Conseguiu mesclar muito bem o tom sério e violento da primeira temporada com um humor escrachado e negro da segunda. Acho que funcionou bem demais, e é sim a melhor forma da série até agora.
Que as histórias continuem sendo adaptadas, uma das poucas séries passatempo que assisto que se propõe a discutir temas relevantes, sem se levar a sério.
Sempre que sou surpreendido acabo me apegando a alguma coisa, e foi assim com Patriot.
Uma série divertida, cativante, muito bonita e original. Muito original. Talvez desde Twin Peaks não haja uma produção tão original como Patriot nesse formato de série. E tecnicamente, desde Fargo e Mr. Robot não vejo algo tão diferente, ''estiloso'', onde o autor, nesse caso o Conrad, tenha tanta liberdade para deixar sua imaginação fluir.
Patriot é um ótimo drama de espionagem, muito bem feito e montado, é orquestrado minuciosamente, e não é nada super complicado com planos mirabolantes para salvar o mundo. É simples, e não precisa nada mais do que isso para contar a história. Não é apelativa, e depois que o ritmo da série me foi apresentado eu embarquei com o Conrad nesse conto desgraçado.
A série é recheada por um humor negro bem dosado, misturado com um sarcasmo e ironia nos acontecimentos. Tem um pouco de comédia de erros, mas não é só isso. O humor negro apenas nos prepara para o desenvolvimento do protagonista super triste e desmotivado que é o John.
As atuações são excelentes, a maioria dos atores eu nunca tinha nem visto. O roteiro é preciso e caprichado, dando espaço para a criatividade acontecer. A direção é a marca principal da série, cheia de personalidade e maneirismos visualmente lindos.
Por fim digo, que dentre todas as séries da televisão, dê uma chance para essa produção da Amazon. Provavelmente não tem nada igual rolando, e se tem, passou despercebido por mim.
Patriot é um conteúdo original produzido com qualidade, sem perder personalidade.
A série apresenta muitos problemas de ritmo, e isso me incomodou muito. Se eu estivesse um pouco mais ocupado ou sem paciência não me esforçaria para ver o resto.
Muitas conveniências forçadas e repetidas, mas ainda sim, tem bons momentos. O final foi acima do que eu esperei, não pela reviravoltas malucas, que eram bem óbvias, mas como foi tratado. isso se encaixa nos bons momentos que falei.
Não achei surpreendente ou coisa do tipo, mas é uma série regular, com uma direção irritante, mas com um roteiro e enredo suficientemente interessantes pra me segurar um pouco mais no sofá.
Série que passou despercebida demais pelo público.
Get Shorty é um entretenimento garantido. Uma típica comédia de erros muito descompromissada, que apesar de ter uma boa história, trilha sonora envolvente, atuações hilárias, a série não se leva a sério.
Muito bem feita, me prendeu do início ao fim. Coerência não faltou, os personagens tem motivações, intenções e histórias bem escritas, tá tudo muito certo aqui.
Enfim, uma joia nessa época onde a televisão está saturada de programas, e que apesar de estar em um canal desconhecido, começa bem sua jornada.
Assisti ao primeiro episódio somente, e apesar de gostar de minisséries não me interessei por Cucumber.
É muito engraçada, os personagens são desenvolvidos bem até demais, e de uma forma mais leve. Porém, algumas decisões genéricas, e uma mesmice na narrativa não me motivaram a continuar. Mas não nego que a série é boa.
Ansioso pela série, mas o trailer não me convenceu. Cheio de frases clichê de militância progressista, forçado demais, cheguei a sentir um pouco de vergonha alheia.
Espero estar errado, Alan Ball sempre fez coisas boas, não duvido dele.
Um drama sensacional, cheio de histórias excelentes!
Broken tem personagens bons envolvidos em histórias tocantes, tudo para construir a premissa da série.
Atuações ótimas, direção padrão de minissérie britânica e um roteiro afiado, pronto para te surpreender, com um realismo cru, sem passar a mão na cabeça.
Os acontecimentos, e o desenvolvimento pessoal do Padre é a parte mais forte da série. tratando de temas como culpa, vergonha, remorso, tristeza, depressão e suicídio. Um personagem difícil de fazer, mas aqui está muito bom.
São só 6 episódios de uma hora cada! Vale muito a pena!
Muita discussão em torno dessa série, então resolvi dar uma chance. Eu tinha assistido o piloto simultaneamente ao lançamento no HULU nos EUA, e parei nele. Estava assistindo muitas coisas e resolvi deixar pra depois. Mês passado comecei a ver bem devagar e finalmente terminei.
