Esse exemplar da categoria, Para Ficar Feliz, foi uma surpresa leve e despretensiosa. Filme disfarçado de comédia adolescente, mas que guarda, de forma velada, uma relevante mensagem: cerque-se de pessoas boas.
Concordo com a opinião de quem levantou as falhas na execução desse filme, elas se sucedem com frequência, não permitindo que o filme "embale", a falta de veracidade nas atuações tornou tudo muito morno, da raiva e indignação dos oprimidos, ao pavor e instinto de sobrevivência dos torturados, por isso não espere por um clímax.
Filme cadenciado com uma fotografia lindíssima, a luz empregada traz uma aura de alegria e entusiasmo que contrasta com o desalento e falta de entusiasmo dos personagens, seus olhares invariavelmente trazem uma combinação indefinível de falta, frustração e conformismo pelo passado. A obra é permeada pela sensação de passagem, onde apenas resta sobreviver às lembranças de nossos acertos e alegrias e as angústias dos fracassos e perdas, por fim, nos é mostrado expressamente, o que os silêncios, que entremeiam o filme, queriam nos dizer: o desejo é o que nos faz vivos e as emoções são tudo que temos.
Vou admitir a existência de lacunas no roteiro, contudo não vou me privar de confessar que o contexto criado, o qual beirava o insólito, me entreteu durante toda a sua 1h e 30 min. Afinal, crianças com perícia acima de sua idades, na utilização de um automóvel, se colocam em situações temerárias e surpeendentemente lúdicas, não são facilmente encontradas fora do gênero da comédia.
A sinopse, do netflix, me levou a crer tratar-se de um filme violento e caótico, engano meu, era mais o estilo: garoto oprimido e humilhado, na escola, "vira a chave" e dá vazão a sua raiva. Ao considerar o emprego do Coelho como totem ou guia para a jornada do protagonista, acreditei na possibilidade dessa obra trazer questões subliminares e fugir do lugar comum, outro equívoco. O diretor foi, ora tímido, ora raso, na apresentação e desenvolvimento da esquizofrenia, dos relacionamentos, dos traumas e dos sentimentos do protagonista, o resultado foi um déficit na compreensão do alcance destes temas pelo espectador, o deixando alheio ao destino dos personagens. O grande momento foi o final (sem ironias), ele mostrou que White Rabbit tinha potencial para algo mais do que apresentou.
As possibilidades que o humor negro nos permite, situações que margeam o surreal, mas estranhamente nos parecem "cotidianas", a exposição de sentimentos reprimidos, envoltos em camadas de sarcasmo e epifanias sobre conceitos como relacionamentos e família, sob um prisma cético. Tudo que foi mencionado você encontrará nessa obra, experimente.
Essa versão nao bebe na fonte do Trash, optou pelo terror explícito com muito gore e escatologia, o clima pesado e o cuidado nos detalhes dão corpo a obra, um filme que se impõe no gênero.
Sem perdão, não trás sequências frenéticas e pirotecnicas desde seu início até seu término. Contudo, compensa com uma história sobre vingança, algo já batido? Sim, mas que aqui encontra um ritmo acertado, ao apresentar a angústia do protagonista em não conseguir executá-la em sua plenitude ou se irá encontrar sentido em sua existência após realizá-la, palmas para Colin Farrel, por transmitir todo o desalento do personagem.
Que grata surpresa tive com esse filme, se apenas tivesse por base a sinopse, fundamentada no concurso de esculturas em manteiga, teria concluído tratar-se de um comédia básica, mas felizmente assisti sem pretensão alguma, como resultado, fui contemplado com um filme divertido, delicado e sensível, capitaneado pela doce e talentosa Yara Shahidi.
O problema fundamental fica na divisão dos atos, o primeiro curto, o segundo longo e quase inócuo e o final curtíssimo onde verdadeiramente ocorre algo, se for condensar tudo, caberia em um episódio de seriado sobre psicopatas. Roteiro capenga e história fraca, aventure-se por sua conta e risco.
Não vou negar, nao é para todos, baseado em diálogos e sentimentos apresentados em nuances, envolve pela curiosidade despertada sobre o passado dos protagonistas e sobre o desfecho da relação entre ambos, aguarde o ápice que ocorre no fecho da obra, onde as dúvidas são dirimidas de forma perspicaz e inusitada.
