Premissas interessantes, mas roteiros mal desenvolvidos. Apenas o último, o do Casamento, é mais interessante e tem um final surpreendente. A estória do acidente de carro tem umas facilitações de roteiro, mas é bem dirigido, a cena da briga é bem tensa e a maquiagem é sensacionaaaaal. As outras estórias são dispensáveis e mal dirigidas.
Legalzinho, mas é um roteiro beeem clichê, o tipo de estória que já estamos cansados de ver: um herói escolhido pelo destino a salvar o povo e, para isso, ele vai precisar juntar itens mágicos e ganhar aliados que nada terão em troca. O roteiro é repleeeeto de soluções fáceis, coincidencias e até erros de continuidade que facilitam a vida de Kubo e seus aliados. O final também é bem brega e contém um erro de continuidade no roteiro:
O avô quando é derrotado, se refere a Kubo como "meu neto", mas logo em seguida ele diz que não lembra quem é Kubo.
Os argumentos e como as estórias se conectam são genéricos, não tem liga. A gente acaba não se importando muito com os acontecimentos e os personagens, porque não entendemos o significado de cada sequência que é mal desenvolvida.
Assistindo agora. A proposta era pra ser uma personagem presa, sozinha, tentando descobrir como se soltar. Mas logo desde os primeiros minutos se torna um bla bla bla expositivo, com os personagens falando coisas só para o expectador saber, cheio de flashback sem nenhuma função. A personagem enlouquece muito rapidamente. Mal ela fica presa, já tá vendo fantasma.
O filme não sabe o que quer ser: um filme de sobrevivência individual? Um filme de dialogo? Um filme de terror stalker? Um filme trash? Não consegue ser nenhum deles
Sem falar das péssimas atuações e da risível estrutura do filme. Fizeram uma salada de frutas
A mulher fica presa e prefere ficar dias conversando ao invés de tentar sair dali. Pude pensar em inúmeras formas: a tabua solta da prateleira, o colchão que poderia ser removido com as pernas, permitindo que ela empurrasse a cama, enfim... a questão não é nem oq funcionaria ou não, a questão é a mulher nem tentar, esperar dias pra tentar uma parada absurda. Ela transformou um caco de vidro em um BISTURI!! KKKKKK e o fim parecia que era de outro filme
Interessante. Sempre pensei que os filmes deveriam ser mais minimalistas a fim de aprofundarem mais as estórias, os personagens e os momentos.
Parece que será o primeiro de uma trilogia. Sacada esperta começar com um filme mais barato e menor pra sentir o publico e depois ver se rola a continuação.
Esqueçam esse filme!! Assistam ao original "Preso Na Escuridão". Esse aqui destruiu a estória não apenas na direção, mas o roteiro em si. Parece que o diretor leu o roteiro original fumando um beck enquanto ouvindo músicas adolescentes e assistia a um reality show de quinta categoria.
Sério. Transformaram um drama em um filme de comédia forçada. Parece que fizeram uma seleção dos melhores pontos do original e jogaram no lixo.
Vanilla Sky só tem uma coisa melhor que seu original: a introdução, porque aqui exploram mais a relação dele com o trabalho e com a vaidade. Todo o resto é pelo menos 50% pior. Não vale nem a pena citar, porque a cada cena ficava muito claro como todos os aspectos desde atuação, fotografia, direção, diálogos, trilha sonora eram podres em comparação com o original.
Tenho boas memórias de Vanilla Sky na adolescência, foi um dos filmes que mais me impactou na época. Comecei a estudar roteiro de cinema em 2017 e sempre quis reassistir, quando descobri que era um remake deste aqui.
Como roteirista, considero o ponto mais forte desse filme sua estrutura. É muito bom acompanharmos temos e realidades diferentes em paralelo, o que nos desperta curiosidade sobre o que realmente aconteceu com o protagonista.
Em segundo lugar, algumas imagens me impressionaram e já foram suficientes pra marcar: a silhueta de duas faces, a máscara transparente de acrílico, o homem caído no passeio com a máscara em mãos e algumas outras.
Em terceiro lugar, o roteiro aliado à direção, que embora nenhum dos dois sejam incríveis, juntos conseguem se comunicar bem e trazer poesia em algumas cenas específicas.
Em quarto lugar, a atuação. O ator protagonista enquanto playboy não me convenceu muito. Nesse aspecto, Tom Cruise convence mais (por razõe$ óbvia$), porém quando o rapaz põe a máscara ou adquire as cicatrizes, ele ganha outra projeção, muda até a voz com um pouco de drive vocal, e consegue trazer a dor e a raiva que o personagem pede, seja nas interações com Sofia ao ser rejeitado, seja nas conversas revoltadas com o médico.
"Perdido na Escuridão" é um bom filme com uma estrutura muito bem construída, capaz de nos confundir e esclarecer sem dificuldade.
P.S.: Ainda reassistirei "Vanilla Sky" para comparar, mas, na minha memória, Vanilla Sky trazia um pouco mais de profundidade e poesia na relação do protagonista com sua aparência e flertava mais com o surrealismo que esse aqui, além de ser mais bem produzido, óbvio. Assim que reassistir Vanilla Sky, editarei esse comentário.
Fiquei tenso do início ao fim, sem tirar os olhos da tela.
Que direção, meus caros! Que direção! Nota 10 mesmo. O diretor soube explorar cada cena de forma magistral, transitando de maneira fluída entre os momentos de tensão e de relaxamento, sem deixar escapar uma gota e trazendo o melhor das atuações, em especial de John Goodman que está brilhante aqui, bastante complexo e crível.
O roteiro começa e desenvolve muito bem a trama até a primeira hora de filme. Só não curti tanto o desfecho, porque especialmente pra quem não viu os outros filmes da franquia (como eu), acaba afastando muito do que é construído aqui.
Não dou nota mais baixa porque não acho que o final desmereça o filme, ainda mais porque a direção fez um trabalho incrível com o que tinha, mas também acho que alguns pontos no roteiro poderiam ser mais plausíveis especialmente no terceiro ato.