Fiquei surpreso com THT ter levado o Emmy. Não que eu tenha achado a série ruim, peplo contrário! É um produto bem produzido, com uma fotografia transcendente, e uma direção funcional, mas que as vezes destoa do tom da série.
O roteiro tem momentos de brilhantismo, sabendo dosar o desenvolvimento da narrativa, e me conquistando com essa segurança de contar a história. Em outros momentos entretanto, os diálogos são forçados e fora da realidade da série. Principalmente nos flashbacks, onde tem aqueles momentos de ''lacrada'', mas foram poucos, e logo a série se esquece disso e volta a sua realidade de futuro distópico.
Não achei a melhor série do ano como o Emmy, até porque, os concorrentes indicados : Better Call Saul, The Crown, House of Cards, Stranger Things, This is Us e Westworld, não são lá essas coisas, ou tiveram temporadas médias ou ruins (HoC, ST). Talvez BCS tenha tido o ano mais sólido, seguido de boas estreias (TC, Westworld e TIU). Enfim, isso é outra discussão.
The Handmaids Tale me impressionou, e teve um finale que me agradou bastante : Contido, seguro e pontual. Certamente acompanharei a sequência dessa história!
My Mad Fat Diary se encerra de forma consistente, bem resolvida e acima de tudo acertando o objetivo principal da série: Desenvolver a Rae.
Apesar de alguns problemas de roteiro, esse terceiro ano é superior ao segundo. A personagem Katie é claramente o aspecto que mais me incomodou. Ela estava ali apenas para que os rumos do roteiro e da trama se agilizassem. Achei que não iria acontecer, mas vendo a gama de personagens complexos, bem escritos e interessantes nos dois anos anteriores, no desfecho da série aparece um personagem inútil.
Por outro lado, o Kester se provou mais complexo do que parecia, e nessa terceira temporada vimos como sua personalidade e decisões foram de fato importantes na vida da Rae.
A relação da Rae com a ''Gangue Stam Ford'' dela pareceu bem superficial nesse último ano. Chop, Izzy e até o Archie não tiveram desenvolvimento algum, e quando apareciam não faziam diferença. O Finn deixou de ser interessante, para se tornar um personagem simples e pouco eficiente.
A relação da Rae com sua mãe foi um dos pontos altos, mesmo achando que foi bem pouco tempo de tela.
A trilha sonora, edição e direção continuaram incríveis, falhando apenas no roteiro. Mas, no fim, depois de 16 episódios divididos por três temporadas, My Mad Fat Diary se provou um grande acerto do Channel 4, se estabelecendo como referência no gênero Teen, e lançando tendências e gerando produtos similares nessa década de 2010.
Foi um ótimo encerramento! Muito bom acompanhar o trabalho da Sharon Rooney, que esteve excelente! Com certeza deixará saudades, mas acima de tudo deixará boas lembranças!
Nessa continuação direta da evolução da Rae, My Mad Fat Diary apresenta progressos significativos.
Apesar da protagonista passar por problemas e situações similares ao do ano anterior, percebe-se que o tratamento da Rae em relação às situações muda. Continuamos vendo uma garota cheia de dúvidas e incertezas, passando por problemas em todos os espectros da vida, mas agora ela evoluiu, e trata os problemas de forma mais madura.
Alguns personagens secundários perderam espaço, principalmente por causa do namoro da Rae com o Finn. A série também perdeu um pouco do impacto assim. Ainda trata de temas tabus, como o do Archie, mas não é tão vasto como na primeira temporada.
My Mad Fat Diary não perdeu sua forma, sua cara, e continua cheia de personalidade, rumo a um terceiro ano promissor.
Não gosto muito de comentar algo logo depois de assistir, para evitar o hype. Ainda bem que Mr. Robot é anti-hype.
Sobre essa terceira temporada: O desenvolvimento profundo dos personagens na segunda temporada, é agora desacelerado, para dar espaço para os acontecimentos. As peças posicionadas por Whiterose e o Dark Army começam a se mexer. E então, um turbilhão de eventos nos impacta ao mesmo tempo que os personagens.
Uma coisa que gosto nessa série é a forma única com que cada episódio é dirigido. Teve episódio sem intervalo com plano sequência, episódio com homenagem ao cinema clássico, focados em diversos personagens. O Sam Esmail está de parabéns pela versatilidade.
