Um ótimo estudo de personagem, que correlaciona a audição à um vício, e a aceitação da surdez como sua desintoxicação.
É um filme angustiante, mostrando essa crise de abstinência da audição, com o Riz Ahmed numa excelente atuação. O roteiro entrega momentos bem emocionantes, além de ter personagens secundários bem construídos, mas com pouca presença.
O terceiro ato é a parte mais agridoce do filme, com várias quebras de expectativa, e os saltos temporais servem para esfriar sentimentos momentâneos, deixando aquela sensação de impotência e desilusão.
O título original ''Som do Metal'' faz muito sentido no final da exibição, me deixando com uma grande reflexão, além do choque, claro. Grande atuação do protagonista, um trabalho sonoro preciso e um roteiro que busca fugir das conveniências sendo eficaz na maioria nas vezes.
Um filmão que fica marcado pra mim pelas grandes atuações do Lakeith Stanfield e Daniel Kaluuya, pelo ótimo trabalho de fotografia, da excelente direção do Shaka King já em seu segundo filme, e pelo ótimo roteiro que consegue entrega um drama histórico e biográfico com maestria.
Uma história chocante, que trabalha bem a dualidade de personagens reais, analisando circunstâncias sem fazer julgamento.
Confesso que esperava mais de um projeto com tal temática, e vindo do David Fincher.
Como é comum nos filmes dele, o trabalho estético e visual está excelente: Fotografia, direção, design de produção... e uma trilha sonora feita na medida pra essa história. Gary Oldman está confortável no papel principal e esbanja talento como é de seu feitio.
Apenas um lado da história é narrado, e certamente uma pesquisa complementar é necessária para entender mais detalhes da briga pelos créditos do roteiro de Cidadão Kane.
Tem muitos personagens com diálogos rápidos, o que me agrada bastante, porque a construção em volta é tão bem feita, atmosfera e ambientação, que isso deixa as cenas bem naturais. Mas pode acabar cansando em alguns momentos, o que ocorreu algumas boas vezes.
Gostei do resultado final, mesmo estando abaixo nas minha expectativas para esse grande projeto sobre o grande Mank do revolucionário Cidadão Kane.
Acho que mesmo sem muito tempo gasto para o contexto do crime, o filme traz um balanço muito bom, e direciona pro que realmente importa sem enrolar. Como uma pessoa resiste tanto TEMPO? Focando nas coisas que realmente fazem sentido.
A trilha sonora é memorável e nos faz gravitar por essa atmosfera de esperança, de desejos, de amor e família. As imagens escolhidas são belas, e a fotografia também está perfeita.
A linguagem escolhida pra contar a história, totalmente narrativa e descritiva, com praticamente todo o tempo sendo preenchida com monólogos e depoimentos, além de ser pobre é cansativa.
Um belo documentário, com uma história inspiradora e contada com grande delicadeza e muitos sentimentos.
Bom suspense, que consegue abordar temas e acontecimentos polêmicos inspirados na realidade por diferentes óticas.
O arco do Tomek tem uma boa proposta, mas é preciso aceitar certos acontecimentos como possíveis e certas coincidências prováveis para não se incomodar. Tem alguns personagens que vêm e vão de forma confusa, que creio ser mais um desleixo do roteiro final do que de quem assiste.
O filme não precisa de muito pra incomodar, o próprio tema dos ataques virtuais e a forma como é mostrada organização que todo essa disseminação de ódio é feita, aliada ao protagonista repugnante são suficientes para embrulhar o estômago, pois se aproxima muito da realidade.
Existe um ótimo estudo social da hipocrisia da família progressista que acolhe o Tomek com ótimos contrastes estabelecidos, dos anônimos que se identificam com causas radicais xenófobas na Europa, da monetização por traz da polarização política que beneficia os dois lados da corda que está sendo puxada e claro, da facilidade com que as redes sociais formam bolhas de desinformação.
Primeiro filme do Kurosawa que vejo, e realmente é um épico.
Fiquei decepcionado com a falta de profundidade dos 'vilões', com a batalha final que é confusa e repetitiva salvo alguns momentos de clímax, e certamente o humor galhofa. O humor passou longe de me entreter, os gritos exagerados, personagens falando gritando, e quem ria eram só eles mesmos, eu senti até um pouco de tédio nessas partes.
