Saul e Mike protagonizam e relembram muito a série-mãe. A produção, enredo, fotografia fazem bem o estilo de Vince Gilligan. O começo da série é empolgante, depois fica meio massante e o final da temporada é ótimo.
INCRÍVEL! A melhor série já produzida em todos os tempos. A genialidade e a inteligência da série são excepcionais. Não é à toa que a consideram a melhor série do mundo. Não há palavras para descrever a atuação de Bryan Cranston e o declínio, ganância e orgulho do Grande Heisenberg. Um simples e pacato professor de química nos seus 50 anos, de repente, vira o rei de um império de drogas, com várias mortes marcadas, buscando seus próprios interesses (mesmo que para isso ele precise matar e prejudicar terceiros). Poderia falar de todos os personagens, mas nada vai ser tão bom quanto assisti-los. Parabéns ao elenco, equipe, produção, roteiro, música, fotografia, à todos os envolvidos nessa obra de arte.
A rivalidade entre Gus e Waltie fica cada vez mais tensa. Waltie vê sua integridade, família e segurança sendo ameaçadas por Gus. E Gus vê todo o seu império de drogas ameaçado pelo já não tão racional Walter. Jesse se mostra independente no quesito profissional, porém é facilmente induzido e manipulado por outras pessoas com seus próprios interesses. Hank está a um fio de descobrir o império de Gus, porém Waltie consegue evitar isso da maneira mais rápida possível. Skyler já é contribuinte de Waltie faz um tempo e administra a lavagem de dinheiro da produção de droga. Entretanto, ela é ingênua quando se envolve financeiramente com Beneke. O surto de Walter ao saber disso é tão bem feito que parece real. O ator sente na pele o que o personagem sentiria. Gus revela ser uma pessoa totalmente diferente do que aparenta ser. É cruel, manipulador, astuto e perspicaz.
O declínio mental de Walter White está cada vez mais aparente. Matar crianças, inocentes, colocar vidas em risco, criar e executar planos sanguinários, armas, bombas, explosões, manipulações. O lema de White é "os fins justificam os meios". Mas até que ponto? O que ele conseguir fazer para que seus interesses se mantenham intactos, sim, ele está disposto a fazê-lo. Cadê o professor de química preocupado com seu câncer e o bem-estar da sua família? White foi devorado pelo Grande Heisenberg.
O personagem evoluiu, não existe mais aquele 'tiozão' medroso e inocente. Walter White mostra suas asas, revela quem realmente foi a vida toda. Seus medos e seus desejos estão à flor da pele agora. Waltie perde o foco da produção do produto: antes, era para segurança de sua família. Mas a ganância fala mais alto e Waltie é distorcido quando vê a mina de dinheiro que pode ter. A relação de Walter e Jesse é acentuada. O que antes era simplesmente profissional, agora é uma espécie de 'pai e filho'. Ambos colocam suas vidas em risco em prol um do outro. A produção de droga passa à um novo patamar, nível profissional e industrial. 100Kg/semana é a pedida de Gus. Falando em Gus, esse personagem se mostra paciente, perdoador e longânimo. Até demais. A dupla protagonista comete vários erros durante a produção da droga, e mesmo assim, Gus continua com a parceria. Não sei até que ponto essa paciência vai durar. Skyler começa a ser contribuinte da máfia de White. Essa repentina mudança se deve ao atentado ao Hank. Skyler se vê numa situação decisiva: White tem rios de dinheiro, e seu cunhado precisa de ajuda financeira para bancar o tratamento médico. Nada mais lógico do que a atitude dela em ser comparsa do seu marido. Hank está cada vez mais próximo de descobrir quem é o Grande Heisemberg. Infelizmente, para evitar de serem descobertos, a dupla destrói o trailer ícone da série. O último EP é depressivo. A morte do comparsa de Gus é cinematográfica. A morte de Gale é dramática e pesada. Pinkman que o diga.
Conforme a série segue, proporcionalmente Waltie se afunda ainda mais na produção da droga, na sua relação familiar, nas mentiras, nos seus conceitos, nos círculos de amigos, conhecidos e parceiros de trabalho. Waltie já não sabe mais o que quer da sua vida.
