Este documentário parte da descoberta e restauração de um raro e desconhecido carretel de fotografias reproduzidas de um filme mutoscópio, produzido em 1901, em Londres, sobre Santos Dumont (1873-1932). A obra aborda aspectos históricos e artísticos dos primórdios do cinema de reapropriação de arquivo (found footage), por meio de entrevistas, documentos, metáforas visuais e da articulação própria de um ensaio poético. Um filme de caráter pessoal que acredita na força intrínseca das imagens em movimento e no seu poder sobrenatural de capturar, congelar e libertar o mundo.