Mas o que fala mais alto ainda que essa tentativa de comédia é a criatividade desse filme, os ótimos personagens e a dinâmica de grupo. Vi muito a influência desse filme em diversos outros ao longo dos anos, e certamente é um marco nas grandes produções.
Bom filme de ação, ótima trilha sonora, efeitos sonoros impecáveis, atores muito confortáveis no papel, mas....
Os personagens são vazios e sem desenvolvimento, vilão caricato e genérico, a mensagem final 'moralista' é muito simplista que chega a ser engraçado o quanto ela contrasta com a trama complexa.
Um filme de tribunal recheado com todos as coisas que já se viu em filmes de tribunal, espere até o final que vão ter todas as convenções.
O roteiro traz bons momentos, e o elenco consegue entregar muito bem o que é requisitado. A direção impaciente do Sorkin é problemática, mas o ritmo do filme ainda assim é bom, não fiquei entediado, apenas com a sensação que já vi esse filmes umas 10 vezes.
Um retrato propositalmente universal sobre a brutalidade do colonialismo na história. Atuações boas, mas uma hora ou outra ficou um pouco caricato. De restante só elogios à trilha, a fotografia e a direção do Ciro Guerra. O roteiro expõe bem pouco de forma acertada, e constrói um clima incômodo e de impotentência.
Vi muita gente confusa com com o final, mas não entendi o porquê. Fiquei bem impactado com o desfecho, que encerra muito bem o filme e faz jus ao título da obra.
Todo filme que tem finais (muito) abertos ou que seguem uma narrativa não convencional, e até mesmo aqueles que flertam com o surrealismo para isso, estão fadados a receberem sempre as mesmas críticas por grande parte das pessoas: Chato, Pretensioso, Confuso demais, maçante demais.... E de certa forma alguns filmes que assisti nesse estilo são assim, mas certamente não é esse o caso aqui.
Estou Pensando em Acabar com Tudo é um ensaio reflexivo sobre solidão, projeção, ideais, relacionamentos, términos e um monte de coisa comum nas nossas vidas. Me identifiquei em vários momentos com o Jake e sua namorada, que
, principalmente na viagem do carro. As tranformações de pensamento que sofremos na vida, como idealizamos o parceiro amoroso, e como o passado, ideais e experiências se tornam uma coisa única e confusa na solidão final da existência.
Charlie Kaufman abusa de metalinguagem como em seu primeiro filme (Synecdoche, New York - 2008), e a cena do Cinema drive-in misturada com uma nostalgia de um desenho animado antigo que remetem à nossa infância é algo que realmente me toca pessoalmente.
Zelador e do porco intercalada com o carro soterrado. Morremos então soterrados de lembrança, frustações, experiências e procurando sentido na solidão
. Essa escolha certamente foi a que deixou o final aberto à interpretações e pode ter causado muitas frustrações.
Se eu rever o filme certamente serei impactado por outros temas, outros assuntos e perceba outras metáforas e símbolos. É um filme de reflexão, que não entrega nada pronto e fácil, mas recompensa muito quem se dispõe a aceitar essa proposta.
Destaco ainda as atuações da Toni Collette e David Thewlis, acabei gostando até mais do David Thewlis e sua atuação corporal impressionante. A mixagem de som e fotografia realmente são incríveis pra uma produção lançada em Streaming. Um grande filme, que gostando ou não, vale muito dar uma conferida.
Bom filme sobre solidão, vazio existencial e problemas de relacionamento e comunicação, especialidade do Zvyagintsev. Toques de melancolia e sofrimento num grande tributo a Tarkovski.
Mesma pegada de O Babadook e Take Shelter, só troca a doença basicamente. Mesmo assim tem méritos, e se esforça pra fazer algo reflexivo, sendo bem sucedido.
A animação é excelente, uma técnica incrível. O melhor trabalho do Makoto até agora nesse sentido.
Porém, apesar de ser uma fábula urbana, o excesso de coincidências e conveniências que o roteiro impõe junto com uma trilha sonora genérica e apelativa, prejudicaram minha experiência. Ainda assim, vale a pena.