O personagem muda sua personalidade, seus conceitos, medos e se torna outra pessoa. É incrível ver como Bryan Cranston consegue passar tudo isso para o espectador. A mudança é gradativa. Os acontecimentos, antes desaprovados e taxados de absurdos, agora são normais e corriqueiros para nosso querido Walter White. Jesse Pinkman, nessa temporada, só revela ser um peso, um drogado, literalmente um vagabundo. O trabalho fica todo para Walter, enquanto o viciado conhece Jane, outra viciada em heroína. Jesse foca no seu novo romance e em ficar doidão. Sinceramente, a morte de Jane não me fez nenhuma falta. No começo, até gostamos da personagem. Mas quando ela detém o conhecimento do montante de meio milhão de dólares de Jesse, ela fica louca. O dinheiro sobe na cabeça e ela muda sua ternura para sua ganância. Não vai fazer falta.
Ansiosíssimo para a terceira temporada, quero ver como Waltie vai lidar com todos esse problemas e tomar as rédeas da sua vida.
Breaking Bad estava naquele lugar fictício de filmes e séries de sucesso ainda não assistidos, e que eu sempre ficava procrastinando, adiando para dedicar meu tempo para assistir. Agora fez todo o sentido do motivo pelo qual faz tanto sucesso. A série é EXCELENTE. É incrível ver a mudança de personalidade de Walter White nessa primeira temporada. Bryan Cranston fez um excelente trabalho, ao lado de Aaron Paul, como Jesse Pinkman, sendo totalmente o oposto de White.
Primeiro episódio: OK. Segundo episódio: Ryan entra num Hummer do exército e vai para uma praia, onde blindados saem de dentro do mar, ATVs aparecem atrás das dunas e helicópteros com fuzileiros no céu. Um ATV pára e um soldado armado conversa com Ryan, este trajando um colete à prova de balas. Ryan diz: "Estou aqui para ter ideias para o projeto de um Hummer da Alienware".
Sério, é demais pra mim. Sei que é preciso incrementar a série para atrair público. MAS QUEM PRECISA CONVOCAR O EXÉRCITO AMERICANO PARA TER IDEIAS!? Fechei a Netflix e fui fazer algo mais produtivo.
Fastest Car (o nome Carangas x Carrões é horrível) traz uma proposta bem interessante e fruto da imaginação de muitos gearheads: carros preparados lado a lado com super esportivos. Os episódios são inusitados, há bastante emoção nas corridas e têm carros dos mais variados tipos: desde Lamborghinis, Ferraris, até Chevys e carros elétricos. Fastest Car foi produzido com o intuito de entreter pessoas leigas que gostam de carros. Então, se você é um gearhead e espera termos técnicos, modelo e tamanho das peças, câmbio, litragem, disposição dos cilindros, layout do motor, artifícios de preparação, e detalhes mais profundos sobre motores, não desanime se não encontrar isso. FC é bem superficial, eles mal falam a potência dos carros. A tradução/legenda é horrível. Logo nos primeiros episódios, falam de um Ford GT de 700Kgfm de torque (provavelmente seria 70kgfm e não converteram Nm para Kgfm) e depois se referem a outro carro com 7kgfm (um GM Celta tem 9Kgfm). Faltou conhecimento e atenção da equipe de dublagem. Os episódios são longos (40-45min) para uma simples arrancada no final. Eles enchem 90% do episódio contando a história de cada competidor e como se envolveram com corridas e carros. No começo, isso pode ser cansativo e a ansiedade pela corrida aumenta a cada minuto. Mas, conforme os episódios passam, nos apegamos aos competidores, suas histórias e seus carros.
