Fiquei com vontade de ver mais sobre os personagens, mas entendi que a proposta era justamente representar a simulação de intimidade entre estranhos, então, talvez, não faça tanto sentido cobrar mais profundidade (numa camada mais visível) do filme. Como sempre, filmes dessa época exigem um pouco de generosidade do espectador mais jovem, principalmente quando se trata da edição de som e dublagem. Tendo dito isso, a direção de fotografia é impressionante e os personagens são muito interessantes. A direção é bem cuidadosa e a personagem da Odete Lara é um mood eterno. Adorei a representação da noite de São Paulo que o filme faz e o bom equilíbrio entre pathos e espirituosidade do roteiro. O filme passou seu recado e vou lembrar de várias falas icônicas da Regina.
Preciso elogiar a direção cuidadosa e precisa de Rhys Thomas (que eu já admirava pelo trabalho em Documentary Now!). É uma série que trabalha tanto como homenagem quanto sátira, explicitando todos os truques da propaganda na ficção, desde os mais óbvios até os mais sutis. O aspecto político da série, que não hesita em ridicularizar propaganda de todos os lados do espectro, não atrapalha, também, o enredo cativante, direto e cômico. É uma pérola escondida de pasticho, despretensiosa e inteligente, cujo grande triunfo é sua riqueza de detalhes - a série realmente parece um programa autêntico oitentista do Leste Europeu. O roteiro não se aprofunda propositalmente, até por uma questão de fidelidade ao gênero, porém boas tiradas e uma observação certeira sobre maniqueísmo traz uma camada para a série que a leva para além de uma brincadeira com convenções cafonas.
Estou devastada. Passei tanto nervoso e me apeguei tanto aos personagens que cheguei a ter pesadelo com essa série. O mais incrível dela é que ela não é maniqueísta - todos os personagens são imperfeitos. Eu ficava alternando entre dó, admiração, medo, repulsa, fascínio. Um exemplo de como representar algo com empatia, sem conivência.
Uma série com muita autenticidade, por ser despretensiosa e baseada nas experiências reais do Joe Gilgun. Os personagens são muito coloridos e é um presente ver o Joe Gilgun protagonizando uma série novamente - ele é um ator extremamente talentoso, que merece ser valorizado pelo mercado. O que mais me impressionou na série é que ela junta leveza e humor com pathos e uma discussão séria sobre as dificuldades enfrentadas pela classe trabalhadora, assim como uma sensibilidade enorme quando trata de saúde mental. Ela desmancha muito a imagem do criminoso cool, que é impenetrável e organizado. Aqui os personagens são comicamente desastrados e abertamente carinhosos.
Olha, uns defeitinhos aqui e ali? Tem. Mas são defeitinhos que nós costumamos facilmente perdoar em séries gringas. Boca a Boca é uma série muito bem feita, muito brasileira, que prendeu minha atenção. Fico feliz em apoiar o audiovisual brasileiro, que merece mais recursos e apoio. Curti bastante e torço pelo sucesso dessa série.
Frank Dillane e Evan Rachel Wood são os únicos atores que parece estar acordados durante o filme todo e foram criminalmente subutilizados. O longa é arrastado, a premissa interessante é mal desenvolvida, os personagens não são aprofundados... Enfim, uma grande decepção que demorou um tempão pra sair e agora percebo o porquê. Todo o comentário interessante sobre a toxicidade dessas bandas cheias de narcisistas e sobre a desgastante vida em turnê... jogado fora. Não entendi o motivo pelo qual todos estavam obcecados pela Viena, a pobrezinha é uma mosca morta. Dou uma estrela por partes da trilha-sonora que gostei muito e outra estrela pela ambientação esquisitíssima e dessaturada, que nem sempre funcionou, mas foi uma escolha interessante. Fui até generosa nessa avaliação rs. Fazer um trabalho mequetrefe com um elenco desse requer muito esforço!
O elenco conquista facilmente, os personagens são muito cativantes e o tom leve e despretensioso da série fez com que eu assistisse a primeira temporada inteira em uma sentada. O Michael Cimino, em especial, é tão charmoso que me fez torcer pelo Victor mesmo quando o personagem errava e agia de forma imatura. A série ganha muito pela sensibilidade e sinceridade. Entretanto alguns dos diálogos eram esquisitos, como se um adulto tivesse tentando escrever como ele imagina que jovens conversam. Claro, isso é até comum em séries teen, mas nessa eu realmente sofri um pouquinho de vergonha alheia aqui e ali - mas nada que atrapalhasse muito a experiência. Eu adoro um clichê teen, mas sinto que aqui houveram alguns clichês desnecessários, meio antiquados até. O filme era para continuar a conversa que o filme e o livro começaram e não senti muito frescor, com exceção da identidade latina da família do Victor.