Esse filme passa por uma linha muito perigosa entre a humanização do Humbert Humbert e o julgamento moral de seus atos. Acho que o Kubrik acertou bastante a mão nesse filme, e o incômodo foi o que mais senti enquanto assistia, um bom sinal pelo visto.
Além disso, a Lolita é uma grande personagem, cheia de personalidade, não é completamente vítima de todas as situações e chega a ser bastante manipulativa. Tudo isso deixa o nosso julgamento moral mais difícil, são muitos subtextos e contextos, deixando o filme bem complexo.
Uma experiência diferente, a frente de seu tempo e que vale ser conferida.
Não é nada fácil fazer um filme assim. Pelo que percebi, teve diferentes reações nas pessoas, e acaba que cada um vai levar pra si um significado. Eu confesso que vi duas vezes seguidas, e apenas algum tempo depois que esse filme foi bater em mim.
tipo Rua Cloverfield, 10. A ideia aqui é outra, mais sutil, introspectiva e reflexiva. Em vez de um desfecho Hollywoodyano com ação (o que nunca foi a intenção do filme, desde o começo), o filme aborda o medo do futuro e da separação da família, a incerteza e impotência diante de algo devastador como uma tempestade: A esquizofrenia.
O Som do Silêncio
4.1 987 Assista AgoraUm ótimo estudo de personagem, que correlaciona a audição à um vício, e a aceitação da surdez como sua desintoxicação.
É um filme angustiante, mostrando essa crise de abstinência da audição, com o Riz Ahmed numa excelente atuação. O roteiro entrega momentos bem emocionantes, além de ter personagens secundários bem construídos, mas com pouca presença.
O terceiro ato é a parte mais agridoce do filme, com várias quebras de expectativa, e os saltos temporais servem para esfriar sentimentos momentâneos, deixando aquela sensação de impotência e desilusão.
O título original ''Som do Metal'' faz muito sentido no final da exibição, me deixando com uma grande reflexão, além do choque, claro. Grande atuação do protagonista, um trabalho sonoro preciso e um roteiro que busca fugir das conveniências sendo eficaz na maioria nas vezes.
Judas e o Messias Negro
4.1 517 Assista AgoraUm filmão que fica marcado pra mim pelas grandes atuações do Lakeith Stanfield e Daniel Kaluuya, pelo ótimo trabalho de fotografia, da excelente direção do Shaka King já em seu segundo filme, e pelo ótimo roteiro que consegue entrega um drama histórico e biográfico com maestria.
Uma história chocante, que trabalha bem a dualidade de personagens reais, analisando circunstâncias sem fazer julgamento.
Mank
3.2 462 Assista AgoraConfesso que esperava mais de um projeto com tal temática, e vindo do David Fincher.
Como é comum nos filmes dele, o trabalho estético e visual está excelente: Fotografia, direção, design de produção... e uma trilha sonora feita na medida pra essa história. Gary Oldman está confortável no papel principal e esbanja talento como é de seu feitio.
Apenas um lado da história é narrado, e certamente uma pesquisa complementar é necessária para entender mais detalhes da briga pelos créditos do roteiro de Cidadão Kane.
Tem muitos personagens com diálogos rápidos, o que me agrada bastante, porque a construção em volta é tão bem feita, atmosfera e ambientação, que isso deixa as cenas bem naturais. Mas pode acabar cansando em alguns momentos, o que ocorreu algumas boas vezes.
Gostei do resultado final, mesmo estando abaixo nas minha expectativas para esse grande projeto sobre o grande Mank do revolucionário Cidadão Kane.
Time
3.5 72 Assista AgoraAcho que mesmo sem muito tempo gasto para o contexto do crime, o filme traz um balanço muito bom, e direciona pro que realmente importa sem enrolar. Como uma pessoa resiste tanto TEMPO? Focando nas coisas que realmente fazem sentido.
A trilha sonora é memorável e nos faz gravitar por essa atmosfera de esperança, de desejos, de amor e família. As imagens escolhidas são belas, e a fotografia também está perfeita.
A linguagem escolhida pra contar a história, totalmente narrativa e descritiva, com praticamente todo o tempo sendo preenchida com monólogos e depoimentos, além de ser pobre é cansativa.
