Superior ao terceiro, inferior ao segundo e bem abaixo de "O Oitavo Passageiro". Não considero nenhum dos quatro filmes ruins. O primeiro é bom pelo caráter enigmático, afinal é um universo sendo introduzido. "Aliens" trabalha melhor a mitologia que Scott esboçou, mas perde ao dar ênfase à ação. Diálogos aprofundados e roteiro bem construído nunca foram pontos fortes no trabalho do James Cameron. O terceiro, apesar de claramente ser um filme encomendado e conduzido por estúdio, resgata um pouco o clima de tensão de "Alien", muito pelo esforço da reprodução de cenas, técnica apelativa que permeia essas sequências de franquias setentistas. Este quarto tem altos e baixos. Ficam pontas soltas, diálogos pobres e cenas que poderiam ter sido dispensadas na edição final. A própria Ripley, que retorna com um pano de fundo interessante (o lance da hibridez), atua mais como um fio condutor do que personagem essencial à narrativa. A cena com ela encontrando os sete clones que deram errado é demais; já o tom melodramático quando mata o "filho"... O trabalho da direção de arte também ficou foda! O CGI comprometeu o resultado final, sim, mas os ovos, as criaturas e as naves construídas funcionaram em tela. O final ainda soa apressado e falho ao empregar o artifício de reencenar o original, trazendo a criatura pra nave de fuga. No geral, é o formatão "Alien" criado pelo Ridley Scott lá em 1979 e imitado por tantos outros sci-fis; nada mais justo que um capítulo da série também o fazer.
Considerando a oferta de ficções científicas lançadas no mercado, Prometheus é a obra-prima que todos esperávamos. Por outro lado, pensando em todo seu potencial, é um filme frustrante. O primeiro ato sugere, a partir de uma premissa suficientemente grandiosa como "de onde viemos", uma magnitude jamais concretizada e os questionamentos que dão origem a trama se estendem e se perdem, de forma que suas resoluções chegam despercebidas. Na narrativa base, para mim, é onde se encontram os aspectos mais comprometedores da produção. Ao observarmos, por exemplo, que a motivação principal da expedição ao encontro de nossos criadores se dá por uma razão tão mínima quanto
, o roteiro entrega sua superficialidade. Por outro lado, os aspectos técnicos martelam um potencial elevado. A montagem faz as cenas de tensão funcionarem de um jeito que o espectador fica preso à ação; em especial,
a sequência da cirurgia que a protagonista opera em si mesma, maravilhosamente conduzida
. Alguns personagens são descartáveis (tirando os óbvios, que são, de fato, descartados), como a personagem da Charlize Theron cujos diálogos e a motivação são os mais pobres do filme.
As referências a Alien aparecem ora sutis (o título inicial reproduz a animação do original), ora explícitas (a gravação de Elizabeth é o sinal de ajuda que a tripulação da Nostromo atende). O xenomorfo, na cena pós-final, é a mais desnecessária, dando a entender que houve intromissão de produtor-executivo obrigando a aparição da criatura, pra evidenciar o link com a outra história, para os mais perdidos.
Enfim, fica a sensação de que, não fosse a pretensão deste ser o primeiro capítulo de uma franquia, toda a ambição do filme seria concretizada.
A histórinha é tão arrastada quanto a voz da protagonista. Falta motivação suficiente em tudo neste filme. Começando pelo amor do vampiro e da humana, que é zelado em último grau mas jamais representado concretamente de alguma forma. Me foi um alívio visual quando eles deixam Forks e o filme passa a ter cores por um momento; com exceção deste segmento, toda a produção é um ode à depressão.
As tomadas extensas causam perturbação, como se partilhássemos do sofrimento do Brandon. As cenas de sexo exprimem indiferença, afinal é só mais uma vez. Fassbender está muito bem. Bom filme.