Confesso que me surpreendi quando soube da 2ª temporada de 13 Reasons Why. Afinal, a 1ª temporada destrinchou bem o livro homônimo de Jay Asher e não ficou nada pendente para ser resolvido numa continuação da série. Apesar de já não ter mais nenhuma relação com o livro, a 2ª temporada faz um bom trabalho. Retrata
a forma como os personagens lidam com a morte de Hannah e o desenrolar do julgamento de Olivia Baker contra a escola Liberty. Apesar dos Baker perderem o julgamento, Bryce é detido. Porém, o fato de Justin cumprir pena maior do que Bryce é inconsistente e revoltante. Na conclusão da temporada, todos estão felizes no baile de primavera e se abraçam ao ouvir a música de Hannah e Clay. EXCELENTE momento para a tela se escurecer e dar a série como finalizada. Mas é claro que o dinheiro fala mais alto. Chloe, namorada de Bryce, revela estar grávida. Tyler, já com traços de psicopatia, faz uma tentativa de massacre ao baile. Porém, é impedido por Clay, que fica com o fuzil de Tyler, enquanto a polícia chega no local.
Tudo isso dá uma boa brecha para a 3ª temporada. Não vou dizer que não fiquei tentado para assistir a continuação, pois fiquei. Se desconsiderarmos o fato de ser baseado num livro, o final foi muito bom e deixou aquele gostinho de "quero mais". Se lembrarmos que é baseado num livro, os 2 fatos supracitados nunca deveriam ter acontecido, não deixando brechas para a 3ª temporada. Deveriam ter finalizado a série por aqui mesmo. Espero que não a estraguem futuramente.
Não há o que discutir sobre o enredo de 13 Reasons Why, pois foi baseada no livro homônimo de Jay Asher, o qual achei incrível. A produção da série 13 Reasons Why foi bem fiel ao livro. Retratou bem a personalidade de Hannah Baker, Clay Jensen e a maioria dos personagens principais. Para quem leu o livro, assistir a produção audiovisual da Netflix é satisfatório, interessante e não deixa brechas na integridade da trama. O elenco principal não traz ninguém de renome, porém faz um excelente trabalho. Essa não é uma série para crianças. E para as pessoas que estão com problemas, o melhor é procurar ajuda e não ficar se remoendo no quarto enquanto assiste 13 Reasons Why. Não é uma série de auto-ajuda.
Touch traz uma proposta interessante: Jake (David Mazouz) é um menino autista que consegue, de alguma forma, prever o futuro. Mas não há nada de sobrenatural nessa sua habilidade. Ele não fala e sempre tenta mostrar a seu pai (Kiefer Sutherland) como agir para poder manejar os acontecimentos para que tudo ocorra bem. Eles se comunicam por meio de números, esses que estão relacionados com o universo e precisam de pesquisa e raciocínio para descobrir seu significado. Assim, Jake consegue salvar vidas, revelar mistérios, e manipular os acontecimentos do globo terrestre para que todos tenham um final feliz. Sua habilidade consegue até mesmo afetar pessoas de outras partes do mundo. Como já disse, Touch traz uma proposta interessante e se mostra satisfatório nos primeiros episódios. Porém, é repetitivo. Sempre é a mesma coisa. Sempre é a humanidade salva por um número revelado por Jake. Eis o grande problema da série: a mesmice. Não há nada de novo nos episódios. Não é à toa que a série foi cancelada na 2ª temporada por falta de audiência. Não consegui assistir a 1ª temporada completa por esse problema, e com certeza, não assistirei a 2ª.
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O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraGosto de produções com começo, meio e fim. E é isso que O Gambito da Rainha traz. Uma sequência muito bem pensada e construída, sem devaneios.
Porém, dou 4,5/5 por achar o final um pouco arrastado e cansativo. Talvez se fossem 6 episódios em vez de 7, ou talvez se os últimos episódios fossem abreviados. Achei que há alguma enrolação pra desenvolver a minissérie na reta final. Mas nada que comprometa a série como um todo.
Vale muito a pena ver, foi pensada do começo ao fim.
Better Call Saul (1ª Temporada)
4.3 820Vince Gilligan é um monstro! Acabou com BrBa na hora certa, e começou BCS no mesmo nível de genialidade. Sinto como se estivesse assistindo BrBa, mas sem Heisenberg e sem metanfetaminas. Porém, Saul e Mike protagonizam e relembram muito a série-mãe. A produção, enredo, fotografia fazem bem o estilo de Vince Gilligan.
