Acabei de reassistir a temporada e como é triste ver como a série começou e comparar com ela hoje em dia. Não li as HQs (embora pretenda), mas essa 1ª temporada acerta em praticamente tudo: tom, manipulação do suspense, quebra de expectativas, atores bem escalados em seus papéis (pelo menos os mais relevantes), boa coordenação da ação, paciência pra desenvolver seus personagens, sem falar da brilhante cinematografia setentista que remete muito aos clássicos de Romero, principalmente Day of the Dead e Dawn of the Dead. Hoje, em sua 8ª temporada, a série conseguiu chegar ao oposto de tudo isso. A história não se desenvolve, é repetitiva, os vilões são fracos, os personagens não são tão interessantes, os diálogos pioram a cada temporada... Enfim, The Walking Dead virou uma paródia mesmo sem perceber. Pois é, é bem triste... Mas as duas primeiras temporadas são fantásticas.
Não odiei nem me apaixonei pela série. Mas, ao contrário do que eu esperava, acabei achando bem divertida e empolgante. Cumpriu honestamente sua proposta, é bem humorada, violenta, Alex Lawther dá uma boa performance, Jessica Barden é exagerada até demais mas tem seus méritos e a dupla formada por Mosaku e Whelan foi bem divertida. Uma boa série curta!!
Terminei a temporada, dita pela maioria (eu acho) como a mais fraca da série. E discordo completamente dessa afirmação. Ela não supera as duas primeiras, mas é totalmente equiparada (e talvez até melhor) do que a 3ª (que apresentou DOIS episódios que até hoje eu considero os piores da série). E acho que essa 4ª, junto com a 1ª, foi a temporada que melhor representou o objetivo de Black Mirror: centrar nos personagens e facetas daquele mundo e em suas reações às inovações tecnológicas apresentadas. Por isso, o episódio que eu menos gostei foi Hang the DJ (que também está entre os piores), que foge COMPLETAMENTE do objetivo da série, mostrando um lado bonitinho e auxiliar de uma tecnologia que poderia abrir espaço pra várias histórias perturbadoras (ou será que Charlie Brooker nunca ouviu falar nos pedófilos, estupradores e assassinos que usam aplicativos de encontros pra satisfazer seus desejos animalescos?!?!)... Sem contar que o episódio FOCA na tecnologia e não nas pessoas, usando essas como engrenagens que movem uma tecnologia existente.
Black Mirror é isso: é começar com um episódio extremamente realista sobre sequestro e demanda, passar por uma distopia governada por um reality show venenoso, questionar se uma mente clonada também vale como vida, questionar as mídias manipuladoras, o acesso quase irrestrito à vida dos outros e muito mais. Quando você termina um episódio dessa série se sentindo leve ou um tanto feliz, é porque a série perdeu a mão. Gostei muito da temporada, mas não acho que deveria ter uma 5ª... Black Museum seria a chave de ouro pra trancar as portas experimentais de uma série tão sarcasticamente venenosa (em seus melhores momentos) como Black Mirror.
Achei essa temporada praticamente perfeita ao que se propõe: estudar o comportamento humano diante a situações difíceis com muita tecnologia avançada em mãos (ao contrário do que muitos pensam, a série não é sobre o que a tecnologia faz com as pessoas, mas precisamente o contrário).
The National Anthem: um dos melhores episódios de séries em geral que eu já vi, conseguindo ser visceral, real, repugnante e, ao mesmo, tempo genial. Crítica PESADÍSSIMA sobre as aparências na mídia, o vício na tecnologia e a velocidade de transferências de informações. Rory Kinnear merecia um prêmio por esse episódio.
Fifteen Million Merits: retrato doloroso sobre uma sociedade presa em pixels de telas coloridas recheadas de publicidade e, como a nossa, cheia de segundas intenções, maliciosa, falsa, venenosa... A única coisa real pela qual valia a pena lutar foi corroída pela TV, pelo reality show, pela população manipulada e escravizada. Daniel Kaluuya também digníssimo de prêmio!!!
The Entire History of You: não tão bom quanto os anteriores, mas ainda assim uma demonstração de como não se deve abusar da tecnologia nem mesmo em um casamento. Bom desempenho de Toby Kebbell e ótima fotografia fria e lavada.
