Extremamente bem realizado e interpretado, Into the Woods peca no roteiro que se prende à história original dos palcos e não ousa criando mais cenas novas para ganhar o ritmo necessário com as devidas pausas pertinentes a um longa-metragem clásssico. As ações são atropeladas umas pelas outras e depois de mais de uma hora de sessão você ainda não sabe se o filme realmente "já começou". Apesar das já certas indicações ao Oscar e da grande chance de conquistar o prêmio de Direção de Arte e/ou Maquiagem e /ou Figurino, o musical cairá no esquecimento tornando-se apenas mais um do gênero na filmografia de Rob Marshall. Este, por sinal, abandona sua inspirada e madura condução já vista em Chicago e Nine e se entrega à magia de um conto-de-fadas infanto-juvenil de maneira acertada, mas que sem o apoio do roteiro não consegue ser eficiente o suficiente. Por fim, ressalto o quanto as piadas originais dão certo e a maioria das criadas para o filme não, justamente por não acompanhar o raciocínio sarcástico e irônico do musical, e se atentando apenas ao selo Disney e seu fiel público-alvo de crianças.
Sejamos francos. Apesar das celebridades recorrentes e do selo Globo Filmes, Minha Mãe é Uma Peça se diferencia das comédias nacionais lançadas aos montes no cinema. Seus maiores trunfos estão no texto ágil e irônico e na brilhante atuação de Paulo Gustavo. Apesar do filme se perder um pouco em seu desfecho, o que fica de saldo é uma sessão onde além do riso, podemos nos emocionar e se conectar com a história de Dona Hermínia.
O filme cumpre bem o seu papel de nos apresentar o passado de Mike e Sulley em seus tempos de Universidade. A cada ¨referência¨ a Monstros S/A, um sorriso de ponta a ponta. Randy Newman compôs mais uma vez uma boa trilha sonora, mas dessa vez, não marca tanto quanto a do original. As piadas, pra mim, começam a funcionar e fazer efeito do meio para o final da sessão. Em termos de continuações do estúdio, não é das melhores, mas se mostra superior a Carros 2. Em termos de 2013, das animações que vi, não é a mais impressionante e carismática, mas está longe de ser desprezível. Por fim, em termos de Pixar, é só mais uma animação na filmografia do estúdio, apenas.
Chris Sanders em seu terceiro filme como diretor, agora em parceria com Kirk De Micco, mostra em Os Croods que não desaprendeu a cartilha e apresenta mais uma vez uma animação encantadora. A DreamWorks, por sua vez, mostra também a que veio. História cativante, personagens carismáticos e boas piadas. A única coisa que me desagradou foi a trilha sonora que muitas vezes parecia desconectada com o filme e insuficiente diante do que víamos na tela.
Adiei por um bom tempo a sessão e só hoje me dei conta que já faz 5 anos desde o lançamento e me arrependo de não tê-lo visto antes. Sem grandes pretensões de ser um marco na filmografia com temática homossexual, "Patrik 1,5" tem muito mais a intenção de ser uma comédia simples e genérica, mas com piadas que envolvem uma família mais atual. Fiquei descontente com alguns rumos, mas ainda assim o filme consegue se sobressair a isso com um desfecho já esperado desde os 20 minutos iniciais, mas totalmente satisfatório. O texto e a maneira como ele é dirigido pela Ella são o trunfo e cativam desde a primeira sequência. A direção de arte e a fotografia sempre colorida e atenta aos mínimos detalhes dão charme e estilo ao filme. Destaque também para a atuação do Thomas que interpreta o Patrik.
Howl é a compilação de um sopro de poesia e de vida. A configuração não-linear em que a história é contada, mesclando poesia-animação, o julgamento, a vida de Allen e o seu depoimento dão o tom do filme que assumem a própria estrutura do poema Howl, onde o mais importante é absorver a obra que tentar traduzi-la linha a linha. James Franco encarna sua personagem com vigor e junto com as outras competentes áreas de montagem, arte e fotografia protagoniza a condução da narrativa. Durante a sessão a sensação que eu tinha era de que o filme cumpria sua proposta de maneira eficaz e inteligente, apenas, mas
Acabo de ver Pacific e saí da sessão totalmente empolgado com o material. Há uma grandeza intrínseca a cada operação de montagem. Sendo um filme feito a partir de imagens geradas de maneira independente por outras pessoas ele não teria direção, então? Ou a direção do filme começa desde a escolha daquele cruzeiro para que fosse feita uma pesquisa? O uso daquelas imagens ridiculariza as pessoas que filmaram e foram filmadas? Ou é o fato de muitas pessoas terem feitos registros semelhantes de acontecimentos diferentes é que justifica o uso? Apenas questionamentos que acredito ajudar na própria leitura do filme e sobre nós mesmos como espectadores.
