Fui assistir por indicação. Falaram que o filme une perfeitamente o tema paranormal com política. No entanto, o lado paranormal apenas tange a estória, sem qualquer impacto direto ou indireto na narrativa, já que é apenas uma característica de uma das personagens e não tá amarrado com o fio condutor da estória. Já a parte política, é aquele típico romance proibido, muito longo e com pouco sal.
Não há um grande herói sem um grande vilão, e aqui Paul Dano compõe uma confusa e cômica espécie de Coringa-Charada. Batman, o grande detetive, parece não conseguir juntar A + B porque o roteiro pede. Temos uma bela fotografia, mas com uma direção e roteiro que simplesmente resumiu Batman à sua armadura e aos seus punhos, mas sem estratégia de luta, sem inteligência, sem criatividade, quase um boxeador vestido de kevlar.
Um ótimo filme com uma fotografia excelente. Consegue equilibrar muito bem entre a comédia e o drama de forma primorosa. Acredito que o diretor e o roteirista conseguiram extrair bem o que queriam do filme.
Não vou dizer que a estória não precisava de 3 horas. Acho que precisava. No entanto, na metade é um pouco angustiante descobrir que ainda falta 1:30h pra acabar. Só consegui terminar fazendo um longo intervalo. E no fim das contas, seus pontos de virada e seu final não é tão emocionante quanto ele nos prepara. A primeira hora é como se fosse uma longa introdução. As outras duas horas são a parte do filme de fato. Confesso que gostei mais da introdução. Já minha parceira se interessou mais pela parte da motorista, embora prometa uma estória mais interessante do que foi apresentado e acabe apenas reforçando, explicando tudo que já foi apresentado na introdução.
Não sei o porquê, mas pra mim foi bem entendiante. A sensação que tive é de um monte de preenchimento de roteiro com cenas aleatórias pra caber num longa, quando facilmente poderia ser um curta. O roteiro é fraco. Ele parte de uma premissa bem basiquinha no início com atuações fracas e segura a estória mais 1 hora sem que nada relevante aconteça.
Pra quem curtiu (ou não curtiu) esse filme, recomendo MUITO Cafarnaum. Este sim é uma obra prima, com atuações primorosas, um drama social mas também individual, muito bem conduzido, dirigido e escrito.
Muito narrativo, discusivo e enfadonho. Parece uma mistura de Shirley com Fleabag, porém mais morna e arrastada. Não é ruim, mas depois da metade eu já estava checando o horário de terminar. E olha que eu acho Nomadland incrível, que também é lento, mas lá as situações são mais emocionantes, não é cheio de diálogo monótono.
p.s: tem a PIOR representação de efeito de alucinógenos que já vi em filmes, tanto em termos de roteiro quanto direção.
É um ótimo filme quase que documental. Acompanhamos o drama de uma garota que provavelmente sofre de depressão ou distimia (uma espécie de depressão crônica), durante seu desejo de abortar uma gravidez indesejada com ajuda da prima.
No meio do caminho, somos apresentados a um universo masculino 100% tóxico e uma burocraria que existe não para ajudar mulheres, mas para aproveitar-se delas. Entedemos como funciona todo o procedimento de um aborto, desde a primeira consulta até a etapa final, mais especificamente na pele de garotas que tem zero apoio da família ou da sociedade.
Não há romantização, exceto pela determinação da prima ao ajudar a protagonista custe o que custar, literalmente. Fora isso, é o cotidiano delas duas sendo mostrado do ponto A ao ponto B. Não há reviravoltas, não há grandes atitudes, transformações. É quase como um filme "institucional", digamos assim, mas sem a romantização das propagandas.
Filme meio nhé e linear do começo ao fim. Pegaram uma ótima ideia e fizeram uma obra "pra entregar", sem criatividade, sem inventividade, apenas genérica.
O filme só é vendido pela presença de um grande elenco, porém aqui apresentam performances caricatas, sem graça, com raras exceções e uns personagens totalmente desnecessários como o de Timothee que entra nos 45 do segundo tempo, Ariana Grande com uma atuação e dialógo dispensável.
