Muita coisa boa nessa série, pena que no todo ela soe vazia.
O começo da série é apressado, atropelado e indeciso. As coisas acontecem tudo de uma vez e os saltos de tempo ficam confusos, deixando a coisa toda sem naturalidade. A segunda metade da série corrige a maioria desses problemas, ganha ritmo, e se aprofunda em alguns personagens, deixando tudo mais interessante.
Tem muitas coisas convenientes, plots bem óbvios, muito exagero de mortes e reviravoltas demais, o que pode decepcionar algumas pessoas. Isso fica muito bagunçado em alguns momentos.
Ainda assim, gostei muito das atuações, da trilha sonora diferente, e da forma como se brinca com personagens e eventos históricos reais. O contexto é bem explorado, e não precisa de conhecimento profundo da época pra entender a trama completamente. Ex: A maneira como o Malcom X é mostrado é muito interessante, entretanto, o Muhammad Ali gera momentos bem mal encaixados e é o ponto baixo da temporada.
Gosto bastante do primeiro ano dessa série, apostando em muitos personagens e uma história ''quebra-cabeça''. Agora, esse segundo ano, coloca mais peças e deixa algumas respostas numa estrutura que vi como problemática.
Cada episódio é 1 dia, numa espécie de contagem regressiva para o apocalipse, mas do jeito que o roteiro esscolhe algumas coisas, achava que era bem óbvio que no último momento
algo impactante e ''salvador'' aconteceria, porque tem uma terceira temporada
. O ''desfazer'', quebrar o ciclo, é o que está sendo contado, e acabou quebrando qualquer tensão no desfecho.
Ainda tem o grande problema da exposição, que até é suavizada nesse segundo ano, mas nos últimos 2 episódios se exagera novamente. O ''Fim é o começo, e o começo é o fim'' começou a me irritar bastante, eu já entendi da primeira, da segunda, da terceira, da quarta... vez que foi falado.
Tem essa atmosfera megalomaníaca em toda a série, de achar que estão fazendo algo inédito, super complexo, muito sério, salvar o mundo... que pode incomodar algumas pessoas, e nem foi o meu caso.
Mas.... tem bastante coisa que me agrada. Acho a atmosfera muito boa, o ritmo e trilha sonora emplogam e as atuações estão melhores nesse segundo ano. Tem personagens muito interessantes, o cuidado do roteiro em encaixar as 3 épocas é muito bem feita, não percebi furos.
O tom humorado junto com uma temática bem séria é algo que é até comum nas produções britânicas, e aqui isso tudo tá muito bem.
As atuações e trilha sonora são o destaque pra mim, alta qualidade em tudo. Essa temática 'What If' pede pretensão e megalomania pra execução, e acho que não aprofundaram mais nisso, até pegaram bem leve em alguns momentos chave.
Também vejo a resolução final pouco impactante, a construção foi corrida em 30 minutos de episódio. Os outros 5 episódios foram melhores. Nessa pressa pra passar a ''moral'' da revolução, a exposição narrativa com discursos extremamente batidos na TV ou cinema foi usada de forma escancarada: ''ah, é culpa nossa'', e coisas do tipo.
De restante gostei de tudo. Ritmo impecável, distopia política (bem próxima na realidade) e tecnologias mirabolantes me entreteram e divertiram como pocas coisas desse ano, muito criativo e bem elaborado.
Li alguns artigos indicando essa série, e alguns até afirmando que era uma das melhores séries de 2020.
Little Fires Everywhere, pelo menos no começo, trabalha a narrativa do incômodo, do desconforto social. É pra incomodar mas não se perde nessa pretensão, sobra espaço pra desenvolver os outros arcos. O problema é que os arcos tem problemas, tanto de roteiro como de temática.
As atuações são boas, e mais uma vez a Reese Witherspoon se destaca, assim como foi em Big Little Lies. O elenco tem boa química e é bem agradável sentir isso assistindo uma série tão bem produzida como essa. A trilha sonora é apelativa e manipulativa no pior sentido, ela praticamente grita o que tá acontecendo na série.
A segunda metade da série se enche de situações absurdas, de coincidências convenientes e acaba se tornando tão óbvia que praticamente não existe surpresa no final. A temática racial é despejada em quem tá assistindo da forma mais genérica possível, porém é bem dosada e não fica repetitiva.
Enfim, Little Fires Everywhere não é ruim, me lembra até os bons dramas da tv aberta americana de 2010 - 2013. Mas passa longe de ser a melhor coisa que vi de 2020. Vale muito pra quem, como eu, se envolve com um novelão ao estilo The Affair ou Big Little Lies.
Nunca achei Killing Eve uma grande série, semprei achei divertida e surpreendente. Não tem mais nada disso,
A história dos 12 é ridícula, algo sem graça, genérico e repetitivo. Toda hora tem alguém falando: ''Ah, os 12, os 12, os 12''...pqp, puta roteirinho fraco.
