Para Todos os Garotos que Já Amei é um bom exemplo de como uma direção boa pode salvar ou até maquiar um roteiro brega, cafona e clichê.
Susan Johnson coloca um ritmo interessante no filme, com poucos cortes dando leveza pra trama se desenrolar. Isso até ajuda a disfarçar as péssimas atuações, e maximiza as regulares. O destaque fica pra Lana Condor que traz muito carisma pra protagonista, já sua família e amigos é um poço de vergonha alheia, com piadas ruins e momentos forçados.
O roteiro é bem fraquinho, com vários furos que me incomodaram, mas não chegam a estragar o filme, como já disse, pela direção competente. A trilha sonora e edição também foram muito bem utilizadas, gostei bastante. Me incomodei um pouco com a fotografia, mas deve ser pessoal, então relevo. Os voice overs foram muito desnecessários, não casa com a história que tá sendo contada, me lembrou um pouco do inassistível Barraca do Beijo, só que como o foco não foi esse, até que passei por cima.
Várias tramas inacabadas, e um final extremamente rápido, mal amarrado e nada natural. A cena no finalzinho, depois dos créditos, foi realmente a única que me tirou risada. E nisso tenho que ressaltar, que a irmã da protagonista e a melhor amiga dela na escola são os piores personagens do filme, as cenas com as duas foram terríveis, não havia naturalidade, estavam só pra cumprir a cota de alívio cômico do filme, e nem isso conseguiram.
Tirando os defeitos, até que gostei de acompanhar. É leve, inocente e tenta ser atual (participação da tecnologia nos relacionamentos) sem ser brega.
É difícil um filme, coma trama extremamente clichè, com momentos que já vi em pelo menos mais de 20 filmes nos últimos 10 anos, me impressionar. Mas até que ficou bem feito, não exagera e satisfaz.
Enfim, não li o livro, mas posso julgar o filme. E é isso aí, um passatempo irregular.
Los Cronocrímenes é um filme interessantíssimo. Pra quem curte o gênero como eu, se interessa por Primer, o Predestinado... enfim, esse nicho bem pequeno, pode até não gostar, mas gostaria de levantar algumas considerações sobre esse filme, que acho brilhante.
Claramente é um filme de orçamento bem baixo, com apenas três locações : O terreno da casa, o terreno do Laboratório e um trecho de floresta com uma estrada. Assim como Primer, o baixo orçamento elevou o nível do roteiro que pode até ser taxado de expositivo, mas não vi o filme desse jeito. O filme é sobre o Héctor e uma difícil escolha moral.
Saber que se trata de viagem no tempo, como a maioria das pessoas vão assistir esse filme pode tirar o impacto do suspense inicial. Assisti com uma pessoa que não sabia disso, e ela se surpreendeu bastante, por exemplo.
Héctor é apresentado como um ''bobalhão'', um ''tiozão''. Utilizando-se daquela premissa de lugar errado na hora errada o enredo começa e não para mais. São 90 minutos dos mais movimentados em questão de deslocamento geográfico. Todo o espaço é bem utilizado e tem função, o que me ajudou muito na imersão e para sentir empatia com o protagonista.
A viagem no tempo, tratando aqui mais de paradoxo temporal como o já citado Primer faz, é um instrumento para a construção de um arco sensacional de Héctor, o personagem circular. A ideia é ver como uma pessoa comum, sem entendimento nenhum - gente como a gente - se sai nessa situação que ele acabou encontrando. Até a mudança de postura do personagem, o aparente cansaço, o olhar de desesperança, tudo me fez sentir empatia com ele.
As decisões do protagonista não são nada do tipo: ''nossa que sacada, que cara inteligente''. Nem do tipo: ''Que cara burro, era pra ter deixado quieto''. O espectador é o Héctor na trama, e vai descobrindo junto com ele um jeito de sair do labirinto que é o paradoxo temporal.
Há algumas atitudes que esbarram no moral e ético, e a partir daí...vejam o filme e experimentem a profunda reflexão que Nacho Vigalondo deixa para nós. E ainda somos brindados com um final seco e desafiador.
Não achei Los Cronocrímenes raso, fácil e tal. Ele tem uma proposta não tão fechada na viagem no tempo, e com o pouco que tem explora a mente humana. Genial.
Filme sensacional e impecável. É provavelmente o meu favorito desde A Bruxa de Blair. E vou explicar o porquê.
A Bruxa apresenta sua história: A Família super religiosa é expulsa de uma comidade de puritanos, que já são bem extremistas. Não tenho nada contra os puritanos, inclusive leio bastante coisas deles. E ta aí uma coisa que o filme é brilhante, os preceitos cristãos. Isso se deve a boa pesquisa do Robert Eggers, onde esses preceitos são apresentados de forma sublime, impecável, não como a maioria dos filmes que apresentam de forma banal e cliché. E não são introduzidos a toa.
Se você entendeu que o vilão desse filme não é a religiosidade, assista de novo.
A família vai se enrolando cada vez mais com a religiosidade vai minando suas relações, e a culpa do desfortúnio dela recai na figura feminina da filha mais velha.