Lição antidrogas? Com certeza o filme não é construído sob uma perspectiva tão rasteira das situações vividas por aqueles personagens. Não acho que o objetivo seja qualquer discurso moralista ou mesmo mensagem. Considero como um filme de análise antropológica que expõe facetas do ser humano, bem característico do Aronofsky.
ÓTIMOS efeitos. Realmente me surpreendeu, os detalhes foram muito bem pensados. Asgärd ficou esplêndida. Roteiro sem muita inovação. Fiquei com aquela sensação de estar vendo o mesmo filme, só as caras, roupas e poderes diferentes. O Chris Hemsworth, que eu jurava ser um amontoado de músculos inexpressivo, se saiu ok até, deu pra enganar. Mas o que era Tom Hiddleston, que fez o Loki? Da metade do filme em diante, ele é possuído por um charlatão a la Escola de Atores Mafiosos. Se transformou em um vilão caricato, que perdeu ao decorrer da trama aqueles quês de inveja e ambição sutis (e mais adequados) que com certeza fariam o personagem melhor. E esse ano tá uma overdose de Natalie Portman.
Mais do mesmo. O slogan ("Nova década. Novas regras.") fica totalmente fora de contexto, já que o filme é repleto de clichês e cenas previsíveis de cabo a rabo. Tem até
A cara de pavor da Sidney é hilária, toda vez que surge uma ocasião de desespero ou adrenalina ela já vem com aqueles olhinhos meio fechados. Bônus ainda pros golpes ninja que fazem o Ghostface voar lances de escada. Quem acha Neve Campbell boa atriz não assistiu o mesmo filme que eu. Mesmo assim, gostei do final bem trash, de ver Courtney Cox linda de novo (sou orfão de Friends, que nem disse um aí) e da revelação de quem é o assassino, não esperava.
A trilha sonora praticamente onipresente cria, em alguns momentos, a impressão do filme ser um videoclipe. Acho que Snyder exagerou nisso. Em compensação acertou na fotografia de paletas dessaturadas que em breves sequências (como a do dragão) é substituída por cores fortes e quentes, interessante analogia ao tema lucidez x insanidade que percorre todo o filme. Deixou a desejar um pouco no final, o que não tira o mérito do restante do filme ser quase uma obra definitiva da ação nonsense.
Muito água com açúcar. É interessante ver como a Natalie se adapta com a personagem tão bem, o que contrapõe à inexpressão e à voz arrastada do Ashton. Next.
Não sou tão anti-remakes. O do Romero pode ser um clássico mas esse não deixa a desejar. O que acontece é que a história já se repetiu tantas vezes que clichê vem logo a mente quando se está assistindo. É uma releitura pro público atual, mesma situação do novo Nightmare on Elm's Street (que, na minha opinião, não merece as críticas tão pesadas que tem).
Melhor parte é a da Itália. Adorei a maneira como os cenários belíssimos foram enquadrados e o dinamismo que o tema foi abordado. Nas duas outras locações não senti tanta fluência nos atos, às vezes predomina um ar de interminável (interminável chato, devo dizer). Gostosinho de ver mas confesso que a duração extensa beira o marasmo completo em certos momentos no final.
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraNada empolga.
Alien: A Ressurreição
3.1 488 Assista AgoraSuperior ao terceiro, inferior ao segundo e bem abaixo de "O Oitavo Passageiro". Não considero nenhum dos quatro filmes ruins. O primeiro é bom pelo caráter enigmático, afinal é um universo sendo introduzido. "Aliens" trabalha melhor a mitologia que Scott esboçou, mas perde ao dar ênfase à ação. Diálogos aprofundados e roteiro bem construído nunca foram pontos fortes no trabalho do James Cameron. O terceiro, apesar de claramente ser um filme encomendado e conduzido por estúdio, resgata um pouco o clima de tensão de "Alien", muito pelo esforço da reprodução de cenas, técnica apelativa que permeia essas sequências de franquias setentistas.