O começo da série é empolgante, depois fica meio massante e o final da temporada é ótimo.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraINCRÍVEL! A melhor série já produzida em todos os tempos. A genialidade e a inteligência da série são excepcionais. Não é à toa que a consideram a melhor série do mundo.
Não há palavras para descrever a atuação de Bryan Cranston e o declínio, ganância e orgulho do Grande Heisenberg. Um simples e pacato professor de química nos seus 50 anos, de repente, vira o rei de um império de drogas, com várias mortes marcadas, buscando seus próprios interesses (mesmo que para isso ele precise matar e prejudicar terceiros).
Poderia falar de todos os personagens, mas nada vai ser tão bom quanto assisti-los. Parabéns ao elenco, equipe, produção, roteiro, música, fotografia, à todos os envolvidos nessa obra de arte.
Breaking Bad (4ª Temporada)
4.7 1,2K Assista AgoraO cerco está fechando!
A rivalidade entre Gus e Waltie fica cada vez mais tensa. Waltie vê sua integridade, família e segurança sendo ameaçadas por Gus. E Gus vê todo o seu império de drogas ameaçado pelo já não tão racional Walter.
Jesse se mostra independente no quesito profissional, porém é facilmente induzido e manipulado por outras pessoas com seus próprios interesses.
Hank está a um fio de descobrir o império de Gus, porém Waltie consegue evitar isso da maneira mais rápida possível.
Skyler já é contribuinte de Waltie faz um tempo e administra a lavagem de dinheiro da produção de droga. Entretanto, ela é ingênua quando se envolve financeiramente com Beneke. O surto de Walter ao saber disso é tão bem feito que parece real. O ator sente na pele o que o personagem sentiria.
Gus revela ser uma pessoa totalmente diferente do que aparenta ser. É cruel, manipulador, astuto e perspicaz.
O declínio mental de Walter White está cada vez mais aparente. Matar crianças, inocentes, colocar vidas em risco, criar e executar planos sanguinários, armas, bombas, explosões, manipulações. O lema de White é "os fins justificam os meios". Mas até que ponto? O que ele conseguir fazer para que seus interesses se mantenham intactos, sim, ele está disposto a fazê-lo. Cadê o professor de química preocupado com seu câncer e o bem-estar da sua família? White foi devorado pelo Grande Heisenberg.
Breaking Bad (3ª Temporada)
4.6 839INCRÍVEL! Waltie já não é o mesmo. O que antes o assombrava, hoje se tornou corriqueiro.
O personagem evoluiu, não existe mais aquele 'tiozão' medroso e inocente. Walter White mostra suas asas, revela quem realmente foi a vida toda. Seus medos e seus desejos estão à flor da pele agora.
Waltie perde o foco da produção do produto: antes, era para segurança de sua família. Mas a ganância fala mais alto e Waltie é distorcido quando vê a mina de dinheiro que pode ter.
A relação de Walter e Jesse é acentuada. O que antes era simplesmente profissional, agora é uma espécie de 'pai e filho'. Ambos colocam suas vidas em risco em prol um do outro.
A produção de droga passa à um novo patamar, nível profissional e industrial. 100Kg/semana é a pedida de Gus.
Falando em Gus, esse personagem se mostra paciente, perdoador e longânimo. Até demais. A dupla protagonista comete vários erros durante a produção da droga, e mesmo assim, Gus continua com a parceria. Não sei até que ponto essa paciência vai durar.
Skyler começa a ser contribuinte da máfia de White. Essa repentina mudança se deve ao atentado ao Hank. Skyler se vê numa situação decisiva: White tem rios de dinheiro, e seu cunhado precisa de ajuda financeira para bancar o tratamento médico. Nada mais lógico do que a atitude dela em ser comparsa do seu marido.
Hank está cada vez mais próximo de descobrir quem é o Grande Heisemberg. Infelizmente, para evitar de serem descobertos, a dupla destrói o trailer ícone da série.
