“O riso é satânico, é portanto profundamente humano." Charles Baudelaire . .
O Coringa surge inspirado no personagem Gwynplaine - interpretado pelo Conrad Veidt em 1928. Atuação insana em "O Homem Que Ri" (The Man Who Laughs - 1928) de direção do Paul Leni. É uma adaptação de um romance do Victor Hugo. No enredo o monarca inglês Jaime II ordena que desconfigure o rosto de Gwynplaine e o condene a rir para sempre. .
As várias faces do Coringa nos quadrinhos tem o seu apogeu no final dos anos 40. O Coringa chegou a ter protagonismo maior do que o Batman na década seguinte, então surgiu a CMAA - Comics Magazine Association of America (Associação Americana de Revistas em Quadrinhos) criou-se códigos de censuras a violência e erotização nos quadrinhos - Comic Code Authority. A frente do projeto de teor moralista o psiquiatra Fredric Wertham, autor do livro "Seduction of the Innocent".
Quando o Frank Miller fez o quadrinhos "O Cavaleiro das Trevas" em 1986 e o Alan Moore fez "A Piada Mortal" em 1988, temos um surgimento de Coringas insanos e cruéis. São esses Coringas que a nossa geração está mais acostumada, por motivos óbvios. Também se eternizaram no imaginário com atuação do Jack Nicholson que deu sua cara ao personagem, onde temos um Coringa meio "Iluminado" e por vezes "Um Estranho no Ninho" e o Heath Ledger que elevou o Coringa ao status de gênio do crime e do caos. . Temos no Coringa de 2019 um filme que o roteiro traz um argumento fraco (filosoficamente), mas o filme sustenta-se o tempo todo pela atuação do Joaquim Phoenix, o mais interessante são as diversas homenagens aos vários Coringas e os trejeitos de cada um dos atores anteriores, do Cesar Romes de 1966 ao Heath Ledger. Acontece que O Coringa do Joaquim Phoenix adentrou uma nova esfera, talvez inevitável no cinema Hollywoodiano atual: A politização da loucura.
A mentalidade revolucionária por trás do atual palhaço é um tema que foi pouco abordados nas poucas resenhas que eu li. Talvez em outro século o filme poderia servir como uma denúncia ao furor revolucionário, mas o que faremos em um século onde louvamos o caos? Ter empatia por um assassino, apenas te faz ter menos empatia pelas suas vítimas. Transformamos o Coringa em um Social Justice Warrior. Em qualquer época não precisaríamos re-afirmar que a grama é verde. . . O elemento surpresa em todos os Coringas anteriores é o fato do mistério por trás da maquiagem. A maldade tem o seu maior charme quando não é explicada ou entendida. Acontece que o Artur Fleck com seu passado triste de abusos não suscitou nenhum debate sobre o tema, apenas passamos a entender menos ainda como um homem sozinho com deficit cognitivo que não consegue entender os motivos pelos quais não é engraçado, um dia torna-se à simbolo.
Tudo muda quando o Coringa o consegue uma arma, afinal todos somos um Coringa em potencial com uma arma em mãos. Você entende aquela propaganda gratuita contra a tão invejada Segunda Emenda à Constituição dos Estados Unidos, um trapalhão com um comportamento de supetão cria o inicio de um estopim revolucionário ao assassinar a sangue frio três executivos dentro de um metrô. Onde o ódio aos ricos é crescente e o proeminente candidato para Prefeitura de Gotham é uma bilionário caricato, qualquer semelhança entre o Thomas Wayne e o Donald Trump é mera coincidência. .
A proposito substitua a máscara de palhaço usada no filmes pela do Guy Fawkes do V de Vingança e temos um novo Ocuppy Wall Street de Gotham. Após a queda da Bastilha de Gotham - a clássica cena que cria o Batman - onde a família Wayne é atacada em um beco, é profanada por o assassinato ter como justificativa pura e simples - o ódio aos ricos. A romantização do movimento revolucionário deu voz ao Arthur Fleck que despertou o desejo assassinato por motivo fútil adormecido em Gotham e nos vários corações ressentidos por todo o mundo.A mentalidade revolucionária por trás do atual palhaço é um tema que foi pouco abordados nas poucas resenhas que eu li. Talvez em outro século o filme poderia servir como uma denúncia ao furor revolucionário, mas o que faremos em um século onde louvamos o caos? Ter empatia por um assassino, apenas te faz ter menos empatia pelas suas vítimas. Transformamos o Coringa em um Social Justice Warrior. Em qualquer época não precisaríamos re-afirmar que a grama é verde. . . O elemento surpresa em todos os Coringas anteriores é o fato do mistério por trás da maquiagem. A maldade tem o seu maior charme quando não é explicada ou entendida. Acontece que o Artur Fleck com seu passado triste de abusos não suscitou nenhum debate sobre o tema, apenas passamos a entender menos ainda como um homem sozinho com deficit cognitivo que não consegue entender os motivos pelos quais não é engraçado, um dia torna-se à simbolo.
Tudo muda quando o Coringa o consegue uma arma, afinal todos somos um Coringa em potencial com uma arma em mãos. Você entende aquela propaganda gratuita contra a tão invejada Segunda Emenda à Constituição dos Estados Unidos, um trapalhão com um comportamento de supetão cria o inicio de um estopim revolucionário ao assassinar a sangue frio três executivos dentro de um metrô. Onde o ódio aos ricos é crescente e o proeminente candidato para Prefeitura de Gotham é uma bilionário caricato, qualquer semelhança entre o Thomas Wayne e o Donald Trump é mera coincidência. .