Além de ser bem feita, Mr. Robot é honesta, não esconde pistas da trama, está tudo ali, acompanhamos lado a lado do Elliot, Tyrell, Mr. Robot, Angela ( que atuação maravilhosa a Portia Doubleday teve hein), Darlene, Di Pierro e dos outros, tudo que está acontecendo, descobrindo tudo junto com eles. Que fantástica imersão essa série provoca!
Até aqui, a temporada mais sólida e mais importante, sendo ousada e contida na medida certa para desenvolver a trama.
Digo sem medo: Melhor que qualquer série Teen da CW, ou algumas de super-herói por aí.
Não espere nada original, nada divisor de águas, ou qualquer coisa do tipo. Em Beyond encontrei uma série despretensiosa, feita com bastante cuidado e honestidade. E é bem divertida.
As atuações são boas em sua maioria, e algumas excepcionais (nada a nível de prêmios), se destacando por cima de um roteiro bem escrito. O ponto forte da série é com certeza a Direção. Muito bem feita, bastante movimentação, limpa, e dificilmente o espectador se sente perdido, algo bem raro em séries do gênero.
Por falar em gênero, não sei se captei qual o público a série quer atingir, pois as vezes se torna um pouco violenta e em outros momentos alguns diálogos que não são voltados para o público de super-heróis, sobre sexo, existência, casamento e drogas. Não é ruim, aliás, achei bem interessante.
Beyond tem muitos clichês do gênero, mas ainda assim, vale a pena. Principalmente nos primeiros 6 episódios, onde gasta-se muito tempo no desenvolvimentos dos personagens, e foi a parte da série que gostei. Divertida na medida certa, personagens humanos com justificativas consistentes e fortes.
O plot principal da série, o lance do Reino, é meio chato e desinteressante. Com certeza as piores partes acontecem no Reino imaginário (ou será que não?). A série abusa de efeitos especiais, me tirando um pouco da imersão que da atmosfera realista dos outros momentos me prendia. Mas nada que estrague o ponto forte da série: Os personagens e seus relacionamentos.
Espero que a segunda temporada, que contará com 8 episódios, foque nos pontos fortes que eu falei, e comece a andar de fato na trama, que apesar de uma season finale cheia de acontecimentos, acabou não resolvendo nada.
Como ir a fundo no cotidiano dos fuzileiros que ocuparam o Iraque, sem parecer clichê? David Simon mostra aqui.
Com 7 episódios com pouco mais de uma hora cada, Generation Kill é sublime. Constante desde seu primeiro minuto. Tudo está perfeito aqui: Direção, roteiro e os diálogos (sensacional), a produção e atuações super realistas.
Tudo o que o gênero não te oferece (na suprema maioria das vezes), essa minissérie oferece pra você. Ela transcende o gênero ao criticar a parte heroica da guerra, o glamour de ser patriota, e focando na parte humanitária das batalhas.
Os personagens são todos bem escritos, e tem pra todos os gostos. O entrosamento entre os atores que compõe o Hitman 2-1 é algo impressionante, dificilmente verei algo assim na televisão (ou cinema) em outro lugar que não seja a HBO.
Uma das melhores minisséries já produzidas. E com um final, que p0##@!!, pqp, pesado demais, parecia um tiro no estômago, me deixando com um gosto amargo na boca por dias.
Não é uma série de ação (''guerra''), propriamente dita, é um drama muito complexo e pesado, crítico e divertido. Precisa sim de um esforço mental mínimo para se interessar, e vale muito a pena!
Outro drama britânico, mas bem drama mesmo. Os inglese sabem como fazer minissérie, hein?
As atuações tem uma carga dramática bem forte e impressionam, mesmo com um roteiro que deixa a desejar as vezes. A história é interessante, e esse formato de 4 episódios de 45 minutos cada, encaixa muito bem, dando tempo para a história fluir continuamente, sem apressar demais (apesar de ter vários saltos temporais) ou ter muita encheção de linguiça.
Me lembrou bastante Broadchurch, e até a excelente Three Girls desse ano. Vale a pena dar uma olhada!
Maravilhoso descobrir séries assim. Não esperava algo tão legal nesse gênero Teen. Esperava algo mais descompromissado com Freaks and Geeks, mas encontrei um puta série diferente.
Parabéns a Sharon Rooney pela incrível personagem que ela entrega. Os monólogos dela são incríveis, ela tem carisma e muito talento! O restante do elenco não fica atrás, cada um tem seus trejeitos próprios, dando muita autenticidade pra história.