Tirando o elenco, todo o resto é no máximo medíocre. O roteiro tenta ser engraçado estilo comédia de sessão da tarde anos 90, a direção é pobre e perdida assim com a montagem. Parece que não sabiam que tom dar ao filme, porque não serve de comédia nem de drama, já que as piadas são fracas, e nos momentos de drama, ficamos sem saber se é pra rir. Até a fotografia é fraquíssima, o que é surpreendente, já que nos dias de hoje qualquer longa gringo, ou mesmo nacional, por pior que seja, tem uma fotografia agradável.
Não vou dizer que foi uma perda de tempo, mas devo esquecer em breve
Basicamente uma versão mais genérica e mais expositiva de "Viva - A Vida É Uma Festa". E olha que este citado nem é lá essas coisas, mas pelo menos funciona dramaticamente.
Aqui é bem mais ou menos, exceto pela estética. Tudo é introduzido de qualquer jeito, tudo é expositivo, forçado. Parece que juntaram uns acontecimentos em sequência e apenas colocaram em ordem cronológica, sem nenhum aprofundamento. A motivação da protagonista é extremamente egóica. Ela é chata, insistente, não tem humanidade, não pensa nos outros. Chata, chata.
Como EVENTO de reunião de personagens, é excelente, mas como FILME, como ESTÓRIA, é bem ruim.
Quando o público se manifesta apenas na aparição (mesmo anticlimatica) de dois personagens, você vê que o filme é ruim.
As cenas de ação ou de drama que deveriam ser os momentos que arrancariam aplausos, gritos e reações de surpresa, pouco causaram comoção com sequências genéricas e artificiais, nada orgânicas.
Roteiro escrito por um pré adolescente, com piadas sem graça, motivações fraquíssimas e furadas. Personagens que hora ajudam Peter, hora ficam contra ele, sem qualquer razão.
Dr. Strange, mago supremo, manipulado por uma criança. Diálogos que não condizem com os personagens, principalmente se tratando de gênios da ciência. Piadinha fora de hora, cenas anticlimaticas.
Filme medíocre, sustentado por fanservice e por uma "nostalgia" diante de personagens antigos, todos tratados como se fossem burros. Parece que todo mundo nesse filme, até os gênios, tem mentalidade de12 anos, começando por Tom Holland que pede ao Dr. Strange pra fazer um feitiço perigoso só porque ele e os amigos não entraram na faculdade
Filme mais ou menos, forçado, começa ruim e vai melhorando depois da metade, mas os dramas são fracos e tentam forçar a dramaticidade nas músicas, mas pra mim não funciona, talvez pelo fato de que as próprias músicas não são lá essas coisas. Há uma tentativa de mostrar o quão mal ele está diante de pessoas e situações que nem ele parece se importar.
E algo que me incomoda bastante na maioria das biografias de compositores é que não representa nem um pouco do processo criativo. Os escritores e diretores acham que as letras e melodias vem do nada: basta a inspiração vir que a música já chega pronta. Isso empobrece o filme e ajuda a sustentar uma desinformação no público.
MELHOR CENA: Jonathan brigando com o amigo dele na rua sobre hipocrisia. MELHOR MÚSICA: Therapy: "Você se sente mal que eu me sinta mal..."
Muuuito bom! Muito divertido. Filme levezinho com boas sacadas e uma crítica importante. Não entendo porque não tá com 4,2 pra cima. Acho que porque é brasileiro. Se fosse o mesmo filme mas falado em outra língua ou assinado por um diretor clássico, as pessoas dariam 4,5. Pra mim, é síndrome de vira-lata, porque vejo gente super elogiando o filme e dando nota baixa. Lógica pra q?