Filme mal estruturado, anticlimático, sem lógica e PÉSSIMA montagem. A única coisa ok são as atuações. O resto não presta. Toda a parte relacionada ao crime é extremamente implausível. O filme não consegue construir bem os mistérios e as pistas ao longo do filme, resultando em cenas reveladores anticlimáticas que não se justificam. Personagens secundários não agem coerentemente de acordo com seus objetivos e conhecimentos.
Revelação 1: Não faz sentido a polícia acreditar que ele assassinou a família por vários motivos: 1. Todo mundo é inocente até que se prove o contrário. Quais eram as provas? Só porque ele tava na mesma casa? Mesmo tendo levado um tiro da mesma arma? 2. Não faz sentido acreditarem que a esposa tomou a arma dele e ainda conseguiu atirar nele, até porque um exame de balística ia mostrar que eles atiraram a longa distância.
Revelação 2: 1. Sério que foi tudo pq o MARIDO da vizinha errou a casa?? Ele planejou tudo, colocou até luvas, mas não conseguiu saber o endereço? Sério que ele não foi atrás da mulher antes pra tentar convencê-la? Serio que ele não observou a casa por um tempo do lado de fora? Bastava um dia pra descobrir que a esposa dele naõ estava lá. 2. O cara esperou 5 fucking anos pra tentar matar a mulher de novo. Porra, se ele foi capaz de esperar isso tudo, é porque já superou. kkk 3. Se a Ann sabia que Will era inocente, por que diabos ela não contou a polícia? Pq ela esperou 5 fucking anos pra chegar pra ele e dizer que o considera inocente? E se ela tinha duvidas, pq deixou ele entrar na casa dela e tomar banho na mesma casa que a filha estava? 4. O flashback foi pessimamente montado, Will se teleporta para cima da casa e surpreende o assassino. A mulher leva tiro que a gente nem vê. As meninas somem da cena.
Entendo que é um filme repleto de alegorias que criticam a burguesia. Para tanto, a estória passeia por camadas de sonhos assim como em "A Origem", revelando seus medos mais íntimos enquanto tudo que querem é "jantar" seus lucros, mas são sempre interrompidos por diversas razões.
Contudo, para mim soou como crítica barata, óbvia e superficial, portanto nada cinematográfica. Assisti "O Anjo Exterminador", do mesmo diretor, e achei ótimo. Lá, temos um mistério proposto, uma dramaticidade das críticas, uma transformação de personagens pomposos em animais irracionais famintos, uma crítica à falta de providência da burguesia e também população diante da repressão. Aqui, em "O Discreto Charme da Burguesia", nada parece transformar os personagens, as críticas são rasas, desumanizam as pessoas e as sequências são bastante episódicas, não formam liga entre si,
O ponto forte são as atuações e o ritmo do filme. É uma estória simples, drama familiar, triangulo amoroso, com um segredo do passado que vai despertar a curiosidade do expectador quando é revelado, mas que infelizmente deixa muita coisa em aberto no final, o que pode ser frustrante. Como alguém que sofre de depressão, eu esperava uma abordagem menos rasa sobre o tema.
Como comentaram aqui, é um bom filme, não impressiona, não tem um grande roteiro, faz algumas más escolhas para distrair o espectador e resolve de uma forma um pouco anticlimática, mas ok.
Não gostei da caracterização de Dave depois de sofrer o abuso. Transformam ele quase que em um psicopata para servir de distração, o que além de reforçar preconceitos contra vítimas de abuso, ainda força o personagem a tomar todas as escolhas erradas e incoerentes possíveis para servir ao roteiro.
AVISANDO: NÃO É UM FILME DE TIRO, PORRADA E BOMBA. Tem uma sequência de guerra, mas é um DRAMA.
O filme é ótimo, com pequenos deslizes pontuais no roteiro, mas suas qualidades compensam e muito! O elenco é brilhante sendo o ponto mais forte no filme, seguido da direção, fotografia, montagem e trilha sonora que também são excelentes.
O enredo é dividido em três partes:
1. A primeira é a minha preferida, com uma hora dedicada às amizades entre os personagens, aos seus amores e aos lugares onde vão para caçar. É divertida e revela bastante sobre os personagens.
2. A segunda é a parte da guerra, que apresenta alguns deslizes no roteiro, como a habilidade sobre-humana dos mocinhos e a retratação dos vietnamitas como bárbaros suicidas.
3. A terceira parte mostra como a guerra afeta não só aqueles que lutam, mas todos ao redor. A única falha é que retoma algo que poderia ter sido resolvido na segunda parte.
Concluindo, o filme é uma ótima escolha, especialmente pela atuação do elenco e pela sua primeira parte divertida e emocionalmente envolvente. Apesar de algumas falhas, as outras partes do filme ainda são bem realizadas.
Filme lindíssimo. Mais do que uma estória "gay", ele fala sobre a passagem do tempo e como o desperdiçamos tentando nos encaixar na sociedade, sempre aguardando "um momento certo" pra seguir nossos sonhos. E quando menos esperamos, nem sequer dissemos adeus àqueles que amamos.
As únicas coisas que me incomodam nesse filme são: 1. A escolha de Jake Gyllenhaal como ator. Ele faz bons papeis, mas aqui ele ficou muito caricato, sem consistência na atuação e na voz. Toda vez eu saia da imersão. Parecia que ele tava fazendo 2 personagens diferentes, um com voz aguda, fanhosa e engraçada, outro com uma voz normal. Diferente de Heath, que manteve o mesmo timbre de voz em todas as cenas. 2. Colocarem no roteiro apenas personagens bi que estão em casamentos infelizes, como se isso representasse a realidade. Faltou ampliar esse universo. Sim, existe isso claro, e muito até, mas um bom roteiro não deveria se limitar a isso, e mostrar outros tipos também. 3. A falta de complexidade dos personagens secundários, as esposas principalmente.
O filme "O Poderoso Chefão - Parte 2" possui semelhanças com o original em sua aparência e estilo, mas não é equiparável em termos de enredo.
