Eu morria de medo desse filme quando era criança. E, navegando pelos filmes do Van Damme, descpbri que já assisti 90% deles. Não que isso seja algo para se vangloriar, enfim...
Uma comédia romântica ao avesso, uma crítica (e que crítica)ao gênero. É Resnais trabalhando a metalinguagem e exercendo sua capacidade crítica apurada por décadas.
E, francamente, pra quem não achou nada demais: o que é mais fácil, você não ter capacidade para apreender o sentido do filme, ou o Alain Resnais fazer merda? Parafraseando o poeta: quando alguém não entende o que o autor quis dizer, é porque um dos dois é burro.
Pra quem tem capacidade de entender cada personagem e cada referência sutil que aparece,será uma ótima experiência. Para os outros, infelzmente,não... Deliciei-me com o filme.
Um Juíz mimado, um intelectual, um Chef, um piloto de avião, uma professora de primário. Uma mansão. Comida,comida,comida,comida,comida e mais comida. Em isso se resume a história.
Um grupo que se reúne para comer até morrer. O diretor italiano Marco Ferreri pode ser comparado ao seu conterrâneo Pasolini, no quesito podridão. Podridão estética: ilumunação precária, porca, câmeras cambaleantes, enquadramentos horríveis. E podridão na própria trama: degradação e depravação. A professora que é convidada a participar do jantar, em poucos minutos após adentrar a mansão, se livra de todos os tabus e convenções sociais: torna-se uma verdadeira libertina. Até as prostitutas contratadas para ''animar'' a festa não suportam tamanha degradação e vão embora. Em cada cena do filme, os personagens comem freneticamente, sem cessar. Algo interessante: os personagens não têm nomes ficticios, seus nomes são os reais. Marcello (Mastroiani), Michel (Piccoli), Phillipe (Noiret) e Ugo (Tgnazi).
Há algumas cenas hilárias também, como quando Marcello vai ao banheiro e ao dar descarga, uma onda de merda, literalmente, cai sobre sua cabeça. Todos os personagens ficam desesperados, uns chorando, outros rindo. E quando no fim os açougueiros chegam com um carregamento de carne e a professora diz ''coloquem no jardim''. O jardim da mansão fica bizarro, cheio de animais mortos e estripados congelados pendurados por todo canto.
Aos poucos todos começam a morrer. Marcello é o primeiro, vai dormir ao relento, na cabine de um Buggatti, e morre congelado. Michel morre de gazes (!?!?). Acho que esse é o único filme no mundo onde alguém morreu de tanto...peidar. E a cena é dramática: ele está tocando piano enquanto todos comem. Então se levanta, e enquanto toca, começa a peidar. Depois caminha até o parapeito da sacada e morre, com a bunda virada pra cima. Os outros dois morrem engasgados. E a professora retorna à mansão.Fim.
Não sei o que o diretor quis passar com esse filme. Sinceramente, se quis passar algo como ''as regalias e excessos sem limites da burguesia'', falhou. É apenas uma degradação progressiva que leva ao final que todos procuravam: a morte. Engraçado é que em filmes assim, quando são mal feitos, como esse é, isso contribui com a história, as podridões se completam, fazendo com que a pelicula seja mais bizarra ainda.
Alguns dos filmes de Spielberg estão entre meus favoritos.Mas porque gosto deles. E vocês sabem, o gosto é o maior inimigo da arte.Assim, godard faz cinema/arte/filosofia, Spielberg faz filmes.
Quanto à crítica a Spielberg e à Hollywood.Concordo. Ele foi um dos maiores responsáveis,através das novas tecnologias cinematográficas, a transformar a realidade cinematografica e o pensamento cinematografico em nada além de entretenimento.
Tarkovsky me dá um sono desgraçado.Seus filmes são uma tour de force. Mas é,depois de Godard, o meu preferido.Ninguém no cinema, em minha opinião,filmou como ele.Beira a perfeição cinematográfica em todos os seus aspectos.