É um filme realizado no final de 2008 no Brasil, e essa data e local são pistas para uma análise do ocorrido naquele cruzeiro. O tempo todo somos convidados a analisar a performance de classe fazendo uso de um passeio que por muito tempo era recorrente apenas para a elite. Alguns comentários feitos pelos próprios personagens são chave para o próprio encadeamento de imagens, como quando um pai de família diz que está ali sem contato com o mundo exterior, e Mascaro reforça essa ideia intercalando as sequências com planos da margem do cruzeiro e o imenso oceano. Mas aponta para uma ação paradoxal daquelas pessoas que acabam se misturando a uma série de semelhantes a ela, agindo da mesma maneira como em terra firme. E o mais interessante de todo o filme, pra mim: apesar de estarem ali, os olhares delas, no final do filme, estão voltados para o "continente" (onde acontece o espetáculo de fogos de artifício) - lugar de onde elas vieram e para onde voltarão.
Invenção de si mesmo e do outro, desde o nível básico das filmagens feitas para serem guardadas como recordação, até a construção do outro feita por Pedroso e a leitura sobre os personagens e diretor feita pelos espectadores. Preciso ver o filme mais uma vez e continuar com minhas observações sobre mim e ele.
Uma espécie de mistura entre Tinkerbell e A Origem dos Guardiões com pitadas aqui e ali da flora/fauna de Pandora em Avatar ou da arte conceitual do pântano em A Princesa e o Sapo, incluindo o vestido da Tiana. O que faz de Reino Escondido merecer ser visto é por seu 3D que funciona principalmente pela riqueza e beleza da floresta - impossível não ficar maravilhado como ficamos imersos naquele mundo cheio de sutilezas e graça. Algumas piadas funcionam muito bem mas o roteiro se baseia numa premissa explorada exaustivamente no cinema e sem muitas surpresas ou inovações. Ainda assim consegui sair da sessão satisfeito e com uma lição aprendida:
O filme parece um dos livros de contos do Woody, com personagens aparentemente normais, que possuem uma grande instabilidade em sua vida e que, é claro, são responsáveis por uma infinidade de diálogos nonsenses. Mas ao contrário de outras comédias recentes do tio Allen, como Vicky Cristina Barcelona, a história não se sustenta enquanto longa-metragem e os plots e sub-plots que vão surgindo não possuem a força que visivelmente poderiam ter ganhado.
O gosto ao término da sessão de Detona Ralph é de satisfação por todas EasterEggs e referências ao mundo dos games, mas ao mesmo tempo, de normalzinho e mais do mesmo. Durante a resolução da trama tem uma coisa ou outra que surpreende e se salva, mas parece existir algo lá que seja "mesmo esqueleto. outro corpo". Ainda assim o filme conta com boas piadas, bons personagens e uma direção de arte impecável. Curiosamente Frankenweenie, ParaNorman, A Origem dos Guardiões e Valente (todas animações de destaque lançadas em 2012) possuem protagonistas com questionamentos semelhantes, e Detona Ralph (junto com Franken) me pareceram ser os que desenvolvem suas histórias menos fluídas e impactantes que os outros. Ainda assim é uma boa animação que deixa sua marca no mundo nerd junto com Scott Pilgrim e tantos outros.
Li o livro há alguns anos anos e não aguento mais esperar pela a adaptação do musical. Daqui até lá, tô tentando ter contato com diversas adaptações dessa história fantástica e apaixonante, a começar pelo famoso filme de 98. Temos aqui uma boa adaptação, com atuações à altura do que a história pede (com o melhor desempenho de Uma Thurman como atriz, pra mim, dentre os filme que já vi com ela), mas que não consegue manter a acidez, o suspense e o discurso da obra original, alguns dos muitos elementos que tornam o livro atemporal.
As duas estrelas são por algumas piadas que funcionam, alguns cenários e coisas bastante pontuais, como a sequência no cassino... Lamentável ver Madagascar tomar um rumo semelhante ao de Shrek, com a franquia se distanciando cada vez mais não só da história central, mas perdendo a "força" de seus personagens.