Um belo documentário, com uma história inspiradora e contada com grande delicadeza e muitos sentimentos.
Rede de Ódio
3.7 362 Assista AgoraBom suspense, que consegue abordar temas e acontecimentos polêmicos inspirados na realidade por diferentes óticas.
O arco do Tomek tem uma boa proposta, mas é preciso aceitar certos acontecimentos como possíveis e certas coincidências prováveis para não se incomodar. Tem alguns personagens que vêm e vão de forma confusa, que creio ser mais um desleixo do roteiro final do que de quem assiste.
O filme não precisa de muito pra incomodar, o próprio tema dos ataques virtuais e a forma como é mostrada organização que todo essa disseminação de ódio é feita, aliada ao protagonista repugnante são suficientes para embrulhar o estômago, pois se aproxima muito da realidade.
Existe um ótimo estudo social da hipocrisia da família progressista que acolhe o Tomek com ótimos contrastes estabelecidos, dos anônimos que se identificam com causas radicais xenófobas na Europa, da monetização por traz da polarização política que beneficia os dois lados da corda que está sendo puxada e claro, da facilidade com que as redes sociais formam bolhas de desinformação.
Uma Noite em Miami...
3.7 189 Assista AgoraFilme bem legal, interessante e relevante. Boas atuações, diálogos cativantes e uma ótima estreia da Regina King na direção.
Os Sete Samurais
4.5 404Primeiro filme do Kurosawa que vejo, e realmente é um épico.
Fiquei decepcionado com a falta de profundidade dos 'vilões', com a batalha final que é confusa e repetitiva salvo alguns momentos de clímax, e certamente o humor galhofa. O humor passou longe de me entreter, os gritos exagerados, personagens falando gritando, e quem ria eram só eles mesmos, eu senti até um pouco de tédio nessas partes.
Mas o que fala mais alto ainda que essa tentativa de comédia é a criatividade desse filme, os ótimos personagens e a dinâmica de grupo. Vi muito a influência desse filme em diversos outros ao longo dos anos, e certamente é um marco nas grandes produções.
Druk: Mais Uma Rodada
3.9 798 Assista AgoraNão sei se paro de beber ou se bebo mais ainda
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraBom filme de ação, ótima trilha sonora, efeitos sonoros impecáveis, atores muito confortáveis no papel, mas....
Os personagens são vazios e sem desenvolvimento, vilão caricato e genérico, a mensagem final 'moralista' é muito simplista que chega a ser engraçado o quanto ela contrasta com a trama complexa.
Os 7 de Chicago
4.0 581 Assista AgoraUm filme de tribunal recheado com todos as coisas que já se viu em filmes de tribunal, espere até o final que vão ter todas as convenções.
O roteiro traz bons momentos, e o elenco consegue entregar muito bem o que é requisitado. A direção impaciente do Sorkin é problemática, mas o ritmo do filme ainda assim é bom, não fiquei entediado, apenas com a sensação que já vi esse filmes umas 10 vezes.
Esperando os Bárbaros
3.0 41 Assista AgoraUm retrato propositalmente universal sobre a brutalidade do colonialismo na história. Atuações boas, mas uma hora ou outra ficou um pouco caricato. De restante só elogios à trilha, a fotografia e a direção do Ciro Guerra. O roteiro expõe bem pouco de forma acertada, e constrói um clima incômodo e de impotentência.
Vi muita gente confusa com com o final, mas não entendi o porquê. Fiquei bem impactado com o desfecho, que encerra muito bem o filme e faz jus ao título da obra.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraNem me mexi na beirada do sofá
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraTodo filme que tem finais (muito) abertos ou que seguem uma narrativa não convencional, e até mesmo aqueles que flertam com o surrealismo para isso, estão fadados a receberem sempre as mesmas críticas por grande parte das pessoas: Chato, Pretensioso, Confuso demais, maçante demais.... E de certa forma alguns filmes que assisti nesse estilo são assim, mas certamente não é esse o caso aqui.
