Duas coisas: 1) Impressionantes a produção e a ousadia para a época em que o filme foi produzido. Tudo funciona muito bem e mesmo alguns momentos de atuação inexperientes não atrapalham o andamento da história. 2) Que filme pesado da peste. É tudo muito cru. Não tem rodeios, eufemismos, romantizações; só um retrato visceral de vários problemas sociais que infelizmente continuam atuais.
Gostei do começo e do final. O humor debochado foi divertido no início, mas na metade foi ficando excessivo e acho que tirou o foco de situações dramáticas que mereciam mais seriedade. Há algo de podre nos esportes que cobram por "imagens" ideais. Fiquei lembrando do Johnny Weir, que nunca era muito bem avaliado nas competições por ser assumidamente homossexual e afeminado "demais" no vestuário e na performance. O filme tem muitas críticas boas, não só aos rolos envolvendo o esporte, mas sobre relações abusivas, o "lugar" da mulher na sociedade, as injustiças e desigualdades sociais, as violências em diferentes formas... Muito bom, muito bom. O que me incomodou foi só um pouco do excesso na tentativa de fazer humor com a história toda, mesmo que o intuito fosse de criticar a burrice das pessoas envolvidas.
Fizeram tanto escândalo sobre esse filme que eu estava esperando polêmica, indecência e depravação. Não teve. Tem algumas cenas supostamente absurdas, mas da forma como foram feitas acho que ficou bem suave. É um bom filme. A fotografia é belíssima. O problema é que o roteiro é previsível e a hype injustificada.
Revendo agora percebi que o filme faz uma grande crítica à colonização e à exploração (e extermínio) de outras culturas. Claro que quando era criança não tinha percebido nada disso, mas minha nossa, é impressionante ver essa temática ser abordada de forma tão acessível. Há a apresentação de uma cultura "estrangeira" como sofisticada, tecnológica e com história própria, e não como simplesmente "inferior" e "selvagem". Sem falar da valorização de diversas áreas da ciência, passando pela antropologia, história, geografia, geologia, linguística etc. em tão pouco tempo. Gosto do herói ser um acadêmico desengonçado e os personagens secundários são muito interessantes, mesmo com pouco tempo de tela. Tô impressionado com a mensagem de valorização e respeito de outras culturas e o incentivo à ciência. O problema do filme foi o de ter sido lançado estando muito à frente de sua época.
Muito superior ao primeiro filme. O roteiro é melhor e existem alguns conflitos mais "sérios" no meio de todas trapalhadas. Lembro que quando foi lançado eu fiquei desesperado para vê-lo no cinema e meu pai me levou no meio de uma chuva intensa pra assistir. Uma das melhores lembranças da minha infância. Fiquei muito chateado quando era criança de não ter outra sequência, mas tudo bem. Revendo agora sei que esse filme guarda um pouco da minha infância, e sempre poderei reassistir quando quiser.
É óbvio que o filme não foi inicialmente produzido pensando no público infantil. Lembro de assistir cenas deletadas no VHS quando era criança e tinha muita coisa no espírito universitário do elenco, haha. Dá pra ver que a edição final cortou algumas cenas e ficaram alguns erros de continuidade, mas não atrapalha muito porque, apesar de alguns tropeços, o filme é muito fiel às trapalhadas do desenho. O roteiro não é grande coisa, mas esse ELENCO!! Difícil de competir com esse elenco impecável para a Mistério S/A. Revendo hoje senti que no geral o filme é meio besta, mas será eternamente icônico.
Pensei que poderia gostar mais da sequência do que o primeiro filme pelo foco não ser mais nas crianças, mas... Desnecessariamente longo. Muito juvenil para o elenco adulto. Final ruim. É muito bem produzido e algumas cenas são bacanas, mas definitivamente não era o que eu gostaria que fosse.
Demorei muito para finalmente assistir e talvez minhas expectativas estivessem altas demais? Sei lá. É bom. Não é nada "uau, incrível". Talvez tenha me parecido muito juvenil e eu esperava outra coisa? Não vi a versão anterior e não conhecia a história, então foi tudo novidade pra mim. Enfim, não sei. Parece que não gostei muito, mas também não achei ruim. Então tá ok? Pode ser que eu goste mais da segunda parte. Ou não. Nem sei.