As atuações exageradas não me convenceram. A Sandra Oh nem material teve pra trabalhar e Jodie Comer não me fez rir, apenas sentir um pouco de vergonha alheia. Encheu o saco, os assassinatos são sem sal, sem impacto, de tanto que foram repetidos. Os novos personagens parece que tão lá por um aumento de orçamento, pq sinceramente... péssimos atores e nada de relevante.
A trilha sonora quando usada pontualmente funciona, mas em alguns episódios ela é exagerada e apelativa.
O arco da Fiona Shaw é o mais raso possível, com direito a chilique quebrando vasos e coisas aleatórios na sala. E os personagens principais como sempre, ficam no quase morre, que em um desfecho que deveria ser tenso, acabou sendo chato por ser previsível.
A produção, grandes cenários, grandes planos sequência, figurino, atuações.... enfim, não desaponta em nada.
Até agora é a temporada que menos me agradou. A intenção de se ter várias tramas acontecendo ao mesmo tempo, dividindo muito mais o tempo de tela entre os personagens secundários é boa, mas não foram todas que funcionaram. A previsibilidade comprometeu boa parte das surpresas: O Desfecho com o Shy, o novo empreendimento do joel e o episódio mais fraco da temporada com o Lenny.
O texto das apresentações da Miriam não me impactaram muito como nas primeiras temporadas, faltou ser mais engraçado. Acho que pela quantidade de vezes que teve cenas assim pode ter pesado pra criatividade.
Enfim, série muito simpática, pra cima, e apesar de um deslize ou outro me diverte bastante.
Assisto The Affair desde o início de sua exibição. Aquela proposta de mostrar que toda história tem pelo menos dois lados, utilizando junto com a história uma boa metalinguagem, me prendeu.
Da terceira temporada em diante, The Affair é um remendo que vai se desgastando de acordo com que os episódios vão passando.
São personagens desinteressantes, subtramas ridículas, e desfechos que claramente servem para enxugar elenco. A série que no começo era uma ''novela'' que sabia onde queria chegar com uma história bem amarrada, agora está solta e se transformou em uma grande paródia (ruim) dela mesma.
Até as boas atuações são sufocadas pelos diálogos e situações ridículas. Não existe quase nada de natural nos episódios.
Vi apenas dois episódios dessa quinta temporada, e a chance de dois anos que eu tinha dado pra série não teve retorno. Infelizmente a ''Boa The Affair', como a abertura diz: afundou... no oceano.
Pelo que eu ouvia falar achei que seria um desastre, mas ainda assim...
Pelo menos tentaram fechar as pontas, reuniram todos os personagens e colocaram muitas referências a Maura pra disfarçar um musical sem criatividade e com letras muito rasas.
Teve umas duas músicas legais, o figurino foi bom também. As cenas de música foram exageradamente preenchidas de cortes, e a dublagem ficou perceptível além do aceitável.
Assisti apenas o piloto, é bom e bem atuado. A história é meio repetida, parece que já vi em alguns lugares a mesma coisa. Mas é curtinha e tem um tom bem humorado.
The Deuce é facilmente uma das minhas séries favoritas da década, e uma das melhores dos últimos anos. Assisto com meu irmão desde que lançou e foi fantástico. Aquela expectativa toda semana por saber mais da cidade e das pessoas torna essa série bem especial pra mim.
The Deuce escolhe caminhos difíceis nessa época da televisão, sem cliffhangers e plot twists, confiando na história de cada personagem. É uma série realmente adulta, madura, bem escrita, com ótimas interpretações e com uma abordagem quase que documental da realidade de Nova York.
Senti uma ''pressa'' nessa temporada, mas isso só se for comparado com as temporadas anteriores. É realente pouco assistida e definitivamente não é o que o grande público procura, mas ainda assim é bastante esquecida.
O Método Kominsky funcionou pra mim por alguns motivos:
1- Michael Douglas e Alan Arkin. Além de ótimos atores são extremamente carismáticos. Até quando a piada nem era lá tão boa eles faziam funcionar. Eles conseguiram se conectar e esbanjam talento, com uma química sensacional que nenhuma série do Chuck Lorre já teve.
2- Chuck Lorre. Ele é muito experiente em comédias, já tem 100000 temporadas produzidas, com grandes Hits, como Two and a Half Men, The Big Bang Theory, Young Sheldon, e a Netflix fez uma aposta segura a dar essa chance pra ele. Ele é muito bom em falar de relacionamento de irmãos e amigos, que sempre teve em suas séries, e chega aqui no seu melhor trabalho.
3- Temática. É um assunto ainda pouco explorado nas séries cômicas, falar de idosos, morte, doenças... e tratar de forma leve. Por ser um pouco diferente do convencional, me entreteve.
Apesar de perder força nos 3 episódios finais, me diverti muito.
Tive alguns problemas com a série, mas foram bem poucos.