O último EP é depressivo. A morte do comparsa de Gus é cinematográfica. A morte de Gale é dramática e pesada. Pinkman que o diga.
Conforme a série segue, proporcionalmente Waltie se afunda ainda mais na produção da droga, na sua relação familiar, nas mentiras, nos seus conceitos, nos círculos de amigos, conhecidos e parceiros de trabalho. Waltie já não sabe mais o que quer da sua vida.
Breaking Bad (2ª Temporada)
4.5 775A segunda temporada expõe a evolução de White no seu novo negócio altamente rentável.
O personagem muda sua personalidade, seus conceitos, medos e se torna outra pessoa. É incrível ver como Bryan Cranston consegue passar tudo isso para o espectador. A mudança é gradativa. Os acontecimentos, antes desaprovados e taxados de absurdos, agora são normais e corriqueiros para nosso querido Walter White.
Jesse Pinkman, nessa temporada, só revela ser um peso, um drogado, literalmente um vagabundo. O trabalho fica todo para Walter, enquanto o viciado conhece Jane, outra viciada em heroína. Jesse foca no seu novo romance e em ficar doidão.
Sinceramente, a morte de Jane não me fez nenhuma falta. No começo, até gostamos da personagem. Mas quando ela detém o conhecimento do montante de meio milhão de dólares de Jesse, ela fica louca. O dinheiro sobe na cabeça e ela muda sua ternura para sua ganância. Não vai fazer falta.
Ansiosíssimo para a terceira temporada, quero ver como Waltie vai lidar com todos esse problemas e tomar as rédeas da sua vida.
Breaking Bad (1ª Temporada)
4.5 1,4K Assista AgoraBreaking Bad estava naquele lugar fictício de filmes e séries de sucesso ainda não assistidos, e que eu sempre ficava procrastinando, adiando para dedicar meu tempo para assistir.
Agora fez todo o sentido do motivo pelo qual faz tanto sucesso. A série é EXCELENTE.
É incrível ver a mudança de personalidade de Walter White nessa primeira temporada. Bryan Cranston fez um excelente trabalho, ao lado de Aaron Paul, como Jesse Pinkman, sendo totalmente o oposto de White.
West Coast Customs (1ª Temporada)
3.9 3Primeiro episódio: OK.
Segundo episódio: Ryan entra num Hummer do exército e vai para uma praia, onde blindados saem de dentro do mar, ATVs aparecem atrás das dunas e helicópteros com fuzileiros no céu. Um ATV pára e um soldado armado conversa com Ryan, este trajando um colete à prova de balas. Ryan diz: "Estou aqui para ter ideias para o projeto de um Hummer da Alienware".
Sério, é demais pra mim. Sei que é preciso incrementar a série para atrair público. MAS QUEM PRECISA CONVOCAR O EXÉRCITO AMERICANO PARA TER IDEIAS!?
Fechei a Netflix e fui fazer algo mais produtivo.
Carangas x Carrões (1ª Temporada)
3.6 8Fastest Car (o nome Carangas x Carrões é horrível) traz uma proposta bem interessante e fruto da imaginação de muitos gearheads: carros preparados lado a lado com super esportivos.
Os episódios são inusitados, há bastante emoção nas corridas e têm carros dos mais variados tipos: desde Lamborghinis, Ferraris, até Chevys e carros elétricos.
Fastest Car foi produzido com o intuito de entreter pessoas leigas que gostam de carros. Então, se você é um gearhead e espera termos técnicos, modelo e tamanho das peças, câmbio, litragem, disposição dos cilindros, layout do motor, artifícios de preparação, e detalhes mais profundos sobre motores, não desanime se não encontrar isso. FC é bem superficial, eles mal falam a potência dos carros.
A tradução/legenda é horrível. Logo nos primeiros episódios, falam de um Ford GT de 700Kgfm de torque (provavelmente seria 70kgfm e não converteram Nm para Kgfm) e depois se referem a outro carro com 7kgfm (um GM Celta tem 9Kgfm). Faltou conhecimento e atenção da equipe de dublagem.