Sobre a série, bem, ela vai daquele humor ácido britânico, típico do Channel 4, a um ''dramão'' sobre depressão, aceitação, família... . Não se engane, MMFD não é boba, é inteligentíssima e corajosa, uma diversão barata com profundidade.
Essa 1ª Temporada tem uma excelente narrativa de início, meio e fim, com 6 episódios de 46 cada. Destaco tecnicamente a edição, montagem e trilha sonora que com certeza está na frente de qualquer grande produção nível HBO por aí.
Série muito bem produzida, consegue ser um misto entre um drama policial forte e uma história de investigação recheada de flashbacks e quebra-cabeças. Confesso que da segunda parte não gostei tanto, mas não foi desnecessária, ela foi útil para o desenrolar da história.
The Sinner tem tudo o que uma boa série policial tem: Investigação de uma história relevante e interessante, desenvolvimento de investigador e investigados, reviravoltas etc. Tem os clichês, lógico. Aquelas sacadas impossíveis, a pista fundamental, a personagem relembrar tudo o que aconteceu há 5 anos,e as testemunhas também. Não gosto, mas não atrapalhou.
O ponto forte da minissérie com certeza é o desenvolvimento da Cora, e sua relação com sua irmã. É algo forte, brutal, melancólico, engraçado e por aí vai. Os personagens secundários são bem desenvolvidos sim, mas minha ressalva fica para o Ambrose, que apesar de ter momentos demais de sua vida pessoal, parecia que a série queria que eu engolisse que ele era um cara problemático e tal. Um pouco forçado, eu achei.
No demais, The Sinner é excelente, com 8 episódios de 40-45 min, e uma história envolvente. Quem curte o gênero vai adorar.
Quem diria que a TV aberta americana poderia produzir algo desse estilo?
Pra quem tem animais de estimação, meu aviso é que você pode se emocionar demais. Fora isso, temos dois bons protagonistas, Martin e Nan, ambos excelentes. Os personagens secundários são pouco desenvolvidos, mas vejo que só o núcleo do cão e sua dona satisfaz.
Uma pena ter sido cancelada, gostaria de continuar acompanhando os discursos do Martin. Ainda assim, são bons 8 episódios, de 20 min cada. Vale a pena conferir!
Apesar dos primeiros episódios dessa temporada terem sido bem ruins, a ponto de me fazer pensar em largar, do quinto episódio em diante, a série se acertou um pouco, e teve um desfecho bem satisfatório.
Com o fim da série, elogio os atores, todos excelentes, tanto no texto, tanto no humor físico. Se a piada não funcionasse era o roteiro mesmo, que deixou a desejar várias vezes.
O humor errado, estilo Eastbound & Down me agrada bastante. Talvez por isso acompanhei a série até seu fim.
Vice Principals é divertida, peca por não ter profundidade, mas ainda assim é descompromissada, politicamente incorreta e ousada. Vale a pena pra passar o tempo.
Não é uma Black Mirror dos pobres. Diria que está mais pra um Além da Imaginação com temas atuais.
A série é feita por um monte de nerds, procurem só, o narrador é o Mark Hamill. Acho que a intenção é aquela pegada mais Geek e nerd, estilo Doctor Who em suas temporadas de 2006-2010 mais ou menos. Eu gostei, talvez eu seja o público alvo dessa doideira.
Hap and Leonard (3ª Temporada)
3.5 4A temporada mais equilibrada até aqui.
Conseguiu mesclar muito bem o tom sério e violento da primeira temporada com um humor escrachado e negro da segunda. Acho que funcionou bem demais, e é sim a melhor forma da série até agora.
Que as histórias continuem sendo adaptadas, uma das poucas séries passatempo que assisto que se propõe a discutir temas relevantes, sem se levar a sério.
Nota: 8/10
Patriota (1ª Temporada)
4.0 11 Assista AgoraSempre que sou surpreendido acabo me apegando a alguma coisa, e foi assim com Patriot.
Uma série divertida, cativante, muito bonita e original. Muito original. Talvez desde Twin Peaks não haja uma produção tão original como Patriot nesse formato de série. E tecnicamente, desde Fargo e Mr. Robot não vejo algo tão diferente, ''estiloso'', onde o autor, nesse caso o Conrad, tenha tanta liberdade para deixar sua imaginação fluir.
Patriot é um ótimo drama de espionagem, muito bem feito e montado, é orquestrado minuciosamente, e não é nada super complicado com planos mirabolantes para salvar o mundo. É simples, e não precisa nada mais do que isso para contar a história. Não é apelativa, e depois que o ritmo da série me foi apresentado eu embarquei com o Conrad nesse conto desgraçado.