Para não dar spoiler algum, a narrativa da queda dessa família é permeada com uma história de horror incrível. Os planos e as tomadas na floresta são sublimes, com um quadro um pouco mais fechado nas laterais e alcançando uma boa altura, remetendo a ideia de castigo divino toda hora que uma desgraça acontece.
A opressão de uma seita religiosa nas pessoas, o sentimento de isolamento não só da sociedade como de outros membros da família, o medo de uma punição divina, o medo do desconhecido, a desesperança no fracasso da fazenda e colheita, o sumiço da criança... tudo isso é marrado de forma primorosa, um puta filme que vai te conduzindo para um desfecho brutal.
O filme não deixa pontas soltas, resolve todos os seus arcos de forma orgânica e natural, o crescente sentimento de pânico vai te prendendo e se mostrando bem mais complexo do que é.
Enfim, um filme cheio de assuntos, mas todos tratados delicadamente. Não há exposição nenhuma, tudo é captado naquela famosa máxima do cinema ''Show me, Don't tell me''. E A Bruxa faz isso. E muito bem.
Não há nada datado, ou interpretações ''teatrais'' por aqui. Somente um lindo filme, bem contado, com um ritmo tão bom, que ao final das quase 4 horas de duração eu ansiava por mais.
Atuações sensacionais, com um roteiro simplesmente irretocável.
Não diria que é um filme obrigatório, mas se alguém procura um ''clássico'', começar por esse é uma boa pedida!
Uma excelente sátira, com contexto histórico. Um filme muito bem dirigido, com aquele humor britânico sensacional. Certamente fez história, muitas comédias são escancaradamente inspiradas nesse grupo, Monty Python, usando as mesmas ideias.
Enfim, um filme grande demais para ficar só em 1975. Se arrasta até hoje, mostrando toda sua influência.
Uma comédia bem construída, com uma história muito interessante e um elenco fantástico.
Desde The Nice Guys de 2016 eu não ria tanto num filme. O humor negro é muito bem usado, sem extrapolar,e na medida certa ajuda a desenvolver os personagens e contar a história.
Há certa ridicularização da violência e do regime totalitário soviético, com críticas sobre autoritarismo e corrupção muito bem feitas, sem ficar deslocado ou forçado.
Creio ser um filme pra qualquer público, e não exige conhecimento histórico para compreendê-lo e se divertir.
Um filme nada ingênuo, que usa de uma dualidade mística/psicótica pra nos envolver na trama, que tem uma atmosfera sombria e muito, muito estranha de Veneza.
Quem curte um horror psicológico ou um suspense ''mental'', vai se envolver com esse filme!
O filme mais grandioso desse incrível universo Marvel. Gostei demais dessa história.
Vingadores: Guerra Infinita ainda flerta com alguns problemas que me incomodaram. Pode parecer chato mais muitas piadinhas deslocadas, como a competição do Star Lord e Thor pra ver quem é mais bonito. Foi aquele momento vergonha alheia do filme.
O Star Lord fazendo cagada na batalha contra Thanos também
foi uma coisa que considerei uma baita de uma facilitação de narrativa que o roteiro usou, uma péssima decisão que me tirou do filme por algum tempo. Talvez esse foi o erro mais gritante.
Muitos personagens mal aproveitados, mas não sei se isso seria um ponto negativo, num filme dessa proporção, como ele se propõe a ser.
O personagem principal é o Thanos. Ele é forte e orgulhoso, mas ainda sim flerta com dúvidas e tem fraquezas. Não pense que é um heroi overpower, ele é realista, é pessimista. Seus objetivos são claros e tem profundidade. Uma bela construção de personagem que mesmo sendo o antagonista da história serve ao público sentimentos mistos de medo e empatia.
As batalhas e cenas de ação são boas, com exceção daquela que deveria ser a decisiva,
onde há muita câmera tremida, pouca localização geográfica. Ficou feia visualmente, e muito arrastada. O que compensa é o CGI fantástico. Certamente o melhor até aqui nos filmes Marvel.
Vale muito a pena ver. É um filme diferente e com personalidade dentro de todos da linha Marvel!
''Segundo Eurípedes, antes de partir para Troia, Agamemnon irritou Ártemis ao caçar um cervo em uma floresta sagrada e se gabar de ser o melhor caçador. Como punição os ventos no porto de Áulis pararam e Agamenon deveria sacrificar sua filha em um altar a Ártemis, para que a deusa fizesse soprar bons ventos para a partida dos exércitos gregos a Troia.''
Que filme perturbador!
Yorgos Lanthimos se inspira num conto mitológico, que apenas serve para engrandecer sua história, nos deixando simplesmente indefesos ante a figura de um Deus. Há uma inversão aqui no filme em relação ao conto, mas certamente vale muito mais a experiência assistir sem saber, e se ver impotente como seus personagens.
The Killing of a Sacred Deer não é um filme fácil, mas não é lá tão complicado assim. O texto é facilmente percebido no final do primeiro ato, e mesmo sem conhecer as alegorias outros temas importantes estão na superfície desse roteiro maravilhoso: A impotência e crueldade da razão, homens que se acham deuses, como emoções nos atrapalham em julgamentos morais e em casos mais cotidianos também.
