O longa-metragem “O RISO E A FACA” (I Only Rest In The Storm), que acaba de ter sua estreia mundial confirmada para a 78ª edição do Festival de Cannes, em maio, tem sangue brasileiro. Da produtora Tatiana Leite ao diretor de fotografia, Ivo Lopes Araújo, 31 profissionais do cinema nacional integram a equipe do filme que está na seleção Oficial do Festival de Cannes. Fruto de uma parceria entre Portugal, Brasil, Romênia e França, o longa dirigido pelo português Pedro Pinho, de “A Fábrica de Nada” (2017), foi escolhido para integrar a mostra Un Certain Regard, a segunda mais importante do evento.
Batizado a partir de uma música homônima do músico cantor e compositor baiano Tom Zé, o filme foi rodado na Guiné-Bissau e no deserto da Mauritânia entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2024 e é coproduzido pela brasileira Bubbles Project, com distribuição no Brasil da Vitrine Filmes.
“O RISO E A FACA” conta a história do engenheiro ambiental Sérgio, português que viaja para uma metrópole na África Ocidental onde vai trabalhar num projeto rodoviário entre o deserto e a selva. Lá, ele desenvolve um relacionamento íntimo com dois moradores da cidade, Diára e Gui. No trio de protagonistas, está o brasileiro Jonathan Guilherme, ex-atleta de vôlei que trocou as quadras pela arte e hoje é poeta em Barcelona, na Espanha, onde mora. Ele dá vida ao personagem Gui e contracena com o português Sérgio Coragem, conhecido por seus papéis em “Verão Danado” (2017) e “Fogo-Fátuo” (2022); e a cabo-verdiana Cleo Diára, de “Diamantino” (2018).
Imagem: Vitrine Filmes/Divulgação