ROTEIRO A diferença começa com o arco central da trama: no filme original, o chefão poderoso da máfia é ameaçado, tornando-se doente e vulnerável, enquanto paralelamente acompanhamos a transformação do herdeiro Michael de um homem justo em um chefão do crime.
Já na Parte 2, começa e termina com os mesmos valores: um poderoso chefão que permanece poderoso até o final. Não há alternância de poder e nem grandes surpresas na trama. A única parte realmente interessante e que infelizmente não é o foco desse filme é a trajetória de Vito Corleone montada em paralelo.
ATUAÇÕES Al Pacino é um grande ator, mas sempre que ele demonstra raiva é exatamente igual em todos os seus personagens. Aqui, Robert De Niro certamente impressiona mais, ainda que sob tempo menor de tela e com uma gama de emoções mais reduzidas. A voz rasgada, os trejeitos, o olhar, tudo que remete ao Vito Corleone do incomparável Marlon Brando.
TÉCNICA Quanto à direção, fotografia em montagem, não percebi grandes destaques. A fotografia sombria tenta imitar o primeiro filme, mas não consegue, resultando em imagens opacas, sem vida, monótonas. A direção e montagem cortam aleatoriamente para os flashbacks, o que resulta em uma perda de ritmo.
O filme é uma história morna de paixão com uma fotografia bela, mas repetitiva na segunda metade, e uma trilha sonora inicialmente bem colocada, mas que se torna repetitiva e desnecessária em algumas sequências. A direção parece ter esquecido o roteiro em favor da forma, com muitas sequências em câmera lenta ou com música em espanhol sem justificativa. Os últimos 40 minutos são arrastados e parecem ter sido adicionados apenas para preencher espaço. Mas não é um filme ruim, é OK. Acho que vale a pena
Para quem busca apenas um entretenimento com mistério, suspense e crime, é uma ótima pedida. Para quem costuma analisar mais a estória e entender a fundo, pode achar previsível e enrolado. O roteiro e a montagem vestem a roupa de uma estória complexa por ser contada de maneira fragmentada, confusa e que dá muitas voltas desnecessárias. Mas quando você olha de perto, o filme é previsível e enrolado. Os personagens são desinteressantes e em sua maioria unidimensionais. Até mesmo as atuações não impressionam tanto, exceto obviamente Kevin Spacey, como sempre um mestre do suspense, salvo algumas cenas forçadas. Apesar disso, é um bom filme, tem um bom ritmo
Um excelente roteiro literalmente realizado aos gritos pela direção. A estória é boa, os personagens são interessantes, mas o que me incomodou foi o tom insistente do grito. Todos os personagens só sabem falar gritando, a ponto de eu começar a ter dor de cabeça, e eu raramente tenho dor de cabeça. Essa gritaria tira a individualidade dos personagens e a dinâmica tônica do roteiro. Daí as cenas que poderiam ganhar força por um grito certeiro, tornam-se apenas mais uma cena de gritaria.
Como roteirista que também sofre de alcoolismo, embora não como o protagonista, achei o filme mais ou menos. A forma como ele retrata o alcoolismo é muito desumana. Fica parecendo que o alcólatra não tenta ficar sem beber, não cria estratégias para se enganar. O roteiro não mostra quais armadilhas o alcólatra tem de enfrentar e também não aprofunda o valor da sobriedade, já que os únicos momentos que ele está sobrio, está apenas planejando beber. Enfim, o filme como um todo é muito caricato, e acaba servindo para aumentar os preconceitos contra alcólatras. Vale lembrar que alcólatra não é apenas quem bebe todo dia, mas também aqueles ficam tempos sem beber, mas não controlam a quantidade no dia que bebem.
É um bom filme, mas não consegui ficar imerso nele. O tempo inteiro estava lembrando que era um filme. A única personagem que me trazia de volta era a atriz que faz a enfermeira Ratched, segurou o personagem do início ao fim. Os outros atores e situações me soaram caricatos até mesmo para pessoas em um hospício.
É um filme legal, leve, ritmo moderado, nada demais. Tem bons momentos e, além do tema da morte, toca em assuntos importantes como a crítica que faz ao patriotismo e às guerras, fala de amizade, amor.
"A terra está em meu corpo. E minha cabeça, nas estrelas"
Butch Cassidy é um filme com um dos melhores roteiros já escritos, personagens marcantes e uma direção coesa. O filme é leve e tem um ritmo moderado, deixando o espectador com vontade de ver mais.
ROTEIRO:
O roteiro é surpreendente, cuidadosamente escrito com detalhes em cada cena que geram diferentes emoções. Os personagens são inteligentes e enfrentam adversários igualmente espertos. O filme evita o uso de coincidências para resolver as situações.
PERSONAGENS:
Butch e Kid são personagens maravilhosos, com características bem delineadas que afetam a história de maneiras únicas. O elenco de apoio também é marcante e divertido.
PARTE TÉCNICA:
A parte técnica é bem dirigida e amarrada, com pequenos detalhes sonoros e musicais que contribuem para o clima do filme. Algumas cenas de perseguição têm problemas de geografia e a fotografia não é tão impressionante quanto poderia ser. O ritmo e a duração do filme são adequados com a estória.
Filme PODRE em todos os aspectos! Roteiro, direção, atuação, fotografia, trilha sonora, tudo!
Começando pelos personagens que são insuportáveis de chatos, diálogos e cenas sem sentido e pouco criativas. O protagonista não tem nenhuma característica admirável, não têm ninguém nem nada que ele goste, que ele admire. Ele é exclusivamente e literalmente levado pelos outros, nâo tem vontade própria, opinião própria. E qual é a do sr. Robinson insistindo que ele saia com Elaine, a filha dele? Que coisa sem sentido! Que agonia esse filme. O fato de ter uma nota relativamente boa mostra o quão doente está nossa sociedade, que acha que stalkear mulheres e torturá-las psicologicamente é romântico.
