Narra a história de um vendedor de pirulitos da capital baiana. O que interessa aos diretores, porém é sua trajetória diária. Os pirulitos são feitos, ele os coloca no suporte e sai pelas ruas. Porém, não é uma história comum, singela, sobre um trabalhador jovem. Doce Amargo é um filme que se intensifica enquanto ilusão – a trajetória do vendedor está em dois planos: o real e o da mente de rapaz -, e sua vocação está justamente em absorver aspectos da contracultura e usá-la, não para expor a miséria (como teria feito o Cinema Novo), e sim para evidenciar como plano físico e pessoal de um indivíduo.