Este quarto tem altos e baixos. Ficam pontas soltas, diálogos pobres e cenas que poderiam ter sido dispensadas na edição final. A própria Ripley, que retorna com um pano de fundo interessante (o lance da hibridez), atua mais como um fio condutor do que personagem essencial à narrativa. A cena com ela encontrando os sete clones que deram errado é demais; já o tom melodramático quando mata o "filho"...
O trabalho da direção de arte também ficou foda! O CGI comprometeu o resultado final, sim, mas os ovos, as criaturas e as naves construídas funcionaram em tela.
O final ainda soa apressado e falho ao empregar o artifício de reencenar o original, trazendo a criatura pra nave de fuga. No geral, é o formatão "Alien" criado pelo Ridley Scott lá em 1979 e imitado por tantos outros sci-fis; nada mais justo que um capítulo da série também o fazer.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraEita insistência em chamar esse de remake, hein.
São dois filmes baseados no mesmo material.
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraConsiderando a oferta de ficções científicas lançadas no mercado, Prometheus é a obra-prima que todos esperávamos. Por outro lado, pensando em todo seu potencial, é um filme frustrante.
O primeiro ato sugere, a partir de uma premissa suficientemente grandiosa como "de onde viemos", uma magnitude jamais concretizada e os questionamentos que dão origem a trama se estendem e se perdem, de forma que suas resoluções chegam despercebidas. Na narrativa base, para mim, é onde se encontram os aspectos mais comprometedores da produção. Ao observarmos, por exemplo, que a motivação principal da expedição ao encontro de nossos criadores se dá por uma razão tão mínima quanto
um velho querendo escapar da morte
Por outro lado, os aspectos técnicos martelam um potencial elevado. A montagem faz as cenas de tensão funcionarem de um jeito que o espectador fica preso à ação; em especial,
a sequência da cirurgia que a protagonista opera em si mesma, maravilhosamente conduzida
As referências a Alien aparecem ora sutis (o título inicial reproduz a animação do original), ora explícitas (a gravação de Elizabeth é o sinal de ajuda que a tripulação da Nostromo atende). O xenomorfo, na cena pós-final, é a mais desnecessária, dando a entender que houve intromissão de produtor-executivo obrigando a aparição da criatura, pra evidenciar o link com a outra história, para os mais perdidos.
Enfim, fica a sensação de que, não fosse a pretensão deste ser o primeiro capítulo de uma franquia, toda a ambição do filme seria concretizada.
A Saga Crepúsculo: Lua Nova
2.6 2,6K Assista AgoraA histórinha é tão arrastada quanto a voz da protagonista. Falta motivação suficiente em tudo neste filme. Começando pelo amor do vampiro e da humana, que é zelado em último grau mas jamais representado concretamente de alguma forma. Me foi um alívio visual quando eles deixam Forks e o filme passa a ter cores por um momento; com exceção deste segmento, toda a produção é um ode à depressão.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraAs tomadas extensas causam perturbação, como se partilhássemos do sofrimento do Brandon. As cenas de sexo exprimem indiferença, afinal é só mais uma vez. Fassbender está muito bem. Bom filme.
Má Educação
4.2 1,1K Assista AgoraFascinante.
Atividade Paranormal 3
2.9 1,9K Assista AgoraDespencou depois do primeiro.
Missão: Impossível 2
3.1 491 Assista AgoraQue filme ruim...
007: Quantum of Solace
3.4 683 Assista AgoraAs cenas de ação ficaram impecáveis e... E só isso mesmo. Bem inferior ao predecessor.
Acompanhados
3.0 68 Assista AgoraMila Kunis + Zoe Saldana = Must see
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraLição antidrogas? Com certeza o filme não é construído sob uma perspectiva tão rasteira das situações vividas por aqueles personagens. Não acho que o objetivo seja qualquer discurso moralista ou mesmo mensagem. Considero como um filme de análise antropológica que expõe facetas do ser humano, bem característico do Aronofsky.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraAté agora gostei bastante da Rooney Mara como Lisbeth.