Uma coisa bem legal é que sem perceber o filme se transforma num horror sem sustos, e todos os meus sentimentos pelos personagens ficaram embaralhados.Surpreendente.
Certamente uma obra que passa despercebida, e minha recomendação não é somente assistir a esse filme, mas assistir ao trabalho inteiro do Lanthimos. São contos perturbados, sádicos (até demais), mas que arriscam uma lógica diferente dos filmes tradicionais, se tornando bem interessantes, principalmente para aqueles que gostam de experimentar coisas novas e de enganar seus sentidos.
Trama Fantasma é um daqueles casos que tenho que abaixar a cabeça, e reconhecer a genialidade indiscutível de PTA. A experiência a olhos desatentos e não imersos nessa obra levam a uma experiência enfadonha. Um olhar mais investigativo, mais humilde levam a mesma conclusão quando assiste Sangue Negro pela primeira vez.
Este é aquele tipo de filme que se engrandece com o tempo, e quanto mais se reflete sobre o enredo maior ele fica e mais impactante e impressionante é essa história. Não espere um desenvolvimento normal, como jornada do herói, decadência do herói, superação.
Trama Fantasma se engrandece nos detalhes, e ninguém melhor que Daniel Day-Lewis para dar vida a criação do PTA, parece que nasceram para trabalhar juntos.
O que vi foi um filme extremamente maduro, seguro de si, uma quase obra-prima nascendo.
A duração longa do filme pode ser discutida, mas é pequena demais para tirar o brilhantismo desse ótimo trabalho cinematográfico.
Ainda não em cansei com essa fórmula do del Toro de contar uma história pequena, dentro de uma contexto histórico conturbado, misturado a elementos fantásticos.
Não achei que ele está repetindo fórmulas, pois aqui em A Forma da Água vi um romance. Um romance bem peculiar. A história mistura um pouco de drama adulto com um descobrimento amoroso típico de adolescente. Achei essa mistura bem legal e funcionou para contar o resto da trama.
Gosto muito do del Toro, pois ele deixa espaço para imaginarmos bastante no decorrer do filme. Não é um filme contemplativo, mas tem boas sacadas e muito dos pensamentos do diretor estão ali. Isso é importante para se entender o propósito narrativo.
Não é o melhor filme dele, mas é único sim. A Forma da Água tem traços próprios, personagens carismáticos, um vilão bem construído, e o principal pra mim, que é aquele senso de estranheza, de medo do desconhecido, e de desconforto perto da criatura, isso é o que tanto me fascina.
Aquele típico filme de confinamento pós sequestro. Tem uma intenção muito boa, com uma mensagem existencialista que as vezes flerta com o niilismo.
O relacionamento dos personagens não convence até parte do terceiro ato, onde já não tem ninguém, e não tem mais aquela vontade de dar pra cada um seu ''momento de brilhar''. As atuações são amadoras, mas pelo menos, o arquiteto e o jovem autista estavam bem. O restante foi bem sofrível de assistir.
Ótima ideia, boas analogias, pena que a execução deixa a desejar, muito por culpa do roteiro fraco.
No meio do filme me peguei pensando porque eu estava rindo tanto de uma chamado ''drama''.
Three Billboards Outside Ebbing, Missouri tem um roteiro repleto de humor negro, e isso me agrada demais. Lembra um pouco o estilo dos Coen, com a diferença de que aqui esse humor é mais verbalizado, mostrado e até escrachado, enquanto nos filmes dos irmãos diretores é mais implícito, nas entrelinhas e nos acontecimentos desgraçados.
As atuações aqui são excelentes, os personagens tem seus trejeitos, e são bem aproveitados. Existem algumas conveniências, até que muto repetidas, como a passagem de tempo, leitura em off que são batidas, mas aqui não atrapalharam.
A Frances McDormand consegue entregar muito bem a protagonista sofrida, incerta e irônica. Anda bem que reconheceram isso nesse filme.
Three Billboards Outside Ebbing, Missouri é um drama engraçado, que tem uma mensagem importante a passar, mas o desenvolvimento disso tudo ficou demais!
Apenas me pergunto porque ainda não tinha visto esse clássico.
Me diverti demais demais demais. Esperava um terror, mas é mais que isso um pouco.
Poltergeist flerta com outros gêneros comedidamente, me fazendo gostar da família e participar de suas aflições. Alguns personagens secundários são bem mal aproveitados, mas foi a única coisa que me incomodou nessa parte.
Tem um certo terror sim, com fabulosos efeitos especiais, que não são exagerados e nem gratuitos. Se apareceu é porque teve que aparecer.
Ainda há algumas questões não respondidas, mas cabe a mim tentar responde-las e usar de minha imaginação ou credulidade no sobrenatural para ligar os pontos.
Vejo muitas referência a esse filme, e mesmo que não sejam diretas,as vejo através de cenas semelhantes. Terrores de casas assombradas ainda usam muitos recursos desse filme de 1982, ou seja, Poltergeist deixou um ótimo legado para os fãs do gênero.