A série é recheada por um humor negro bem dosado, misturado com um sarcasmo e ironia nos acontecimentos. Tem um pouco de comédia de erros, mas não é só isso. O humor negro apenas nos prepara para o desenvolvimento do protagonista super triste e desmotivado que é o John.
As atuações são excelentes, a maioria dos atores eu nunca tinha nem visto. O roteiro é preciso e caprichado, dando espaço para a criatividade acontecer. A direção é a marca principal da série, cheia de personalidade e maneirismos visualmente lindos.
Por fim digo, que dentre todas as séries da televisão, dê uma chance para essa produção da Amazon. Provavelmente não tem nada igual rolando, e se tem, passou despercebido por mim.
Patriot é um conteúdo original produzido com qualidade, sem perder personalidade.
Nota: 9/10
The Five
4.0 19A série apresenta muitos problemas de ritmo, e isso me incomodou muito. Se eu estivesse um pouco mais ocupado ou sem paciência não me esforçaria para ver o resto.
Muitas conveniências forçadas e repetidas, mas ainda sim, tem bons momentos. O final foi acima do que eu esperei, não pela reviravoltas malucas, que eram bem óbvias, mas como foi tratado. isso se encaixa nos bons momentos que falei.
Não achei surpreendente ou coisa do tipo, mas é uma série regular, com uma direção irritante, mas com um roteiro e enredo suficientemente interessantes pra me segurar um pouco mais no sofá.
Nota: 4/10
Get Shorty: A Máfia do Cinema (1ª Temporada)
3.8 1Série que passou despercebida demais pelo público.
Get Shorty é um entretenimento garantido. Uma típica comédia de erros muito descompromissada, que apesar de ter uma boa história, trilha sonora envolvente, atuações hilárias, a série não se leva a sério.
Muito bem feita, me prendeu do início ao fim. Coerência não faltou, os personagens tem motivações, intenções e histórias bem escritas, tá tudo muito certo aqui.
Enfim, uma joia nessa época onde a televisão está saturada de programas, e que apesar de estar em um canal desconhecido, começa bem sua jornada.
Nota: 8/10
Cucumber
4.2 42Ah, sei lá. kkk
Assisti ao primeiro episódio somente, e apesar de gostar de minisséries não me interessei por Cucumber.
É muito engraçada, os personagens são desenvolvidos bem até demais, e de uma forma mais leve. Porém, algumas decisões genéricas, e uma mesmice na narrativa não me motivaram a continuar. Mas não nego que a série é boa.
Search Party (1ª Temporada)
4.0 17 Assista AgoraAssisti somente ao piloto, e apesar de ter boas atuações, um roteiro certinho e aquela edição britânica fritada, a história não me interessou.
Loudermilk (1ª Temporada)
3.9 9Uma série genuinamente engraçada que consegue tocar em vários assuntos complicados sem se levar a sério! Realmente divertida!
Nota: 8/10
Here and Now (1ª Temporada)
3.7 28Ansioso pela série, mas o trailer não me convenceu. Cheio de frases clichê de militância progressista, forçado demais, cheguei a sentir um pouco de vergonha alheia.
Espero estar errado, Alan Ball sempre fez coisas boas, não duvido dele.
Broken
3.8 5 Assista AgoraUm drama sensacional, cheio de histórias excelentes!
Broken tem personagens bons envolvidos em histórias tocantes, tudo para construir a premissa da série.
Atuações ótimas, direção padrão de minissérie britânica e um roteiro afiado, pronto para te surpreender, com um realismo cru, sem passar a mão na cabeça.
Os acontecimentos, e o desenvolvimento pessoal do Padre é a parte mais forte da série. tratando de temas como culpa, vergonha, remorso, tristeza, depressão e suicídio. Um personagem difícil de fazer, mas aqui está muito bom.
São só 6 episódios de uma hora cada! Vale muito a pena!
Nota: 8/10
Game of Thrones: Conquest and Rebellion
4.0 4Animação ok, muito boa pra quem gosta no universo das crônicas de gelo e fogo.
Não traz nada de novo, mas serve para relembrar alguns eventos em 44 minutos kkk
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraMuita discussão em torno dessa série, então resolvi dar uma chance. Eu tinha assistido o piloto simultaneamente ao lançamento no HULU nos EUA, e parei nele. Estava assistindo muitas coisas e resolvi deixar pra depois. Mês passado comecei a ver bem devagar e finalmente terminei.