A proposito substitua a máscara de palhaço usada no filmes pela do Guy Fawkes do V de Vingança e temos um novo Ocuppy Wall Street de Gotham. Após a queda da Bastilha de Gotham - a clássica cena que cria o Batman - onde a família Wayne é atacada em um beco, é profanada por o assassinato ter como justificativa pura e simples - o ódio aos ricos. A romantização do movimento revolucionário deu voz ao Arthur Fleck que despertou o desejo assassinato por motivo fútil adormecido em Gotham e nos vários corações ressentidos por todo o mundo.
Interessante ler nos comentários aqui presentes, apenas analises puramente seculares sobre opressão e direitos humanos, exatamente do defensores do relativismo.Talvez uma das lutas mais estranhas do feminismo moderno seja a destruição do capitalismo, apesar de que em partes faz sentido, é justamente o capitalismo o maior inimigo do feminismo, é manutenção do capitalismo que torna a luta feminista obsoleta, é o capitalismo que destruiu o mito da desigualdade salarial e deu voz as mulheres, são em sociedades altamente industrializadas em que os direitos tão exigidos pelas feministas modernas existem, e consequentemente o maior enfraquecimento da família que é substituída pelo Estado Moderno, é em sociedades tribais que existe um fortalecimento da família e a total ausência do capitalismo. Eu fiz um questionamento moral sobre esse relativismo que se faz hoje em defesa de algumas tradições em nome da hegemonia de algumas culturas, não estou eu, afirmando que o capitalismo é a solução para essas sociedades, mas o inverso, só foi possível o surgimento do capitalismo e o respeito as mulheres em uma sociedade livre, como a nossa, devido a vários fatores, incluindo a noção de que devemos amar ao próximo como nós mesmo.
O surpreendente da transformação da personagem, é notar a princesa Diana se libertar do mito rousseauniano do homem passivo e bom que é corrompido, a grande reviravolta e amadurecimento da personagem é justamente a dotar uma visão mais conservadora com relação ao home, nesta hora que vemos um Edmund Burke surgir de dentro da Mulher- Maravilha, ao notar que os homens tem uma escuridão e uma luz dentro de si, eles precisam a todo instante fazer escolhas sobre a sua natureza.
Outro ponto interessante da bondade da princesa Diana, é que me lembrou bastante o “Walden II” do Skinner, é muito fácil controlar e prever os comportamentos em uma sociedade fechada e com variáveis controlados pela comunidade verbal e comportamental local, diminui os riscos de comportamentos de contra-controle, algo praticamente impossível em sociedades muito numerosas e com mais complexidade em variáveis de comportamentos, os grupos se reforçam entre si, o que fez com que até pares em comum convivam, com valores totalmente diversos do restante da sociedade, esse choque fica muito visível no filme
Tenho que parabenizar a genialidade da ideia central, simplesmente Hitler acordasse em meio a um terreno abandonado, sem ter conhecimento de nada do que aconteceu e se passou nestes 70 anos. O filme é bem caricato em vários pontos, do Nacional Socialismo Alemão, focaram em esconder o Hitler socialista e focar mais no nacionalista, não existe um Hitler antitabagista, desarmamentista e pro-aborto. É apresentado como o mal é inserido na sociedade quando o achamos inofensivo, a totalidade do mal na modernidade é cômica, vende e diverte multidões. . Existem pontos altíssimos no filme, as câmaras quase o filmam em contra-plogée quando o mesmo começa a ganhar mais notoriedade, afirmando sua superioridade e a conquista do povo, a escolha da trilha sonora promove uma ironia única, vai do sublime Richad Wagner à músicas que fazem sucesso graças ao youtube, é uma crítica ao populismo e as lideranças de “direita” de uma Europa com a consciência progressista, esse direita europeia é conhecida no Brasil como socialismo fabiano, entretanto facilmente é a realidade ou foi de 1/3 dos governos da América Latina. . Aconselho bastante, uma comédia inteligente, diferente dos pastelões da Globo Filmes feitos aqui com dinheiro público
O “Mestre y o Divino”, o documentarista Thiago Campos nos arrebata aos poucos ao ponto onde quer chegar, aquela maneira bem Eduardo Coutinho, de não se fazer presente nas cenas mas, todos sabemos que sem o documentarista não estaríamos, assistindo as coisas daquela maneira, entramos no universo da aldeia xavante e depois no universo da relação entre Adalberth Heide e o nosso Winnetou xavante. O Divino Tserewahú Tsereptsé, uma disputa amigável que apenas nos e o cinema documental temos a ganhar.
O missionário Adalberth um desses senhores que trás o melhor das grandes missões da igreja Católica, um alemão que se tornou índio, ao chegar ao Mato Grosso ainda na década de 50 em processo evangelizador que se concretizou nos cinquenta anos da sua nova morada, o cristianismo não ficou porém a sétima arte faz parte do dia a dia dos índios Xavantes.
Adalberth fez um papel não somente de documentarista etnografico ao relatar os ritos de passagem e as mudanças enfrentadas pelos índios em um processo de modernização também fez um papel de sociologo, antropologo, linguista e agricultor ao ensinar os índios um alfabeto criador por ele da própria língua xavante e ensinar tecnicas modernas de agricultura, este não é o ponto do documentário, o ponto do documentário é a relação entre o Mestre Adalberth e o nosso querido aprendiz.
Divino é o bom selvagem descrito pelo Jacques Rosseaau, nosso heroico Perí do enquadramento faz um cinema diferente do seu mestre. Teve pimeiro filme “Obrigado Irmão” ( 1998) premiadissimo e comentado pela crítica nacional, não parou mais e logo em seguida “Xavante – A Iniciação” (1999), “Wai’a Rini – O Poder do Sonho” (2001),”Dariditze – Aprendiz de Curador” (2003) e vários outros, uma filmográfia vasta, o Divino Tserewahú Tsereptsé também é sobrinho do Cacique Juruna e conta ilustre participação no programa da Xuxa do “Dia do índio” de 1989.