Wind River é um ótimo filme sobre sobrevivência num ambiente hostil. Ainda bem que a mensagem do filme não para aí.
Já gosto bastante do trabalho do Taylor Sheridan,e agora como diretor ele não decepciona. Pode até parecer uma história qualquer de investigação policial, mas aquilo que está nas entrelinhas é bem interessante de ser visto.
Não se engane por achar que está vendo uma história simples, ela até é, mas sua profundidade depende da imersão na trama.
Particularmente, gostei demais, achei um dos melhores filmes do ano, além de ser tecnicamente estonteante, desde fotografia até a edição bem caprichada.
Pena que filmes assim não caem muito no gosto do grande público que continua repleto de histórias super complexas,entretanto vazias e sem maiores reflexões.
O filme tem um desenvolvimento muito dinâmico, com uma narrativa bem linear, onde o protagonista e seu filho vasculham parte da cidade através de pistas e testemunhas.
A química entre Ricci e Bruno é muito boa, é uma interação profunda, cheia de camadas, e não tem como ficar sem se emocionar em alguns momentos.
A mensagem do final do filme é muito forte, achei até bem diferente do restante do tom do filme, mas não foi forçado, foi bem construído. O filme vai mostrando a aflição e desespero frente a um futuro incerto sem emprego, e isso pode levar alguém a fazer coisas impensáveis.
Me impressionei bastante com as reações de Bruno ao ver as ações de seu pai, as vezes num tom mais reflexivo, e as vezes num tom de humor.
Ladrões de Bicicleta tem boas atuações, um roteiro bem justinho, já que a trama se passa em um curto tempo, uma direção até que competente. O que me chamou mais a atenção foi a história e sua poderosa mensagem e estudo de personalidade humana frente as adversidades.
Realmente assistir Detroit foi um tiro na barriga!
Há quem diga que a Bigelow está se aproveitando de um discurso político, mas o que assisti foi um relato histórico, com uma crítica a setores sociais de forma imparcial, sem condenar o coletivo, antes acusando partes isoladas dele, como os geradores do conflito tratado nessa obra.
Só venho deixar elogios a Detroit, exceto a uma perda de ritmo e de fluidez na passagem do segundo para o terceiro ato (quem assistir deve saber) . O restante do filme me agradou demais!
Um filme de espionagem e perseguição comum, ágil e curto.
Vale a pena pelas investigações não didáticas (coisa difícil dentro do gênero), a gama de personagens e a curiosidade de identificar suas intenções, e a direção bem típica do Welles.
Como sabia que era do mestre Hitchcock, esperava um assassino ou coisa do tipo. Encontrei um filme com um ótimo sub texto e personagens nada convencionais.
Sem querer dar spoilers, só digo que os personagens são bem construídos, a ponto de você comprar qualquer história, e se sentir confuso junto com eles.
O Cary Grant tá bem demais no papel de bad boy, e a Joan Fontaine como uma moça ingênua até demais convenceu também. Os demais personagens também funcionam, todos bem usados pelo roteiro.
O final é ambíguo no melhor estilo Bentinho e Capitu, aumentando mais o valor da obra!
Filme legal de assistir, eu nem sabia que esses fatos vieram a tona recentemente, na verdade nem conhecia essa história.
Não é nada digno de prêmios e tal, mas é recheado de bons momentos, tratando de temas como família, preconceito, soberba e amizade de uma forma leve e divertida. Um típico ''sessão da tarde.''
Supera bastante a adaptação para a TV nos anos 90, se aprofunda um pouco mais, mas ainda achei pouco, nas críticas sociais presentes no material original. Mesmo assim, o clima passado no filme, característicos de terror Stephen King no auge, é muito bom.
IT passeia pelos gêneros, desde humor e terror, até um drama e suspense psicológico. É uma aventura completamente divertida e descompromissada. Vale a pena parar para ver.
Robert Pattinson tá excelente, me surpreendeu bastante!
Sinceramente um dos melhores filmes de 2017, com uma história alucinada, contando com uma fotografia e trilha sonora impecáveis. Simples, progressiva, e com um desfecho condizente com o desenvolvimento ''realista'' do filme.
Para Todos os Garotos que Já Amei
3.7 1,2KMais um acerto Netfl --- kkkk brincadeira
Para Todos os Garotos que Já Amei é um bom exemplo de como uma direção boa pode salvar ou até maquiar um roteiro brega, cafona e clichê.
Susan Johnson coloca um ritmo interessante no filme, com poucos cortes dando leveza pra trama se desenrolar. Isso até ajuda a disfarçar as péssimas atuações, e maximiza as regulares. O destaque fica pra Lana Condor que traz muito carisma pra protagonista, já sua família e amigos é um poço de vergonha alheia, com piadas ruins e momentos forçados.