Trata-se de um filme ingênuo, da superfície ao seu cerne, não que seja uma obra-prima do gênero, não é isso, mas ele funciona muito bem em sua proposta. Sabe aquele passatempo meigo para uma tarde, que ao terminar, você sente-se mais leve? Aqui está, assista quando quiser um momento assim. Claro não podia deixar de mencionar Evan Rachel Wood, perfeita no papel, nada menos que um encanto.
Trata-se de uma obra delicada e sutil, que demostra por meio da fotografia, que por suas escolhas nos tons, cores e intensidade da luz, remete a um momento que sociedade evoluiu a beira da perfeição, mesmo assim as pessoas ainda estão em busca de superar a solidão e o vazio. Nos mostra que entre as diferenças entre um casal, basta apenas uma semelhança importante, para a mágica da felicidade acontecer, ou será que na verdade a mensagem foi, que no fim, as diferenças são insuperáveis? Um filme incomum em sua prosposta, mas bastante familiar em sua essência. * A canção executada por Scarlett Johansson é meiga a ponto de partilharmos com o protagonista seus sentimentos por Samantha.
Vou ser honesto, escolhi essa obra pela presença de Chloe Moretz e Keira knightley, mas não rolou, o filme me deixou indiferente, não é engraçado, nem fofo, nao tem drama, bom na real é meio chatinho.
Vazio, desolação, angústia e solidão são palpáveis nessa obra. Você não recebe a trama por meio de diálogos, o silêncio, os olhares e as ações explicam tudo, seu ritmo pode chatear alguns e seu conteúdo incomodar outros, mas ninguém poderá dizer que foi indiferente a Shame.
Vi o trailer, pronto estava criada a expectativa, a premissa sobre sci-fi sobre inteligência artificial, consciência coletiva e nanotecnologia me despertou a curiosidade. Bom, ao assistir me restou apenas um parecer, faltou Alma a essa obra.
Bons diálogos, mas peca pelo ritmo arrastado e pelo desenvolvimento as vezes desconexo, vale por apresentar a personalidade e o íntimo de personagens históricos e primordiais para a psicanálise.
Sabe aquele filme "encaixadinho"? Trama competente, direção ajustada e atuações equilibradas, com certeza é uma obra subestimada. Pena ter demorado tanto para assistir.
Em primeiro lugar: o filme tem um único cenário, o interior de um automóvel. Em segundo lugar: apenas um personagem, Ivan Locke e seus diálogos, apenas por telefone. Em terceiro lugar: não há tensão nem mistério, você sabe aonde ele vai e o porquê. Com estas 3 ressalvas crie a expectativa correta e aprecie um filme simples em sua fórmula mas denso em sua essência, uma obra sobre um homem comum, implodindo sua vida "normal", em decorrência de suas escolhas, enquanto sustenta sua integridade ao exorcizar seus fantasmas do passado. "Você comete um erro apenas, bem pequeno, e o mundo inteiro vai cair na sua cabeça."
A história de sobrevivência de Louis Zamperini é heroica e fantástica por si mesma, porém o ritmo lento e excesso de detalhismo na apresentação dos fatos, diluem o impacto dos acontecimentos e a própria percepção das emoções apresentadas na narrativa.
O Verão da Minha Vida
3.7 592 Assista AgoraEsse exemplar da categoria, Para Ficar Feliz, foi uma surpresa leve e despretensiosa. Filme disfarçado de comédia adolescente, mas que guarda, de forma velada, uma relevante mensagem: cerque-se de pessoas boas.
Naomi e Ely: A Lista de Quem Não Beijar
2.8 295 Assista AgoraNa velha questão, qual o melhor, livro ou filme? Esse é um caso incomum de empate, ambos são artificiais e mecânicos, na mesma medida.
A Final
2.6 239 Assista AgoraConcordo com a opinião de quem levantou as falhas na execução desse filme, elas se sucedem com frequência, não permitindo que o filme "embale", a falta de veracidade nas atuações tornou tudo muito morno, da raiva e indignação dos oprimidos, ao pavor e instinto de sobrevivência dos torturados, por isso não espere por um clímax.