De acordo com Adalberth, o problema é que Divino não filma ambientes, paisagens e a beleza que os antigos xavantes gostam de assistir.
Um dialogo que me chamou bastante atenção, foi o Divino explicando sobre o cinema aos outros índios xavantes, em seu idioma nativo, a importância de se filmar em planos maiores e quando é melhor se utilizar os planos menores, ainda afirma que os mais antigos da aldeia gostam dos planos maiores, vemos o cinema do Divino é sem muitos cortes.
Pontos são abordados de como o cinema mesmo documental é simulador de realidades e as vezes cínico, Adalberth não gosta de filmar os redores, a sujeira da industrialização nas aldeias. Divino filma tudo e inclusive as brigas nas aldeias promovidas pelo alcool do homem branco, o documentário se despede com sorrisos tímidos e um velho Mestre pouco encabulado ao seu discípulo, amigo e Winneteu Xavante, ao perguntar se o ele(Adalberth) ficou com inveja dele ou teve ciúmes quando começou a filmar, não teria desfecho melhor.
“Era a bela da tarde Seus olhos azuis como a tarde Na tarde de um domingo azul La Belle de Jour!”
“ Belle de Jour”(1967) é exatamente como a musica do Alcel Valençado, pena não ter sido gravado algumas cenas na também na Praia de Boa Viagem.
É um filme do Luis Buñuel (1900-1983) foi filmado na França, pelo talento do diretor se torna um desses diretores cosmopolitas em que o cinema o empresta países, cidadanias e atrizes.
Buñuel é um cinesta espanhol que fundou o surrealismo dentro do cinema junto com Salvador Dalí mais precisamente com o curta “Cão Andaluz”(1928) que contém sem duvida alguma uma das cenas mais famosas e marcantes do cinema e depois firmou um estilo com o filme a “A Idade do Ouro”(1930) apesar do estilo cinematografico tão reverenciado e emprestado em alguns outros estilos ou filmes, a escola surrealista não teve tantos seguidores dentro do cinema, o que poderiamos destacar e caracterizar como surrealismo dentro do cinema, é a ausência da realidade formal diferente da ficção, no surrealismo a realidade se confunde com o irreal de forma que as percepções se confundem aleatoriamente e de forma desconexa e não sistematica, pode ir desde uma navalha cortando um olho a encontrar uma vaca dentro de um quarto.
Diretor de uma obra vastissíma com com “Viridiana”(1960), “O Anjo Exterminador”( El Ángel Exterminador-1962) , “Discreto charme da Burquesia” (Le Charme Discret de la Boureoiste-1972) ou mesmo sua fase mexicana “Os Esquecidos” (Los Olvidados – 1950) e uma adaptação do romance da Emily Brönte em “O Morro dos Ventos Uivantes (O Morro dos Vendavais-1955) sem duvida alguma um diretor que merece um artigo mais detalhado sobre a sua obra, vamos a Belle.
A Bela da Tarde é um confronto entre sonhos e a realidade, não considerando assim o filme como um filme surrealista, o Buñuel a todo instante nos apresenta sonhos acordados e pensamentos da bela Séverine em que é interpretada pela Catharine Deneuve, os belos cabelos loiros e olhar perdido ficam ainda mais intensos pelo enredo que é apresentado de forma linear, não temos acesso a nenhuma informação sobre o passado de Séverine e algumas imagens são confundidas ou jogadas ao enredo como uma possível lembrança ou mais dos seus sonhos conflitantes. Buñuel tinha acabado de voltar da Espanha e este filme que se tornou o seu sucesso de publico, foi realizado por encomenda dos irmãos Hakin do romance do Josef Kessel.
Séverine é uma romântica por excelência, seu romantismo esta em imaginar cenas em que é subjuulgada pelo marido em forma de punição ou morte pelos seus pecados, as carruagens e paisagens bucólicas do interior da França reprentados em seus sonhos são uma ampliação deste romantismo, não seria exagero em afirmar que Séverine idealiza a ideia de ser punida é exatamente o oposto realidade, o seu marido é um educado médico em que aceita todas as condições de Sǘerine e inclusive serem casados e dormirem em camas separadas, Pierre Serizy interpretado pelo Jean Sorel.
O que faria nossa sonhadora Séverine pensar em viver seus sonhos socialmente punitivos?
Um homem, Henri Husson interpertado pelo Michel Picolli, ironico e implacável.
Tão importante quanto um ato é a força de uma ideia ou sugestão.
Esposa e amiga de Severíne comenta sobe uma amiga, Henrieté. Esta que assim como elas teve uma boa educação e agora é uma prostituta da alta classe, o que é inconcebível a Séverine. Então que a explica sobre a mais antiga das profissões e que tudo mudou, mesmo proíbida a prostituição continua mais organizada e lucrativa como nunca, na antiga França o “Cabaret” em períodos de guerra era iluminado com luzes vermelhas indicando o lugar, bela referência lembrada por Henri Husson, o termo é inspiração daquela famosa musica ou a Casa da Luz Vermelha da novela Tieta e tantos outros exemplos da nossa cultura popular.
Agora a luz vermelha foi trocada por outro endereço, chama-se Cité Dean de Saumur, número 11 e atende pelo nome de “Madade Anais”, a curiosidade deste endereço remete a bela, educada e rica Severíne a se entregar ao seu desejo de contrariar as certezas sociais que o futuro de uma sociedade tão determinista a reservou.