E nem a parte técnica (fotografia, arte, direção, som etc) consegue fazer o mínimo de esforço pra maquiar o filme ao mesmo. Aquela música Hello Darkness toda hora enchendo o saco fora de contexto. A música é legal, mas não combinou em nada com esse filme. Aliás, a trilha musical toda é sem sentido. Pior ainda no final que fica repetindo outra música animadinha que tira totalmente o clima do filme, uma música chata que canta "pipipiripipipiriri" E poxa, que fotografia péssima, parece que chamaram aqueles cinegrafistas amadores de casamento dos anos 80 que adora dar zoom extremo sem sentido e contrataram pra fazer a iluminação e os enquadramentos. Iluminação completamente chapada, ângulos retos com parede ao fundo, totalmente feio. E a arte com aquele aquário?? Nossa sem hora.
1. Que cena BIZARRA ele beijando Elaine. Que zorra foi aquela? 2. A única cena interessante é quando ele chega no hotel com Elaine e todo mundo cumprimenta ele hahahaha 3. Quando ele stalkeia Elaine e ela o confronta dizendo que ele estuprou a mãe dela, o que a faz acreditar nele tão facilmente?? E ainda que ela acreditasse, ele STALKEOU ela! Ele foi escroto com ela no primeiro encontro. A única justificativa que vejo é a mão do roteirista forçando a barra. 4. QUE FINAL DOENTIO! Sério que o roteirista e o diretor acharam romântico Ben gritando o nome de "Elaine" igual um psicopata batendo no vidro? E Elaine ainda querendo ficar com ele???????????????????????????????
Filme bom, mas não mais que isso. Apesar de ser um clássico, nem o roteiro, nem a direção ou atuações têm nada demais. Em diversos momentos, dava pra ver a mão do roteirista favorecendo o protagonista nas situações. Além disso, a direção e a atuação não contribuem para convencer que Terry é um ex boxeador. Em momento algum, fui convencido disso, mesmo quando ele falava de boxe ou lutava. Aquela personagem tbm, Edie, embora me pareça uma ótima atriz, foi mal aproveitada pelo roteiro e pela direção, limitando-se a ser uma personagem acessório, ao invés de agir na estória e impactá-la. E antes que venham argumentar "ah, mas cinema daquela época era assim", na década anterior já haviam personagens femininas complexas como em "O Boulevard do Crime". Por último, e não menos importante, eu diria que o verdadeiro protagonista da estória não é Terry, e sim o padre. Ele sim merecia o filme, ele que inicia o processo de mudança e ele que guia a estória. Enfim, nota 3,5/5
Lawrence da Arábia é um grande filme: em sua duração, produção, direção, e especialmente em sua montagem, fotografia e trilha musical. Assim como em Os Sete Samurais, também um filme de 4 horas, ele consegue ser dinâmico e ter um roteiro que faz jus à sua duração, sem qualquer sobra. Personagens marcantes, alguns diálogos interessantes em especial em sua última parte.
Mas o que me chama mais atenção neste filme não são os seus pilares, mas o conjunto. É bastante notável como a direção conseguiu atingir esse resultado sem se perder, deixando a estória bastante clara do inicio ao fim, assim como as cenas e suas geografias (em momento algum a gente se perde nas cenas).
Minha crítica para o filme aponta principalmente para a ascenção de Lawrence sob argumentos fracos ou inexistentes. O início do filme deixa claro que ele é exepcional e que parece não se incomodar com a dor, mas isso jamais poderia ser o suficiente para ascender diante dos árabes, porque no final das contas, ele é humano, mas é tratado pelo roteiro como um super heroi. E ainda que ele fosse um super heroi, tais poderes não deveriam ser capazes de contaminar as pessoas ao redor pois os outros continuariam humanos. Ainda assim, o roteiro ignora as adversidades e projeta vitórias consecutivas para o herói e quem estivesse ao seu lado, ainda que ele não tivesse um plano, uma estratégia para superar os desafios que nenhum outro árabe antes havia conseguido porque.... porque sim, e ao tomar a cidades quase nunca encontram resistência. Todos os pontos do roteiro fazem sentidos, são excelentes. Mas o problema é como se chega a esses pontos.
Uma outra crítica também está relacionada ao mesmo problema de falta de argumento e criatividade do roteirista quando constrói Lawrence como uma figura inteligente, culta, porém na prática o roteiro é pouco capaz de explorar tais características. Ao invés disso, para que ele se sobressaia, pintam o povo árabe como extremamente ignorantes, facilmente manipuláveis e bárbaros.
Finalmente, cito aqui a ideia do "white savior", o salvador branco. Sim, essa estória é baseada na biografia de T. E Lawrence, mas será que os roteiristas não eram capazes de trazer mais dimensões para o povo árabe? Precisava mesmo pintar Lawrence como o único responsável pelos sucessos? Ele era o único capaz de pensar? Ele nunca precisou de ajuda? Ele é tão extraordinário assim? Ele seria um semi-deus? A resposta é óbvia: Não! E por isso acredito que Os Sete Samurais é um filme muito superior em termos de roteiro, pois entendemos completamente as estratégias, as lógicas, vemos elas sendo executadas, o que torna possível uma situação que antes era impossível. É diferente de Lawrence nas Arábias que as vitórias acontecem porque o roteirista queria assim, ainda com tempo pra bancar o herói.
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraPremissas interessantes, mas roteiros mal desenvolvidos. Apenas o último, o do Casamento, é mais interessante e tem um final surpreendente. A estória do acidente de carro tem umas facilitações de roteiro, mas é bem dirigido, a cena da briga é bem tensa e a maquiagem é sensacionaaaaal. As outras estórias são dispensáveis e mal dirigidas.
Kubo e as Cordas Mágicas
4.2 635 Assista AgoraLegalzinho, mas é um roteiro beeem clichê, o tipo de estória que já estamos cansados de ver: um herói escolhido pelo destino a salvar o povo e, para isso, ele vai precisar juntar itens mágicos e ganhar aliados que nada terão em troca. O roteiro é repleeeeto de soluções fáceis, coincidencias e até erros de continuidade que facilitam a vida de Kubo e seus aliados. O final também é bem brega e contém um erro de continuidade no roteiro:
O avô quando é derrotado, se refere a Kubo como "meu neto", mas logo em seguida ele diz que não lembra quem é Kubo.