Ok. Sabe-se lá Deus quando eu vou ver a versão 3D e a HFR (eu espero que em breve), então vamos lá. Assisti a Trilogia do Anel e li O Hobbit (o que não me torna nem mais nem menos ciente do que é o universo criado por Tolkien, ao contrário de muitos que leram todos os livros do tio Tolkien acham), mas me dá margem para dizer que O Hobbit - Uma Jornada Inesperada, embalado pela decisão de transformar um livro em três filme, repete o mesmo "erro" dos filmes anteriores. Como eu previa, a divisão em três partes não fez bem à narrativa. Reconheço e elogio o recorte feito para este primeiro filme que termina muito bem fechado e completamente aberto, tal como deveria ser. Mas a narrativa cansa. É uma série de peripécias e desventuras que cada vez mais se distanciam do propósito inicial da Companhia de Thorin Escudo de Carvalho e isso cansa. Diversas sequências do filme poderiam ser encurtadas e transmitiriam a mensagem com a mesma intensidade facilmente. Tentando esquecer esse contraponto, o elenco está maravilhoso e este Martin Freeman é um achado. Os efeitos visuais melhoraram e a direção de arte continua impecável e encantadora.
Ok. Já vi o filme e foi agradável. Mas para um comentário específico preciso ver em HFR e/ou em 3D. Do mais, continuo achando uma perca de tempo (e ganho de dinheiro para a produção) dividir o livro em três filmes.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraEsse filme vai ser muito ruim. Não tem pra onde correr.
Espero em Deus que eu esteja errado.
Missão: Impossível - Protocolo Fantasma
3.7 1,7K Assista AgoraGente, o filme já vai fazer quatro anos e parece que foi ontem. Preciso rever!
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraDisney, melhore, viu? Você e seus live-actions baseados nos clássicos em animação. #apenaix
Caminhos da Floresta
2.9 1,7K Assista AgoraO filme pode ser mediano. Mas não consigo desviciar da trilha sonora. "The way is clear, the light is good..."
Orgulho e Esperança
4.3 291 Assista AgoraGo Viadas!
Lolek - A Vida de João Paulo II
4.0 1Tem gravação disso? Quero muito assistir!
Caminhos da Floresta
2.9 1,7K Assista AgoraExtremamente bem realizado e interpretado, Into the Woods peca no roteiro que se prende à história original dos palcos e não ousa criando mais cenas novas para ganhar o ritmo necessário com as devidas pausas pertinentes a um longa-metragem clásssico. As ações são atropeladas umas pelas outras e depois de mais de uma hora de sessão você ainda não sabe se o filme realmente "já começou". Apesar das já certas indicações ao Oscar e da grande chance de conquistar o prêmio de Direção de Arte e/ou Maquiagem e /ou Figurino, o musical cairá no esquecimento tornando-se apenas mais um do gênero na filmografia de Rob Marshall. Este, por sinal, abandona sua inspirada e madura condução já vista em Chicago e Nine e se entrega à magia de um conto-de-fadas infanto-juvenil de maneira acertada, mas que sem o apoio do roteiro não consegue ser eficiente o suficiente. Por fim, ressalto o quanto as piadas originais dão certo e a maioria das criadas para o filme não, justamente por não acompanhar o raciocínio sarcástico e irônico do musical, e se atentando apenas ao selo Disney e seu fiel público-alvo de crianças.
Estrada Perdida
4.1 469 Assista AgorazZzz
71: Esquecido em Belfast
3.5 98 Assista AgoraJá quero muito! https://www.youtube.com/watch?v=VVr_p-v4hqY
Minha Mãe é Uma Peça: O Filme
3.7 2,6K Assista AgoraSejamos francos. Apesar das celebridades recorrentes e do selo Globo Filmes, Minha Mãe é Uma Peça se diferencia das comédias nacionais lançadas aos montes no cinema. Seus maiores trunfos estão no texto ágil e irônico e na brilhante atuação de Paulo Gustavo. Apesar do filme se perder um pouco em seu desfecho, o que fica de saldo é uma sessão onde além do riso, podemos nos emocionar e se conectar com a história de Dona Hermínia.
Universidade Monstros
3.9 1,8K Assista AgoraO filme cumpre bem o seu papel de nos apresentar o passado de Mike e Sulley em seus tempos de Universidade. A cada ¨referência¨ a Monstros S/A, um sorriso de ponta a ponta. Randy Newman compôs mais uma vez uma boa trilha sonora, mas dessa vez, não marca tanto quanto a do original. As piadas, pra mim, começam a funcionar e fazer efeito do meio para o final da sessão. Em termos de continuações do estúdio, não é das melhores, mas se mostra superior a Carros 2. Em termos de 2013, das animações que vi, não é a mais impressionante e carismática, mas está longe de ser desprezível. Por fim, em termos de Pixar, é só mais uma animação na filmografia do estúdio, apenas.