O roteiro é bem fraquinho, com vários furos que me incomodaram, mas não chegam a estragar o filme, como já disse, pela direção competente. A trilha sonora e edição também foram muito bem utilizadas, gostei bastante. Me incomodei um pouco com a fotografia, mas deve ser pessoal, então relevo. Os voice overs foram muito desnecessários, não casa com a história que tá sendo contada, me lembrou um pouco do inassistível Barraca do Beijo, só que como o foco não foi esse, até que passei por cima.
Várias tramas inacabadas, e um final extremamente rápido, mal amarrado e nada natural. A cena no finalzinho, depois dos créditos, foi realmente a única que me tirou risada. E nisso tenho que ressaltar, que a irmã da protagonista e a melhor amiga dela na escola são os piores personagens do filme, as cenas com as duas foram terríveis, não havia naturalidade, estavam só pra cumprir a cota de alívio cômico do filme, e nem isso conseguiram.
Tirando os defeitos, até que gostei de acompanhar. É leve, inocente e tenta ser atual (participação da tecnologia nos relacionamentos) sem ser brega.
É difícil um filme, coma trama extremamente clichè, com momentos que já vi em pelo menos mais de 20 filmes nos últimos 10 anos, me impressionar. Mas até que ficou bem feito, não exagera e satisfaz.
Enfim, não li o livro, mas posso julgar o filme. E é isso aí, um passatempo irregular.
Nota: 5,5/10
Crimes Temporais
3.7 323Los Cronocrímenes é um filme interessantíssimo. Pra quem curte o gênero como eu, se interessa por Primer, o Predestinado... enfim, esse nicho bem pequeno, pode até não gostar, mas gostaria de levantar algumas considerações sobre esse filme, que acho brilhante.
Claramente é um filme de orçamento bem baixo, com apenas três locações : O terreno da casa, o terreno do Laboratório e um trecho de floresta com uma estrada. Assim como Primer, o baixo orçamento elevou o nível do roteiro que pode até ser taxado de expositivo, mas não vi o filme desse jeito. O filme é sobre o Héctor e uma difícil escolha moral.
Saber que se trata de viagem no tempo, como a maioria das pessoas vão assistir esse filme pode tirar o impacto do suspense inicial. Assisti com uma pessoa que não sabia disso, e ela se surpreendeu bastante, por exemplo.
Héctor é apresentado como um ''bobalhão'', um ''tiozão''. Utilizando-se daquela premissa de lugar errado na hora errada o enredo começa e não para mais. São 90 minutos dos mais movimentados em questão de deslocamento geográfico. Todo o espaço é bem utilizado e tem função, o que me ajudou muito na imersão e para sentir empatia com o protagonista.
A viagem no tempo, tratando aqui mais de paradoxo temporal como o já citado Primer faz, é um instrumento para a construção de um arco sensacional de Héctor, o personagem circular. A ideia é ver como uma pessoa comum, sem entendimento nenhum - gente como a gente - se sai nessa situação que ele acabou encontrando. Até a mudança de postura do personagem, o aparente cansaço, o olhar de desesperança, tudo me fez sentir empatia com ele.
As decisões do protagonista não são nada do tipo: ''nossa que sacada, que cara inteligente''. Nem do tipo: ''Que cara burro, era pra ter deixado quieto''. O espectador é o Héctor na trama, e vai descobrindo junto com ele um jeito de sair do labirinto que é o paradoxo temporal.
Há algumas atitudes que esbarram no moral e ético, e a partir daí...vejam o filme e experimentem a profunda reflexão que Nacho Vigalondo deixa para nós. E ainda somos brindados com um final seco e desafiador.
Não achei Los Cronocrímenes raso, fácil e tal. Ele tem uma proposta não tão fechada na viagem no tempo, e com o pouco que tem explora a mente humana. Genial.
Nota: 9,6/10
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraFilme sensacional e impecável. É provavelmente o meu favorito desde A Bruxa de Blair. E vou explicar o porquê.
A Bruxa apresenta sua história: A Família super religiosa é expulsa de uma comidade de puritanos, que já são bem extremistas. Não tenho nada contra os puritanos, inclusive leio bastante coisas deles. E ta aí uma coisa que o filme é brilhante, os preceitos cristãos. Isso se deve a boa pesquisa do Robert Eggers, onde esses preceitos são apresentados de forma sublime, impecável, não como a maioria dos filmes que apresentam de forma banal e cliché. E não são introduzidos a toa.
Se você entendeu que o vilão desse filme não é a religiosidade, assista de novo.
A família vai se enrolando cada vez mais com a religiosidade vai minando suas relações, e a culpa do desfortúnio dela recai na figura feminina da filha mais velha.
Para não dar spoiler algum, a narrativa da queda dessa família é permeada com uma história de horror incrível. Os planos e as tomadas na floresta são sublimes, com um quadro um pouco mais fechado nas laterais e alcançando uma boa altura, remetendo a ideia de castigo divino toda hora que uma desgraça acontece.
A opressão de uma seita religiosa nas pessoas, o sentimento de isolamento não só da sociedade como de outros membros da família, o medo de uma punição divina, o medo do desconhecido, a desesperança no fracasso da fazenda e colheita, o sumiço da criança... tudo isso é marrado de forma primorosa, um puta filme que vai te conduzindo para um desfecho brutal.