Eu adoro a Lagertha mas é inegável a estupidez da personagem nesta temporada. Pela motivação dela ter assassinado a Aslaug, ela poderia ter feito isso antes dos quatro filhos dela se tornarem guerreiros habilidosos (um deles inclusive bem psicótico)... E outra: Lagertha é uma guerreira. Tenho quase certeza que ela não tem competência pra reger um centro comercial como Kattegat (que prosperou no governo da Aslaug). Então, para a próxima temporada, minha torcida vai pro Ivar. Mesmo sendo um louco, se o Bjorn perdesse a mãe da mesma maneira, ele faria a mesmíssima coisa. #teamivar #sorrylagertha
Quando eu cheguei no 7º episódio desta temporada, eu já queria parar a série. A trama não estava mais captando minha atenção, as subtramas estavam desinteressantes (ainda não entendi a função da personagem Yidu) e os personagens mantinham os mesmos maneirismos e manias de sempre. Até que Ragnar já não era mais o protagonista da série e quem ocupou seu lugar foram seus filhos (mais especificamente Ivar e Bjorn) e Lagertha que sempre foram mais interessantes do que o dito cujo. Essa mudança de foco na narrativa somada a outros fatores deu um frescor à série, que ficou um pouco mais interessante.
Inclusive as melhores cenas da série estão na segunda metade da temporada:
1. Ragnar desafiando as crenças nórdicas dentro de sua mente enquanto caminha para a morte; 2. Ragnar agradecendo por Aslaug não ter envenenado a mente de seus filhos; 3. Ragnar confessando seu amor a Floki; 4. Ragnar aconselhando Ivar a reconhecer suas limitações para atingir a grandeza; 5. Ragnar e Ecbert discutindo sobre teologia.
Cenas que se preocupam em desenvolver seus personagens e dar novas estradas aos atores que os interpretam. Naquele episódio acima citado, eu estava considerando essa a pior temporada da série. Porém, com as mudanças narrativas NECESSÁRIAS que aconteceram depois, ela ocupa o 2º lugar, perdendo para a 2ª. Boa temporada, ótimo desfecho e curioso para a 5ª e para ver como Jonathan Rhys Meyers conduzirá seu Heahmund.
Me corrijam se eu estiver errado mas, se o Snow não tivesse ido pro outro lado da Muralha e não precisasse do resgate dos dragões, os White Walkers ainda passariam pela Muralha? Afinal eles usaram o dragão pra isso né? kkkkkkk Ô roteirinho preguiçoso!!!
Dragonstone: A boa e velha Game of Thrones, com boas cenas e diálogos profundos, a cena do Cão e da Irmandade encontrando aquele fazendeiro sua filha mortos (mesmo fazendeiro que acolheu ele e a Arya na 4ª temporada) é extremamente dolorosa, os conflitos ideológicos entre Sansa e Snow, a chegada indiferente da Dany a uma terra que ela nunca conhecera como lar. Sam se adaptando à vida em Vila Velha. Único defeito foi o núcleo da Arya que tá insuportável desde a temporada passada.
Stormborn: O ataque de Euron foi muito bem dirigido, lembrando um episódio de Vikings, uma sutil mudança na índole de Dany, Cersei convocando os lordes. Alguns defeitos foram a cena desnecessária da Missandei com o Verme Cinzento e a forma extremamente fácil de curar a tão perigosa Escamagris.
The Queen's Justice: A vingança (ou justiça kkkk) de Cersei foi visceral e o diálogo entre Jaime e Olenna fechou com chave de ouro, mas a cena de Casterly Rock é bem artificial, a mente antes brilhante do Tyrion parece que não funciona muito agora, Isaac Hempstead Wright é simplesmente terrível e é nesse episódio que a novela mexicana começa entre Jon e Dany. É aí que tudo cai por terra! A não ser pela segunda metade do 4º episódio.