Os argumentos e como as estórias se conectam são genéricos, não tem liga. A gente acaba não se importando muito com os acontecimentos e os personagens, porque não entendemos o significado de cada sequência que é mal desenvolvida.
Jogo Perigoso
3.5 1,1K Assista AgoraAssistindo agora. A proposta era pra ser uma personagem presa, sozinha, tentando descobrir como se soltar. Mas logo desde os primeiros minutos se torna um bla bla bla expositivo, com os personagens falando coisas só para o expectador saber, cheio de flashback sem nenhuma função. A personagem enlouquece muito rapidamente. Mal ela fica presa, já tá vendo fantasma.
O filme não sabe o que quer ser: um filme de sobrevivência individual? Um filme de dialogo? Um filme de terror stalker? Um filme trash? Não consegue ser nenhum deles
Sem falar das péssimas atuações e da risível estrutura do filme. Fizeram uma salada de frutas
A mulher fica presa e prefere ficar dias conversando ao invés de tentar sair dali. Pude pensar em inúmeras formas: a tabua solta da prateleira, o colchão que poderia ser removido com as pernas, permitindo que ela empurrasse a cama, enfim... a questão não é nem oq funcionaria ou não, a questão é a mulher nem tentar, esperar dias pra tentar uma parada absurda. Ela transformou um caco de vidro em um BISTURI!! KKKKKK e o fim parecia que era de outro filme
Drácula: A Última Viagem do Deméter
2.9 231 Assista AgoraInteressante. Sempre pensei que os filmes deveriam ser mais minimalistas a fim de aprofundarem mais as estórias, os personagens e os momentos.
Parece que será o primeiro de uma trilogia. Sacada esperta começar com um filme mais barato e menor pra sentir o publico e depois ver se rola a continuação.
Vanilla Sky
3.8 2,0K Assista AgoraEsqueçam esse filme!! Assistam ao original "Preso Na Escuridão". Esse aqui destruiu a estória não apenas na direção, mas o roteiro em si. Parece que o diretor leu o roteiro original fumando um beck enquanto ouvindo músicas adolescentes e assistia a um reality show de quinta categoria.
Sério. Transformaram um drama em um filme de comédia forçada. Parece que fizeram uma seleção dos melhores pontos do original e jogaram no lixo.
Vanilla Sky só tem uma coisa melhor que seu original: a introdução, porque aqui exploram mais a relação dele com o trabalho e com a vaidade. Todo o resto é pelo menos 50% pior. Não vale nem a pena citar, porque a cada cena ficava muito claro como todos os aspectos desde atuação, fotografia, direção, diálogos, trilha sonora eram podres em comparação com o original.
Preso na Escuridão
4.2 497 Assista AgoraTenho boas memórias de Vanilla Sky na adolescência, foi um dos filmes que mais me impactou na época. Comecei a estudar roteiro de cinema em 2017 e sempre quis reassistir, quando descobri que era um remake deste aqui.
Como roteirista, considero o ponto mais forte desse filme sua estrutura. É muito bom acompanharmos temos e realidades diferentes em paralelo, o que nos desperta curiosidade sobre o que realmente aconteceu com o protagonista.
Em segundo lugar, algumas imagens me impressionaram e já foram suficientes pra marcar: a silhueta de duas faces, a máscara transparente de acrílico, o homem caído no passeio com a máscara em mãos e algumas outras.
Em terceiro lugar, o roteiro aliado à direção, que embora nenhum dos dois sejam incríveis, juntos conseguem se comunicar bem e trazer poesia em algumas cenas específicas.
Em quarto lugar, a atuação. O ator protagonista enquanto playboy não me convenceu muito. Nesse aspecto, Tom Cruise convence mais (por razõe$ óbvia$), porém quando o rapaz põe a máscara ou adquire as cicatrizes, ele ganha outra projeção, muda até a voz com um pouco de drive vocal, e consegue trazer a dor e a raiva que o personagem pede, seja nas interações com Sofia ao ser rejeitado, seja nas conversas revoltadas com o médico.
"Perdido na Escuridão" é um bom filme com uma estrutura muito bem construída, capaz de nos confundir e esclarecer sem dificuldade.
P.S.: Ainda reassistirei "Vanilla Sky" para comparar, mas, na minha memória, Vanilla Sky trazia um pouco mais de profundidade e poesia na relação do protagonista com sua aparência e flertava mais com o surrealismo que esse aqui, além de ser mais bem produzido, óbvio. Assim que reassistir Vanilla Sky, editarei esse comentário.
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KFiquei tenso do início ao fim, sem tirar os olhos da tela.
Que direção, meus caros! Que direção! Nota 10 mesmo. O diretor soube explorar cada cena de forma magistral, transitando de maneira fluída entre os momentos de tensão e de relaxamento, sem deixar escapar uma gota e trazendo o melhor das atuações, em especial de John Goodman que está brilhante aqui, bastante complexo e crível.
O roteiro começa e desenvolve muito bem a trama até a primeira hora de filme. Só não curti tanto o desfecho, porque especialmente pra quem não viu os outros filmes da franquia (como eu), acaba afastando muito do que é construído aqui.
Não dou nota mais baixa porque não acho que o final desmereça o filme, ainda mais porque a direção fez um trabalho incrível com o que tinha, mas também acho que alguns pontos no roteiro poderiam ser mais plausíveis especialmente no terceiro ato.
A Casa dos Sonhos
3.2 1,4K Assista AgoraFilme mal estruturado, anticlimático, sem lógica e PÉSSIMA montagem. A única coisa ok são as atuações. O resto não presta. Toda a parte relacionada ao crime é extremamente implausível. O filme não consegue construir bem os mistérios e as pistas ao longo do filme, resultando em cenas reveladores anticlimáticas que não se justificam. Personagens secundários não agem coerentemente de acordo com seus objetivos e conhecimentos.