Pra mim, o pior defeito da série, que eu espero que eles corrijam na segunda temporada, foram as oportunidades perdidas.
O começo da série parecia indicar um caminho mais complexo e menos visto na ficção - uma trajetória de descobrimento para o protagonista que fosse um pouco menos óbvia, um entendimento de sua sexualidade e como ela flui no espectro. Até tive expectativas que essa série exploraria (finalmente) a bissexualidade ou pansexualidade - que são identidades tão comuns, mas pouquíssimo exploradas de forma explícita na ficção e que sofrem constantes apagamentos e caem nos estereótipos mais chatinhos: de traição, de promiscuidade, de ser "só uma fase". Eu, inclusive, teria achado muito interessante se Victor e Benji não tivessem ficado juntos, até para ilustrar que o seu único colega abertamente gay não precisa ser, necessariamente, seu par romântico. Esse clichê parecia que ia finalmente ser subvertido - aliás, sinto que até grande parte do público estaria plenamente pronta e animada para explorar essas novas facetas e deixar para trás essas convenções já cansadas.
Me pergunto também porque não desenvolver a questão do Victor não estar pronto para perder a virgindade - algo que, em garotos, é muito ridicularizado. A série deu a entender que ele simplesmente não era atraído pela Mia. Eu achei esquisito. Eu tinha comprado que ele gostava dela, mas que sua paixonite pelo Benji era simplesmente mais potente. Até que ponto é produtivo esse arco narrativo de "garota hétero é usada por jovem gay que está se analisando, mas que depois irá perdoá-lo e serão grandes amigos?". Aquela traição precisa ser discutida mais a fundo no futuro da série.
Claro, fiquei contente com o auto-descobrimento do Victor e irei assistir a próxima temporada, se houver. Até torço para que a segunda temporada se arrisque mais, já que Love, Victor encontrou um lar na Hulu, depois de ser transferido da Disney+.
O estilo de animação é interessantíssimo e idiossincrático. A premissa começa simples, até que absurdidades vão se acumulando. A trilha é ótima. O comentário crítico sobre conformismo, inércia e submissão é claro e contundente, em apenas 9min de filme.
O livro me marcou muito, então eu estava muito ansiosa para ver a adaptação. Alguns aspectos deixam a desejar, principalmente por conta da inconsistência geral de tom e da superficialidade com que trata alguns assuntos. A direção também poderia ter sido um pouco mais criativa e o roteiro um pouco menos didático. Entretanto, esses pequenos defeitos são facilmente relevados, já que o filme conta com enorme sinceridade emocional, um elenco que está se divertindo muito e o protagonismo efervescente de Beanie Feldstein. O livro e sua adaptação cinematográfica são homenagens contundentes à força da garota adolescente - sua resiliência, seu entusiasmo, seu otimismo. Os minutos passaram voando, porque o longa é simplesmente divertido e cumpre seu papel em esmagar o cinismo da galera cool, ao enaltecer a inocência e ambição de moças que querem ser felizes. Garotas (e garotos também) precisam de filmes e livros assim. Eu precisava, quando era adolescente e, francamente, preciso até hoje.
O que mais me pegou foi o desequilíbrio de poder entre os dois protagonistas, que fica ainda mais escancarado com esse final indigesto. A conclusão é que Elder sempre foi o mais vulnerável na relação e Armando enxerga isso através da agressividade do garoto. Armando, portanto, entende muito bem sua posição de poder e aproveita dela do começo ao fim. Tenso.
Há um ano, li a peça alemã "Mártir" de Marius von Mayenburg e fiquei encantada com o tema, os diálogos e os personagens, apesar de que, durante a leitura, senti o texto um pouco seco demais. Talvez por não ter assistido nenhuma montagem, senti falta de um pouco de "molho", por assim dizer... Até que encontrei este filme, adaptação cinematográfica da peça, que, para minha surpresa, foi dirigido por Kirill Serebrennikov, um diretor russo que havia me interessado depois que assisti "Verão" esse ano.
Em "O Estudante", consegui enxergar ainda melhor a qualidade da peça. O filme não é extremamente mirabolante e conta com um protagonista difícil e inflexível. Pra mim, isso não foi um grande defeito - talvez tenha até contribuído para a riqueza dos personagens coadjuvantes. Em geral, os personagens são, para mim, misteriosos - fico me perguntando qual o fascínio de Grisha por Venya, ou o porquê dessa obsessão de Venya pelo fundamentalismo cristão. Essas questão não explicitamente resolvidas no filme deixaram espaço para o espectador especular, algo que considero um mérito da trama.