O filme é bom. Ponto. Porém toma poucos riscos, inclusive no casting ao chamar atores muito famosos com aquelas mesmas atuações que já conhecemos. O filme tem o lado brincalhão da Marvel, porém reduzido, menos bobo... E tem o lado humano, o lado estória, algo que falta nos filmes da Marvel, que geralmente são estórias bem genéricas. Porém como fica ali, no meio termo, acaba não sendo um grande filme nem para os fãs da Marvel nem para os fãs de Chloé Zhao. No mais, agrada a maioria. Minha maior crítica vai para uma subtrama específica que o filme promete durante a trama, mas acaba de uma forma anticlimática. Além disso, como falei: para alguns atores posers ou que não são aproveitados, como a velocista, e os que não tinham muito carisma, como a Sersi. Já a trama principal acaba de forma satisfatória e a condução do filme é dinâmica, passa rápido.
Billy Wilder acertando em cheio novamente depois de Crepúsculo dos Deuses. Aqui, o tom cômico dá uma maior leveza à estória e ao tema, mas é muito bem conduzido através de personagens carismáticos e diálogos marcantes. Ele foge do óbvio e surpreende mesmo sendo um filme feito no final dos anos 50. Só não dei nota máxima por não ser tão profundo quanto o outro filme dele mencionado
Muito do filme é carregado por J.K e em sua hipnotizante atuação. É um filme que passa rápido, tem um bom ritmo, com boas cenas que contém mini viradas. No entanto, é difícil se identificar com o protagonista. Ok, ele quer ser o melhor baterista, mas não sabemos de onde vem essa vontade, também não há nenhum dilema, nenhuma consequência negativa caso ele não consiga, não há nenhuma urgência... E sua vulnerabilidade está somente na opressão que ele sofre. Não consegui me identificar com ele, porque ele simplesmente não tem muito carisma como ator, e como personagem ele não se importa com ninguém alem dele mesmo. Acredito que essa estória funcionária melhor como uma minissérie, na qual pudesse explorar outras dimensões do personagem: suas vulnerabilidades, o que tocar baterista representa para ele, o que ele passou até chegar nesse nível. Enfim, é um ótimo filme, mas falta complexidade nós personagens e nas relações.
Filme extremamente discussivo do início ao fim. Mas ao contrário dos diálogos de Tarantino, aqui as falas são previsíveis, cansativas. O ritmo das cenas, dos diálogos e atuações é o mesmo o tempo todo. Todo mundo fala igual, age igual. Não há contraste. Acredito que a nota alta é muito por ser um clássico. Vi gente dizendo que não gostou e mesmo assim deu nota alta. Se fosse um filme brasileiro, provavelmente seria nota 3 aqui no Filmow.
Filme chato, com roteiro qualquer coisa cheio de diálogos ruins, expositivos, repetindo a fórmula "pessoas negras se sacrificando por um homem branco hétero escolhido por uma profecia e blá blá blá". Sem saco pra esse filme. Queria ir embora na metade. A parte das visões são bem decepcionantes quando finalmente acontecem.
O universo criado é bem interessante, porém como ele é apresentado e conduzido, é bastante confuso, excessivo, e o filme tenta empurrar goela abaixo um tom épico 99% do tempo com músicas que te tiram da imersão. Um personagem morre e lá vem uma música com uma mulher gritando "Aaaaaaaahhhhhhhhh". Pensei que era ela gritando, mas não era. Uma nave decola, lá vem "Aaaaaahhh", alguém tropeça, "Aaaaaaaahhhhhh". Que saco. Sem falar nas constantes facilitações de roteiro. Os personagens nunca tem dificuldade com nada. Eles sempre estão preparados pra tudo, sempre tem alguém pra ajudar ou pra salvar eles.
Até mesmo quando são capturados, ao invés de serem mortos, são liberados com uma barraca e outros equipamentos de sobrevivência de alta tecnologia PFFFFF e logo em seguida são encontrados no meio do nada sabe-se lá como, pq não tinham comunicação nem rastreador.
A cada vez que relembro do filme, penso em mais coisas ruins.