Catharine Deneuve não tão santa e tão auto-punitiva quando Séverine, se recusou pela época a fazer algumas cenas de nudez em especial a cena do Duque, as cenas com véu e nu mistico apenas aumentaram a sedução e o erotismo mórbido das cenas em que sofreu repressão de corte, imagem do Cristo ressucitado do retabulo de Isenheim de Grünewald justamente na parte que é o Duque se apresenta como uma mistura de Sofiere do Alvares de Azevedo com incesto, contrato antecipado é que não poderia ter mudanças no filme ou produtores poderiam alterar a monagem das cenas.
Ao passo em que Severíne se transforma em “Bele de Jour” dàs 14:00 às 17:00 suas expressões e realidades vão mudando e também o seu relacionamento com Pierra , tudo se torna mais intenso quando conhece o violento e mafioso Marcel, como aprendemos no cinema francês a união de prostituição, ingenuidade, romantismo e inconsequência tem consequências trágicas, felizmente para a grandeza do cinema.
Herr Höss, suposto comandante do campo de Auschwitz , nas imagens reais, assume todos os supostos crimes de guerra, nem a Joelma do Calypso tem tanta olheira e nem terrorista paquistanês apanhou tanto, óbvio que o Julgamento todo é uma farsa, filme é uma versão de como os americanos são a favor da democracia até com seus algozes, apesar de demagogo, melhor do que eles irem pra um Gulag da U.R.S.S.
Filme não mostra oficiais da S.S assinando confissões em francês, sendo que sabiam falar mal alemão, o Rudolf Hess que pegou tanto choque e balde de água numa prisão inglesa, apenas por tentar fazer um acordo com Churchill ainda em 1942, na época do julgamento, não conseguia nem amarrar o cadarço.
Nossa anti-herói, Herman Goring. Escolharam o cara certo, um fanfarrão sem moral, com passado condenável, seria uma pena, imagina o Goebells no tribunal.
Em minha obssessão em ser do contra, demorei um pouco pra assistir esse filme, passar o clima quase-oscar dele, não estou ainda realmente familiarizado com a obra do Haneke,não foi preciso mais do que os dois minutos iniciais da primeira tomada seguida de uma narrativa pra saber que eu, amaria o filme.
Maluco abaixo comparando filme com nazismo, filme acontece nas vesperas da primeira guerra, comenta sobre A Vila, não sei como essa galera no filmow pega esses filmes com versão estendida, pq com certeza não é o mesmo filme que eu assisto.
Resumindo, ele conseguiu o que queria. HAHA Sem querer ou não, filme dele agora tem uma divulgação maior do que um dia poderia o Cannes patrocinar, ontem eu vejo pessoas que não sabiam nem que é o Kubricjk e falariam que o Chaplin é pintor, discutindo sobre as declarações dele.
Questão de bom senso? Se ele gosta ou não do nazismo, que diferença isso faz em pleno 2011? Ele vai juntar um exercito, invadir a polônia e colocar uns judeus num guetos segregados? Não. Todos falam na linda liberdade de expressar o que quer, essa liberdade serve apenas pra esquerda e vitimistas.
Considero atitude muito estupida do festival, por uma simples declaração destas, aparece tanto maluco no cinema dizendo que é Comunista, povo acha normal, humanismo por humanismo, Lenin matou bem mais o seu próprio povo, do que todas as pragas e guerras que o povo russo ja enfrentou.
Se fosse em Hollywood, eu até entenderia, todos sabemos que aquilo é um antro de judeus que so premia filme de judeuzinho sofrendo e com soldado malvado da SS pra consolidar a mentira do Holocausto.
Sinceridade, isso não fará falta na carreira do Trier, não sou tão fã dele, antes que comentem, com a nossa atualidade e acesso de informações, não precisamos mais de um festival pra dizer o que é ou não bom, distribuição dos filmes é independente disso, Lars Von Trier nunca fez filme pra passar nos melhores cinema perto da sua casa, extremamente normal.
Um livro bastante mal escrito e o tipo de leitura que eu não faço por uma questão de tempo, assim como Paulo Coelho e outras tantas.
Não acredito que a direção seja essas mil maravilhas a ponto de me agradar, não acredito que de longe o filme é algo ruim, pior de tudo, ler os comentarios das tietes da Angelina Jolie e as viuvas da Ana Karina sobre o filme ser ruim porque fala da historia de uma puta. Se o Godard faz Viver a Vida, todo mundo acha poetico e aquele outro filminho da moda, Putinha de Luxo então.
Não estou comparado os filmes, é vergonha alheia ler alguns comentários, até parece que trepar é algo ruim, fico triste em saber que uma grande maioria quando mestruar a primeira vez ou passe dos 14 anos, talvez mude de idéia.
Coringa
4.4 4,1K Assista Agora“O riso é satânico, é portanto profundamente humano."
Charles Baudelaire . .
O Coringa surge inspirado no personagem Gwynplaine - interpretado pelo Conrad Veidt em 1928. Atuação insana em "O Homem Que Ri" (The Man Who Laughs - 1928) de direção do Paul Leni. É uma adaptação de um romance do Victor Hugo. No enredo o monarca inglês Jaime II ordena que desconfigure o rosto de Gwynplaine e o condene a rir para sempre. .
As várias faces do Coringa nos quadrinhos tem o seu apogeu no final dos anos 40. O Coringa chegou a ter protagonismo maior do que o Batman na década seguinte, então surgiu a CMAA - Comics Magazine Association of America (Associação Americana de Revistas em Quadrinhos) criou-se códigos de censuras a violência e erotização nos quadrinhos - Comic Code Authority. A frente do projeto de teor moralista o psiquiatra Fredric Wertham, autor do livro "Seduction of the Innocent".
Quando o Frank Miller fez o quadrinhos "O Cavaleiro das Trevas" em 1986 e o Alan Moore fez "A Piada Mortal" em 1988, temos um surgimento de Coringas insanos e cruéis. São esses Coringas que a nossa geração está mais acostumada, por motivos óbvios. Também se eternizaram no imaginário com atuação do Jack Nicholson que deu sua cara ao personagem, onde temos um Coringa meio "Iluminado" e por vezes "Um Estranho no Ninho" e o Heath Ledger que elevou o Coringa ao status de gênio do crime e do caos.