The Spoils of War: A grande batalha da temporada, o conflito da Campina é brutal, tenso a todo momento, com um plano-sequência incrível acompanhando Bronn e um desfecho de tirar o fôlego, porém Meera entrou e saiu da série só pra ser burro de carga, Arya só chegou em Winterfell pra obter reação dos personagens perante suas habilidades e os olhares entre Jon e Dany se intensificaram, mostrando que o máximo de química que eles podem ter é uma cena brega que parece ter sido escrita por Nicholas Sparks. "Y soy rebelde / Cuando no sigo a los demás"
Eastwatch: Episódio extremamente bagunçado, com personagens voltando depois de serem praticamente esquecidos, outros se teletransportando pelos reinos (me lembrou os jogos Portal), a ideia de girico do Tyrion que rendeu o episódio 6, qualquer um pode entrar na Fortaleza Vermelha agora também, até mesmo o irmão da atual rainha que matou um Mão do Rei e foi acusado de matar o próprio sobrinho que era um REI, cena da Cersei grávida me lembrou aqueles golpes da barriga das novelas da Globo, a legitimação de Jon que quebra as regras estabelecidas de que só um septão pode fazer uma anulação.
Beyond the Wall: Chegamos nele, talvez o pior episódio da série até hoje, o penúltimo que deveria ser o mais memorável se resumiu a uma novela de briguinha de duas irmãs entre a Sansa que já podia parar um pouco de se foder e a Arya que tá insuportável e não teve um único propósito nessa temporada (e KD O BRAN???). Junto a isso temos a sequência de conveniências, incoerências e deus ex machinas das Terras de Sempre Inverno. Temos Gendry correndo TODA AQUELA PORRA sem uma arma e com sorte de não ter enontrado um Wight (já que alguns desses também vieram da direção em que o Gendry correu). Tivemos a conveniência de ter sobrado só um Wight daquele grupinho, algo que foi explicado depois mas foi ignorado pelo Jon naquele diálogo ridículo dele falando que eles não podem focar nos WWs pq eles tem q levar o Wight até KL, sendo que se ele focasse nos WWs, ele já acabaria com a guerra. Sem contar na rapidez dos dragões e na pontualidade nem um pouco forçada do Benjen. Ninguém ali teve a ideia de tentar acertar o Night King com uma lâmina obsidiana e o Night King nem teve a ideia de atirar no dragão que estava parado e montado com todos os seus inimigos mais fortes, sem contar que se o Drogon virasse um pouquinho pro lado, ele poderia ter cuspido fogo no Night King. Na verdade, qualquer um dos três poderia. Fico surpreso pela couraça dos dragões repelirem flechas, mas não quebrarem uma lança merreca de gelo, sem contar naquele final meloso entre Dany e Snow que MAIS UMA VEZ: "Sólo quédate en silencio, cinco minutos / Acaríciame un momento, ven junto a mi". REBELDE TOTAL ESSA SÉRIE ATUALMENTE!
Game of Thrones virou uma trama medieval genérica! Doa a quem doer, essa é a verdade. Se você gostou, você tem o direito, só não venha vender que essa temporada tá sendo ótima porque tá longe disso. Fanboys, por favor, não são bem-vindos nos comentários e me poupem dos comentários "Então faz melhor!" Até porque os roteiristas foram responsáveis pelas 4 temporadas iniciais que foram sensacionais, ou seja, estou simplesmente comparando um trabalho atual de um profissional com um trabalho anterior melhor. Os caras tinham potencial, mas eles deixaram escapar.
Foi disparada a temporada mais arrastada da série e teve inúmeras falhas no roteiro, ainda mais no que se diz respeito a motivações de personagens e suas ações. Teve momentos que me remeteram bastante a uma novela das nove. Mas ainda assim a produção, a direção e as atuações da série continuam impecáveis.
Com duas temporadas muito boas e duas muito ruins, a equipe por trás de Prison Break deveria saber o que é ou não é pra fazer nessa nova temporada que surge depois de um hiato de 9 anos. Porém, como o público-alvo de Prison Break aparenta ser um dos menos exigentes possíveis, acaba que surge a PIOR TEMPORADA de Prison Break!!!!
