“BABENCO – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou”, de Bárbara Paz, conquistou o prêmio de Melhor Documentário na Mostra Venice Classics no 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza. ).
O filme é produzido por Bárbara Paz, Myra Babenco e os irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane. O documentário é uma produção HB Filmes, em coprodução com Gullane e Ava Filmes, Lusco Fusco,Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil.
O longa também conquistou o prêmio Bisato D’Oro 2019 (Prêmio Paralelo ao 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza dado pela crítica Independente).
O documentário traça um paralelo entre a arte e a doença de Babenco. O filme revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e a fragilidade física que marcou sua vida.
“Eu já vivi minha morte, agora só falta fazer um filme sobre ela” – disse o cineasta Hector Babenco a Bárbara Paz, ao perceber que não lhe restava muito tempo de vida. Ela aceitou a missão e realizou o último desejo do companheiro: ser protagonista de sua própria morte.
Nesta imersão amorosa na vida do cineasta, ele se desnuda, consciente, em situações íntimas e dolorosas. Revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física que marcou sua vida.
Do primeiro câncer, aos 38 até a morte, aos 70 anos, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo. Tell me when I die é o primeiro filme de Bárbara Paz mas, também, de certa forma, a última obra de Hector - um filme sobre filmar para não morrer jamais.
Imagem: BABENCO – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou / Divulgação