medium.com - Eis aqui um filme que me destruiu por inteiro.
Crónica de un niño solo acompanha a jornada do garoto Polin (Diego Puente) encarcerado (e não é hipérbole aqui) em um reformatório argentino. Em um primeiro momento, a vontade, confesso, é realizar um paralelo com Pixote, a Lei do Mais Fraco (1980). Ambos tratam de temas bastante próximos e possuem uma estrutura narrativa deveras semelhante. Muito difícil, inclusive, que Héctor Babenco, diretor de Pixote, não tenha desfrutado de algum contato com essa obra sendo ele próprio argentino (naturalizado brasileiro posteriormente) e sendo tal filme considerado por muitos até hoje como sendo o melhor filme jamais feito na história da Argentina. Os dois filmes possuem numerosas semelhanças estéticas e as divergências presentes no roteiro de Babenco e Jorge Durán em relação ao material-base (o livro Infância dos Mortos (1977) de José Louzeiro) apenas os aproximam ainda mais. Contudo, esse seria o melhor caminho para se analisar a história de Polin? Suspeito que não.
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