A transferência da história para a Rússia, ao invés de se passar na Alemanha, deixou tudo mais contundente e doloroso, levando em consideração as várias problemáticas sociais deste novo contexto. Inclusive iluminou ainda mais o motivo pelo qual o diretor deste filme está sendo tão perseguido pelo governo russo, com acusações infundadas. Ele é um artista que está fazendo um trabalho importante e ousado em seu país, através do cinema e do teatro.
O filme tem seus defeitos - a dublagem é bem capenga, algumas atuações são fraquinhas (ainda mais em comparação ao sempre cativante Vincent Price) e, claro, alguns efeitos não envelheceram bem. Relevando algumas destas questões, de maioria técnicas e idiossincráticas de seu tempo, o filme é muito divertido e contundente. Não sei não me apaixonar por Vincent Price em cena, o enredo é muito bom e gostei de muitas escolhas estéticas também. Recomendo.
Apesar de algumas convenções dos filmes da época terem envelhecido de forma não tão lisonjeira, como o estilo de interpretação de alguns atores (especialmente de Evelyn Venable), além de alguns diálogos um pouco didáticos, o filme oferece um olhar excêntrico e romântico sobre a vida e a morte que é, no final das contas, bem interessante. Fredric March é, como de costume, muito charmoso, e o ar místico e onírico do filme são um deleite de assistir.
Noite Vazia
4.1 88Fiquei com vontade de ver mais sobre os personagens, mas entendi que a proposta era justamente representar a simulação de intimidade entre estranhos, então, talvez, não faça tanto sentido cobrar mais profundidade (numa camada mais visível) do filme. Como sempre, filmes dessa época exigem um pouco de generosidade do espectador mais jovem, principalmente quando se trata da edição de som e dublagem. Tendo dito isso, a direção de fotografia é impressionante e os personagens são muito interessantes. A direção é bem cuidadosa e a personagem da Odete Lara é um mood eterno. Adorei a representação da noite de São Paulo que o filme faz e o bom equilíbrio entre pathos e espirituosidade do roteiro. O filme passou seu recado e vou lembrar de várias falas icônicas da Regina.
Comrade Detective (1ª Temporada)
4.0 2Preciso elogiar a direção cuidadosa e precisa de Rhys Thomas (que eu já admirava pelo trabalho em Documentary Now!). É uma série que trabalha tanto como homenagem quanto sátira, explicitando todos os truques da propaganda na ficção, desde os mais óbvios até os mais sutis. O aspecto político da série, que não hesita em ridicularizar propaganda de todos os lados do espectro, não atrapalha, também, o enredo cativante, direto e cômico. É uma pérola escondida de pasticho, despretensiosa e inteligente, cujo grande triunfo é sua riqueza de detalhes - a série realmente parece um programa autêntico oitentista do Leste Europeu. O roteiro não se aprofunda propositalmente, até por uma questão de fidelidade ao gênero, porém boas tiradas e uma observação certeira sobre maniqueísmo traz uma camada para a série que a leva para além de uma brincadeira com convenções cafonas.
BLACK IS KING: Um Filme de Beyoncé
4.5 198 Assista AgoraA Beyoncé faz TUDO
Hair Love
4.5 127Puxa vida, eu chorei. Singelo e encantador.
Califado (1ª Temporada)
4.5 126 Assista AgoraEstou devastada. Passei tanto nervoso e me apeguei tanto aos personagens que cheguei a ter pesadelo com essa série. O mais incrível dela é que ela não é maniqueísta - todos os personagens são imperfeitos. Eu ficava alternando entre dó, admiração, medo, repulsa, fascínio. Um exemplo de como representar algo com empatia, sem conivência.
Brassic (1ª Temporada)
4.3 2Uma série com muita autenticidade, por ser despretensiosa e baseada nas experiências reais do Joe Gilgun. Os personagens são muito coloridos e é um presente ver o Joe Gilgun protagonizando uma série novamente - ele é um ator extremamente talentoso, que merece ser valorizado pelo mercado. O que mais me impressionou na série é que ela junta leveza e humor com pathos e uma discussão séria sobre as dificuldades enfrentadas pela classe trabalhadora, assim como uma sensibilidade enorme quando trata de saúde mental. Ela desmancha muito a imagem do criminoso cool, que é impenetrável e organizado. Aqui os personagens são comicamente desastrados e abertamente carinhosos.