Revelação 1:
Não faz sentido a polícia acreditar que ele assassinou a família por vários motivos:
1. Todo mundo é inocente até que se prove o contrário. Quais eram as provas? Só porque ele tava na mesma casa? Mesmo tendo levado um tiro da mesma arma?
2. Não faz sentido acreditarem que a esposa tomou a arma dele e ainda conseguiu atirar nele, até porque um exame de balística ia mostrar que eles atiraram a longa distância.
Revelação 2:
1. Sério que foi tudo pq o MARIDO da vizinha errou a casa?? Ele planejou tudo, colocou até luvas, mas não conseguiu saber o endereço? Sério que ele não foi atrás da mulher antes pra tentar convencê-la? Serio que ele não observou a casa por um tempo do lado de fora? Bastava um dia pra descobrir que a esposa dele naõ estava lá.
2. O cara esperou 5 fucking anos pra tentar matar a mulher de novo. Porra, se ele foi capaz de esperar isso tudo, é porque já superou. kkk
3. Se a Ann sabia que Will era inocente, por que diabos ela não contou a polícia? Pq ela esperou 5 fucking anos pra chegar pra ele e dizer que o considera inocente? E se ela tinha duvidas, pq deixou ele entrar na casa dela e tomar banho na mesma casa que a filha estava?
4. O flashback foi pessimamente montado, Will se teleporta para cima da casa e surpreende o assassino. A mulher leva tiro que a gente nem vê. As meninas somem da cena.
O Discreto Charme da Burguesia
4.1 284 Assista AgoraEntendo que é um filme repleto de alegorias que criticam a burguesia. Para tanto, a estória passeia por camadas de sonhos assim como em "A Origem", revelando seus medos mais íntimos enquanto tudo que querem é "jantar" seus lucros, mas são sempre interrompidos por diversas razões.
Contudo, para mim soou como crítica barata, óbvia e superficial, portanto nada cinematográfica. Assisti "O Anjo Exterminador", do mesmo diretor, e achei ótimo. Lá, temos um mistério proposto, uma dramaticidade das críticas, uma transformação de personagens pomposos em animais irracionais famintos, uma crítica à falta de providência da burguesia e também população diante da repressão. Aqui, em "O Discreto Charme da Burguesia", nada parece transformar os personagens, as críticas são rasas, desumanizam as pessoas e as sequências são bastante episódicas, não formam liga entre si,
O Passado
4.0 294 Assista AgoraO ponto forte são as atuações e o ritmo do filme. É uma estória simples, drama familiar, triangulo amoroso, com um segredo do passado que vai despertar a curiosidade do expectador quando é revelado, mas que infelizmente deixa muita coisa em aberto no final, o que pode ser frustrante. Como alguém que sofre de depressão, eu esperava uma abordagem menos rasa sobre o tema.
Sobre Meninos e Lobos
4.1 1,5K Assista AgoraComo comentaram aqui, é um bom filme, não impressiona, não tem um grande roteiro, faz algumas más escolhas para distrair o espectador e resolve de uma forma um pouco anticlimática, mas ok.
Não gostei da caracterização de Dave depois de sofrer o abuso. Transformam ele quase que em um psicopata para servir de distração, o que além de reforçar preconceitos contra vítimas de abuso, ainda força o personagem a tomar todas as escolhas erradas e incoerentes possíveis para servir ao roteiro.
O final também é anticlimático. Isso diminui a experiência porque fica parecendo um truque.
O Franco Atirador
4.0 356 Assista AgoraAVISANDO: NÃO É UM FILME DE TIRO, PORRADA E BOMBA. Tem uma sequência de guerra, mas é um DRAMA.
O filme é ótimo, com pequenos deslizes pontuais no roteiro, mas suas qualidades compensam e muito! O elenco é brilhante sendo o ponto mais forte no filme, seguido da direção, fotografia, montagem e trilha sonora que também são excelentes.
O enredo é dividido em três partes:
1. A primeira é a minha preferida, com uma hora dedicada às amizades entre os personagens, aos seus amores e aos lugares onde vão para caçar. É divertida e revela bastante sobre os personagens.
2. A segunda é a parte da guerra, que apresenta alguns deslizes no roteiro, como a habilidade sobre-humana dos mocinhos e a retratação dos vietnamitas como bárbaros suicidas.
3. A terceira parte mostra como a guerra afeta não só aqueles que lutam, mas todos ao redor. A única falha é que retoma algo que poderia ter sido resolvido na segunda parte.
Concluindo, o filme é uma ótima escolha, especialmente pela atuação do elenco e pela sua primeira parte divertida e emocionalmente envolvente. Apesar de algumas falhas, as outras partes do filme ainda são bem realizadas.
O Segredo de Brokeback Mountain
3.9 2,2K Assista AgoraFilme lindíssimo. Mais do que uma estória "gay", ele fala sobre a passagem do tempo e como o desperdiçamos tentando nos encaixar na sociedade, sempre aguardando "um momento certo" pra seguir nossos sonhos. E quando menos esperamos, nem sequer dissemos adeus àqueles que amamos.
As únicas coisas que me incomodam nesse filme são:
1. A escolha de Jake Gyllenhaal como ator. Ele faz bons papeis, mas aqui ele ficou muito caricato, sem consistência na atuação e na voz. Toda vez eu saia da imersão. Parecia que ele tava fazendo 2 personagens diferentes, um com voz aguda, fanhosa e engraçada, outro com uma voz normal. Diferente de Heath, que manteve o mesmo timbre de voz em todas as cenas.
2. Colocarem no roteiro apenas personagens bi que estão em casamentos infelizes, como se isso representasse a realidade. Faltou ampliar esse universo. Sim, existe isso claro, e muito até, mas um bom roteiro não deveria se limitar a isso, e mostrar outros tipos também.