A minissérie é muito dinâmica, não dosa cenas chocantes e tira bastante do Benedict Cumberbatch que, para mim, entrega seu melhor trabalho desde 12 Years a Slave, agora com mais tempo de tela, são mais de 3 horas de tela.
As atuações nessa série estão demais. O design de produção e fotografia trazem personalidade, e ainda tem boas escolhas musicais.
Alguns arcos, como o do drogado, ou o da garota que Patrick gostava do primeiro episódio não funcionaram pra mim, e nem sei se fizeram tanta diferença assim. De restante, achei ótimo. As relações ''tóxicas'' na alta classe são momentos bem fortes, mas todos com propósito.
Vale muito a pena ver, quase não tem enrolação e são apenas 5 episódios, outra minissérie muito interessante da Showtime.
Apesar de não curtir muito o primeiro episódio, ele não me perdeu. Assisti o segundo e a série me ganhou. Personagens, enredo e bizarrices originais, me diverti com toda a série. Ela passa longe de qualquer tédio e traz assuntos muito bons, embora sejam engolidos pela absurda trama das sociedades secretas, que é no mínimo non sense, no melhor sentido.
Todo desfecho foi imprevisível e nada parecia corrido. Uma ótima história, bem pensada, que me ganhou. Lembra, ainda que pouco, algumas comédias dos Coen.
A AMC costuma ter boas séries ''escondidas'', e foi muito bom encontrar essa aqui, tá em falta no meio de tanta porcaria e de tanto produto genérico ou remakes que ninguém pede. Conteúdo realizado de forma ORIGINAL e longe da maioria das produções no estilo, e de alta qualidade.
Com alguns episódios ruins no começo, e agora com uma temporada mais longa, 20 episódios, parecia que a série teria um caminho difícil, mas felizmente a segunda metade da temporada foi cheia de acertos.
Tem alguns exageros a mais, um aumento de referências nas piadas e a inserção de novos e bons personagens. Gostei bastante, apesar de não trazer ou fazer nada muito novo.
Mesmo tendo assistido Feitiço do Tempo, A morte tá de parabéns e afins... Boneca Russa consegue fazer uma boa história.
As atuações e trilha sonora são muito boas, a protagonista é bem carismática e muitas piadas funcionam por causa dela, apesar do texto não ser muito engraçado nesses momentos.
A história é bem interessante, e me surpreendeu ao final de tudo. Escolheram ir por um caminho que achei satisfatório e superou minhas expectativas. O desenvolvimento dos personagens é bom e coeso, e a maioria dos secundários funciona.
A história por mais que seja boa, achei esquecível, mas entendo todo o apelo da crítica em cima dela e de todas as suas qualidades, principalmente em cima de sua simplicidade.
Ótimos personagens e algumas boas atuações, junto com o jeito Ryan Murphy de se fazer um seriado sempre traz algo interessante.
A história é meio óbvia, e os desfechos de alguns arcos são bobos demais. Dá pra ver a falta de dinheiro pra produção nos cenários e nos figurinos, mas ainda assim a série funciona muito bem.
Pose é pra cima, divertida e empolgante. Uma série alegre com o devido toque de drama e tristeza. As partes mais emocionantes são as mais alegres também, e apesar dos defeitos do roteiro, que peca com diálogos e soluções telegrafadas 3,4 episódios antes, traz personagens profundos, complexos e carismáticos. Fica difícil não se envolver.
Vou continuar assistindo, quero ver como o FX vai investir dinheiro na série, que alcançou um grande público, e lógico, ver como vai ser prosseguimento da trama e se vão sair desses assuntos um pouco confortáveis, ainda mais depois de um final de temporada bem fraco.
Não sei se seria necessário ter mais uma temporada, a história teve seu efeito no season finale anterior. Até que não foi um desastre,mas deixou a desejar.
Parecia a repetição das mesmas histórias e mesmas temáticas. Agora, o problema é ''a mentira'', e foi difícil engolir essa trama. Os arcos que funcionaram para mim foram o da Zoe Kravitz, Reese Witherspoon e mais ou menos o da Nicole Kidman e da Maryl Streep. Gostei de algumas reviravoltas e me emocionei em determinadas cenas.
O arco da Laura Dern e da Shailene Woodley foram patéticos. As crianças foram largadas na trama e o personagem do Douglas Smith é o pior da série. Suas falas genéricas com o plot mais óbvio possível foram o ponto mais baixo desse segundo ano.
Ainda assim, a série teve um foco em torno do julgamento da guarda das crianças, e graças a isso a série não se perdeu, por mais que em alguns momentos ela fosse inconstante. As atuações e trilha sonora estão demais de novo, esse elenco é excelente.
A temporada começou em marcha lenta, com alguns episódios desnecessários, mas ganhou muita força. O destaque para novos personagens e a trama que ia se encaixando como um quebra-cabeça me motivaram a terminar a temporada.