A Juventude
4.0 342Filme cadenciado com uma fotografia lindíssima, a luz empregada traz uma aura de alegria e entusiasmo que contrasta com o desalento e falta de entusiasmo dos personagens, seus olhares invariavelmente trazem uma combinação indefinível de falta, frustração e conformismo pelo passado.
A obra é permeada pela sensação de passagem, onde apenas resta sobreviver às lembranças de nossos acertos e alegrias e as angústias dos fracassos e perdas, por fim, nos é mostrado expressamente, o que os silêncios, que entremeiam o filme, queriam nos dizer: o desejo é o que nos faz vivos e as emoções são tudo que temos.
A Viatura
3.1 211 Assista AgoraVou admitir a existência de lacunas no roteiro, contudo não vou me privar de confessar que o contexto criado, o qual beirava o insólito, me entreteu durante toda a sua 1h e 30 min. Afinal, crianças com perícia acima de sua idades, na utilização de um automóvel, se colocam em situações temerárias e surpeendentemente lúdicas, não são facilmente encontradas fora do gênero da comédia.
White Rabbit
3.1 27A sinopse, do netflix, me levou a crer tratar-se de um filme violento e caótico, engano meu, era mais o estilo: garoto oprimido e humilhado, na escola, "vira a chave" e dá vazão a sua raiva. Ao considerar o emprego do Coelho como totem ou guia para a jornada do protagonista, acreditei na possibilidade dessa obra trazer questões subliminares e fugir do lugar comum, outro equívoco. O diretor foi, ora tímido, ora raso, na apresentação e desenvolvimento da esquizofrenia, dos relacionamentos, dos traumas e dos sentimentos do protagonista, o resultado foi um déficit na compreensão do alcance destes temas pelo espectador, o deixando alheio ao destino dos personagens.
O grande momento foi o final (sem ironias), ele mostrou que White Rabbit tinha potencial para algo mais do que apresentou.
Ganhar ou Ganhar: A Vida é um Jogo
3.6 97O saldo final foi mediano, começa despretensioso, flerta com o drama sem nunca abandonar a leveza, porém falta o ápice, seja na alegria ou na dor.
A Origem da Vida
3.7 266As possibilidades que o humor negro nos permite, situações que margeam o surreal, mas estranhamente nos parecem "cotidianas", a exposição de sentimentos reprimidos, envoltos em camadas de sarcasmo e epifanias sobre conceitos como relacionamentos e família, sob um prisma cético.
Tudo que foi mencionado você encontrará nessa obra, experimente.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraEssa versão nao bebe na fonte do Trash, optou pelo terror explícito com muito gore e escatologia, o clima pesado e o cuidado nos detalhes dão corpo a obra, um filme que se impõe no gênero.
Sem Perdão
3.2 223 Assista AgoraSem perdão, não trás sequências frenéticas e pirotecnicas desde seu início até seu término. Contudo, compensa com uma história sobre vingança, algo já batido? Sim, mas que aqui encontra um ritmo acertado, ao apresentar a angústia do protagonista em não conseguir executá-la em sua plenitude ou se irá encontrar sentido em sua existência após realizá-la, palmas para Colin Farrel, por transmitir todo o desalento do personagem.
Butter: Deslizando na Trapaça
3.0 116 Assista AgoraQue grata surpresa tive com esse filme, se apenas tivesse por base a sinopse, fundamentada no concurso de esculturas em manteiga, teria concluído tratar-se de um comédia básica, mas felizmente assisti sem pretensão alguma, como resultado, fui contemplado com um filme divertido, delicado e sensível, capitaneado pela doce e talentosa Yara Shahidi.
Broken Vows
1.9 55O problema fundamental fica na divisão dos atos, o primeiro curto, o segundo longo e quase inócuo e o final curtíssimo onde verdadeiramente ocorre algo, se for condensar tudo, caberia em um episódio de seriado sobre psicopatas. Roteiro capenga e história fraca, aventure-se por sua conta e risco.