As únicas coisas boas são o figurino, o design e a arte. Mas se tratando de obras com orçamento gigantesco como esse, é normal. Agora pq que falta roteiro? Isso não entendo. Roteiro é a essência do cinema. Fico pensando quantos filmes com excelentes roteiros poderiam ter sido feitos com o dinheiro de Duna.
Resumindo: desperdício de tempo. Se você tiver umas imagens do filme, já tem 50% dele
Não sei exatamente o que pensar sobre esse filme. Esperava menos e fui surpreendido positivamente. O roteiro e direção são bem conduzidos. Acho que só no meio do filme que dá uma cansada de leve, mas a tensão constante dos dois amigos e esse universo underground me mantiveram atentos a maior parte do tempo. Lázaro Ramos e Alice Braga foram o destaque. Wagner Moura atuou bem, mas me lembrou muito o que ele fez posteriormente em Tropa de Elite, então saí um pouco da imersão alguns momentos. Senti falta de um desenvolvimento mais amarrado entre os arcos secundários (a luta de boxe e os assaltos) com a trama principal apenas. Ótimo filme.
Vi esse filme a 22 anos. Na minha lembrança, a estória avançaria com mais tempo, com uma introdução para quem é Neo. Mas vendo agora vejo que é um filme bem corrido. Hoje vejo que talvez ele fosse ainda mais proveitoso em formato de série para dar o tempo do mistério, da descoberta, desenvolvimento dos personagens e das habilidades. Matrix é um universo. E eles são melhor retratados em séries. Quem sabe um dia façam uma?
A Casa dos Espíritos
3.9 449 Assista AgoraFui assistir por indicação. Falaram que o filme une perfeitamente o tema paranormal com política. No entanto, o lado paranormal apenas tange a estória, sem qualquer impacto direto ou indireto na narrativa, já que é apenas uma característica de uma das personagens e não tá amarrado com o fio condutor da estória. Já a parte política, é aquele típico romance proibido, muito longo e com pouco sal.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraNão há um grande herói sem um grande vilão, e aqui Paul Dano compõe uma confusa e cômica espécie de Coringa-Charada. Batman, o grande detetive, parece não conseguir juntar A + B porque o roteiro pede. Temos uma bela fotografia, mas com uma direção e roteiro que simplesmente resumiu Batman à sua armadura e aos seus punhos, mas sem estratégia de luta, sem inteligência, sem criatividade, quase um boxeador vestido de kevlar.
Timbuktu
3.8 134 Assista AgoraMuito bom o filme, tanto roteiro, quanto direção, atuações etc. Só achei confuso o final
Ponto Cego
4.0 142 Assista AgoraUm ótimo filme com uma fotografia excelente. Consegue equilibrar muito bem entre a comédia e o drama de forma primorosa. Acredito que o diretor e o roteirista conseguiram extrair bem o que queriam do filme.
Na Cidade de Sylvia
3.6 41Podia muito bem ser um curta-metragem. O filme é o que a sinopse diz mesmo, sem mais, literalmente.
Drive My Car
3.8 385 Assista AgoraNão vou dizer que a estória não precisava de 3 horas. Acho que precisava. No entanto, na metade é um pouco angustiante descobrir que ainda falta 1:30h pra acabar. Só consegui terminar fazendo um longo intervalo. E no fim das contas, seus pontos de virada e seu final não é tão emocionante quanto ele nos prepara. A primeira hora é como se fosse uma longa introdução. As outras duas horas são a parte do filme de fato. Confesso que gostei mais da introdução. Já minha parceira se interessou mais pela parte da motorista, embora prometa uma estória mais interessante do que foi apresentado e acabe apenas reforçando, explicando tudo que já foi apresentado na introdução.
O Pequeno Fugitivo
4.2 15Não sei o porquê, mas pra mim foi bem entendiante. A sensação que tive é de um monte de preenchimento de roteiro com cenas aleatórias pra caber num longa, quando facilmente poderia ser um curta. O roteiro é fraco. Ele parte de uma premissa bem basiquinha no início com atuações fracas e segura a estória mais 1 hora sem que nada relevante aconteça.