3. A falta de complexidade dos personagens secundários, as esposas principalmente.
O Poderoso Chefão: Parte II
4.6 1,2K Assista AgoraO filme "O Poderoso Chefão - Parte 2" possui semelhanças com o original em sua aparência e estilo, mas não é equiparável em termos de enredo.
ROTEIRO
A diferença começa com o arco central da trama: no filme original, o chefão poderoso da máfia é ameaçado, tornando-se doente e vulnerável, enquanto paralelamente acompanhamos a transformação do herdeiro Michael de um homem justo em um chefão do crime.
Já na Parte 2, começa e termina com os mesmos valores: um poderoso chefão que permanece poderoso até o final. Não há alternância de poder e nem grandes surpresas na trama. A única parte realmente interessante e que infelizmente não é o foco desse filme é a trajetória de Vito Corleone montada em paralelo.
ATUAÇÕES
Al Pacino é um grande ator, mas sempre que ele demonstra raiva é exatamente igual em todos os seus personagens. Aqui, Robert De Niro certamente impressiona mais, ainda que sob tempo menor de tela e com uma gama de emoções mais reduzidas. A voz rasgada, os trejeitos, o olhar, tudo que remete ao Vito Corleone do incomparável Marlon Brando.
TÉCNICA
Quanto à direção, fotografia em montagem, não percebi grandes destaques. A fotografia sombria tenta imitar o primeiro filme, mas não consegue, resultando em imagens opacas, sem vida, monótonas. A direção e montagem cortam aleatoriamente para os flashbacks, o que resulta em uma perda de ritmo.
Amor à Flor da Pele
4.3 501 Assista AgoraO filme é uma história morna de paixão com uma fotografia bela, mas repetitiva na segunda metade, e uma trilha sonora inicialmente bem colocada, mas que se torna repetitiva e desnecessária em algumas sequências. A direção parece ter esquecido o roteiro em favor da forma, com muitas sequências em câmera lenta ou com música em espanhol sem justificativa. Os últimos 40 minutos são arrastados e parecem ter sido adicionados apenas para preencher espaço. Mas não é um filme ruim, é OK. Acho que vale a pena
Os Suspeitos
4.1 782 Assista AgoraPara quem busca apenas um entretenimento com mistério, suspense e crime, é uma ótima pedida. Para quem costuma analisar mais a estória e entender a fundo, pode achar previsível e enrolado. O roteiro e a montagem vestem a roupa de uma estória complexa por ser contada de maneira fragmentada, confusa e que dá muitas voltas desnecessárias. Mas quando você olha de perto, o filme é previsível e enrolado. Os personagens são desinteressantes e em sua maioria unidimensionais. Até mesmo as atuações não impressionam tanto, exceto obviamente Kevin Spacey, como sempre um mestre do suspense, salvo algumas cenas forçadas. Apesar disso, é um bom filme, tem um bom ritmo
Rede de Intrigas
4.2 360 Assista AgoraUm excelente roteiro literalmente realizado aos gritos pela direção. A estória é boa, os personagens são interessantes, mas o que me incomodou foi o tom insistente do grito. Todos os personagens só sabem falar gritando, a ponto de eu começar a ter dor de cabeça, e eu raramente tenho dor de cabeça. Essa gritaria tira a individualidade dos personagens e a dinâmica tônica do roteiro. Daí as cenas que poderiam ganhar força por um grito certeiro, tornam-se apenas mais uma cena de gritaria.
Farrapo Humano
4.2 225 Assista AgoraComo roteirista que também sofre de alcoolismo, embora não como o protagonista, achei o filme mais ou menos. A forma como ele retrata o alcoolismo é muito desumana. Fica parecendo que o alcólatra não tenta ficar sem beber, não cria estratégias para se enganar. O roteiro não mostra quais armadilhas o alcólatra tem de enfrentar e também não aprofunda o valor da sobriedade, já que os únicos momentos que ele está sobrio, está apenas planejando beber. Enfim, o filme como um todo é muito caricato, e acaba servindo para aumentar os preconceitos contra alcólatras. Vale lembrar que alcólatra não é apenas quem bebe todo dia, mas também aqueles ficam tempos sem beber, mas não controlam a quantidade no dia que bebem.
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista AgoraÉ um bom filme, mas não consegui ficar imerso nele. O tempo inteiro estava lembrando que era um filme. A única personagem que me trazia de volta era a atriz que faz a enfermeira Ratched, segurou o personagem do início ao fim. Os outros atores e situações me soaram caricatos até mesmo para pessoas em um hospício.
Ensina-me a Viver
4.3 873 Assista AgoraÉ um filme legal, leve, ritmo moderado, nada demais. Tem bons momentos e, além do tema da morte, toca em assuntos importantes como a crítica que faz ao patriotismo e às guerras, fala de amizade, amor.
"A terra está em meu corpo. E minha cabeça, nas estrelas"
Butch Cassidy
4.2 284 Assista AgoraButch Cassidy é um filme com um dos melhores roteiros já escritos, personagens marcantes e uma direção coesa. O filme é leve e tem um ritmo moderado, deixando o espectador com vontade de ver mais.
ROTEIRO:
O roteiro é surpreendente, cuidadosamente escrito com detalhes em cada cena que geram diferentes emoções. Os personagens são inteligentes e enfrentam adversários igualmente espertos. O filme evita o uso de coincidências para resolver as situações.
PERSONAGENS:
Butch e Kid são personagens maravilhosos, com características bem delineadas que afetam a história de maneiras únicas. O elenco de apoio também é marcante e divertido.
PARTE TÉCNICA:
A parte técnica é bem dirigida e amarrada, com pequenos detalhes sonoros e musicais que contribuem para o clima do filme. Algumas cenas de perseguição têm problemas de geografia e a fotografia não é tão impressionante quanto poderia ser. O ritmo e a duração do filme são adequados com a estória.
A Primeira Noite de Um Homem
4.1 810 Assista AgoraFilme PODRE em todos os aspectos! Roteiro, direção, atuação, fotografia, trilha sonora, tudo!