Fiquei surpreso com THT ter levado o Emmy. Não que eu tenha achado a série ruim, peplo contrário! É um produto bem produzido, com uma fotografia transcendente, e uma direção funcional, mas que as vezes destoa do tom da série.
O roteiro tem momentos de brilhantismo, sabendo dosar o desenvolvimento da narrativa, e me conquistando com essa segurança de contar a história. Em outros momentos entretanto, os diálogos são forçados e fora da realidade da série. Principalmente nos flashbacks, onde tem aqueles momentos de ''lacrada'', mas foram poucos, e logo a série se esquece disso e volta a sua realidade de futuro distópico.
Não achei a melhor série do ano como o Emmy, até porque, os concorrentes indicados : Better Call Saul, The Crown, House of Cards, Stranger Things, This is Us e Westworld, não são lá essas coisas, ou tiveram temporadas médias ou ruins (HoC, ST). Talvez BCS tenha tido o ano mais sólido, seguido de boas estreias (TC, Westworld e TIU). Enfim, isso é outra discussão.
The Handmaids Tale me impressionou, e teve um finale que me agradou bastante : Contido, seguro e pontual. Certamente acompanharei a sequência dessa história!
Nota: 7/10
My Mad Fat Diary (3ª Temporada)
4.7 353My Mad Fat Diary se encerra de forma consistente, bem resolvida e acima de tudo acertando o objetivo principal da série: Desenvolver a Rae.
Apesar de alguns problemas de roteiro, esse terceiro ano é superior ao segundo. A personagem Katie é claramente o aspecto que mais me incomodou. Ela estava ali apenas para que os rumos do roteiro e da trama se agilizassem. Achei que não iria acontecer, mas vendo a gama de personagens complexos, bem escritos e interessantes nos dois anos anteriores, no desfecho da série aparece um personagem inútil.
Por outro lado, o Kester se provou mais complexo do que parecia, e nessa terceira temporada vimos como sua personalidade e decisões foram de fato importantes na vida da Rae.
A relação da Rae com a ''Gangue Stam Ford'' dela pareceu bem superficial nesse último ano. Chop, Izzy e até o Archie não tiveram desenvolvimento algum, e quando apareciam não faziam diferença. O Finn deixou de ser interessante, para se tornar um personagem simples e pouco eficiente.
A relação da Rae com sua mãe foi um dos pontos altos, mesmo achando que foi bem pouco tempo de tela.
A trilha sonora, edição e direção continuaram incríveis, falhando apenas no roteiro. Mas, no fim, depois de 16 episódios divididos por três temporadas, My Mad Fat Diary se provou um grande acerto do Channel 4, se estabelecendo como referência no gênero Teen, e lançando tendências e gerando produtos similares nessa década de 2010.
Foi um ótimo encerramento! Muito bom acompanhar o trabalho da Sharon Rooney, que esteve excelente! Com certeza deixará saudades, mas acima de tudo deixará boas lembranças!
Nota: 7/10
My Mad Fat Diary (2ª Temporada)
4.7 323Nessa continuação direta da evolução da Rae, My Mad Fat Diary apresenta progressos significativos.
Apesar da protagonista passar por problemas e situações similares ao do ano anterior, percebe-se que o tratamento da Rae em relação às situações muda. Continuamos vendo uma garota cheia de dúvidas e incertezas, passando por problemas em todos os espectros da vida, mas agora ela evoluiu, e trata os problemas de forma mais madura.
Alguns personagens secundários perderam espaço, principalmente por causa do namoro da Rae com o Finn. A série também perdeu um pouco do impacto assim. Ainda trata de temas tabus, como o do Archie, mas não é tão vasto como na primeira temporada.
My Mad Fat Diary não perdeu sua forma, sua cara, e continua cheia de personalidade, rumo a um terceiro ano promissor.
Nota: 7/10
Mr. Robot (3ª Temporada)
4.5 256Não gosto muito de comentar algo logo depois de assistir, para evitar o hype. Ainda bem que Mr. Robot é anti-hype.
Sobre essa terceira temporada: O desenvolvimento profundo dos personagens na segunda temporada, é agora desacelerado, para dar espaço para os acontecimentos. As peças posicionadas por Whiterose e o Dark Army começam a se mexer. E então, um turbilhão de eventos nos impacta ao mesmo tempo que os personagens.
Uma coisa que gosto nessa série é a forma única com que cada episódio é dirigido. Teve episódio sem intervalo com plano sequência, episódio com homenagem ao cinema clássico, focados em diversos personagens. O Sam Esmail está de parabéns pela versatilidade.