Estou Pensando em Acabar com Tudo é um ensaio reflexivo sobre solidão, projeção, ideais, relacionamentos, términos e um monte de coisa comum nas nossas vidas. Me identifiquei em vários momentos com o Jake e sua namorada, que
propositalmente não tem um nome
Charlie Kaufman abusa de metalinguagem como em seu primeiro filme (Synecdoche, New York - 2008), e a cena do Cinema drive-in misturada com uma nostalgia de um desenho animado antigo que remetem à nossa infância é algo que realmente me toca pessoalmente.
A
morte é abordada da forma mais surreal possível
Zelador e do porco intercalada com o carro soterrado. Morremos então soterrados de lembrança, frustações, experiências e procurando sentido na solidão
Se eu rever o filme certamente serei impactado por outros temas, outros assuntos e perceba outras metáforas e símbolos. É um filme de reflexão, que não entrega nada pronto e fácil, mas recompensa muito quem se dispõe a aceitar essa proposta.
Destaco ainda as atuações da Toni Collette e David Thewlis, acabei gostando até mais do David Thewlis e sua atuação corporal impressionante. A mixagem de som e fotografia realmente são incríveis pra uma produção lançada em Streaming. Um grande filme, que gostando ou não, vale muito dar uma conferida.
O Desterro
3.9 25Bom filme sobre solidão, vazio existencial e problemas de relacionamento e comunicação, especialidade do Zvyagintsev. Toques de melancolia e sofrimento num grande tributo a Tarkovski.
Aterrorizante
2.9 456 Assista AgoraVi sem expectativas e achei bem divertido, cenas interessantes de gore e o visual do palhaço é mt foda.
Relíquia Macabra
3.3 260Mesma pegada de O Babadook e Take Shelter, só troca a doença basicamente. Mesmo assim tem méritos, e se esforça pra fazer algo reflexivo, sendo bem sucedido.
Nostalgia
4.3 186Depois de Espelho, esse aqui marca o Tarkovski jogando a linearidade de narrativas pra casa do krl
O Segredo de Brokeback Mountain
3.9 2,2K Assista AgoraUma das histórias de romance e vida mais lindas que o cinema já produziu. Roteiro fantástico.
O Tempo com Você
3.9 141 Assista AgoraA animação é excelente, uma técnica incrível. O melhor trabalho do Makoto até agora nesse sentido.
Porém, apesar de ser uma fábula urbana, o excesso de coincidências e conveniências que o roteiro impõe junto com uma trilha sonora genérica e apelativa, prejudicaram minha experiência. Ainda assim, vale a pena.
Nota: 7/10
Lolita
3.7 632 Assista AgoraEsse filme passa por uma linha muito perigosa entre a humanização do Humbert Humbert e o julgamento moral de seus atos. Acho que o Kubrik acertou bastante a mão nesse filme, e o incômodo foi o que mais senti enquanto assistia, um bom sinal pelo visto.
Além disso, a Lolita é uma grande personagem, cheia de personalidade, não é completamente vítima de todas as situações e chega a ser bastante manipulativa. Tudo isso deixa o nosso julgamento moral mais difícil, são muitos subtextos e contextos, deixando o filme bem complexo.
Uma experiência diferente, a frente de seu tempo e que vale ser conferida.
Nota: 8,5/10
Fred Rogers: O Padrinho da Criançada
4.3 43Dá vontade de deixar em loop os programas do Mr. Rogers, de tão bom que é ouvi-lo falar ou de ouvir o silêncio que ele deixava.
O Espelho
4.3 264 Assista AgoraNão é nada fácil fazer um filme assim. Pelo que percebi, teve diferentes reações nas pessoas, e acaba que cada um vai levar pra si um significado. Eu confesso que vi duas vezes seguidas, e apenas algum tempo depois que esse filme foi bater em mim.
O Filho de Saul
3.7 254 Assista AgoraShow don't tell
O Abrigo
3.6 720 Assista AgoraA proposta do filme é muito boa, lembrando bastante O Babadook na sua abordagem a uma doença por meio de metáforas e suspense.
Vejo que muita gente ficou decepcionada esperando um final
tipo Rua Cloverfield, 10. A ideia aqui é outra, mais sutil, introspectiva e reflexiva. Em vez de um desfecho Hollywoodyano com ação (o que nunca foi a intenção do filme, desde o começo), o filme aborda o medo do futuro e da separação da família, a incerteza e impotência diante de algo devastador como uma tempestade: A esquizofrenia.