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Últimas opiniões enviadas

  • Junior

    Eu fiquei absurdamente empolgado com o que eu acabei de assistir!

    Interpretei o filme como, principalmente, um retrato de alguém que se sente profudamente abadonado. Matthews é o sujeito que não se sente como alguém que é visto e/ou admirado. Desta forma, inconscientemente, está a todo momento tentando se fazer presente. Gostaria de explicar essa minha interpretação com alguns exemplos de cena:

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Primeiro, quando tem contato com a primeira mulher com que ele rivaliza, a pesquisadora, que ao ver que ela usa de sua ideia para se projetar em uma revista, recebe aquilo que ele tanto deseja: atenção
    Segundo, quando ele projeta na sua antiga namorada que ela estaria a fim dele e, com isso, conseguiria a atenção de sua mulher por meio do ciumes. Ou seja, dessa formaria conseguia se projetar maior, mais atrativo e mais interessante. Mais admirável.

    Ora, se não por presença passiva, seja por uma presença ativa (porém violenta). O segundo ato do filme, quando se dá pelos pesadelos, também é uma forma de "estar na cabeça das pessoas". Por mais antagonico que pareça, uma vez que os seus alunos e todas as outras pessoas a quem ele tem aproximação comecem a rejeita-lo fisicamente, ele ainda está sendo "visto" em pesadelo. Porém, é aqui que está o segundo ponto do filme: um dos motivos que o Matthew não é visto, é porque ele não atua no mundo! Suas ações acabam sendo sempre de uma dimensão passiva fazendo com que, por um lado as pessoas acabam fazendo com que ele se sinta abandonado, por outro ele nunca vai ao encontro das pessoas.

    Para mim, as duas faces da mesma moeda desse filme é, de um lado a sensação de abandono, do outro a incapacidade de ir ao encontro do outro. A primeira faz com Matthew e todos nós fiquemos esperando ser acolhido, a segunda, por consequência da primeira, nos deixa sempre paralisado. É um ciclo que se fecha em si mesmo tornando cada vez mais fundo essa falta que se origina todo o processo.

    Uma prova disso é que o único momento que Matthew conseguiu falar de sí, da sua falta e da sua vontade de se visto foi na última cena em que ele aparece como a figura de desejo de sua esposa (com a fantasia dos "Talking Heads" e diz: "eu gostaria que isso fossre real")

    Com isso, Dream Scenario é um retrato do que pode ser um sujeito que sente um sensação de abandono e que não consegue conscientiza desse desejo de ser visto. É sobre o sujeito que, por estar sempre esperando que consigam ler em seu olhar a sua tristeza, nunca acaba por se fazer presente e se projetar no mundo. E que, com isso, não apenas ele sofre, mas todos aqueles que também esperam que ele se projete. Há outros elementos nesse filme que conversam com a psicanálise, os aspectos oníricos é o mais evidente, esse sobre o "abandono" no sujeito edipiano pelo pai rivalizado é o que mais me chamou a atenção, mas há outros também interessantes.

    Achei a fotografia muito boa também, a calma da direção, a atuação do Nicolas Cage absurdamente boa em retratar esses pontos propostos, o sentimento de confusão do sujeito que não se conhece, sua interpretação sempre sozinha nas cenas, perdido...

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Outra cena incrível é a do Matthew com a Molly em que há uma quebra de expectativa do Matthew ideal (do sonho) e do Matthew real (o que peida e goza precocemente). Mais um elemento que acaba contrastando agressivamente e que Matthew percebe que, quando o olham e o amdmiram, não é dele, mas de um Matthew-imaginado.

    Enfim, poderia ficar falando desse filme por horas, mas espero ter passado um pouco do meu entusiasmo por esse filme para que todos assistam e que ele o toquem também.

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  • Junior

    É o drama romântico da vida em estado mais ridículo. Mais banal. Mais humano.
    É o conflito incessante do destino e do acaso. Uma dança de desejo e do descaso.