Boca a Boca (1ª Temporada)
3.8 168 Assista AgoraOlha, uns defeitinhos aqui e ali? Tem. Mas são defeitinhos que nós costumamos facilmente perdoar em séries gringas. Boca a Boca é uma série muito bem feita, muito brasileira, que prendeu minha atenção. Fico feliz em apoiar o audiovisual brasileiro, que merece mais recursos e apoio. Curti bastante e torço pelo sucesso dessa série.
Viena and the Fantomes
2.0 7Frank Dillane e Evan Rachel Wood são os únicos atores que parece estar acordados durante o filme todo e foram criminalmente subutilizados. O longa é arrastado, a premissa interessante é mal desenvolvida, os personagens não são aprofundados... Enfim, uma grande decepção que demorou um tempão pra sair e agora percebo o porquê. Todo o comentário interessante sobre a toxicidade dessas bandas cheias de narcisistas e sobre a desgastante vida em turnê... jogado fora. Não entendi o motivo pelo qual todos estavam obcecados pela Viena, a pobrezinha é uma mosca morta. Dou uma estrela por partes da trilha-sonora que gostei muito e outra estrela pela ambientação esquisitíssima e dessaturada, que nem sempre funcionou, mas foi uma escolha interessante. Fui até generosa nessa avaliação rs. Fazer um trabalho mequetrefe com um elenco desse requer muito esforço!
Com Amor, Victor (1ª Temporada)
4.0 181 Assista AgoraO elenco conquista facilmente, os personagens são muito cativantes e o tom leve e despretensioso da série fez com que eu assistisse a primeira temporada inteira em uma sentada. O Michael Cimino, em especial, é tão charmoso que me fez torcer pelo Victor mesmo quando o personagem errava e agia de forma imatura. A série ganha muito pela sensibilidade e sinceridade. Entretanto alguns dos diálogos eram esquisitos, como se um adulto tivesse tentando escrever como ele imagina que jovens conversam. Claro, isso é até comum em séries teen, mas nessa eu realmente sofri um pouquinho de vergonha alheia aqui e ali - mas nada que atrapalhasse muito a experiência. Eu adoro um clichê teen, mas sinto que aqui houveram alguns clichês desnecessários, meio antiquados até. O filme era para continuar a conversa que o filme e o livro começaram e não senti muito frescor, com exceção da identidade latina da família do Victor.
Pra mim, o pior defeito da série, que eu espero que eles corrijam na segunda temporada, foram as oportunidades perdidas.
O começo da série parecia indicar um caminho mais complexo e menos visto na ficção - uma trajetória de descobrimento para o protagonista que fosse um pouco menos óbvia, um entendimento de sua sexualidade e como ela flui no espectro. Até tive expectativas que essa série exploraria (finalmente) a bissexualidade ou pansexualidade - que são identidades tão comuns, mas pouquíssimo exploradas de forma explícita na ficção e que sofrem constantes apagamentos e caem nos estereótipos mais chatinhos: de traição, de promiscuidade, de ser "só uma fase". Eu, inclusive, teria achado muito interessante se Victor e Benji não tivessem ficado juntos, até para ilustrar que o seu único colega abertamente gay não precisa ser, necessariamente, seu par romântico. Esse clichê parecia que ia finalmente ser subvertido - aliás, sinto que até grande parte do público estaria plenamente pronta e animada para explorar essas novas facetas e deixar para trás essas convenções já cansadas.
Me pergunto também porque não desenvolver a questão do Victor não estar pronto para perder a virgindade - algo que, em garotos, é muito ridicularizado. A série deu a entender que ele simplesmente não era atraído pela Mia. Eu achei esquisito. Eu tinha comprado que ele gostava dela, mas que sua paixonite pelo Benji era simplesmente mais potente. Até que ponto é produtivo esse arco narrativo de "garota hétero é usada por jovem gay que está se analisando, mas que depois irá perdoá-lo e serão grandes amigos?". Aquela traição precisa ser discutida mais a fundo no futuro da série.
Claro, fiquei contente com o auto-descobrimento do Victor e irei assistir a próxima temporada, se houver. Até torço para que a segunda temporada se arrisque mais, já que Love, Victor encontrou um lar na Hulu, depois de ser transferido da Disney+.
A Sereia
4.3 50Que filme maravilhoso!
There Lived Kozyavin
4.3 1O estilo de animação é interessantíssimo e idiossincrático. A premissa começa simples, até que absurdidades vão se acumulando. A trilha é ótima. O comentário crítico sobre conformismo, inércia e submissão é claro e contundente, em apenas 9min de filme.