Apesar de ser cheio de clichês estadunidenses, acho esse filme excelente. Foi meu primeiro contato com qualquer tipo de educação sexual fora da escola, e revendo-o hoje acho que o filme ainda se sustenta muito bem. Algumas (poucas) cenas realmente envelheceram mal, porque o olhar masculino fica explícito (com a exposição desnecessária de corpos femininos e o foco no ponto de vista masculino), mas a mensagem principal permanece e ainda precisa ser mais disseminada. O ponto principal, a meu ver, é a não-sexualização das relações e das pessoas (mulheres, principalmente), mesmo quando estamos falando de trabalhadores da indústria do "entretenimento adulto". O grande conflito da trama é a tentativa de uma atriz de não ser apenas objetificada sexualmente, mas de ser vista e tratada como uma pessoa. Todo o restante da história se desenrola a partir disso, e mesmo que eu não tenha entendido completamente essa mensagem quando vi o filme pela primeira vez (nos meus 12 ou 13 anos), acho que a carreguei comigo e a internalizei de alguma maneira, pois tenho cada vez mais ranço da hipersexualização de tudo: corpos, pessoas (reais ou não), relacionamentos, situações... Esse filme mostra muito bem que sim, essas coisas existem, mas há muito mais.
Tem algo errado com esse filme, e não sei identificar exatamente o quê. Não sei se o problema é a direção, o roteiro ou a atuação, mas tem algum problema aí. A história é simples, mas poderia ser contada de forma muito mais interessante, os personagens poderiam ser muito mais cativantes e o filme como um todo poderia ser muito melhor. Senti falta de emoções, pareceu tudo muito monótono e os atores não me convenceram nem me atraíram para a história. Sinceramente achei o Harry Styles o melhor dos três protagonistas, e nem o achei tão bom assim. Não entendi o motivo do conflito lá dos anos 50 se prolongar até a velhice dos personagens e, na real, nem me importo em entender. Poderia ter sido muito melhor, mas é um filme fraco, esquecível (como disseram em outros comentários).
Gosto desse filme. Lembro de tê-lo assistido pouco depois de ter sido lançado. Já se vão quase 20 anos desde o lançamento e só esses dias a humanidade começou a realmente levar a questão climática a sério, até porque as mudanças estão acontecendo. Não é tão drástico e rápido, mas é um processo em andamento. Gosto da mensagem principal do filme, de como o homem é pequeno e impotente diante da natureza. E agora, reassistindo, uma fala ressoou muito em mim, principalmente após ter (sobre)vivido a pandemia de covid: "Tudo que me importava, tudo em que trabalhei foi uma preparação para um futuro que não existe mais". É isso.
Única alegria que esse filme me proporcionou foi a de poder ver o Eddie e a Toni jovenzíneos, mas o roteiro, os diálogos, e a premissa toda é muito mal elaborada. Se pensar um pouco mais sobre os acontecimentos, nada faz muito sentido. Mal podia esperar a hora de acabar, e que alegria que acabou.
Que premissa absurda. Fiquei tão incomodado com a forma como a história começou que passei a primeira hora incrédulo com os desdobramentos e irritado com a atitude (ou falta dela) dos personagens. Depois da metade do filme consegui me engajar um pouco mais e quase comecei a gostar, mas chegando no fim a coisa ficou esquisita de novo. Senti muita falta de comunicação. Sei que faz parte da cultura japonesa não falar muito, mas minha nossa, fez falta demais aqui. Queria ter gostado, mas pra mim não rolou.
Taí um filme que foi verdadeiramente assustador, e mais pelo aspecto psicológico da narrativa e pela atuação impecável da Essie Davies. Senti tudo que ela estava sentindo e foi desesperador acompanhá-la. O filme trabalha muito bem com as sugestões visuais e há uma atmosfera incômoda na maior parte do tempo. Não sou especialista, mas gostei da montagem e da fotografia. É tudo muito simples mas altamente eficiente. Confesso que não esperava muito, mas fui surpreendido e com certeza O Babadook vai assombrar minha mente por mais tempo.