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraFiquei com pena da Rosemary [32432]
Clássico justificável.
Thor
3.3 3,1K Assista AgoraÓTIMOS efeitos. Realmente me surpreendeu, os detalhes foram muito bem pensados. Asgärd ficou esplêndida. Roteiro sem muita inovação. Fiquei com aquela sensação de estar vendo o mesmo filme, só as caras, roupas e poderes diferentes.
O Chris Hemsworth, que eu jurava ser um amontoado de músculos inexpressivo, se saiu ok até, deu pra enganar. Mas o que era Tom Hiddleston, que fez o Loki? Da metade do filme em diante, ele é possuído por um charlatão a la Escola de Atores Mafiosos. Se transformou em um vilão caricato, que perdeu ao decorrer da trama aqueles quês de inveja e ambição sutis (e mais adequados) que com certeza fariam o personagem melhor.
E esse ano tá uma overdose de Natalie Portman.
Pânico 4
3.2 2,7K Assista AgoraMais do mesmo. O slogan ("Nova década. Novas regras.") fica totalmente fora de contexto, já que o filme é repleto de clichês e cenas previsíveis de cabo a rabo. Tem até
morte no estacionamento rs.
A cara de pavor da Sidney é hilária, toda vez que surge uma ocasião de desespero ou adrenalina ela já vem com aqueles olhinhos meio fechados. Bônus ainda pros golpes ninja que fazem o Ghostface voar lances de escada. Quem acha Neve Campbell boa atriz não assistiu o mesmo filme que eu. Mesmo assim, gostei do final bem trash, de ver Courtney Cox linda de novo (sou orfão de Friends, que nem disse um aí) e da revelação de quem é o assassino, não esperava.
Sucker Punch: Mundo Surreal
3.4 3,1K Assista AgoraA trilha sonora praticamente onipresente cria, em alguns momentos, a impressão do filme ser um videoclipe. Acho que Snyder exagerou nisso.
Em compensação acertou na fotografia de paletas dessaturadas que em breves sequências (como a do dragão) é substituída por cores fortes e quentes, interessante analogia ao tema lucidez x insanidade que percorre todo o filme.
Deixou a desejar um pouco no final, o que não tira o mérito do restante do filme ser quase uma obra definitiva da ação nonsense.
Sexo Sem Compromisso
3.3 2,2K Assista AgoraMuito água com açúcar. É interessante ver como a Natalie se adapta com a personagem tão bem, o que contrapõe à inexpressão e à voz arrastada do Ashton. Next.
Madrugada dos Mortos
3.5 1,4K Assista AgoraNão sou tão anti-remakes. O do Romero pode ser um clássico mas esse não deixa a desejar. O que acontece é que a história já se repetiu tantas vezes que clichê vem logo a mente quando se está assistindo. É uma releitura pro público atual, mesma situação do novo Nightmare on Elm's Street (que, na minha opinião, não merece as críticas tão pesadas que tem).
Percy Jackson e o Ladrão de Raios
2.8 3,0K Assista AgoraQue filme ruim, meu deus. Columbus fez um trabalho melhor em Harry Potter, definitivamente.
Comer Rezar Amar
3.3 2,3K Assista AgoraMelhor parte é a da Itália. Adorei a maneira como os cenários belíssimos foram enquadrados e o dinamismo que o tema foi abordado. Nas duas outras locações não senti tanta fluência nos atos, às vezes predomina um ar de interminável (interminável chato, devo dizer).
Gostosinho de ver mas confesso que a duração extensa beira o marasmo completo em certos momentos no final.
Santuário
3.0 794Que filme ruim... E como anti-3D que sou, nem isso conseguiu salvar pra mim.
Caça às Bruxas
2.7 1,8K Assista AgoraTerrível e desnecessário pro Nicolas Cage
Scott Pilgrim Contra o Mundo
3.9 3,2K Assista AgoraDuude