O filme não deixa pontas soltas, resolve todos os seus arcos de forma orgânica e natural, o crescente sentimento de pânico vai te prendendo e se mostrando bem mais complexo do que é.
Enfim, um filme cheio de assuntos, mas todos tratados delicadamente. Não há exposição nenhuma, tudo é captado naquela famosa máxima do cinema ''Show me, Don't tell me''. E A Bruxa faz isso. E muito bem.
Como é bom ver cinema na essência!
...E o Vento Levou
4.3 1,4K Assista AgoraUm clássico perfeito!
Não há nada datado, ou interpretações ''teatrais'' por aqui. Somente um lindo filme, bem contado, com um ritmo tão bom, que ao final das quase 4 horas de duração eu ansiava por mais.
Atuações sensacionais, com um roteiro simplesmente irretocável.
Não diria que é um filme obrigatório, mas se alguém procura um ''clássico'', começar por esse é uma boa pedida!
Monty Python em Busca do Cálice Sagrado
4.2 742 Assista AgoraUma excelente sátira, com contexto histórico. Um filme muito bem dirigido, com aquele humor britânico sensacional. Certamente fez história, muitas comédias são escancaradamente inspiradas nesse grupo, Monty Python, usando as mesmas ideias.
Enfim, um filme grande demais para ficar só em 1975. Se arrasta até hoje, mostrando toda sua influência.
A Morte de Stalin
3.6 134 Assista AgoraUma comédia bem construída, com uma história muito interessante e um elenco fantástico.
Desde The Nice Guys de 2016 eu não ria tanto num filme. O humor negro é muito bem usado, sem extrapolar,e na medida certa ajuda a desenvolver os personagens e contar a história.
Há certa ridicularização da violência e do regime totalitário soviético, com críticas sobre autoritarismo e corrupção muito bem feitas, sem ficar deslocado ou forçado.
Creio ser um filme pra qualquer público, e não exige conhecimento histórico para compreendê-lo e se divertir.
Vingança
3.2 582 Assista AgoraIncrivelmente bonito e estonteante. Isso é violência explícita de verdade pra quem gosta, mais um grande achado do cinema francês.
Vingança é recheado de momentos criativos, com pouquíssimos diálogos e ação do início ao fim.
Inverno de Sangue em Veneza
3.7 209Gostei muito!
Um filme nada ingênuo, que usa de uma dualidade mística/psicótica pra nos envolver na trama, que tem uma atmosfera sombria e muito, muito estranha de Veneza.
Quem curte um horror psicológico ou um suspense ''mental'', vai se envolver com esse filme!
Vingadores: Guerra Infinita
4.3 2,6K Assista AgoraO filme mais grandioso desse incrível universo Marvel. Gostei demais dessa história.
Vingadores: Guerra Infinita ainda flerta com alguns problemas que me incomodaram. Pode parecer chato mais muitas piadinhas deslocadas, como a competição do Star Lord e Thor pra ver quem é mais bonito. Foi aquele momento vergonha alheia do filme.
Tony Stark e Dr. Estranho num duelo de quem é mais fodão também beirou ao ridículo, mas não atrapalhou
O Star Lord fazendo cagada na batalha contra Thanos também
Muitos personagens mal aproveitados, mas não sei se isso seria um ponto negativo, num filme dessa proporção, como ele se propõe a ser.
O personagem principal é o Thanos. Ele é forte e orgulhoso, mas ainda sim flerta com dúvidas e tem fraquezas. Não pense que é um heroi overpower, ele é realista, é pessimista. Seus objetivos são claros e tem profundidade. Uma bela construção de personagem que mesmo sendo o antagonista da história serve ao público sentimentos mistos de medo e empatia.
As batalhas e cenas de ação são boas, com exceção daquela que deveria ser a decisiva,
a batalha em Wakanda,
Vale muito a pena ver. É um filme diferente e com personalidade dentro de todos da linha Marvel!
O Sacrifício do Cervo Sagrado
3.7 1,2K Assista Agora''Segundo Eurípedes, antes de partir para Troia, Agamemnon irritou Ártemis ao caçar um cervo em uma floresta sagrada e se gabar de ser o melhor caçador. Como punição os ventos no porto de Áulis pararam e Agamenon deveria sacrificar sua filha em um altar a Ártemis, para que a deusa fizesse soprar bons ventos para a partida dos exércitos gregos a Troia.''
Que filme perturbador!
Yorgos Lanthimos se inspira num conto mitológico, que apenas serve para engrandecer sua história, nos deixando simplesmente indefesos ante a figura de um Deus. Há uma inversão aqui no filme em relação ao conto, mas certamente vale muito mais a experiência assistir sem saber, e se ver impotente como seus personagens.
The Killing of a Sacred Deer não é um filme fácil, mas não é lá tão complicado assim. O texto é facilmente percebido no final do primeiro ato, e mesmo sem conhecer as alegorias outros temas importantes estão na superfície desse roteiro maravilhoso: A impotência e crueldade da razão, homens que se acham deuses, como emoções nos atrapalham em julgamentos morais e em casos mais cotidianos também.