Achei fofo, com a simplicidade e delicadeza típicas do cinema japonês. Apesar da abordagem de alguns dramas familiares, não há nada muito complicado ou surpreendente - exceto pela trilha sonora, que me pegou de surpresa. Boa demais!
Achei o filme um pouco arrastado, mas cumpre bem a proposta de modernizar o mito do vampiro. Todos os elementos que antes eram associados ao vampiro em filmes anteriores, principalmente nas famosas adaptações do Drácula, são tratados como "magia", "fantasia", e debochados em diversos momentos. Aqui o vampiro se aproxima do serial killer, que estava fazendo cada vez mais sucesso com os filmes slasher na década de 1970. Com essa mudança, o horror deixa o espírito gótico do século 19, alcança os século 20, e o tom mais realista e existencial ganha força. Acho que o filme é um bom precursor das narrativas sobre vampiros que vieram anos mais tarde e da crise existencial que começou a aparecer em muitas das obras protagonizadas pelos vampiros; como exemplo, lembrei de "Entrevista com o vampiro" e "Only lovers left alive".
Filme maravilhoso para renovar o nojo e a descrença na humanidade (como se as nossas notícias de cada dia já não fossem o suficiente). Não tenho palavras, só sentimentos ruins.
Terminei o filme e lembrei da frase que vi por aí na internet em algum momento da vida (alguns lugares dizem que é do Shakespeare, mas não sei): "nada é mais comum do que o desejo de ser notável". É isto.
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Pixote: A Lei do Mais Fraco
4.0 443Duas coisas: 1) Impressionantes a produção e a ousadia para a época em que o filme foi produzido. Tudo funciona muito bem e mesmo alguns momentos de atuação inexperientes não atrapalham o andamento da história. 2) Que filme pesado da peste. É tudo muito cru. Não tem rodeios, eufemismos, romantizações; só um retrato visceral de vários problemas sociais que infelizmente continuam atuais.
How to Have Sex
3.7 110 Assista AgoraEsse filme é um pesadelo do começo ao fim. Até as partes supostamente divertidas são aterrorizantes (um grande alô aos companheiros introvertidos).
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraGostei do começo e do final. O humor debochado foi divertido no início, mas na metade foi ficando excessivo e acho que tirou o foco de situações dramáticas que mereciam mais seriedade. Há algo de podre nos esportes que cobram por "imagens" ideais. Fiquei lembrando do Johnny Weir, que nunca era muito bem avaliado nas competições por ser assumidamente homossexual e afeminado "demais" no vestuário e na performance. O filme tem muitas críticas boas, não só aos rolos envolvendo o esporte, mas sobre relações abusivas, o "lugar" da mulher na sociedade, as injustiças e desigualdades sociais, as violências em diferentes formas... Muito bom, muito bom. O que me incomodou foi só um pouco do excesso na tentativa de fazer humor com a história toda, mesmo que o intuito fosse de criticar a burrice das pessoas envolvidas.
Saltburn
3.5 846Fizeram tanto escândalo sobre esse filme que eu estava esperando polêmica, indecência e depravação. Não teve. Tem algumas cenas supostamente absurdas, mas da forma como foram feitas acho que ficou bem suave. É um bom filme. A fotografia é belíssima. O problema é que o roteiro é previsível e a hype injustificada.
Atlantis: O Reino Perdido
3.5 252 Assista AgoraRevendo agora percebi que o filme faz uma grande crítica à colonização e à exploração (e extermínio) de outras culturas. Claro que quando era criança não tinha percebido nada disso, mas minha nossa, é impressionante ver essa temática ser abordada de forma tão acessível. Há a apresentação de uma cultura "estrangeira" como sofisticada, tecnológica e com história própria, e não como simplesmente "inferior" e "selvagem". Sem falar da valorização de diversas áreas da ciência, passando pela antropologia, história, geografia, geologia, linguística etc. em tão pouco tempo. Gosto do herói ser um acadêmico desengonçado e os personagens secundários são muito interessantes, mesmo com pouco tempo de tela. Tô impressionado com a mensagem de valorização e respeito de outras culturas e o incentivo à ciência. O problema do filme foi o de ter sido lançado estando muito à frente de sua época.