.
Temos no Coringa de 2019 um filme que o roteiro traz um argumento fraco (filosoficamente), mas o filme sustenta-se o tempo todo pela atuação do Joaquim Phoenix, o mais interessante são as diversas homenagens aos vários Coringas e os trejeitos de cada um dos atores anteriores, do Cesar Romes de 1966 ao Heath Ledger. Acontece que O Coringa do Joaquim Phoenix adentrou uma nova esfera, talvez inevitável no cinema Hollywoodiano atual: A politização da loucura.
A mentalidade revolucionária por trás do atual palhaço é um tema que foi pouco abordados nas poucas resenhas que eu li. Talvez em outro século o filme poderia servir como uma denúncia ao furor revolucionário, mas o que faremos em um século onde louvamos o caos? Ter empatia por um assassino, apenas te faz ter menos empatia pelas suas vítimas. Transformamos o Coringa em um Social Justice Warrior. Em qualquer época não precisaríamos re-afirmar que a grama é verde. .
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O elemento surpresa em todos os Coringas anteriores é o fato do mistério por trás da maquiagem. A maldade tem o seu maior charme quando não é explicada ou entendida. Acontece que o Artur Fleck com seu passado triste de abusos não suscitou nenhum debate sobre o tema, apenas passamos a entender menos ainda como um homem sozinho com deficit cognitivo que não consegue entender os motivos pelos quais não é engraçado, um dia torna-se à simbolo.
Tudo muda quando o Coringa o consegue uma arma, afinal todos somos um Coringa em potencial com uma arma em mãos. Você entende aquela propaganda gratuita contra a tão invejada Segunda Emenda à Constituição dos Estados Unidos, um trapalhão com um comportamento de supetão cria o inicio de um estopim revolucionário ao assassinar a sangue frio três executivos dentro de um metrô. Onde o ódio aos ricos é crescente e o proeminente candidato para Prefeitura de Gotham é uma bilionário caricato, qualquer semelhança entre o Thomas Wayne e o Donald Trump é mera coincidência. .
A proposito substitua a máscara de palhaço usada no filmes pela do Guy Fawkes do V de Vingança e temos um novo Ocuppy Wall Street de Gotham. Após a queda da Bastilha de Gotham - a clássica cena que cria o Batman - onde a família Wayne é atacada em um beco, é profanada por o assassinato ter como justificativa pura e simples - o ódio aos ricos. A romantização do movimento revolucionário deu voz ao Arthur Fleck que despertou o desejo assassinato por motivo fútil adormecido em Gotham e nos vários corações ressentidos por todo o mundo.A mentalidade revolucionária por trás do atual palhaço é um tema que foi pouco abordados nas poucas resenhas que eu li. Talvez em outro século o filme poderia servir como uma denúncia ao furor revolucionário, mas o que faremos em um século onde louvamos o caos? Ter empatia por um assassino, apenas te faz ter menos empatia pelas suas vítimas. Transformamos o Coringa em um Social Justice Warrior. Em qualquer época não precisaríamos re-afirmar que a grama é verde. .
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O elemento surpresa em todos os Coringas anteriores é o fato do mistério por trás da maquiagem. A maldade tem o seu maior charme quando não é explicada ou entendida. Acontece que o Artur Fleck com seu passado triste de abusos não suscitou nenhum debate sobre o tema, apenas passamos a entender menos ainda como um homem sozinho com deficit cognitivo que não consegue entender os motivos pelos quais não é engraçado, um dia torna-se à simbolo.
Tudo muda quando o Coringa o consegue uma arma, afinal todos somos um Coringa em potencial com uma arma em mãos. Você entende aquela propaganda gratuita contra a tão invejada Segunda Emenda à Constituição dos Estados Unidos, um trapalhão com um comportamento de supetão cria o inicio de um estopim revolucionário ao assassinar a sangue frio três executivos dentro de um metrô. Onde o ódio aos ricos é crescente e o proeminente candidato para Prefeitura de Gotham é uma bilionário caricato, qualquer semelhança entre o Thomas Wayne e o Donald Trump é mera coincidência. .
A proposito substitua a máscara de palhaço usada no filmes pela do Guy Fawkes do V de Vingança e temos um novo Ocuppy Wall Street de Gotham. Após a queda da Bastilha de Gotham - a clássica cena que cria o Batman - onde a família Wayne é atacada em um beco, é profanada por o assassinato ter como justificativa pura e simples - o ódio aos ricos. A romantização do movimento revolucionário deu voz ao Arthur Fleck que despertou o desejo assassinato por motivo fútil adormecido em Gotham e nos vários corações ressentidos por todo o mundo.
O Jardim das Aflições
3.5 152O homem que fez uma "revolução" cultural no Brasil, via internet dos EUA, é o nosso Hipolito da Costa do século XXI.