O desenvolvimento do Tick foi deixado de lado para se apresentar a trama envolvendo a AEGIS, que apesar de óbvia me entreteve. Os arcos como o do superian, ou o da irmã do Arthur perdem muita força ao saber que a série foi cancelada. Uma pena.
Ainda assim, uma boa série para relaxar e se divertir.
Uma Antologia de terror HBO muito bem produzido. É de se chamar a atenção o cuidado com os cenários, a fotografia e a linearidade da direção ao longo dos seis episódios. Um trabalho que funciona muito bem como série.
Algumas histórias são bem óbvias, e tirar o elemento surpresa de um terror enfraquece a experiência como o episódio Nobody e o Mongdal. Numa série com apenas 6 episódios, ter 2 muito fracos é meio chato. O ritmo deles é problemático também, se tornando muito arrastado às vezes.
Destaco o episódio A Mother's Love pela originalidade, mesmo com um CGI ruim, e os fantásticos episódios Tatami e Pob. Tem muita coisa original aqui, com ideias excelentes, e a execução funcionou pra mim. De longe os episódios mais interessantes.
Vale a pena assistir, principalmente pro fã de terror!
O Mike Flanagan é um cara que vou acompanhar seus próximos trabalhos, certamente. Já fez adaptação de livro do Stephen King, fez o bom Hush de 2016, Ouija, e alguns trabalhos interessante, junto com o Jeff Howard. Fez umas porcarias também, mas o cara é um bom diretor.
Em The Haunting of Hill House eu vi bastante dele, com ótimas cenas, plano sequências e um ótimo trabalho com os atores, que estão muito bem. A produção da série, com várias montagens de cenários, flashbacks muito bem utilizados e ótima fotografia não precisavam recorrer a um CGI sem vergonha pra criar atmosfera de medo, tristeza, melancolia e pânico, dava pra trabalhar sem aquilo. Foi de longe a coisa que mais me incomodou.
Há um trabalho maior em cima de uns personagens do que outros, o que não seria um problema se.... o roteiro soubesse usar isso. Faltou medir um pouco o tempo de cada um. O arco da Shirley Crain é bem ruim, desde a culpa que ela sente pelo passado e o atual relacionamento dela com o marido e irmã morando juntos. Foi uma maneira de condensar 3 personagens em um só arco pra encurtar a história.
Senti medo, angústia, tristeza e um alívio quando uma situação tensa se resolvia. Mike Flanagan impõe um ótimo ritmo para trabalhar temas complicados como depressão, suicídio, solidão, abuso de drogas, ganância...., misturados numa narrativa de terror/fantasia. E isso a série faz muito bem!
O final é agridoce e vai por um caminho confortável demais se comparado ao resto da série. A estrutura desse final é problemática, uma tentativa de fechar finais que não se conectam, exigindo muita paciência e aceitação de minha parte.
Um anime baseado numa antiga história, que já foi feita algumas vezes, e mesmo assim teve relevância.
A animação em si cai de qualidade a partir da metade, e alguns ''fillers'' quebram demais o ritmo da trama, e ao invés de criar camadas nos protagonistas, senti que mais serviram para um trabalho contrário, quase que descaracterizando.
O desfecho poderia ser mais arriscado, mas o caminho escolhido foi mais contido e bem coerente, e posso dizer que quase me satisfez. O arco dos personagens é bem fechado, e até penso que faltou espaço para desenvolverem 3 secundários, e a forma seca que fechou me incomodou um pouco, mas entendi a proposta.
As lutas, os protagonistas, os antagonistas, a mística por trás dos demônios foi o que me instigou e me agradou. Mas tem paradas demais (Cada episódio pega uma parte do corpo....), a narrativa não me puxou para o desfecho, fiquei muito mais preso a trama que fechou o episódio 12 do que o do 24.
Godfather of Harlem (1ª Temporada)
4.1 17 Assista AgoraMuita coisa boa nessa série, pena que no todo ela soe vazia.
O começo da série é apressado, atropelado e indeciso. As coisas acontecem tudo de uma vez e os saltos de tempo ficam confusos, deixando a coisa toda sem naturalidade. A segunda metade da série corrige a maioria desses problemas, ganha ritmo, e se aprofunda em alguns personagens, deixando tudo mais interessante.
Tem muitas coisas convenientes, plots bem óbvios, muito exagero de mortes e reviravoltas demais, o que pode decepcionar algumas pessoas. Isso fica muito bagunçado em alguns momentos.
Ainda assim, gostei muito das atuações, da trilha sonora diferente, e da forma como se brinca com personagens e eventos históricos reais. O contexto é bem explorado, e não precisa de conhecimento profundo da época pra entender a trama completamente. Ex: A maneira como o Malcom X é mostrado é muito interessante, entretanto, o Muhammad Ali gera momentos bem mal encaixados e é o ponto baixo da temporada.