Pra quem curtiu (ou não curtiu) esse filme, recomendo MUITO Cafarnaum. Este sim é uma obra prima, com atuações primorosas, um drama social mas também individual, muito bem conduzido, dirigido e escrito.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 603 Assista AgoraMuito narrativo, discusivo e enfadonho. Parece uma mistura de Shirley com Fleabag, porém mais morna e arrastada. Não é ruim, mas depois da metade eu já estava checando o horário de terminar. E olha que eu acho Nomadland incrível, que também é lento, mas lá as situações são mais emocionantes, não é cheio de diálogo monótono.
p.s: tem a PIOR representação de efeito de alucinógenos que já vi em filmes, tanto em termos de roteiro quanto direção.
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre
4.0 215 Assista AgoraÉ um ótimo filme quase que documental. Acompanhamos o drama de uma garota que provavelmente sofre de depressão ou distimia (uma espécie de depressão crônica), durante seu desejo de abortar uma gravidez indesejada com ajuda da prima.
No meio do caminho, somos apresentados a um universo masculino 100% tóxico e uma burocraria que existe não para ajudar mulheres, mas para aproveitar-se delas. Entedemos como funciona todo o procedimento de um aborto, desde a primeira consulta até a etapa final, mais especificamente na pele de garotas que tem zero apoio da família ou da sociedade.
Não há romantização, exceto pela determinação da prima ao ajudar a protagonista custe o que custar, literalmente. Fora isso, é o cotidiano delas duas sendo mostrado do ponto A ao ponto B. Não há reviravoltas, não há grandes atitudes, transformações. É quase como um filme "institucional", digamos assim, mas sem a romantização das propagandas.
Eu recomendo!
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraFilme meio nhé e linear do começo ao fim. Pegaram uma ótima ideia e fizeram uma obra "pra entregar", sem criatividade, sem inventividade, apenas genérica.
O filme só é vendido pela presença de um grande elenco, porém aqui apresentam performances caricatas, sem graça, com raras exceções e uns personagens totalmente desnecessários como o de Timothee que entra nos 45 do segundo tempo, Ariana Grande com uma atuação e dialógo dispensável.
Tirando o elenco, todo o resto é no máximo medíocre. O roteiro tenta ser engraçado estilo comédia de sessão da tarde anos 90, a direção é pobre e perdida assim com a montagem. Parece que não sabiam que tom dar ao filme, porque não serve de comédia nem de drama, já que as piadas são fracas, e nos momentos de drama, ficamos sem saber se é pra rir. Até a fotografia é fraquíssima, o que é surpreendente, já que nos dias de hoje qualquer longa gringo, ou mesmo nacional, por pior que seja, tem uma fotografia agradável.
Não vou dizer que foi uma perda de tempo, mas devo esquecer em breve
Encanto
3.8 805Basicamente uma versão mais genérica e mais expositiva de "Viva - A Vida É Uma Festa". E olha que este citado nem é lá essas coisas, mas pelo menos funciona dramaticamente.
Aqui é bem mais ou menos, exceto pela estética. Tudo é introduzido de qualquer jeito, tudo é expositivo, forçado. Parece que juntaram uns acontecimentos em sequência e apenas colocaram em ordem cronológica, sem nenhum aprofundamento. A motivação da protagonista é extremamente egóica. Ela é chata, insistente, não tem humanidade, não pensa nos outros. Chata, chata.
Saí do cinema nos 2/3 de filme.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraComo EVENTO de reunião de personagens, é excelente, mas como FILME, como ESTÓRIA, é bem ruim.
Quando o público se manifesta apenas na aparição (mesmo anticlimatica) de dois personagens, você vê que o filme é ruim.
As cenas de ação ou de drama que deveriam ser os momentos que arrancariam aplausos, gritos e reações de surpresa, pouco causaram comoção com sequências genéricas e artificiais, nada orgânicas.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraRoteiro escrito por um pré adolescente, com piadas sem graça, motivações fraquíssimas e furadas. Personagens que hora ajudam Peter, hora ficam contra ele, sem qualquer razão.