Moolaadé
4.4 43Interessante ler nos comentários aqui presentes, apenas analises puramente seculares sobre opressão e direitos humanos, exatamente do defensores do relativismo.Talvez uma das lutas mais estranhas do feminismo moderno seja a destruição do capitalismo, apesar de que em partes faz sentido, é justamente o capitalismo o maior inimigo do feminismo, é manutenção do capitalismo que torna a luta feminista obsoleta, é o capitalismo que destruiu o mito da desigualdade salarial e deu voz as mulheres, são em sociedades altamente industrializadas em que os direitos tão exigidos pelas feministas modernas existem, e consequentemente o maior enfraquecimento da família que é substituída pelo Estado Moderno, é em sociedades tribais que existe um fortalecimento da família e a total ausência do capitalismo. Eu fiz um questionamento moral sobre esse relativismo que se faz hoje em defesa de algumas tradições em nome da hegemonia de algumas culturas, não estou eu, afirmando que o capitalismo é a solução para essas sociedades, mas o inverso, só foi possível o surgimento do capitalismo e o respeito as mulheres em uma sociedade livre, como a nossa, devido a vários fatores, incluindo a noção de que devemos amar ao próximo como nós mesmo.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraO surpreendente da transformação da personagem, é notar a princesa Diana se libertar do mito rousseauniano do homem passivo e bom que é corrompido, a grande reviravolta e amadurecimento da personagem é justamente a dotar uma visão mais conservadora com relação ao home, nesta hora que vemos um Edmund Burke surgir de dentro da Mulher- Maravilha, ao notar que os homens tem uma escuridão e uma luz dentro de si, eles precisam a todo instante fazer escolhas sobre a sua natureza.
Outro ponto interessante da bondade da princesa Diana, é que me lembrou bastante o “Walden II” do Skinner, é muito fácil controlar e prever os comportamentos em uma sociedade fechada e com variáveis controlados pela comunidade verbal e comportamental local, diminui os riscos de comportamentos de contra-controle, algo praticamente impossível em sociedades muito numerosas e com mais complexidade em variáveis de comportamentos, os grupos se reforçam entre si, o que fez com que até pares em comum convivam, com valores totalmente diversos do restante da sociedade, esse choque fica muito visível no filme
Ele Está de Volta
3.8 681Tenho que parabenizar a genialidade da ideia central, simplesmente Hitler acordasse em meio a um terreno abandonado, sem ter conhecimento de nada do que aconteceu e se passou nestes 70 anos. O filme é bem caricato em vários pontos, do Nacional Socialismo Alemão, focaram em esconder o Hitler socialista e focar mais no nacionalista, não existe um Hitler antitabagista, desarmamentista e pro-aborto. É apresentado como o mal é inserido na sociedade quando o achamos inofensivo, a totalidade do mal na modernidade é cômica, vende e diverte multidões.
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Existem pontos altíssimos no filme, as câmaras quase o filmam em contra-plogée quando o mesmo começa a ganhar mais notoriedade, afirmando sua superioridade e a conquista do povo, a escolha da trilha sonora promove uma ironia única, vai do sublime Richad Wagner à músicas que fazem sucesso graças ao youtube, é uma crítica ao populismo e as lideranças de “direita” de uma Europa com a consciência progressista, esse direita europeia é conhecida no Brasil como socialismo fabiano, entretanto facilmente é a realidade ou foi de 1/3 dos governos da América Latina.
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Aconselho bastante, uma comédia inteligente, diferente dos pastelões da Globo Filmes feitos aqui com dinheiro público
O Mestre e o Divino
3.6 3O “Mestre y o Divino”, o documentarista Thiago Campos nos arrebata aos poucos ao ponto onde quer chegar, aquela maneira bem Eduardo Coutinho, de não se fazer presente nas cenas mas, todos sabemos que sem o documentarista não estaríamos, assistindo as coisas daquela maneira, entramos no universo da aldeia xavante e depois no universo da relação entre Adalberth Heide e o nosso Winnetou xavante. O Divino Tserewahú Tsereptsé, uma disputa amigável que apenas nos e o cinema documental temos a ganhar.
O missionário Adalberth um desses senhores que trás o melhor das grandes missões da igreja Católica, um alemão que se tornou índio, ao chegar ao Mato Grosso ainda na década de 50 em processo evangelizador que se concretizou nos cinquenta anos da sua nova morada, o cristianismo não ficou porém a sétima arte faz parte do dia a dia dos índios Xavantes.
Adalberth fez um papel não somente de documentarista etnografico ao relatar os ritos de passagem e as mudanças enfrentadas pelos índios em um processo de modernização também fez um papel de sociologo, antropologo, linguista e agricultor ao ensinar os índios um alfabeto criador por ele da própria língua xavante e ensinar tecnicas modernas de agricultura, este não é o ponto do documentário, o ponto do documentário é a relação entre o Mestre Adalberth e o nosso querido aprendiz.
Divino é o bom selvagem descrito pelo Jacques Rosseaau, nosso heroico Perí do enquadramento faz um cinema diferente do seu mestre. Teve pimeiro filme “Obrigado Irmão” ( 1998) premiadissimo e comentado pela crítica nacional, não parou mais e logo em seguida “Xavante – A Iniciação” (1999), “Wai’a Rini – O Poder do Sonho” (2001),”Dariditze – Aprendiz de Curador” (2003) e vários outros, uma filmográfia vasta, o Divino Tserewahú Tsereptsé também é sobrinho do Cacique Juruna e conta ilustre participação no programa da Xuxa do “Dia do índio” de 1989.
De acordo com Adalberth, o problema é que Divino não filma ambientes, paisagens e a beleza que os antigos xavantes gostam de assistir.
Um dialogo que me chamou bastante atenção, foi o Divino explicando sobre o cinema aos outros índios xavantes, em seu idioma nativo, a importância de se filmar em planos maiores e quando é melhor se utilizar os planos menores, ainda afirma que os mais antigos da aldeia gostam dos planos maiores, vemos o cinema do Divino é sem muitos cortes.
Pontos são abordados de como o cinema mesmo documental é simulador de realidades e as vezes cínico, Adalberth não gosta de filmar os redores, a sujeira da industrialização nas aldeias. Divino filma tudo e inclusive as brigas nas aldeias promovidas pelo alcool do homem branco, o documentário se despede com sorrisos tímidos e um velho Mestre pouco encabulado ao seu discípulo, amigo e Winneteu Xavante, ao perguntar se o ele(Adalberth) ficou com inveja dele ou teve ciúmes quando começou a filmar, não teria desfecho melhor.