Uma coisa bem legal é que sem perceber o filme se transforma num horror sem sustos, e todos os meus sentimentos pelos personagens ficaram embaralhados.Surpreendente.
Certamente uma obra que passa despercebida, e minha recomendação não é somente assistir a esse filme, mas assistir ao trabalho inteiro do Lanthimos. São contos perturbados, sádicos (até demais), mas que arriscam uma lógica diferente dos filmes tradicionais, se tornando bem interessantes, principalmente para aqueles que gostam de experimentar coisas novas e de enganar seus sentidos.
Trama Fantasma
3.7 804 Assista AgoraUm filme gigante.
Trama Fantasma é um daqueles casos que tenho que abaixar a cabeça, e reconhecer a genialidade indiscutível de PTA. A experiência a olhos desatentos e não imersos nessa obra levam a uma experiência enfadonha. Um olhar mais investigativo, mais humilde levam a mesma conclusão quando assiste Sangue Negro pela primeira vez.
Este é aquele tipo de filme que se engrandece com o tempo, e quanto mais se reflete sobre o enredo maior ele fica e mais impactante e impressionante é essa história. Não espere um desenvolvimento normal, como jornada do herói, decadência do herói, superação.
Trama Fantasma se engrandece nos detalhes, e ninguém melhor que Daniel Day-Lewis para dar vida a criação do PTA, parece que nasceram para trabalhar juntos.
O que vi foi um filme extremamente maduro, seguro de si, uma quase obra-prima nascendo.
A duração longa do filme pode ser discutida, mas é pequena demais para tirar o brilhantismo desse ótimo trabalho cinematográfico.
As Aventuras de Tom Sawyer
3.8 3 Assista AgoraSe alguém me arranjasse um link pra ver...
Um dos filmes que mais vi na minha infância
A Forma da Água
3.9 2,7KAinda não em cansei com essa fórmula do del Toro de contar uma história pequena, dentro de uma contexto histórico conturbado, misturado a elementos fantásticos.
Não achei que ele está repetindo fórmulas, pois aqui em A Forma da Água vi um romance. Um romance bem peculiar. A história mistura um pouco de drama adulto com um descobrimento amoroso típico de adolescente. Achei essa mistura bem legal e funcionou para contar o resto da trama.
Gosto muito do del Toro, pois ele deixa espaço para imaginarmos bastante no decorrer do filme. Não é um filme contemplativo, mas tem boas sacadas e muito dos pensamentos do diretor estão ali. Isso é importante para se entender o propósito narrativo.
Não é o melhor filme dele, mas é único sim. A Forma da Água tem traços próprios, personagens carismáticos, um vilão bem construído, e o principal pra mim, que é aquele senso de estranheza, de medo do desconhecido, e de desconforto perto da criatura, isso é o que tanto me fascina.
Cubo
3.3 879 Assista AgoraAquele típico filme de confinamento pós sequestro. Tem uma intenção muito boa, com uma mensagem existencialista que as vezes flerta com o niilismo.
O relacionamento dos personagens não convence até parte do terceiro ato, onde já não tem ninguém, e não tem mais aquela vontade de dar pra cada um seu ''momento de brilhar''. As atuações são amadoras, mas pelo menos, o arquiteto e o jovem autista estavam bem. O restante foi bem sofrível de assistir.
Ótima ideia, boas analogias, pena que a execução deixa a desejar, muito por culpa do roteiro fraco.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraNo meio do filme me peguei pensando porque eu estava rindo tanto de uma chamado ''drama''.
Three Billboards Outside Ebbing, Missouri tem um roteiro repleto de humor negro, e isso me agrada demais. Lembra um pouco o estilo dos Coen, com a diferença de que aqui esse humor é mais verbalizado, mostrado e até escrachado, enquanto nos filmes dos irmãos diretores é mais implícito, nas entrelinhas e nos acontecimentos desgraçados.
As atuações aqui são excelentes, os personagens tem seus trejeitos, e são bem aproveitados. Existem algumas conveniências, até que muto repetidas, como a passagem de tempo, leitura em off que são batidas, mas aqui não atrapalharam.
A Frances McDormand consegue entregar muito bem a protagonista sofrida, incerta e irônica. Anda bem que reconheceram isso nesse filme.
Three Billboards Outside Ebbing, Missouri é um drama engraçado, que tem uma mensagem importante a passar, mas o desenvolvimento disso tudo ficou demais!
Poltergeist: O Fenômeno
3.5 1,1K Assista AgoraApenas me pergunto porque ainda não tinha visto esse clássico.
Me diverti demais demais demais. Esperava um terror, mas é mais que isso um pouco.
Poltergeist flerta com outros gêneros comedidamente, me fazendo gostar da família e participar de suas aflições. Alguns personagens secundários são bem mal aproveitados, mas foi a única coisa que me incomodou nessa parte.
Tem um certo terror sim, com fabulosos efeitos especiais, que não são exagerados e nem gratuitos. Se apareceu é porque teve que aparecer.