Dr. Strange, mago supremo, manipulado por uma criança. Diálogos que não condizem com os personagens, principalmente se tratando de gênios da ciência. Piadinha fora de hora, cenas anticlimaticas.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraFilme medíocre, sustentado por fanservice e por uma "nostalgia" diante de personagens antigos, todos tratados como se fossem burros. Parece que todo mundo nesse filme, até os gênios, tem mentalidade de12 anos, começando por Tom Holland que pede ao Dr. Strange pra fazer um feitiço perigoso só porque ele e os amigos não entraram na faculdade
tick, tick... BOOM!
3.8 450Filme mais ou menos, forçado, começa ruim e vai melhorando depois da metade, mas os dramas são fracos e tentam forçar a dramaticidade nas músicas, mas pra mim não funciona, talvez pelo fato de que as próprias músicas não são lá essas coisas. Há uma tentativa de mostrar o quão mal ele está diante de pessoas e situações que nem ele parece se importar.
E algo que me incomoda bastante na maioria das biografias de compositores é que não representa nem um pouco do processo criativo. Os escritores e diretores acham que as letras e melodias vem do nada: basta a inspiração vir que a música já chega pronta. Isso empobrece o filme e ajuda a sustentar uma desinformação no público.
MELHOR CENA: Jonathan brigando com o amigo dele na rua sobre hipocrisia.
MELHOR MÚSICA: Therapy: "Você se sente mal que eu me sinta mal..."
Narradores de Javé
3.9 274Muuuito bom! Muito divertido. Filme levezinho com boas sacadas e uma crítica importante. Não entendo porque não tá com 4,2 pra cima. Acho que porque é brasileiro. Se fosse o mesmo filme mas falado em outra língua ou assinado por um diretor clássico, as pessoas dariam 4,5. Pra mim, é síndrome de vira-lata, porque vejo gente super elogiando o filme e dando nota baixa. Lógica pra q?
Eternos
3.4 1,1K Assista AgoraO filme é bom. Ponto. Porém toma poucos riscos, inclusive no casting ao chamar atores muito famosos com aquelas mesmas atuações que já conhecemos. O filme tem o lado brincalhão da Marvel, porém reduzido, menos bobo... E tem o lado humano, o lado estória, algo que falta nos filmes da Marvel, que geralmente são estórias bem genéricas. Porém como fica ali, no meio termo, acaba não sendo um grande filme nem para os fãs da Marvel nem para os fãs de Chloé Zhao. No mais, agrada a maioria. Minha maior crítica vai para uma subtrama específica que o filme promete durante a trama, mas acaba de uma forma anticlimática. Além disso, como falei: para alguns atores posers ou que não são aproveitados, como a velocista, e os que não tinham muito carisma, como a Sersi. Já a trama principal acaba de forma satisfatória e a condução do filme é dinâmica, passa rápido.
Gasparzinho, o Fantasminha Camarada
3.1 540 Assista AgoraNão entendo. A galera fala "filme emocionante" e dá nota 3. Kkkkk
Se Meu Apartamento Falasse
4.3 422 Assista AgoraBilly Wilder acertando em cheio novamente depois de Crepúsculo dos Deuses. Aqui, o tom cômico dá uma maior leveza à estória e ao tema, mas é muito bem conduzido através de personagens carismáticos e diálogos marcantes. Ele foge do óbvio e surpreende mesmo sendo um filme feito no final dos anos 50. Só não dei nota máxima por não ser tão profundo quanto o outro filme dele mencionado
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraMuito do filme é carregado por J.K e em sua hipnotizante atuação. É um filme que passa rápido, tem um bom ritmo, com boas cenas que contém mini viradas. No entanto, é difícil se identificar com o protagonista. Ok, ele quer ser o melhor baterista, mas não sabemos de onde vem essa vontade, também não há nenhum dilema, nenhuma consequência negativa caso ele não consiga, não há nenhuma urgência... E sua vulnerabilidade está somente na opressão que ele sofre. Não consegui me identificar com ele, porque ele simplesmente não tem muito carisma como ator, e como personagem ele não se importa com ninguém alem dele mesmo. Acredito que essa estória funcionária melhor como uma minissérie, na qual pudesse explorar outras dimensões do personagem: suas vulnerabilidades, o que tocar baterista representa para ele, o que ele passou até chegar nesse nível. Enfim, é um ótimo filme, mas falta complexidade nós personagens e nas relações.