A Bela da Tarde
4.1 340 Assista AgoraSÉVERINE DE JOUR DO BUÑUEL
“Era a bela da tarde
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!”
“ Belle de Jour”(1967) é exatamente como a musica do Alcel Valençado, pena não ter sido gravado algumas cenas na também na Praia de Boa Viagem.
É um filme do Luis Buñuel (1900-1983) foi filmado na França, pelo talento do diretor se torna um desses diretores cosmopolitas em que o cinema o empresta países, cidadanias e atrizes.
Buñuel é um cinesta espanhol que fundou o surrealismo dentro do cinema junto com Salvador Dalí mais precisamente com o curta “Cão Andaluz”(1928) que contém sem duvida alguma uma das cenas mais famosas e marcantes do cinema e depois firmou um estilo com o filme a “A Idade do Ouro”(1930) apesar do estilo cinematografico tão reverenciado e emprestado em alguns outros estilos ou filmes, a escola surrealista não teve tantos seguidores dentro do cinema, o que poderiamos destacar e caracterizar como surrealismo dentro do cinema, é a ausência da realidade formal diferente da ficção, no surrealismo a realidade se confunde com o irreal de forma que as percepções se confundem aleatoriamente e de forma desconexa e não sistematica, pode ir desde uma navalha cortando um olho a encontrar uma vaca dentro de um quarto.
Diretor de uma obra vastissíma com com “Viridiana”(1960), “O Anjo Exterminador”( El Ángel Exterminador-1962) , “Discreto charme da Burquesia” (Le Charme Discret de la Boureoiste-1972) ou mesmo sua fase mexicana “Os Esquecidos” (Los Olvidados – 1950) e uma adaptação do romance da Emily Brönte em “O Morro dos Ventos Uivantes (O Morro dos Vendavais-1955) sem duvida alguma um diretor que merece um artigo mais detalhado sobre a sua obra, vamos a Belle.
A Bela da Tarde é um confronto entre sonhos e a realidade, não considerando assim o filme como um filme surrealista, o Buñuel a todo instante nos apresenta sonhos acordados e pensamentos da bela Séverine em que é interpretada pela Catharine Deneuve, os belos cabelos loiros e olhar perdido ficam ainda mais intensos pelo enredo que é apresentado de forma linear, não temos acesso a nenhuma informação sobre o passado de Séverine e algumas imagens são confundidas ou jogadas ao enredo como uma possível lembrança ou mais dos seus sonhos conflitantes. Buñuel tinha acabado de voltar da Espanha e este filme que se tornou o seu sucesso de publico, foi realizado por encomenda dos irmãos Hakin do romance do Josef Kessel.
Séverine é uma romântica por excelência, seu romantismo esta em imaginar cenas em que é subjuulgada pelo marido em forma de punição ou morte pelos seus pecados, as carruagens e paisagens bucólicas do interior da França reprentados em seus sonhos são uma ampliação deste romantismo, não seria exagero em afirmar que Séverine idealiza a ideia de ser punida é exatamente o oposto realidade, o seu marido é um educado médico em que aceita todas as condições de Sǘerine e inclusive serem casados e dormirem em camas separadas, Pierre Serizy interpretado pelo Jean Sorel.
O que faria nossa sonhadora Séverine pensar em viver seus sonhos socialmente punitivos?
Um homem, Henri Husson interpertado pelo Michel Picolli, ironico e implacável.
Tão importante quanto um ato é a força de uma ideia ou sugestão.
Esposa e amiga de Severíne comenta sobe uma amiga, Henrieté. Esta que assim como elas teve uma boa educação e agora é uma prostituta da alta classe, o que é inconcebível a Séverine. Então que a explica sobre a mais antiga das profissões e que tudo mudou, mesmo proíbida a prostituição continua mais organizada e lucrativa como nunca, na antiga França o “Cabaret” em períodos de guerra era iluminado com luzes vermelhas indicando o lugar, bela referência lembrada por Henri Husson, o termo é inspiração daquela famosa musica ou a Casa da Luz Vermelha da novela Tieta e tantos outros exemplos da nossa cultura popular.
Agora a luz vermelha foi trocada por outro endereço, chama-se Cité Dean de Saumur, número 11 e atende pelo nome de “Madade Anais”, a curiosidade deste endereço remete a bela, educada e rica Severíne a se entregar ao seu desejo de contrariar as certezas sociais que o futuro de uma sociedade tão determinista a reservou.
Catharine Deneuve não tão santa e tão auto-punitiva quando Séverine, se recusou pela época a fazer algumas cenas de nudez em especial a cena do Duque, as cenas com véu e nu mistico apenas aumentaram a sedução e o erotismo mórbido das cenas em que sofreu repressão de corte, imagem do Cristo ressucitado do retabulo de Isenheim de Grünewald justamente na parte que é o Duque se apresenta como uma mistura de Sofiere do Alvares de Azevedo com incesto, contrato antecipado é que não poderia ter mudanças no filme ou produtores poderiam alterar a monagem das cenas.
Ao passo em que Severíne se transforma em “Bele de Jour” dàs 14:00 às 17:00 suas expressões e realidades vão mudando e também o seu relacionamento com Pierra , tudo se torna mais intenso quando conhece o violento e mafioso Marcel, como aprendemos no cinema francês a união de prostituição, ingenuidade, romantismo e inconsequência tem consequências trágicas, felizmente para a grandeza do cinema.
Nove Rainhas
4.2 463 Assista AgoraEsse filme tem uma das mais belas tomadas que eu já, sempre me pego pensando sobre as malandragens do final, até onde foi planejado ou não.
Darín, vem pro Brasil.