Dark (2ª Temporada)
4.5 897Gosto bastante do primeiro ano dessa série, apostando em muitos personagens e uma história ''quebra-cabeça''. Agora, esse segundo ano, coloca mais peças e deixa algumas respostas numa estrutura que vi como problemática.
Cada episódio é 1 dia, numa espécie de contagem regressiva para o apocalipse, mas do jeito que o roteiro esscolhe algumas coisas, achava que era bem óbvio que no último momento
algo impactante e ''salvador'' aconteceria, porque tem uma terceira temporada
Ainda tem o grande problema da exposição, que até é suavizada nesse segundo ano, mas nos últimos 2 episódios se exagera novamente. O ''Fim é o começo, e o começo é o fim'' começou a me irritar bastante, eu já entendi da primeira, da segunda, da terceira, da quarta... vez que foi falado.
Tem essa atmosfera megalomaníaca em toda a série, de achar que estão fazendo algo inédito, super complexo, muito sério, salvar o mundo... que pode incomodar algumas pessoas, e nem foi o meu caso.
Mas.... tem bastante coisa que me agrada. Acho a atmosfera muito boa, o ritmo e trilha sonora emplogam e as atuações estão melhores nesse segundo ano. Tem personagens muito interessantes, o cuidado do roteiro em encaixar as 3 épocas é muito bem feita, não percebi furos.
It's Always Sunny in Philadelphia (10ª Temporada)
4.4 25Ótima referência a um dos meus filmes favoritos, O Mestre, no último episódio, principalmente da trilha sonora. Uma das melhores temporadas até agora.
Years and Years
4.5 270Um What If muito bom!
O tom humorado junto com uma temática bem séria é algo que é até comum nas produções britânicas, e aqui isso tudo tá muito bem.
As atuações e trilha sonora são o destaque pra mim, alta qualidade em tudo. Essa temática 'What If' pede pretensão e megalomania pra execução, e acho que não aprofundaram mais nisso, até pegaram bem leve em alguns momentos chave.
Também vejo a resolução final pouco impactante, a construção foi corrida em 30 minutos de episódio. Os outros 5 episódios foram melhores. Nessa pressa pra passar a ''moral'' da revolução, a exposição narrativa com discursos extremamente batidos na TV ou cinema foi usada de forma escancarada: ''ah, é culpa nossa'', e coisas do tipo.
De restante gostei de tudo. Ritmo impecável, distopia política (bem próxima na realidade) e tecnologias mirabolantes me entreteram e divertiram como pocas coisas desse ano, muito criativo e bem elaborado.
Nota: 8/10
Pequenos Incêndios Por Toda Parte
4.3 526 Assista AgoraLi alguns artigos indicando essa série, e alguns até afirmando que era uma das melhores séries de 2020.
Little Fires Everywhere, pelo menos no começo, trabalha a narrativa do incômodo, do desconforto social. É pra incomodar mas não se perde nessa pretensão, sobra espaço pra desenvolver os outros arcos. O problema é que os arcos tem problemas, tanto de roteiro como de temática.
As atuações são boas, e mais uma vez a Reese Witherspoon se destaca, assim como foi em Big Little Lies. O elenco tem boa química e é bem agradável sentir isso assistindo uma série tão bem produzida como essa. A trilha sonora é apelativa e manipulativa no pior sentido, ela praticamente grita o que tá acontecendo na série.
A segunda metade da série se enche de situações absurdas, de coincidências convenientes e acaba se tornando tão óbvia que praticamente não existe surpresa no final. A temática racial é despejada em quem tá assistindo da forma mais genérica possível, porém é bem dosada e não fica repetitiva.
Enfim, Little Fires Everywhere não é ruim, me lembra até os bons dramas da tv aberta americana de 2010 - 2013. Mas passa longe de ser a melhor coisa que vi de 2020. Vale muito pra quem, como eu, se envolve com um novelão ao estilo The Affair ou Big Little Lies.
Nota: 6/10
Killing Eve - Dupla Obsessão (3ª Temporada)
3.8 169 Assista AgoraNunca achei Killing Eve uma grande série, semprei achei divertida e surpreendente. Não tem mais nada disso,
A história dos 12 é ridícula, algo sem graça, genérico e repetitivo. Toda hora tem alguém falando: ''Ah, os 12, os 12, os 12''...pqp, puta roteirinho fraco.
As atuações exageradas não me convenceram. A Sandra Oh nem material teve pra trabalhar e Jodie Comer não me fez rir, apenas sentir um pouco de vergonha alheia. Encheu o saco, os assassinatos são sem sal, sem impacto, de tanto que foram repetidos. Os novos personagens parece que tão lá por um aumento de orçamento, pq sinceramente... péssimos atores e nada de relevante.
A trilha sonora quando usada pontualmente funciona, mas em alguns episódios ela é exagerada e apelativa.