Casablanca
4.3 1,0K Assista AgoraFilme extremamente discussivo do início ao fim. Mas ao contrário dos diálogos de Tarantino, aqui as falas são previsíveis, cansativas. O ritmo das cenas, dos diálogos e atuações é o mesmo o tempo todo. Todo mundo fala igual, age igual. Não há contraste. Acredito que a nota alta é muito por ser um clássico. Vi gente dizendo que não gostou e mesmo assim deu nota alta. Se fosse um filme brasileiro, provavelmente seria nota 3 aqui no Filmow.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraFilme chato, com roteiro qualquer coisa cheio de diálogos ruins, expositivos, repetindo a fórmula "pessoas negras se sacrificando por um homem branco hétero escolhido por uma profecia e blá blá blá". Sem saco pra esse filme. Queria ir embora na metade. A parte das visões são bem decepcionantes quando finalmente acontecem.
O universo criado é bem interessante, porém como ele é apresentado e conduzido, é bastante confuso, excessivo, e o filme tenta empurrar goela abaixo um tom épico 99% do tempo com músicas que te tiram da imersão. Um personagem morre e lá vem uma música com uma mulher gritando "Aaaaaaaahhhhhhhhh". Pensei que era ela gritando, mas não era. Uma nave decola, lá vem "Aaaaaahhh", alguém tropeça, "Aaaaaaaahhhhhh". Que saco. Sem falar nas constantes facilitações de roteiro. Os personagens nunca tem dificuldade com nada. Eles sempre estão preparados pra tudo, sempre tem alguém pra ajudar ou pra salvar eles.
Até mesmo quando são capturados, ao invés de serem mortos, são liberados com uma barraca e outros equipamentos de sobrevivência de alta tecnologia PFFFFF e logo em seguida são encontrados no meio do nada sabe-se lá como, pq não tinham comunicação nem rastreador.
A cada vez que relembro do filme, penso em mais coisas ruins.
As únicas coisas boas são o figurino, o design e a arte. Mas se tratando de obras com orçamento gigantesco como esse, é normal. Agora pq que falta roteiro? Isso não entendo. Roteiro é a essência do cinema. Fico pensando quantos filmes com excelentes roteiros poderiam ter sido feitos com o dinheiro de Duna.
Resumindo: desperdício de tempo. Se você tiver umas imagens do filme, já tem 50% dele
Cidade Baixa
3.4 356 Assista AgoraNão sei exatamente o que pensar sobre esse filme. Esperava menos e fui surpreendido positivamente. O roteiro e direção são bem conduzidos. Acho que só no meio do filme que dá uma cansada de leve, mas a tensão constante dos dois amigos e esse universo underground me mantiveram atentos a maior parte do tempo. Lázaro Ramos e Alice Braga foram o destaque. Wagner Moura atuou bem, mas me lembrou muito o que ele fez posteriormente em Tropa de Elite, então saí um pouco da imersão alguns momentos. Senti falta de um desenvolvimento mais amarrado entre os arcos secundários (a luta de boxe e os assaltos) com a trama principal apenas. Ótimo filme.
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraVi esse filme a 22 anos. Na minha lembrança, a estória avançaria com mais tempo, com uma introdução para quem é Neo. Mas vendo agora vejo que é um filme bem corrido. Hoje vejo que talvez ele fosse ainda mais proveitoso em formato de série para dar o tempo do mistério, da descoberta, desenvolvimento dos personagens e das habilidades. Matrix é um universo. E eles são melhor retratados em séries. Quem sabe um dia façam uma?