O Julgamento de Nuremberg
3.9 85Herr Höss, suposto comandante do campo de Auschwitz , nas imagens reais, assume todos os supostos crimes de guerra, nem a Joelma do Calypso tem tanta olheira e nem terrorista paquistanês apanhou tanto, óbvio que o Julgamento todo é uma farsa, filme é uma versão de como os americanos são a favor da democracia até com seus algozes, apesar de demagogo, melhor do que eles irem pra um Gulag da U.R.S.S.
Filme não mostra oficiais da S.S assinando confissões em francês, sendo que sabiam falar mal alemão, o Rudolf Hess que pegou tanto choque e balde de água numa prisão inglesa, apenas por tentar fazer um acordo com Churchill ainda em 1942, na época do julgamento, não conseguia nem amarrar o cadarço.
Nossa anti-herói, Herman Goring. Escolharam o cara certo, um fanfarrão sem moral, com passado condenável, seria uma pena, imagina o Goebells no tribunal.
Filme sobre a farsa do julgamento de guerra.
Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro
4.1 3,5K Assista AgoraSó não gostei mais, porque o comunista ficou com muito glamour, era pra ele ter pego pelo menos uns taponas.
Paris nos Pertence
3.7 24Jacques Rivette em 1961, antecipando a chegado dos Illuminatis e a Nova Ordem Mundal.
Olga
3.8 1,3K Assista AgoraOlga é bem mais útil num cinzeiro, do que como revolucionária.
A Fita Branca
4.0 756 Assista AgoraEm minha obssessão em ser do contra, demorei um pouco pra assistir esse filme, passar o clima quase-oscar dele, não estou ainda realmente familiarizado com a obra do Haneke,não foi preciso mais do que os dois minutos iniciais da primeira tomada seguida de uma narrativa pra saber que eu, amaria o filme.
Maluco abaixo comparando filme com nazismo, filme acontece nas vesperas da primeira guerra, comenta sobre A Vila, não sei como essa galera no filmow pega esses filmes com versão estendida, pq com certeza não é o mesmo filme que eu assisto.
Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas
3.6 2,7K Assista AgoraEsperar passar na TelaQuente.
Eu Odeio o Dia dos Namorados
2.6 441 Assista AgoraEspeço destinado a todas as mal amadas do filmow. Sintam-se a vontade!
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraResumindo, ele conseguiu o que queria. HAHA Sem querer ou não, filme dele agora tem uma divulgação maior do que um dia poderia o Cannes patrocinar, ontem eu vejo pessoas que não sabiam nem que é o Kubricjk e falariam que o Chaplin é pintor, discutindo sobre as declarações dele.
Trier, o troll da década.
Muito Além do Jardim
4.1 267 Assista AgoraQuem falar que o Peter Seller não puderia atur de forma cômica, não conhecer sua obra.
Como tudo que ele faz, torna-se a estrela e o filme, encantador sempre.
Melancolia
3.8 3,1K Assista Agora"Politicamente falando, não dá para dar uma Palma de Ouro a Von Trier”, disse Jason Solomons, presidente do Círculo de Críticos de Cinema de Londres"
Pausa pro sobrenome do sujeito.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraQuestão de bom senso? Se ele gosta ou não do nazismo, que diferença isso faz em pleno 2011? Ele vai juntar um exercito, invadir a polônia e colocar uns judeus num guetos segregados? Não. Todos falam na linda liberdade de expressar o que quer, essa liberdade serve apenas pra esquerda e vitimistas.
Considero atitude muito estupida do festival, por uma simples declaração destas, aparece tanto maluco no cinema dizendo que é Comunista, povo acha normal, humanismo por humanismo, Lenin matou bem mais o seu próprio povo, do que todas as pragas e guerras que o povo russo ja enfrentou.
Se fosse em Hollywood, eu até entenderia, todos sabemos que aquilo é um antro de judeus que so premia filme de judeuzinho sofrendo e com soldado malvado da SS pra consolidar a mentira do Holocausto.
Sinceridade, isso não fará falta na carreira do Trier, não sou tão fã dele, antes que comentem, com a nossa atualidade e acesso de informações, não precisamos mais de um festival pra dizer o que é ou não bom, distribuição dos filmes é independente disso, Lars Von Trier nunca fez filme pra passar nos melhores cinema perto da sua casa, extremamente normal.
Pânico 4
3.2 2,7K Assista AgoraEu lembro que eu tinha um tesão pela Sidney, vou assistir esse filmes até a próxima semana, nem sabia que tinha sido feito.
A Lista de Schindler
4.6 2,3K Assista AgoraSchindler, um dos maiores comerciantes da historia.
Bruna Surfistinha
2.9 3,0K Assista AgoraUm livro bastante mal escrito e o tipo de leitura que eu não faço por uma questão de tempo, assim como Paulo Coelho e outras tantas.
Não acredito que a direção seja essas mil maravilhas a ponto de me agradar, não acredito que de longe o filme é algo ruim, pior de tudo, ler os comentarios das tietes da Angelina Jolie e as viuvas da Ana Karina sobre o filme ser ruim porque fala da historia de uma puta. Se o Godard faz Viver a Vida, todo mundo acha poetico e aquele outro filminho da moda, Putinha de Luxo então.
Não estou comparado os filmes, é vergonha alheia ler alguns comentários, até parece que trepar é algo ruim, fico triste em saber que uma grande maioria quando mestruar a primeira vez ou passe dos 14 anos, talvez mude de idéia.
Que Viva México!
4.0 16Filme na verdade é da década de 30.
O Quatrilho
3.2 132Dos males o menor, nunca encontrei uma expressão pra combinar tanto com a Quatrilho e o Barreto.
Esperar que este filme ganhasse o Oscar, deixar o bairrismo superar o bom senso.