Scooby-Doo 2: Monstros à Solta
2.9 409 Assista AgoraMuito superior ao primeiro filme. O roteiro é melhor e existem alguns conflitos mais "sérios" no meio de todas trapalhadas. Lembro que quando foi lançado eu fiquei desesperado para vê-lo no cinema e meu pai me levou no meio de uma chuva intensa pra assistir. Uma das melhores lembranças da minha infância. Fiquei muito chateado quando era criança de não ter outra sequência, mas tudo bem. Revendo agora sei que esse filme guarda um pouco da minha infância, e sempre poderei reassistir quando quiser.
Scooby-Doo
2.9 656 Assista AgoraÉ óbvio que o filme não foi inicialmente produzido pensando no público infantil. Lembro de assistir cenas deletadas no VHS quando era criança e tinha muita coisa no espírito universitário do elenco, haha. Dá pra ver que a edição final cortou algumas cenas e ficaram alguns erros de continuidade, mas não atrapalha muito porque, apesar de alguns tropeços, o filme é muito fiel às trapalhadas do desenho. O roteiro não é grande coisa, mas esse ELENCO!! Difícil de competir com esse elenco impecável para a Mistério S/A. Revendo hoje senti que no geral o filme é meio besta, mas será eternamente icônico.
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraPensei que poderia gostar mais da sequência do que o primeiro filme pelo foco não ser mais nas crianças, mas... Desnecessariamente longo. Muito juvenil para o elenco adulto. Final ruim. É muito bem produzido e algumas cenas são bacanas, mas definitivamente não era o que eu gostaria que fosse.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraDemorei muito para finalmente assistir e talvez minhas expectativas estivessem altas demais? Sei lá. É bom. Não é nada "uau, incrível". Talvez tenha me parecido muito juvenil e eu esperava outra coisa? Não vi a versão anterior e não conhecia a história, então foi tudo novidade pra mim. Enfim, não sei. Parece que não gostei muito, mas também não achei ruim. Então tá ok? Pode ser que eu goste mais da segunda parte. Ou não. Nem sei.
Show de Vizinha
3.1 822 Assista AgoraApesar de ser cheio de clichês estadunidenses, acho esse filme excelente. Foi meu primeiro contato com qualquer tipo de educação sexual fora da escola, e revendo-o hoje acho que o filme ainda se sustenta muito bem. Algumas (poucas) cenas realmente envelheceram mal, porque o olhar masculino fica explícito (com a exposição desnecessária de corpos femininos e o foco no ponto de vista masculino), mas a mensagem principal permanece e ainda precisa ser mais disseminada. O ponto principal, a meu ver, é a não-sexualização das relações e das pessoas (mulheres, principalmente), mesmo quando estamos falando de trabalhadores da indústria do "entretenimento adulto". O grande conflito da trama é a tentativa de uma atriz de não ser apenas objetificada sexualmente, mas de ser vista e tratada como uma pessoa. Todo o restante da história se desenrola a partir disso, e mesmo que eu não tenha entendido completamente essa mensagem quando vi o filme pela primeira vez (nos meus 12 ou 13 anos), acho que a carreguei comigo e a internalizei de alguma maneira, pois tenho cada vez mais ranço da hipersexualização de tudo: corpos, pessoas (reais ou não), relacionamentos, situações... Esse filme mostra muito bem que sim, essas coisas existem, mas há muito mais.
Meu Policial
3.4 144 Assista AgoraTem algo errado com esse filme, e não sei identificar exatamente o quê. Não sei se o problema é a direção, o roteiro ou a atuação, mas tem algum problema aí. A história é simples, mas poderia ser contada de forma muito mais interessante, os personagens poderiam ser muito mais cativantes e o filme como um todo poderia ser muito melhor. Senti falta de emoções, pareceu tudo muito monótono e os atores não me convenceram nem me atraíram para a história. Sinceramente achei o Harry Styles o melhor dos três protagonistas, e nem o achei tão bom assim. Não entendi o motivo do conflito lá dos anos 50 se prolongar até a velhice dos personagens e, na real, nem me importo em entender. Poderia ter sido muito melhor, mas é um filme fraco, esquecível (como disseram em outros comentários).