Uma Manhã Suave
2.9 27Não vou negar, nao é para todos, baseado em diálogos e sentimentos apresentados em nuances, envolve pela curiosidade despertada sobre o passado dos protagonistas e sobre o desfecho da relação entre ambos, aguarde o ápice que ocorre no fecho da obra, onde as dúvidas são dirimidas de forma perspicaz e inusitada.
O Seu Jeito de Andar
3.4 340 Assista AgoraTrata-se de um filme ingênuo, da superfície ao seu cerne, não que seja uma obra-prima do gênero, não é isso, mas ele funciona muito bem em sua proposta. Sabe aquele passatempo meigo para uma tarde, que ao terminar, você sente-se mais leve? Aqui está, assista quando quiser um momento assim. Claro não podia deixar de mencionar Evan Rachel Wood, perfeita no papel, nada menos que um encanto.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraTrata-se de uma obra delicada e sutil, que demostra por meio da fotografia, que por suas escolhas nos tons, cores e intensidade da luz, remete a um momento que sociedade evoluiu a beira da perfeição, mesmo assim as pessoas ainda estão em busca de superar a solidão e o vazio. Nos mostra que entre as diferenças entre um casal, basta apenas uma semelhança importante, para a mágica da felicidade acontecer, ou será que na verdade a mensagem foi, que no fim, as diferenças são insuperáveis?
Um filme incomum em sua prosposta, mas bastante familiar em sua essência.
* A canção executada por Scarlett Johansson é meiga a ponto de partilharmos com o protagonista seus sentimentos por Samantha.
Encalhados
3.2 360 Assista grátisVou ser honesto, escolhi essa obra pela presença de Chloe Moretz e Keira knightley, mas não rolou, o filme me deixou indiferente, não é engraçado, nem fofo, nao tem drama, bom na real é meio chatinho.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraVazio, desolação, angústia e solidão são palpáveis nessa obra.
Você não recebe a trama por meio de diálogos, o silêncio, os olhares e as ações explicam tudo, seu ritmo pode chatear alguns e seu conteúdo incomodar outros, mas ninguém poderá dizer que foi indiferente a Shame.
Sacrifício
2.7 137Bem mediano, desenvolvimento arrastado, trama mais do mesmo e o final até que dá pra aceitar.
Transcendence: A Revolução
3.2 1,1K Assista AgoraVi o trailer, pronto estava criada a expectativa, a premissa sobre sci-fi sobre inteligência artificial, consciência coletiva e nanotecnologia me despertou a curiosidade. Bom, ao assistir me restou apenas um parecer, faltou Alma a essa obra.
Amor Por Direito
4.0 459 Assista AgoraO filme é emocionante sem apelar para dramalhão, nem para pieguice. Na verdade é uma homenagem honesta a igualdade, a empatia e a amizade.
Um Método Perigoso
3.5 1,1KBons diálogos, mas peca pelo ritmo arrastado e pelo desenvolvimento as vezes desconexo, vale por apresentar a personalidade e o íntimo de personagens históricos e primordiais para a psicanálise.
Intermediário.com
3.5 106Sabe aquele filme "encaixadinho"? Trama competente, direção ajustada e atuações equilibradas, com certeza é uma obra subestimada.
Pena ter demorado tanto para assistir.
Locke
3.5 444 Assista AgoraEm primeiro lugar: o filme tem um único cenário, o interior de um automóvel.
Em segundo lugar: apenas um personagem, Ivan Locke e seus diálogos, apenas por telefone.
Em terceiro lugar: não há tensão nem mistério, você sabe aonde ele vai e o porquê.
Com estas 3 ressalvas crie a expectativa correta e aprecie um filme simples em sua fórmula mas denso em sua essência, uma obra sobre um homem comum, implodindo sua vida "normal", em decorrência de suas escolhas, enquanto sustenta sua integridade ao exorcizar seus fantasmas do passado.
"Você comete um erro apenas, bem pequeno, e o mundo inteiro vai cair na sua cabeça."
Invencível
3.9 924 Assista AgoraA história de sobrevivência de Louis Zamperini é heroica e fantástica por si mesma, porém o ritmo lento e excesso de detalhismo na apresentação dos fatos, diluem o impacto dos acontecimentos e a própria percepção das emoções apresentadas na narrativa.