    O que eu mais gostei nesse filme foi do banal. Principalmente na figura do Hae Sung (um cara normal, sofrendo de algo mais normal ainda. Esses encontros e desencontros que acontecem ao longo do filme, onde todas as cenas que eles estão juntos, em meio ao casais, em lugares de encontros romanticos, acentuando o desencontro, é destruidor.

    Como diz no filme, mas também disseram nos comentários "sempre que deixamos algo para trás, abrimos espaço para algo novo", porém, o espaço que se abre sempre vai estar alí, e mesmo que passe 12 anos, sempre saberemos que ele é real.

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  • Junior

    Se o cinema brasileiro fosse levado a sério, com investimento do governo e da sociedade, esse filme seria ainda melhor e colecionaria prêmios. Digo, sem medo, que em potencial iria mais longe que Moonlight, por exemplo. Enquanto eu assistia, consegui ter a sensação de vários outros filmes incríveis como o já citado, Pig, até a peça Hamlet, de Shakespeare.
    E não sinto estar exagerando, pelo contrário, talvez seja um absurdo não pensar nesses paralelos, um absurdo só possível em uma mente que subestima nossas próprias criações como brasileiros.
    Concordo que há diversos pontos que poderiam ser melhores trabalhados, mas imagino a dificuldade que tenha sido já fazer um filme como esse, em questão de produção mesmo, orçamentária e etc.
    Reitero, é um absurdo um filme como esse ser só isso, ele poderia ter sido muito mais se nossa história fosse diferente em questão ao contato que temos com o cinema e o fazer-cinema. E mesmo sendo o que é, já é tão grande quanto muita coisa grande que se entende como grande. Espero que o cinema nacional contemporâneo receba mais carinho e consiga trabalhar no seu potencial.

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  • Isadora
    Isadora

    o que me deixa com dó é que o principal que narra (o numa), foi na viagem por causa de um único amigo, ele não conhecia ngm

    fora outras coisas por fora que ocorreram, como quando o nando (um dos dois que foi pelas cordilheiras) voltou pra casa, o pai já estava com outra mulher (a mãe dele morreu no acidente lembra?), e tinha um primo morando no quarto dele kkkkkkkkkkkkkk

    simmm o filme não é sobre isso, inclusive senti que é bastante sobre o olhar da mulher e o machismo, jogaram várias situações ali pra tentar justificar ela ter matado mas era apenas ela ser bi e afins ???? gente o menino foi ÓTIMO, mas eu fiquei o filme todo intrigada com aquele cabelo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk não aguentei.

    eu estou doida pra ver Silvio no cinema, eu amo ver essas bagaceiras. Eu queria entender como alguém chamou o Rodrigo Faro pra isso. Inclusive ontem eu vi "Late night with the devil" e poderia ser também feito um remake utilizando ele kkkkkkk É um filme de terror com um programa de auditório. Meu deus eu fiquei doente essa semana, tá foda, eu tive simplesmente s a l m o n e l a.

  • Isadora
    Isadora

    não é que eu gostava tanto assim, mas achava ele meio icônico pro nosso país kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk é estranho saber que ele morreu.

    eu também chorei, inclusive to lendo o livro de um dos sobreviventes, é muito bom! eu gostei muito de anatomia de uma queda, e aí matou ou não matou? kkkkkk nossa aquela música ficou na minha mente por dias...

    eu amei esse trailer, você sabe onde eu posso ver? vi que é de 2022. Eu amo filmes de pai e filha kkkk

    em troca te deixo isso............ (eu não aguento esse trailer)

    https://www.youtube.com/watch?v=L4GYObHs46o&t=22s&ab_channel=F%C3%A3sdeCinema

  • Isadora
    Isadora

    EU RI QUE A GENTE TAVA FALANDO DISSO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    acho que só não me chocou tanto quanto a morte do GUGU, eu não aceito...o Gugu nem viu a pandemia, doideira né?? morreu 2 meses antes de tudo.

    olha eu torci muit por Sociedade da Neve em filme estrangeiro e não ganhou, eu quis morrer. kkkkk e vc? e eu to bem simmmm, mesma coisa de sempre.

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