Começando pelos personagens que são insuportáveis de chatos, diálogos e cenas sem sentido e pouco criativas. O protagonista não tem nenhuma característica admirável, não têm ninguém nem nada que ele goste, que ele admire. Ele é exclusivamente e literalmente levado pelos outros, nâo tem vontade própria, opinião própria. E qual é a do sr. Robinson insistindo que ele saia com Elaine, a filha dele? Que coisa sem sentido! Que agonia esse filme. O fato de ter uma nota relativamente boa mostra o quão doente está nossa sociedade, que acha que stalkear mulheres e torturá-las psicologicamente é romântico.
E nem a parte técnica (fotografia, arte, direção, som etc) consegue fazer o mínimo de esforço pra maquiar o filme ao mesmo. Aquela música Hello Darkness toda hora enchendo o saco fora de contexto. A música é legal, mas não combinou em nada com esse filme. Aliás, a trilha musical toda é sem sentido. Pior ainda no final que fica repetindo outra música animadinha que tira totalmente o clima do filme, uma música chata que canta "pipipiripipipiriri" E poxa, que fotografia péssima, parece que chamaram aqueles cinegrafistas amadores de casamento dos anos 80 que adora dar zoom extremo sem sentido e contrataram pra fazer a iluminação e os enquadramentos. Iluminação completamente chapada, ângulos retos com parede ao fundo, totalmente feio. E a arte com aquele aquário?? Nossa sem hora.
Agora vamos as spoilers:
1. Que cena BIZARRA ele beijando Elaine. Que zorra foi aquela?
2. A única cena interessante é quando ele chega no hotel com Elaine e todo mundo cumprimenta ele hahahaha
3. Quando ele stalkeia Elaine e ela o confronta dizendo que ele estuprou a mãe dela, o que a faz acreditar nele tão facilmente?? E ainda que ela acreditasse, ele STALKEOU ela! Ele foi escroto com ela no primeiro encontro. A única justificativa que vejo é a mão do roteirista forçando a barra.
4. QUE FINAL DOENTIO! Sério que o roteirista e o diretor acharam romântico Ben gritando o nome de "Elaine" igual um psicopata batendo no vidro? E Elaine ainda querendo ficar com ele???????????????????????????????
Nota zero se pudesse
Sindicato de Ladrões
4.2 295 Assista AgoraFilme bom, mas não mais que isso. Apesar de ser um clássico, nem o roteiro, nem a direção ou atuações têm nada demais. Em diversos momentos, dava pra ver a mão do roteirista favorecendo o protagonista nas situações. Além disso, a direção e a atuação não contribuem para convencer que Terry é um ex boxeador. Em momento algum, fui convencido disso, mesmo quando ele falava de boxe ou lutava. Aquela personagem tbm, Edie, embora me pareça uma ótima atriz, foi mal aproveitada pelo roteiro e pela direção, limitando-se a ser uma personagem acessório, ao invés de agir na estória e impactá-la. E antes que venham argumentar "ah, mas cinema daquela época era assim", na década anterior já haviam personagens femininas complexas como em "O Boulevard do Crime". Por último, e não menos importante, eu diria que o verdadeiro protagonista da estória não é Terry, e sim o padre. Ele sim merecia o filme, ele que inicia o processo de mudança e ele que guia a estória. Enfim, nota 3,5/5
Lawrence da Arábia
4.2 417 Assista AgoraLawrence da Arábia é um grande filme: em sua duração, produção, direção, e especialmente em sua montagem, fotografia e trilha musical. Assim como em Os Sete Samurais, também um filme de 4 horas, ele consegue ser dinâmico e ter um roteiro que faz jus à sua duração, sem qualquer sobra. Personagens marcantes, alguns diálogos interessantes em especial em sua última parte.
Mas o que me chama mais atenção neste filme não são os seus pilares, mas o conjunto. É bastante notável como a direção conseguiu atingir esse resultado sem se perder, deixando a estória bastante clara do inicio ao fim, assim como as cenas e suas geografias (em momento algum a gente se perde nas cenas).
Minha crítica para o filme aponta principalmente para a ascenção de Lawrence sob argumentos fracos ou inexistentes. O início do filme deixa claro que ele é exepcional e que parece não se incomodar com a dor, mas isso jamais poderia ser o suficiente para ascender diante dos árabes, porque no final das contas, ele é humano, mas é tratado pelo roteiro como um super heroi. E ainda que ele fosse um super heroi, tais poderes não deveriam ser capazes de contaminar as pessoas ao redor pois os outros continuariam humanos. Ainda assim, o roteiro ignora as adversidades e projeta vitórias consecutivas para o herói e quem estivesse ao seu lado, ainda que ele não tivesse um plano, uma estratégia para superar os desafios que nenhum outro árabe antes havia conseguido porque.... porque sim, e ao tomar a cidades quase nunca encontram resistência. Todos os pontos do roteiro fazem sentidos, são excelentes. Mas o problema é como se chega a esses pontos.
Uma outra crítica também está relacionada ao mesmo problema de falta de argumento e criatividade do roteirista quando constrói Lawrence como uma figura inteligente, culta, porém na prática o roteiro é pouco capaz de explorar tais características. Ao invés disso, para que ele se sobressaia, pintam o povo árabe como extremamente ignorantes, facilmente manipuláveis e bárbaros.
Finalmente, cito aqui a ideia do "white savior", o salvador branco. Sim, essa estória é baseada na biografia de T. E Lawrence, mas será que os roteiristas não eram capazes de trazer mais dimensões para o povo árabe? Precisava mesmo pintar Lawrence como o único responsável pelos sucessos? Ele era o único capaz de pensar? Ele nunca precisou de ajuda? Ele é tão extraordinário assim? Ele seria um semi-deus? A resposta é óbvia: Não! E por isso acredito que Os Sete Samurais é um filme muito superior em termos de roteiro, pois entendemos completamente as estratégias, as lógicas, vemos elas sendo executadas, o que torna possível uma situação que antes era impossível. É diferente de Lawrence nas Arábias que as vitórias acontecem porque o roteirista queria assim, ainda com tempo pra bancar o herói.