Como de praxe, vamos pro elenco principal! Dominic Purcell está bacana aqui, enquanto Wentworth Miller dá sono e não apresenta nenhum desenvolvimento. Sarah Wayne Callies é um pouco mais útil, embora tenha sempre a mesma expressão de assustada (depois da 4ª temporada, a personagem deveria estar mais preparada pro perigo). Paul Adelstein e Amaury Nolasco só estão aqui pra ascender a nostalgia de vê-los novamente, pois ambos são extremamente atropelados pelo péssimo roteiro. Rockmond Dunbar está muito bem aqui; além de ser importante, o carisma do personagem aumentou. Robert Knepper, embora se esforce, acaba tendo seu icônico Theodore Bagwell extremamente destruído pelas decisões dos criadores (salvo a última cena da temporada). Os novos Mark Feuerstein, Inbar Lavi e Augustus Prew são importantes, porém extremamente mal escritos. E William Fichtner continua... Espera um pouco! Como assim Alex Mahone não voltou? De acordo com Scheuring, "o personagem não tinha mais utilidade na trama." Eu só quero saber se Kellerman e Sucre tiveram!!! Ahhhh hipocrisia do cacete!!!!!!!!!
A direção da temporada usa e abusa da câmera tremida, dos zooms exagerados, de edição frenética que atrapalha ao invés de ajudar nas cenas de ação. O roteiro é o pior da série, o que é bem difícil. Aqui os diálogos são um pior do que o outro, sem nenhuma emoção ou originalidade. As situações são atropeladas, há muitos furos de roteiro aqui, cenas desconexas (o que foi aquilo do Mike sendo puxado por alguém no quintal e na outra cena falando normalmente com o Jacob?), e os episódios finais são terrivelmente apressados. A trilha de Djawadi continua boa e intensa e os traços de música árabe dão um efeito legal. A cinematografia é até boa, mas nada que mude a experiência. Enfim, Michael está vivo como todo mundo queria, né? Agora, por favor, que esse seja o fim da série!
Depois de uma arrastada 3ª temporada, eu realmente tinha a esperança de que a 4ª seria melhor. Porém, apesar de ser um pouco mais divertida do que a anterior, a temporada apresenta uma direção horrorosa, atuações piores, tramas e subtramas sem nenhum sentido, roteiro deplorável e algumas das cenas de ação mais toscas da TV internacional.
Wentworth Miller com a mesma cara de sempre; eu sinceramente queria que ele virasse um coadjuvante da série para não ter mais que ver aquele rosto estático. Dominic Purcell é imponente como sempre, embora seja um ator bem razoável pro drama. Amaury Nolasco continua carismático e Sarah Wayne Callies continua com uma interpretação bem sem sal. Chris Vance e Danay García são estupidamente subaproveitados. A mudança do personagem de Wade Williams (Bellick) não deu muito certo; a relação entre ele e os outros personagens ficou artificial. Robert Knepper continua bem, porém ele é altamente prejudicado pelo roteiro estúpido muitas vezes ao longo da temporada, como em uma cena em que ele realmente chora pela morte de um personagem por quem não tinha nenhum apreço. Jodi Lyn O'Keefe continua uma boa vilã e talvez tenha o melhor desenvolvimento da temporada. William Fichtner continua muito bem, embora (assim como Knepper) seja prejudicado por escolhas de roteiro. Michael Rapaport é uma adição interessante à temporada, mas que logo fica forçado demais em seu papel. Leon Russom e Kathleen Quinlan fazem os dois vilões principais: o primeiro está muito bem e a segunda está apenas OK.
O final da temporada, apesar de render algumas lágrimas com a música "Lay It Down Slow", é bem brega e parece último capítulo de novela mexicana (sim, sou chato mesmo!). Toda a trama da Scylla e a revelação do que o programa realmente é está entre as tramas mais ridículas que eu já vi em séries e filmes. Afffz, enfim, eu só dou 2 estrelas por ser uma temporada divertida se desligar o cérebro por 22 episódios. Mas infelizmente não consigo por tanto tempo!
O começo da decadência de Prison Break, a 3ª temporada não poderia ser mais inútil. Tudo aqui gira em torno de um único objetivo desinteressante e de vários plot twists previsíveis, fator que já existia na série mas não do nível de idiotice encontrado aqui.