Como Se Tornar Influente
3.1 13 Assista AgoraO livro me marcou muito, então eu estava muito ansiosa para ver a adaptação. Alguns aspectos deixam a desejar, principalmente por conta da inconsistência geral de tom e da superficialidade com que trata alguns assuntos. A direção também poderia ter sido um pouco mais criativa e o roteiro um pouco menos didático. Entretanto, esses pequenos defeitos são facilmente relevados, já que o filme conta com enorme sinceridade emocional, um elenco que está se divertindo muito e o protagonismo efervescente de Beanie Feldstein. O livro e sua adaptação cinematográfica são homenagens contundentes à força da garota adolescente - sua resiliência, seu entusiasmo, seu otimismo. Os minutos passaram voando, porque o longa é simplesmente divertido e cumpre seu papel em esmagar o cinismo da galera cool, ao enaltecer a inocência e ambição de moças que querem ser felizes. Garotas (e garotos também) precisam de filmes e livros assim. Eu precisava, quando era adolescente e, francamente, preciso até hoje.
Fogo Contra Fogo
4.0 662 Assista AgoraLegal, mas cortaria uns 40 minutos e uns 10 personagens
De Longe Te Observo
3.4 86O que mais me pegou foi o desequilíbrio de poder entre os dois protagonistas, que fica ainda mais escancarado com esse final indigesto. A conclusão é que Elder sempre foi o mais vulnerável na relação e Armando enxerga isso através da agressividade do garoto. Armando, portanto, entende muito bem sua posição de poder e aproveita dela do começo ao fim. Tenso.
The Terror (1ª Temporada)
4.0 184O stress que eu passei, brasil...
Casamento às Cegas (1ª Temporada)
3.3 213 Assista AgoraTosco? Sim.
Consegui parar de assistir? Não
O Farol
3.8 1,6K Assista Agoramisericórdia
O Estudante
3.5 51Há um ano, li a peça alemã "Mártir" de Marius von Mayenburg e fiquei encantada com o tema, os diálogos e os personagens, apesar de que, durante a leitura, senti o texto um pouco seco demais. Talvez por não ter assistido nenhuma montagem, senti falta de um pouco de "molho", por assim dizer... Até que encontrei este filme, adaptação cinematográfica da peça, que, para minha surpresa, foi dirigido por Kirill Serebrennikov, um diretor russo que havia me interessado depois que assisti "Verão" esse ano.
Em "O Estudante", consegui enxergar ainda melhor a qualidade da peça. O filme não é extremamente mirabolante e conta com um protagonista difícil e inflexível. Pra mim, isso não foi um grande defeito - talvez tenha até contribuído para a riqueza dos personagens coadjuvantes. Em geral, os personagens são, para mim, misteriosos - fico me perguntando qual o fascínio de Grisha por Venya, ou o porquê dessa obsessão de Venya pelo fundamentalismo cristão. Essas questão não explicitamente resolvidas no filme deixaram espaço para o espectador especular, algo que considero um mérito da trama.
A transferência da história para a Rússia, ao invés de se passar na Alemanha, deixou tudo mais contundente e doloroso, levando em consideração as várias problemáticas sociais deste novo contexto. Inclusive iluminou ainda mais o motivo pelo qual o diretor deste filme está sendo tão perseguido pelo governo russo, com acusações infundadas. Ele é um artista que está fazendo um trabalho importante e ousado em seu país, através do cinema e do teatro.
Mortos que Matam
3.8 96 Assista AgoraO filme tem seus defeitos - a dublagem é bem capenga, algumas atuações são fraquinhas (ainda mais em comparação ao sempre cativante Vincent Price) e, claro, alguns efeitos não envelheceram bem. Relevando algumas destas questões, de maioria técnicas e idiossincráticas de seu tempo, o filme é muito divertido e contundente. Não sei não me apaixonar por Vincent Price em cena, o enredo é muito bom e gostei de muitas escolhas estéticas também. Recomendo.
Uma Sombra que Passa
3.9 5Apesar de algumas convenções dos filmes da época terem envelhecido de forma não tão lisonjeira, como o estilo de interpretação de alguns atores (especialmente de Evelyn Venable), além de alguns diálogos um pouco didáticos, o filme oferece um olhar excêntrico e romântico sobre a vida e a morte que é, no final das contas, bem interessante. Fredric March é, como de costume, muito charmoso, e o ar místico e onírico do filme são um deleite de assistir.
The Americans (6ª Temporada)
4.7 90Brazil, I'm devastated.
Succession (2ª Temporada)
4.5 228 Assista AgoraPassada, impactada, arrasada.
A Morta-Viva
3.8 65Pioneiro
Viagem das Garotas
3.5 219 Assista Agoraa cena
do xixi na tiroleza