O Dia Depois de Amanhã
3.2 1,2K Assista AgoraGosto desse filme. Lembro de tê-lo assistido pouco depois de ter sido lançado. Já se vão quase 20 anos desde o lançamento e só esses dias a humanidade começou a realmente levar a questão climática a sério, até porque as mudanças estão acontecendo. Não é tão drástico e rápido, mas é um processo em andamento. Gosto da mensagem principal do filme, de como o homem é pequeno e impotente diante da natureza. E agora, reassistindo, uma fala ressoou muito em mim, principalmente após ter (sobre)vivido a pandemia de covid: "Tudo que me importava, tudo em que trabalhei foi uma preparação para um futuro que não existe mais". É isso.
Mentes Diabólicas
3.6 113Única alegria que esse filme me proporcionou foi a de poder ver o Eddie e a Toni jovenzíneos, mas o roteiro, os diálogos, e a premissa toda é muito mal elaborada. Se pensar um pouco mais sobre os acontecimentos, nada faz muito sentido. Mal podia esperar a hora de acabar, e que alegria que acabou.
His
4.0 6Que premissa absurda. Fiquei tão incomodado com a forma como a história começou que passei a primeira hora incrédulo com os desdobramentos e irritado com a atitude (ou falta dela) dos personagens. Depois da metade do filme consegui me engajar um pouco mais e quase comecei a gostar, mas chegando no fim a coisa ficou esquisita de novo. Senti muita falta de comunicação. Sei que faz parte da cultura japonesa não falar muito, mas minha nossa, fez falta demais aqui. Queria ter gostado, mas pra mim não rolou.
O Babadook
3.5 2,0KTaí um filme que foi verdadeiramente assustador, e mais pelo aspecto psicológico da narrativa e pela atuação impecável da Essie Davies. Senti tudo que ela estava sentindo e foi desesperador acompanhá-la. O filme trabalha muito bem com as sugestões visuais e há uma atmosfera incômoda na maior parte do tempo. Não sou especialista, mas gostei da montagem e da fotografia. É tudo muito simples mas altamente eficiente. Confesso que não esperava muito, mas fui surpreendido e com certeza O Babadook vai assombrar minha mente por mais tempo.
Coming Home
3.6 16Achei fofo, com a simplicidade e delicadeza típicas do cinema japonês. Apesar da abordagem de alguns dramas familiares, não há nada muito complicado ou surpreendente - exceto pela trilha sonora, que me pegou de surpresa. Boa demais!
Martin
3.8 102Achei o filme um pouco arrastado, mas cumpre bem a proposta de modernizar o mito do vampiro. Todos os elementos que antes eram associados ao vampiro em filmes anteriores, principalmente nas famosas adaptações do Drácula, são tratados como "magia", "fantasia", e debochados em diversos momentos. Aqui o vampiro se aproxima do serial killer, que estava fazendo cada vez mais sucesso com os filmes slasher na década de 1970. Com essa mudança, o horror deixa o espírito gótico do século 19, alcança os século 20, e o tom mais realista e existencial ganha força. Acho que o filme é um bom precursor das narrativas sobre vampiros que vieram anos mais tarde e da crise existencial que começou a aparecer em muitas das obras protagonizadas pelos vampiros; como exemplo, lembrei de "Entrevista com o vampiro" e "Only lovers left alive".
Em Silêncio
4.3 244 Assista AgoraFilme maravilhoso para renovar o nojo e a descrença na humanidade (como se as nossas notícias de cada dia já não fossem o suficiente). Não tenho palavras, só sentimentos ruins.
Não Devíamos Ter Crescido
3.5 18 Assista AgoraTerminei o filme e lembrei da frase que vi por aí na internet em algum momento da vida (alguns lugares dizem que é do Shakespeare, mas não sei): "nada é mais comum do que o desejo de ser notável". É isto.