Além de ser bem feita, Mr. Robot é honesta, não esconde pistas da trama, está tudo ali, acompanhamos lado a lado do Elliot, Tyrell, Mr. Robot, Angela ( que atuação maravilhosa a Portia Doubleday teve hein), Darlene, Di Pierro e dos outros, tudo que está acontecendo, descobrindo tudo junto com eles. Que fantástica imersão essa série provoca!
Até aqui, a temporada mais sólida e mais importante, sendo ousada e contida na medida certa para desenvolver a trama.
Nota: 9/10
Beyond (1ª Temporada)
3.5 14Digo sem medo: Melhor que qualquer série Teen da CW, ou algumas de super-herói por aí.
Não espere nada original, nada divisor de águas, ou qualquer coisa do tipo. Em Beyond encontrei uma série despretensiosa, feita com bastante cuidado e honestidade. E é bem divertida.
As atuações são boas em sua maioria, e algumas excepcionais (nada a nível de prêmios), se destacando por cima de um roteiro bem escrito. O ponto forte da série é com certeza a Direção. Muito bem feita, bastante movimentação, limpa, e dificilmente o espectador se sente perdido, algo bem raro em séries do gênero.
Por falar em gênero, não sei se captei qual o público a série quer atingir, pois as vezes se torna um pouco violenta e em outros momentos alguns diálogos que não são voltados para o público de super-heróis, sobre sexo, existência, casamento e drogas. Não é ruim, aliás, achei bem interessante.
Beyond tem muitos clichês do gênero, mas ainda assim, vale a pena. Principalmente nos primeiros 6 episódios, onde gasta-se muito tempo no desenvolvimentos dos personagens, e foi a parte da série que gostei. Divertida na medida certa, personagens humanos com justificativas consistentes e fortes.
O plot principal da série, o lance do Reino, é meio chato e desinteressante. Com certeza as piores partes acontecem no Reino imaginário (ou será que não?). A série abusa de efeitos especiais, me tirando um pouco da imersão que da atmosfera realista dos outros momentos me prendia. Mas nada que estrague o ponto forte da série: Os personagens e seus relacionamentos.
Espero que a segunda temporada, que contará com 8 episódios, foque nos pontos fortes que eu falei, e comece a andar de fato na trama, que apesar de uma season finale cheia de acontecimentos, acabou não resolvendo nada.
Nota: 6/10
Generation Kill (1ª Temporada)
4.2 29Como ir a fundo no cotidiano dos fuzileiros que ocuparam o Iraque, sem parecer clichê? David Simon mostra aqui.
Com 7 episódios com pouco mais de uma hora cada, Generation Kill é sublime. Constante desde seu primeiro minuto. Tudo está perfeito aqui: Direção, roteiro e os diálogos (sensacional), a produção e atuações super realistas.
Tudo o que o gênero não te oferece (na suprema maioria das vezes), essa minissérie oferece pra você. Ela transcende o gênero ao criticar a parte heroica da guerra, o glamour de ser patriota, e focando na parte humanitária das batalhas.
Os personagens são todos bem escritos, e tem pra todos os gostos. O entrosamento entre os atores que compõe o Hitman 2-1 é algo impressionante, dificilmente verei algo assim na televisão (ou cinema) em outro lugar que não seja a HBO.
Uma das melhores minisséries já produzidas. E com um final, que p0##@!!, pqp, pesado demais, parecia um tiro no estômago, me deixando com um gosto amargo na boca por dias.
Não é uma série de ação (''guerra''), propriamente dita, é um drama muito complexo e pesado, crítico e divertido. Precisa sim de um esforço mental mínimo para se interessar, e vale muito a pena!
Nota: 9/10
Little Boy Blue
3.5 2Outro drama britânico, mas bem drama mesmo. Os inglese sabem como fazer minissérie, hein?
As atuações tem uma carga dramática bem forte e impressionam, mesmo com um roteiro que deixa a desejar as vezes. A história é interessante, e esse formato de 4 episódios de 45 minutos cada, encaixa muito bem, dando tempo para a história fluir continuamente, sem apressar demais (apesar de ter vários saltos temporais) ou ter muita encheção de linguiça.
Me lembrou bastante Broadchurch, e até a excelente Three Girls desse ano. Vale a pena dar uma olhada!
