O filme mais recente de Muratova também é seu primeiro longa filmado em digital e exala prazer enquanto sua câmera HD explora salas de apartamentos com profundidade. Através dessas salas as mesmas três cenas são encenadas, repetidamente, com um par diferente de atores (inclusos vários indivíduos reconhecíveis dos filmes anteriores de Muratova) encenando o drama. Um homem visita uma velha colega de escola que não vê há muitos anos para perguntar se ele deveria viver com sua esposa ou com sua amante. Enquanto as cenas se repetem, alguns itens ganham importância, como uma pintura chamada “Fantasma em uma Poltrona” e um pedaço de corda enrolado nas mãos da mulher. O senso de humor do filme ajuda a sugerir um relacionamento próximo entre a morte e o cinema.