Os Croods
3.7 1,1K Assista AgoraChris Sanders em seu terceiro filme como diretor, agora em parceria com Kirk De Micco, mostra em Os Croods que não desaprendeu a cartilha e apresenta mais uma vez uma animação encantadora. A DreamWorks, por sua vez, mostra também a que veio. História cativante, personagens carismáticos e boas piadas. A única coisa que me desagradou foi a trilha sonora que muitas vezes parecia desconectada com o filme e insuficiente diante do que víamos na tela.
Malditos Garotos
3.6 2Algum lugar para baixar o filme?
Patrick, Idade 1,5
4.0 492Adiei por um bom tempo a sessão e só hoje me dei conta que já faz 5 anos desde o lançamento e me arrependo de não tê-lo visto antes. Sem grandes pretensões de ser um marco na filmografia com temática homossexual, "Patrik 1,5" tem muito mais a intenção de ser uma comédia simples e genérica, mas com piadas que envolvem uma família mais atual. Fiquei descontente com alguns rumos, mas ainda assim o filme consegue se sobressair a isso com um desfecho já esperado desde os 20 minutos iniciais, mas totalmente satisfatório. O texto e a maneira como ele é dirigido pela Ella são o trunfo e cativam desde a primeira sequência. A direção de arte e a fotografia sempre colorida e atenta aos mínimos detalhes dão charme e estilo ao filme. Destaque também para a atuação do Thomas que interpreta o Patrik.
Uivo
3.8 215 Assista AgoraHowl é a compilação de um sopro de poesia e de vida. A configuração não-linear em que a história é contada, mesclando poesia-animação, o julgamento, a vida de Allen e o seu depoimento dão o tom do filme que assumem a própria estrutura do poema Howl, onde o mais importante é absorver a obra que tentar traduzi-la linha a linha. James Franco encarna sua personagem com vigor e junto com as outras competentes áreas de montagem, arte e fotografia protagoniza a condução da narrativa. Durante a sessão a sensação que eu tinha era de que o filme cumpria sua proposta de maneira eficaz e inteligente, apenas, mas
foi impossível não me emocionar com o desfecho (ou pós-desfecho) ao som de Father Death Blues na voz do próprio Ginsberg.
Pacific
3.4 23 Assista AgoraAcabo de ver Pacific e saí da sessão totalmente empolgado com o material. Há uma grandeza intrínseca a cada operação de montagem. Sendo um filme feito a partir de imagens geradas de maneira independente por outras pessoas ele não teria direção, então? Ou a direção do filme começa desde a escolha daquele cruzeiro para que fosse feita uma pesquisa? O uso daquelas imagens ridiculariza as pessoas que filmaram e foram filmadas? Ou é o fato de muitas pessoas terem feitos registros semelhantes de acontecimentos diferentes é que justifica o uso? Apenas questionamentos que acredito ajudar na própria leitura do filme e sobre nós mesmos como espectadores.
É um filme realizado no final de 2008 no Brasil, e essa data e local são pistas para uma análise do ocorrido naquele cruzeiro. O tempo todo somos convidados a analisar a performance de classe fazendo uso de um passeio que por muito tempo era recorrente apenas para a elite. Alguns comentários feitos pelos próprios personagens são chave para o próprio encadeamento de imagens, como quando um pai de família diz que está ali sem contato com o mundo exterior, e Mascaro reforça essa ideia intercalando as sequências com planos da margem do cruzeiro e o imenso oceano. Mas aponta para uma ação paradoxal daquelas pessoas que acabam se misturando a uma série de semelhantes a ela, agindo da mesma maneira como em terra firme. E o mais interessante de todo o filme, pra mim: apesar de estarem ali, os olhares delas, no final do filme, estão voltados para o "continente" (onde acontece o espetáculo de fogos de artifício) - lugar de onde elas vieram e para onde voltarão.
Invenção de si mesmo e do outro, desde o nível básico das filmagens feitas para serem guardadas como recordação, até a construção do outro feita por Pedroso e a leitura sobre os personagens e diretor feita pelos espectadores. Preciso ver o filme mais uma vez e continuar com minhas observações sobre mim e ele.
Reino Escondido
3.4 475 Assista AgoraUma espécie de mistura entre Tinkerbell e A Origem dos Guardiões com pitadas aqui e ali da flora/fauna de Pandora em Avatar ou da arte conceitual do pântano em A Princesa e o Sapo, incluindo o vestido da Tiana. O que faz de Reino Escondido merecer ser visto é por seu 3D que funciona principalmente pela riqueza e beleza da floresta - impossível não ficar maravilhado como ficamos imersos naquele mundo cheio de sutilezas e graça. Algumas piadas funcionam muito bem mas o roteiro se baseia numa premissa explorada exaustivamente no cinema e sem muitas surpresas ou inovações. Ainda assim consegui sair da sessão satisfeito e com uma lição aprendida:
"São muitas folhas e uma só árvore".