Quero ver muito, mas sem frisson.Apenas para tecer críticas. Há quem diga que o filme Naked Lunch foi algo.Sei lá.Pra mim não foi nada,se foi...a continuação d'A Mosca ou algo assim.Bizarro mas nem tanto.Comaparado à imagética do livro,foi uma adaptação infantil.Não gostei.E o livro do Old Bull Lee é o meu preferido dos autores dessa geração. Já o filme Beat,de 2000,gostei pra caraleo. Filme bonito,sem querer soar cult, mostra a vida de pessoas que depois se tornaram. Vamos ver,vamos ver no que vai dar isso...
Logo nos primeiros minutos, Bergman nos dá uma das melhores cenas de sua filmografia. Soldados estão guarnecendo uma praia, quando uma mulher chega, se despe e começa a se banhar em meio à dezenas de homens, sem pudor algum. Alguém vê a cena e avisa o marido , um palhaço de circo, que vai até a praia, acolhe a mulher e a trás de volta nos braços. Bergman utiliza elementos de cinema mudo para causar maior dramaticidade e intensidade, elementos esses quebrados somente quando os soldados e os curiosos que se amontoam riem da humilhação do casal. Através de close-ups separadamente em seus rostos, ,é exposta toda a dor do homem e da mulher. Depois, em uma tomada recorrente em muitos dos filmes feitos em sua ilha, surge um plano grande de conjunto, mostrando os personagens caminhando, com a multidão condenadora atrás. Eis o grandioso vazio de Bergman. Este filme foi a primeira parceria entre Bergman e o fotógrafo Sven Nykvist. O jogo de luz, influenciado pelo expressionismo, é gritante durante todo o filme. O Circo Alberti está em decadência, com pessoas cansadas da vida dura e incerta. O dono do circo tenta voltar à vida comum, com a ex-esposa, enquanto sua amante entrega o corpo à um ator de teatro, em troca de um colar valioso, que pretende vender e com o dinheiro mudar de vida. A ex-mulher não aceita o homem de volta, e a amante descobre que o colar era somente uma bijouteria sem valor algum. De volta ao circo, eles se consolam, diante da sua incapacidade de mudar. O povo do circo é discriminado e sofre constantes humilhações. O maior ponto dessas humilhações é o alegórico duelo de cavalheiros entre o dono do circo e o ator de teatro. Após ser derrotado diante de toda a platéia, o circense tenta se matar, em vão. Dá um tiro mas o revólver falha. Vê-se então incapaz de controlar a própria vida, incapaz de controlar o rumo que irá tomar. Toma consciência da sua humilhação, da sua impotência. E vê que tudo o que pode fazer é seguir em frente com o circo, com a vida, rumo à próxima cidade, ao acaso. Somos todos palhaços perante a vida; patéticos, dramáticos, constantemente tentando mudar nossa realidade,mas sempre aprisionados, condenados à nossa liberdade.E Bergman, como ninguém no cinema, mostra muito bem isso em Noites de Circo.
Conflitos Internos
4.0 111Os Infiltrados é o caralho. Mou gaan dou é beeeem melhor.
The Exploding Girl
3.1 20 Assista AgoraA netinha do Elia Kazan mandou muito bem. Gostei demais do filme. Demais mesmo.
Digam o Que Quiserem
3.7 352Toda vez que vejo uma cena do Cusack com o coração partido, na chuva, lembro de algo bem pessoal que me aconteceu uma vez...
Adoro esse tipo de filme. Mesmo.
16 Anos de Álcool
3.5 18Achei fraco.
Diário de um Vampiro
3.3 14Pra quem joga Vampire the Masquerade é 5 estrelas.
Giallo - Reféns do Medo
2.4 86 Assista Agora6 meses que meu torrent está em 98,8%. Ninguém merece...
Braddock: O Super Comando
3.0 116 Assista AgoraVer Braddock na sessão da tarde e depois passar a semana tora encenando tudo nos mínimos detalhes com bonecos G.I.Joe. Êeee infância boa.
Cyborg, o Dragão do Futuro
2.8 100 Assista AgoraEu morria de medo desse filme quando era criança. E, navegando pelos filmes do Van Damme, descpbri que já assisti 90% deles. Não que isso seja algo para se vangloriar, enfim...