O arco da Fiona Shaw é o mais raso possível, com direito a chilique quebrando vasos e coisas aleatórios na sala. E os personagens principais como sempre, ficam no quase morre, que em um desfecho que deveria ser tenso, acabou sendo chato por ser previsível.
Nota:4/10 e tchau
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322kkkkkkkkkkkkkkkkk
O Novo Papa
4.1 22''Você sabe o que há de terrível nessas intermináveis batalhas por direitos? Não há espaço para a poesia.''
Maravilhosa Sra. Maisel (3ª Temporada)
4.4 131 Assista AgoraEssa série é muito boa!
A produção, grandes cenários, grandes planos sequência, figurino, atuações.... enfim, não desaponta em nada.
Até agora é a temporada que menos me agradou. A intenção de se ter várias tramas acontecendo ao mesmo tempo, dividindo muito mais o tempo de tela entre os personagens secundários é boa, mas não foram todas que funcionaram. A previsibilidade comprometeu boa parte das surpresas: O Desfecho com o Shy, o novo empreendimento do joel e o episódio mais fraco da temporada com o Lenny.
O texto das apresentações da Miriam não me impactaram muito como nas primeiras temporadas, faltou ser mais engraçado. Acho que pela quantidade de vezes que teve cenas assim pode ter pesado pra criatividade.
Enfim, série muito simpática, pra cima, e apesar de um deslize ou outro me diverte bastante.
Nota: 8/10
The Affair: Infidelidade (5ª Temporada)
3.8 43 Assista AgoraAssisto The Affair desde o início de sua exibição. Aquela proposta de mostrar que toda história tem pelo menos dois lados, utilizando junto com a história uma boa metalinguagem, me prendeu.
Da terceira temporada em diante, The Affair é um remendo que vai se desgastando de acordo com que os episódios vão passando.
São personagens desinteressantes, subtramas ridículas, e desfechos que claramente servem para enxugar elenco. A série que no começo era uma ''novela'' que sabia onde queria chegar com uma história bem amarrada, agora está solta e se transformou em uma grande paródia (ruim) dela mesma.
Até as boas atuações são sufocadas pelos diálogos e situações ridículas. Não existe quase nada de natural nos episódios.
Vi apenas dois episódios dessa quinta temporada, e a chance de dois anos que eu tinha dado pra série não teve retorno. Infelizmente a ''Boa The Affair', como a abertura diz: afundou... no oceano.
Nota pros 2 episódios que vi: 4/10
Transparent: O Episódio Final
2.9 28 Assista AgoraPelo que eu ouvia falar achei que seria um desastre, mas ainda assim...
Pelo menos tentaram fechar as pontas, reuniram todos os personagens e colocaram muitas referências a Maura pra disfarçar um musical sem criatividade e com letras muito rasas.
Teve umas duas músicas legais, o figurino foi bom também. As cenas de música foram exageradamente preenchidas de cortes, e a dublagem ficou perceptível além do aceitável.
Enfim... esperava menos.
Nota: 4/10
Vida (1ª Temporada)
4.0 12 Assista AgoraAssisti apenas o piloto, é bom e bem atuado. A história é meio repetida, parece que já vi em alguns lugares a mesma coisa. Mas é curtinha e tem um tom bem humorado.
Minha nota pro piloto é 6/10
The Deuce (3ª Temporada)
4.3 40 Assista AgoraThe Deuce é facilmente uma das minhas séries favoritas da década, e uma das melhores dos últimos anos. Assisto com meu irmão desde que lançou e foi fantástico. Aquela expectativa toda semana por saber mais da cidade e das pessoas torna essa série bem especial pra mim.
The Deuce escolhe caminhos difíceis nessa época da televisão, sem cliffhangers e plot twists, confiando na história de cada personagem. É uma série realmente adulta, madura, bem escrita, com ótimas interpretações e com uma abordagem quase que documental da realidade de Nova York.
Senti uma ''pressa'' nessa temporada, mas isso só se for comparado com as temporadas anteriores. É realente pouco assistida e definitivamente não é o que o grande público procura, mas ainda assim é bastante esquecida.
Que venham mais trabalhos do Simon e Pelecanos!
Nota: 9/10
O Método Kominsky (1ª Temporada)
4.1 102 Assista AgoraO Método Kominsky funcionou pra mim por alguns motivos:
1- Michael Douglas e Alan Arkin. Além de ótimos atores são extremamente carismáticos. Até quando a piada nem era lá tão boa eles faziam funcionar. Eles conseguiram se conectar e esbanjam talento, com uma química sensacional que nenhuma série do Chuck Lorre já teve.
2- Chuck Lorre. Ele é muito experiente em comédias, já tem 100000 temporadas produzidas, com grandes Hits, como Two and a Half Men, The Big Bang Theory, Young Sheldon, e a Netflix fez uma aposta segura a dar essa chance pra ele. Ele é muito bom em falar de relacionamento de irmãos e amigos, que sempre teve em suas séries, e chega aqui no seu melhor trabalho.