Ainda há algumas questões não respondidas, mas cabe a mim tentar responde-las e usar de minha imaginação ou credulidade no sobrenatural para ligar os pontos.
Vejo muitas referência a esse filme, e mesmo que não sejam diretas,as vejo através de cenas semelhantes. Terrores de casas assombradas ainda usam muitos recursos desse filme de 1982, ou seja, Poltergeist deixou um ótimo legado para os fãs do gênero.
Terra Selvagem
3.8 594 Assista AgoraWind River é um ótimo filme sobre sobrevivência num ambiente hostil. Ainda bem que a mensagem do filme não para aí.
Já gosto bastante do trabalho do Taylor Sheridan,e agora como diretor ele não decepciona. Pode até parecer uma história qualquer de investigação policial, mas aquilo que está nas entrelinhas é bem interessante de ser visto.
Não se engane por achar que está vendo uma história simples, ela até é, mas sua profundidade depende da imersão na trama.
Particularmente, gostei demais, achei um dos melhores filmes do ano, além de ser tecnicamente estonteante, desde fotografia até a edição bem caprichada.
Pena que filmes assim não caem muito no gosto do grande público que continua repleto de histórias super complexas,entretanto vazias e sem maiores reflexões.
Ladrões de Bicicleta
4.4 534 Assista AgoraHistória muito emocionante.
O filme tem um desenvolvimento muito dinâmico, com uma narrativa bem linear, onde o protagonista e seu filho vasculham parte da cidade através de pistas e testemunhas.
A química entre Ricci e Bruno é muito boa, é uma interação profunda, cheia de camadas, e não tem como ficar sem se emocionar em alguns momentos.
A mensagem do final do filme é muito forte, achei até bem diferente do restante do tom do filme, mas não foi forçado, foi bem construído. O filme vai mostrando a aflição e desespero frente a um futuro incerto sem emprego, e isso pode levar alguém a fazer coisas impensáveis.
Me impressionei bastante com as reações de Bruno ao ver as ações de seu pai, as vezes num tom mais reflexivo, e as vezes num tom de humor.
Ladrões de Bicicleta tem boas atuações, um roteiro bem justinho, já que a trama se passa em um curto tempo, uma direção até que competente. O que me chamou mais a atenção foi a história e sua poderosa mensagem e estudo de personalidade humana frente as adversidades.
Detroit em Rebelião
4.0 193 Assista AgoraRealmente assistir Detroit foi um tiro na barriga!
Há quem diga que a Bigelow está se aproveitando de um discurso político, mas o que assisti foi um relato histórico, com uma crítica a setores sociais de forma imparcial, sem condenar o coletivo, antes acusando partes isoladas dele, como os geradores do conflito tratado nessa obra.
Só venho deixar elogios a Detroit, exceto a uma perda de ritmo e de fluidez na passagem do segundo para o terceiro ato (quem assistir deve saber) . O restante do filme me agradou demais!
Jornada do Pavor
3.3 10Um filme de espionagem e perseguição comum, ágil e curto.
Vale a pena pelas investigações não didáticas (coisa difícil dentro do gênero), a gama de personagens e a curiosidade de identificar suas intenções, e a direção bem típica do Welles.
Suspeita
3.7 110 Assista AgoraComo sabia que era do mestre Hitchcock, esperava um assassino ou coisa do tipo. Encontrei um filme com um ótimo sub texto e personagens nada convencionais.
Sem querer dar spoilers, só digo que os personagens são bem construídos, a ponto de você comprar qualquer história, e se sentir confuso junto com eles.
O Cary Grant tá bem demais no papel de bad boy, e a Joan Fontaine como uma moça ingênua até demais convenceu também. Os demais personagens também funcionam, todos bem usados pelo roteiro.
O final é ambíguo no melhor estilo Bentinho e Capitu, aumentando mais o valor da obra!
Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha
3.5 169 Assista AgoraFilme legal de assistir, eu nem sabia que esses fatos vieram a tona recentemente, na verdade nem conhecia essa história.
Não é nada digno de prêmios e tal, mas é recheado de bons momentos, tratando de temas como família, preconceito, soberba e amizade de uma forma leve e divertida. Um típico ''sessão da tarde.''
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraÓtima aventura, com uma produção muito boa.
Supera bastante a adaptação para a TV nos anos 90, se aprofunda um pouco mais, mas ainda achei pouco, nas críticas sociais presentes no material original. Mesmo assim, o clima passado no filme, característicos de terror Stephen King no auge, é muito bom.
IT passeia pelos gêneros, desde humor e terror, até um drama e suspense psicológico. É uma aventura completamente divertida e descompromissada. Vale a pena parar para ver.
Bom Comportamento
3.8 392Ritmo insano!
Robert Pattinson tá excelente, me surpreendeu bastante!
Sinceramente um dos melhores filmes de 2017, com uma história alucinada, contando com uma fotografia e trilha sonora impecáveis. Simples, progressiva, e com um desfecho condizente com o desenvolvimento ''realista'' do filme.
Recomendo pra qualquer um.