Os episódios são longos (40-45min) para uma simples arrancada no final. Eles enchem 90% do episódio contando a história de cada competidor e como se envolveram com corridas e carros. No começo, isso pode ser cansativo e a ansiedade pela corrida aumenta a cada minuto. Mas, conforme os episódios passam, nos apegamos aos competidores, suas histórias e seus carros.
13 Reasons Why (2ª Temporada)
3.2 587 Assista AgoraConfesso que me surpreendi quando soube da 2ª temporada de 13 Reasons Why. Afinal, a 1ª temporada destrinchou bem o livro homônimo de Jay Asher e não ficou nada pendente para ser resolvido numa continuação da série. Apesar de já não ter mais nenhuma relação com o livro, a 2ª temporada faz um bom trabalho.
Retrata
a forma como os personagens lidam com a morte de Hannah e o desenrolar do julgamento de Olivia Baker contra a escola Liberty. Apesar dos Baker perderem o julgamento, Bryce é detido. Porém, o fato de Justin cumprir pena maior do que Bryce é inconsistente e revoltante.
Na conclusão da temporada, todos estão felizes no baile de primavera e se abraçam ao ouvir a música de Hannah e Clay. EXCELENTE momento para a tela se escurecer e dar a série como finalizada.
Mas é claro que o dinheiro fala mais alto. Chloe, namorada de Bryce, revela estar grávida. Tyler, já com traços de psicopatia, faz uma tentativa de massacre ao baile. Porém, é impedido por Clay, que fica com o fuzil de Tyler, enquanto a polícia chega no local.
Tudo isso dá uma boa brecha para a 3ª temporada.
Não vou dizer que não fiquei tentado para assistir a continuação, pois fiquei.
Se desconsiderarmos o fato de ser baseado num livro, o final foi muito bom e deixou aquele gostinho de "quero mais".
Se lembrarmos que é baseado num livro, os 2 fatos supracitados nunca deveriam ter acontecido, não deixando brechas para a 3ª temporada.
Deveriam ter finalizado a série por aqui mesmo. Espero que não a estraguem futuramente.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraNão há o que discutir sobre o enredo de 13 Reasons Why, pois foi baseada no livro homônimo de Jay Asher, o qual achei incrível.
A produção da série 13 Reasons Why foi bem fiel ao livro. Retratou bem a personalidade de Hannah Baker, Clay Jensen e a maioria dos personagens principais.
Para quem leu o livro, assistir a produção audiovisual da Netflix é satisfatório, interessante e não deixa brechas na integridade da trama.
O elenco principal não traz ninguém de renome, porém faz um excelente trabalho.
Essa não é uma série para crianças. E para as pessoas que estão com problemas, o melhor é procurar ajuda e não ficar se remoendo no quarto enquanto assiste 13 Reasons Why. Não é uma série de auto-ajuda.
Touch (1ª Temporada)
4.2 205Touch traz uma proposta interessante: Jake (David Mazouz) é um menino autista que consegue, de alguma forma, prever o futuro. Mas não há nada de sobrenatural nessa sua habilidade. Ele não fala e sempre tenta mostrar a seu pai (Kiefer Sutherland) como agir para poder manejar os acontecimentos para que tudo ocorra bem. Eles se comunicam por meio de números, esses que estão relacionados com o universo e precisam de pesquisa e raciocínio para descobrir seu significado. Assim, Jake consegue salvar vidas, revelar mistérios, e manipular os acontecimentos do globo terrestre para que todos tenham um final feliz. Sua habilidade consegue até mesmo afetar pessoas de outras partes do mundo.
Como já disse, Touch traz uma proposta interessante e se mostra satisfatório nos primeiros episódios. Porém, é repetitivo. Sempre é a mesma coisa. Sempre é a humanidade salva por um número revelado por Jake. Eis o grande problema da série: a mesmice. Não há nada de novo nos episódios. Não é à toa que a série foi cancelada na 2ª temporada por falta de audiência.
Não consegui assistir a 1ª temporada completa por esse problema, e com certeza, não assistirei a 2ª.