3- Temática. É um assunto ainda pouco explorado nas séries cômicas, falar de idosos, morte, doenças... e tratar de forma leve. Por ser um pouco diferente do convencional, me entreteve.
Apesar de perder força nos 3 episódios finais, me diverti muito.
Nota: 7/10
Patrick Melrose
4.4 49Tive alguns problemas com a série, mas foram bem poucos.
A minissérie é muito dinâmica, não dosa cenas chocantes e tira bastante do Benedict Cumberbatch que, para mim, entrega seu melhor trabalho desde 12 Years a Slave, agora com mais tempo de tela, são mais de 3 horas de tela.
As atuações nessa série estão demais. O design de produção e fotografia trazem personalidade, e ainda tem boas escolhas musicais.
Alguns arcos, como o do drogado, ou o da garota que Patrick gostava do primeiro episódio não funcionaram pra mim, e nem sei se fizeram tanta diferença assim. De restante, achei ótimo. As relações ''tóxicas'' na alta classe são momentos bem fortes, mas todos com propósito.
Vale muito a pena ver, quase não tem enrolação e são apenas 5 episódios, outra minissérie muito interessante da Showtime.
Nota: 8/10
Lodge 49 (1ª Temporada)
3.8 7Lodge 49 é extremamente divertida!
Apesar de não curtir muito o primeiro episódio, ele não me perdeu. Assisti o segundo e a série me ganhou. Personagens, enredo e bizarrices originais, me diverti com toda a série. Ela passa longe de qualquer tédio e traz assuntos muito bons, embora sejam engolidos pela absurda trama das sociedades secretas, que é no mínimo non sense, no melhor sentido.
Todo desfecho foi imprevisível e nada parecia corrido. Uma ótima história, bem pensada, que me ganhou. Lembra, ainda que pouco, algumas comédias dos Coen.
A AMC costuma ter boas séries ''escondidas'', e foi muito bom encontrar essa aqui, tá em falta no meio de tanta porcaria e de tanto produto genérico ou remakes que ninguém pede. Conteúdo realizado de forma ORIGINAL e longe da maioria das produções no estilo, e de alta qualidade.
Nota: 8/10
Manual de Sobrevivência Escolar do Ned (2ª Temporada)
4.1 3Com alguns episódios ruins no começo, e agora com uma temporada mais longa, 20 episódios, parecia que a série teria um caminho difícil, mas felizmente a segunda metade da temporada foi cheia de acertos.
Tem alguns exageros a mais, um aumento de referências nas piadas e a inserção de novos e bons personagens. Gostei bastante, apesar de não trazer ou fazer nada muito novo.
Nota: 7/10
Boneca Russa (1ª Temporada)
4.0 398Mesmo tendo assistido Feitiço do Tempo, A morte tá de parabéns e afins... Boneca Russa consegue fazer uma boa história.
As atuações e trilha sonora são muito boas, a protagonista é bem carismática e muitas piadas funcionam por causa dela, apesar do texto não ser muito engraçado nesses momentos.
A história é bem interessante, e me surpreendeu ao final de tudo. Escolheram ir por um caminho que achei satisfatório e superou minhas expectativas. O desenvolvimento dos personagens é bom e coeso, e a maioria dos secundários funciona.
A história por mais que seja boa, achei esquecível, mas entendo todo o apelo da crítica em cima dela e de todas as suas qualidades, principalmente em cima de sua simplicidade.
Nota: 7/10
Pose (1ª Temporada)
4.7 434Ótimos personagens e algumas boas atuações, junto com o jeito Ryan Murphy de se fazer um seriado sempre traz algo interessante.
A história é meio óbvia, e os desfechos de alguns arcos são bobos demais. Dá pra ver a falta de dinheiro pra produção nos cenários e nos figurinos, mas ainda assim a série funciona muito bem.
Pose é pra cima, divertida e empolgante. Uma série alegre com o devido toque de drama e tristeza. As partes mais emocionantes são as mais alegres também, e apesar dos defeitos do roteiro, que peca com diálogos e soluções telegrafadas 3,4 episódios antes, traz personagens profundos, complexos e carismáticos. Fica difícil não se envolver.
Vou continuar assistindo, quero ver como o FX vai investir dinheiro na série, que alcançou um grande público, e lógico, ver como vai ser prosseguimento da trama e se vão sair desses assuntos um pouco confortáveis, ainda mais depois de um final de temporada bem fraco.
Nota: 7/10
Big Little Lies (2ª Temporada)
4.2 480Não sei se seria necessário ter mais uma temporada, a história teve seu efeito no season finale anterior. Até que não foi um desastre,mas deixou a desejar.
Parecia a repetição das mesmas histórias e mesmas temáticas. Agora, o problema é ''a mentira'', e foi difícil engolir essa trama. Os arcos que funcionaram para mim foram o da Zoe Kravitz, Reese Witherspoon e mais ou menos o da Nicole Kidman e da Maryl Streep. Gostei de algumas reviravoltas e me emocionei em determinadas cenas.