Ervas Daninhas
3.1 142Uma comédia romântica ao avesso, uma crítica (e que crítica)ao gênero. É Resnais trabalhando a metalinguagem e exercendo sua capacidade crítica apurada por décadas.
E, francamente, pra quem não achou nada demais: o que é mais fácil, você não ter capacidade para apreender o sentido do filme, ou o Alain Resnais fazer merda? Parafraseando o poeta: quando alguém não entende o que o autor quis dizer, é porque um dos dois é burro.
Os Infiltrados
4.2 1,7K Assista AgoraGostei mais do original.
Senna
4.4 683 Assista AgoraSenna: um significante vazio.
Um Dia
3.9 3,5K Assista AgoraHarry & Sally 2 ?
Batman: Ano Um
4.0 214 Assista AgoraFoi fiel.
O Palhaço
3.6 2,2K Assista AgoraHe, engraçado que tem gente descendo o pau no filme sem nem ter visto. Ai ai...essas pessoas pequenas, revoltados de rede social...dá dó.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraPra quem tem capacidade de entender cada personagem e cada referência sutil que aparece,será uma ótima experiência. Para os outros, infelzmente,não...
Deliciei-me com o filme.
A Comilança
3.7 64 Assista AgoraOpa, desculpa a mancada...
[SPOILERS ABAIXO !!!]
Um Juíz mimado, um intelectual, um Chef, um piloto de avião, uma professora de primário. Uma mansão. Comida,comida,comida,comida,comida e mais comida. Em isso se resume a história.
Um grupo que se reúne para comer até morrer. O diretor italiano Marco Ferreri pode ser comparado ao seu conterrâneo Pasolini, no quesito podridão. Podridão estética: ilumunação precária, porca, câmeras cambaleantes, enquadramentos horríveis. E podridão na própria trama: degradação e depravação. A professora que é convidada a participar do jantar, em poucos minutos após adentrar a mansão, se livra de todos os tabus e convenções sociais: torna-se uma verdadeira libertina. Até as prostitutas contratadas para ''animar'' a festa não suportam tamanha degradação e vão embora. Em cada cena do filme, os personagens comem freneticamente, sem cessar. Algo interessante: os personagens não têm nomes ficticios, seus nomes são os reais. Marcello (Mastroiani), Michel (Piccoli), Phillipe (Noiret) e Ugo (Tgnazi).
Há algumas cenas hilárias também, como quando Marcello vai ao banheiro e ao dar descarga, uma onda de merda, literalmente, cai sobre sua cabeça. Todos os personagens ficam desesperados, uns chorando, outros rindo. E quando no fim os açougueiros chegam com um carregamento de carne e a professora diz ''coloquem no jardim''. O jardim da mansão fica bizarro, cheio de animais mortos e estripados congelados pendurados por todo canto.
Aos poucos todos começam a morrer. Marcello é o primeiro, vai dormir ao relento, na cabine de um Buggatti, e morre congelado. Michel morre de gazes (!?!?). Acho que esse é o único filme no mundo onde alguém morreu de tanto...peidar. E a cena é dramática: ele está tocando piano enquanto todos comem. Então se levanta, e enquanto toca, começa a peidar. Depois caminha até o parapeito da sacada e morre, com a bunda virada pra cima. Os outros dois morrem engasgados. E a professora retorna à mansão.Fim.
Não sei o que o diretor quis passar com esse filme. Sinceramente, se quis passar algo como ''as regalias e excessos sem limites da burguesia'', falhou. É apenas uma degradação progressiva que leva ao final que todos procuravam: a morte. Engraçado é que em filmes assim, quando são mal feitos, como esse é, isso contribui com a história, as podridões se completam, fazendo com que a pelicula seja mais bizarra ainda.
Elogio ao Amor
3.9 24Alguns dos filmes de Spielberg estão entre meus favoritos.Mas porque gosto deles. E vocês sabem, o gosto é o maior inimigo da arte.Assim, godard faz cinema/arte/filosofia, Spielberg faz filmes.