Você vai Conhecer o Homem dos seus Sonhos
2.9 778O filme parece um dos livros de contos do Woody, com personagens aparentemente normais, que possuem uma grande instabilidade em sua vida e que, é claro, são responsáveis por uma infinidade de diálogos nonsenses. Mas ao contrário de outras comédias recentes do tio Allen, como Vicky Cristina Barcelona, a história não se sustenta enquanto longa-metragem e os plots e sub-plots que vão surgindo não possuem a força que visivelmente poderiam ter ganhado.
Detona Ralph
3.9 2,6K Assista AgoraO gosto ao término da sessão de Detona Ralph é de satisfação por todas EasterEggs e referências ao mundo dos games, mas ao mesmo tempo, de normalzinho e mais do mesmo. Durante a resolução da trama tem uma coisa ou outra que surpreende e se salva, mas parece existir algo lá que seja "mesmo esqueleto. outro corpo". Ainda assim o filme conta com boas piadas, bons personagens e uma direção de arte impecável. Curiosamente Frankenweenie, ParaNorman, A Origem dos Guardiões e Valente (todas animações de destaque lançadas em 2012) possuem protagonistas com questionamentos semelhantes, e Detona Ralph (junto com Franken) me pareceram ser os que desenvolvem suas histórias menos fluídas e impactantes que os outros. Ainda assim é uma boa animação que deixa sua marca no mundo nerd junto com Scott Pilgrim e tantos outros.
Os Miseráveis
4.0 263 Assista AgoraLi o livro há alguns anos anos e não aguento mais esperar pela a adaptação do musical. Daqui até lá, tô tentando ter contato com diversas adaptações dessa história fantástica e apaixonante, a começar pelo famoso filme de 98. Temos aqui uma boa adaptação, com atuações à altura do que a história pede (com o melhor desempenho de Uma Thurman como atriz, pra mim, dentre os filme que já vi com ela), mas que não consegue manter a acidez, o suspense e o discurso da obra original, alguns dos muitos elementos que tornam o livro atemporal.
Ainda assim, me emocionei com o último plano do Valjean após a última frase dita por Javer: "You're free!"
Madagascar 3: Os Procurados
3.5 1,4K Assista AgoraAs duas estrelas são por algumas piadas que funcionam, alguns cenários e coisas bastante pontuais, como a sequência no cassino... Lamentável ver Madagascar tomar um rumo semelhante ao de Shrek, com a franquia se distanciando cada vez mais não só da história central, mas perdendo a "força" de seus personagens.
O relacionamento entre Gloria e Melman que já não havia me descido no segundo filme, nesse então se torna totalmente forçado.
ParaNorman
3.6 845 Assista AgoraDe se terminar com lágrima nos olhos e um sorriso no rosto. =')
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraOk. Sabe-se lá Deus quando eu vou ver a versão 3D e a HFR (eu espero que em breve), então vamos lá.
Assisti a Trilogia do Anel e li O Hobbit (o que não me torna nem mais nem menos ciente do que é o universo criado por Tolkien, ao contrário de muitos que leram todos os livros do tio Tolkien acham), mas me dá margem para dizer que O Hobbit - Uma Jornada Inesperada, embalado pela decisão de transformar um livro em três filme, repete o mesmo "erro" dos filmes anteriores.
Como eu previa, a divisão em três partes não fez bem à narrativa. Reconheço e elogio o recorte feito para este primeiro filme que termina muito bem fechado e completamente aberto, tal como deveria ser. Mas a narrativa cansa. É uma série de peripécias e desventuras que cada vez mais se distanciam do propósito inicial da Companhia de Thorin Escudo de Carvalho e isso cansa. Diversas sequências do filme poderiam ser encurtadas e transmitiriam a mensagem com a mesma intensidade facilmente.
Tentando esquecer esse contraponto, o elenco está maravilhoso e este Martin Freeman é um achado. Os efeitos visuais melhoraram e a direção de arte continua impecável e encantadora.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraOk. Já vi o filme e foi agradável. Mas para um comentário específico preciso ver em HFR e/ou em 3D. Do mais, continuo achando uma perca de tempo (e ganho de dinheiro para a produção) dividir o livro em três filmes.