O arco da Laura Dern e da Shailene Woodley foram patéticos. As crianças foram largadas na trama e o personagem do Douglas Smith é o pior da série. Suas falas genéricas com o plot mais óbvio possível foram o ponto mais baixo desse segundo ano.
Ainda assim, a série teve um foco em torno do julgamento da guarda das crianças, e graças a isso a série não se perdeu, por mais que em alguns momentos ela fosse inconstante. As atuações e trilha sonora estão demais de novo, esse elenco é excelente.
Nota: 6/10
The Tick (2ª Temporada)
3.6 16 Assista AgoraA temporada começou em marcha lenta, com alguns episódios desnecessários, mas ganhou muita força. O destaque para novos personagens e a trama que ia se encaixando como um quebra-cabeça me motivaram a terminar a temporada.
O desenvolvimento do Tick foi deixado de lado para se apresentar a trama envolvendo a AEGIS, que apesar de óbvia me entreteve. Os arcos como o do superian, ou o da irmã do Arthur perdem muita força ao saber que a série foi cancelada. Uma pena.
Ainda assim, uma boa série para relaxar e se divertir.
Nota: 6/10
Folklore
2.9 2 Assista AgoraUma Antologia de terror HBO muito bem produzido. É de se chamar a atenção o cuidado com os cenários, a fotografia e a linearidade da direção ao longo dos seis episódios. Um trabalho que funciona muito bem como série.
Algumas histórias são bem óbvias, e tirar o elemento surpresa de um terror enfraquece a experiência como o episódio Nobody e o Mongdal. Numa série com apenas 6 episódios, ter 2 muito fracos é meio chato. O ritmo deles é problemático também, se tornando muito arrastado às vezes.
Destaco o episódio A Mother's Love pela originalidade, mesmo com um CGI ruim, e os fantásticos episódios Tatami e Pob. Tem muita coisa original aqui, com ideias excelentes, e a execução funcionou pra mim. De longe os episódios mais interessantes.
Vale a pena assistir, principalmente pro fã de terror!
Nota: 6/10
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4K Assista AgoraO Mike Flanagan é um cara que vou acompanhar seus próximos trabalhos, certamente. Já fez adaptação de livro do Stephen King, fez o bom Hush de 2016, Ouija, e alguns trabalhos interessante, junto com o Jeff Howard. Fez umas porcarias também, mas o cara é um bom diretor.
Em The Haunting of Hill House eu vi bastante dele, com ótimas cenas, plano sequências e um ótimo trabalho com os atores, que estão muito bem. A produção da série, com várias montagens de cenários, flashbacks muito bem utilizados e ótima fotografia não precisavam recorrer a um CGI sem vergonha pra criar atmosfera de medo, tristeza, melancolia e pânico, dava pra trabalhar sem aquilo. Foi de longe a coisa que mais me incomodou.
Há um trabalho maior em cima de uns personagens do que outros, o que não seria um problema se.... o roteiro soubesse usar isso. Faltou medir um pouco o tempo de cada um. O arco da Shirley Crain é bem ruim, desde a culpa que ela sente pelo passado e o atual relacionamento dela com o marido e irmã morando juntos. Foi uma maneira de condensar 3 personagens em um só arco pra encurtar a história.
Senti medo, angústia, tristeza e um alívio quando uma situação tensa se resolvia. Mike Flanagan impõe um ótimo ritmo para trabalhar temas complicados como depressão, suicídio, solidão, abuso de drogas, ganância...., misturados numa narrativa de terror/fantasia. E isso a série faz muito bem!
O final é agridoce e vai por um caminho confortável demais se comparado ao resto da série. A estrutura desse final é problemática, uma tentativa de fechar finais que não se conectam, exigindo muita paciência e aceitação de minha parte.
Nota: 8/10
Dororo
4.3 81 Assista AgoraUm anime baseado numa antiga história, que já foi feita algumas vezes, e mesmo assim teve relevância.
A animação em si cai de qualidade a partir da metade, e alguns ''fillers'' quebram demais o ritmo da trama, e ao invés de criar camadas nos protagonistas, senti que mais serviram para um trabalho contrário, quase que descaracterizando.
O desfecho poderia ser mais arriscado, mas o caminho escolhido foi mais contido e bem coerente, e posso dizer que quase me satisfez. O arco dos personagens é bem fechado, e até penso que faltou espaço para desenvolverem 3 secundários, e a forma seca que fechou me incomodou um pouco, mas entendi a proposta.
As lutas, os protagonistas, os antagonistas, a mística por trás dos demônios foi o que me instigou e me agradou. Mas tem paradas demais (Cada episódio pega uma parte do corpo....), a narrativa não me puxou para o desfecho, fiquei muito mais preso a trama que fechou o episódio 12 do que o do 24.
Nota: 6/10