Elogio ao Amor
3.9 24Quanto à crítica a Spielberg e à Hollywood.Concordo. Ele foi um dos maiores responsáveis,através das novas tecnologias cinematográficas, a transformar a realidade cinematografica e o pensamento cinematografico em nada além de entretenimento.
Os Sonhos de Um Sonhador - A História de Frank …
1.2 790 Assista AgoraDeveria haver uma censura pra filmes assim aqui no site.Isso é pior que pornografia infantil.
Solaris
4.2 368 Assista AgoraTarkovsky me dá um sono desgraçado.Seus filmes são uma tour de force. Mas é,depois de Godard, o meu preferido.Ninguém no cinema, em minha opinião,filmou como ele.Beira a perfeição cinematográfica em todos os seus aspectos.
Uivo
3.8 215 Assista AgoraQuero ver muito, mas sem frisson.Apenas para tecer críticas. Há quem diga que o filme Naked Lunch foi algo.Sei lá.Pra mim não foi nada,se foi...a continuação d'A Mosca ou algo assim.Bizarro mas nem tanto.Comaparado à imagética do livro,foi uma adaptação infantil.Não gostei.E o livro do Old Bull Lee é o meu preferido dos autores dessa geração. Já o filme Beat,de 2000,gostei pra caraleo. Filme bonito,sem querer soar cult, mostra a vida de pessoas que depois se tornaram. Vamos ver,vamos ver no que vai dar isso...
Noites de Circo
3.9 49Logo nos primeiros minutos, Bergman nos dá uma das melhores cenas de sua filmografia. Soldados estão guarnecendo uma praia, quando uma mulher chega, se despe e começa a se banhar em meio à dezenas de homens, sem pudor algum. Alguém vê a cena e avisa o marido , um palhaço de circo, que vai até a praia, acolhe a mulher e a trás de volta nos braços. Bergman utiliza elementos de cinema mudo para causar maior dramaticidade e intensidade, elementos esses quebrados somente quando os soldados e os curiosos que se amontoam riem da humilhação do casal. Através de close-ups separadamente em seus rostos, ,é exposta toda a dor do homem e da mulher. Depois, em uma tomada recorrente em muitos dos filmes feitos em sua ilha, surge um plano grande de conjunto, mostrando os personagens caminhando, com a multidão condenadora atrás. Eis o grandioso vazio de Bergman.
Este filme foi a primeira parceria entre Bergman e o fotógrafo Sven Nykvist. O jogo de luz, influenciado pelo expressionismo, é gritante durante todo o filme.
O Circo Alberti está em decadência, com pessoas cansadas da vida dura e incerta. O dono do circo tenta voltar à vida comum, com a ex-esposa, enquanto sua amante entrega o corpo à um ator de teatro, em troca de um colar valioso, que pretende vender e com o dinheiro mudar de vida. A ex-mulher não aceita o homem de volta, e a amante descobre que o colar era somente uma bijouteria sem valor algum. De volta ao circo, eles se consolam, diante da sua incapacidade de mudar. O povo do circo é discriminado e sofre constantes humilhações. O maior ponto dessas humilhações é o alegórico duelo de cavalheiros entre o dono do circo e o ator de teatro. Após ser derrotado diante de toda a platéia, o circense tenta se matar, em vão. Dá um tiro mas o revólver falha. Vê-se então incapaz de controlar a própria vida, incapaz de controlar o rumo que irá tomar. Toma consciência da sua humilhação, da sua impotência. E vê que tudo o que pode fazer é seguir em frente com o circo, com a vida, rumo à próxima cidade, ao acaso.
Somos todos palhaços perante a vida; patéticos, dramáticos, constantemente tentando mudar nossa realidade,mas sempre aprisionados, condenados à nossa liberdade.E Bergman, como ninguém no cinema, mostra muito bem isso em Noites de Circo.
Doce Novembro
3.7 798 Assista AgoraO roteiro desse filme não tem o menor sentido.
Deixa Ela Entrar
4.0 1,6KPoisé...gosto não se discute.Se critica. Belo filme.