Nota: 6/10
My Mad Fat Diary (1ªTemporada)
4.7 473Maravilhoso descobrir séries assim. Não esperava algo tão legal nesse gênero Teen. Esperava algo mais descompromissado com Freaks and Geeks, mas encontrei um puta série diferente.
Parabéns a Sharon Rooney pela incrível personagem que ela entrega. Os monólogos dela são incríveis, ela tem carisma e muito talento! O restante do elenco não fica atrás, cada um tem seus trejeitos próprios, dando muita autenticidade pra história.
Sobre a série, bem, ela vai daquele humor ácido britânico, típico do Channel 4, a um ''dramão'' sobre depressão, aceitação, família... . Não se engane, MMFD não é boba, é inteligentíssima e corajosa, uma diversão barata com profundidade.
Essa 1ª Temporada tem uma excelente narrativa de início, meio e fim, com 6 episódios de 46 cada. Destaco tecnicamente a edição, montagem e trilha sonora que com certeza está na frente de qualquer grande produção nível HBO por aí.
Nota: 8/10
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraSérie muito bem produzida, consegue ser um misto entre um drama policial forte e uma história de investigação recheada de flashbacks e quebra-cabeças. Confesso que da segunda parte não gostei tanto, mas não foi desnecessária, ela foi útil para o desenrolar da história.
The Sinner tem tudo o que uma boa série policial tem: Investigação de uma história relevante e interessante, desenvolvimento de investigador e investigados, reviravoltas etc. Tem os clichês, lógico. Aquelas sacadas impossíveis, a pista fundamental, a personagem relembrar tudo o que aconteceu há 5 anos,e as testemunhas também. Não gosto, mas não atrapalhou.
O ponto forte da minissérie com certeza é o desenvolvimento da Cora, e sua relação com sua irmã. É algo forte, brutal, melancólico, engraçado e por aí vai. Os personagens secundários são bem desenvolvidos sim, mas minha ressalva fica para o Ambrose, que apesar de ter momentos demais de sua vida pessoal, parecia que a série queria que eu engolisse que ele era um cara problemático e tal. Um pouco forçado, eu achei.
No demais, The Sinner é excelente, com 8 episódios de 40-45 min, e uma história envolvente. Quem curte o gênero vai adorar.
Nota: 7/10
Downward Dog (1ª Temporada)
3.7 15 Assista AgoraO Martin é quase um filósofo!
Quem diria que a TV aberta americana poderia produzir algo desse estilo?
Pra quem tem animais de estimação, meu aviso é que você pode se emocionar demais. Fora isso, temos dois bons protagonistas, Martin e Nan, ambos excelentes. Os personagens secundários são pouco desenvolvidos, mas vejo que só o núcleo do cão e sua dona satisfaz.
Uma pena ter sido cancelada, gostaria de continuar acompanhando os discursos do Martin. Ainda assim, são bons 8 episódios, de 20 min cada. Vale a pena conferir!
Nota: 7/10
Deadwood - Cidade Sem Lei (2ª Temporada)
4.2 13Que temporada mais perfeitinha!
Deadwood é um espetáculo. É assim que se faz uma série, e que puta série!
Nota: 10/10
Vice Principals (2ª Temporada)
3.8 7Apesar dos primeiros episódios dessa temporada terem sido bem ruins, a ponto de me fazer pensar em largar, do quinto episódio em diante, a série se acertou um pouco, e teve um desfecho bem satisfatório.
Com o fim da série, elogio os atores, todos excelentes, tanto no texto, tanto no humor físico. Se a piada não funcionasse era o roteiro mesmo, que deixou a desejar várias vezes.
O humor errado, estilo Eastbound & Down me agrada bastante. Talvez por isso acompanhei a série até seu fim.
Vice Principals é divertida, peca por não ter profundidade, mas ainda assim é descompromissada, politicamente incorreta e ousada. Vale a pena pra passar o tempo.
Nota: 6/10
Além da Imaginação (1ª Temporada)
4.6 111Se alguém conseguir um link bom com legendas full sincronizadas, ganharia meu obrigado!
Nunca vi a série toda, e me interesso, estou disposto a investir nela.
Dimension 404 (1ª Temporada)
3.2 11Não é uma Black Mirror dos pobres. Diria que está mais pra um Além da Imaginação com temas atuais.
A série é feita por um monte de nerds, procurem só, o narrador é o Mark Hamill. Acho que a intenção é aquela pegada mais Geek e nerd, estilo Doctor Who em suas temporadas de 2006-2010 mais ou menos. Eu gostei, talvez eu seja o público alvo dessa doideira.
Nota: 6/10