Se por um lado temos um visual bem mais colorido na cinematografia e nos planos panorâmicos do Panamá, temos atuações que vão de medianas a ruins e um trabalho de edição por vezes enfadonho. Enquanto Wentworth Miller continua com a mesma expressão desde o 1º episódio da série, Dominic Purcell finalmente tem mais tempo em tela e, mesmo não sendo tão carismático, consegue render boas cenas de ação e carrega bem o fardo de ser o novo protagonista. O personagem Bellick de Wade Williams passa por mudanças interessantes, enquanto o velho T-Bag de Robert Knepper perde seu carisma, virando praticamente um coadjuvante aqui. Amaury Nolasco tem suas boas cenas perto do fim e William Fichtner continua sendo a melhor coisa da série. Já Chris Vance, Robert Wisdom e Danay Garcia são novatos desinteressantes e Jodi Lyn O'Keefe interpreta a vilã Gretchen Morgan que, mesmo não tendo um trabalho dramático tão bom, consegue ser extremamente ameaçadora.
A temporada é chata, monótona, repetitiva e maior do que deveria, mesmo tendo metade do número de episódios das anteriores. Enfim, Prison Break aqui se perde!
Diferente da opinião de muitos, acho a 2ª temporada um bocado melhor. Porém, o que posso falar desta temporada que fez muita gente, inclusive eu, ficar tensa com as situações enervantes em que os personagens se metem pra planejar uma fuga? A série é previsível e conveniente ao extremo. Mas é justamente isso que a torna mais interessante. Mesmo já sabendo o que irá acontecer em seguida, nós ainda torcemos muito para os personagens e odiamos outros incondicionalmente. A direção é frenética e as atuações são competentes.
Wentworth Miller entrega bem o personagem Scofield, mesmo sendo um ator inexpressivo; isso vale também para Dominic Purcell. Robin Tunney e Marshall Allman são péssimos, completamente inexpressivos e sem qualquer tipo de apelo carismático. Sarah Wayne Callies, Amaury Nolasco e Rockmond Dunbar são competentes para seus respectivos papéis. Wade Williams e Paul Adelstein interpretam bons vilões que crescem mais pra frente na série. Mas o destaque aqui vai para Peter Stormare e Robert Knepper, a dupla de rivais mortais que rende ótimas cenas. O elenco secundário conta também com Stacy Keach, Muse Watson, Frank Grillo, Patricia Wettig e Silas Weir Mitchell, todos competentes e bem operantes.
O roteiro, devido à previsibilidade e extremas conveniências, é um ponto mais fraco com alguns bons momentos criativos. O trabalho de edição também varia, sendo bacana na maioria dos casos (as plantas sendo reveladas na tatuagem de Michael). A estrutura da temporada lembra filmes como "Escape from Alcatraz", "The Great Escape", "The Shawshank Redemption" e "The Green Mile", lembrando também a série "24 Horas" nas partes mais investigativas protagonizadas por Veronica e Nick. Um bom começo interessantíssimo pra uma série que infelizmente foi se perdendo após a 2ª temporada!
Concordo com o cancelamento! Não vi a 2ª temporada, apenas o especial/primeiro episódio de 2 horas em que nada acontece. Muitos falaram que a série melhora lá pra metade da 2ª temporada, mas eu não ia esperar. A 1ª temporada acabou onde começou. Tanta gente falando que o erro da série foi por querer agradar as minorias e isso é pura ignorância. Na verdade, uma das poucas coisas de qualidade na série é o tratamento natural de assuntos como a comunidade LGBT. Mas não dá pra negar que a série arruma qualquer desculpa pra botar uma cena de sexo explícito que na maioria das vezes não contribui pro desenvolvimento. O verdadeiro erro de Sense8 foi não andar com a história e falhar em uma de suas propostas: diversidade cultural. Temos 6 pessoas de diferentes partes do mundo. Mas por que temos dois americanos e por que justamente esses dois são os personagens que mais evoluem na trama? Será mais uma amostra da Síndrome de Moisés dos americanos? Por que não botaram um russo ou um grego ou um sírio ou um brasileiro? Tanta cultura diferente pra botar e os caras me vem com dois americanos. Sem contar que em todos os cantos do mundo, inclusive no Quênia e na Índia, as pessoas agem como se estivessem no estilo de vida americano que eles adoram vender. Isso deu pra perceber melhor no especial, com a parte da Kala que me fez esquecer que ela era indiana. Romances sem sal na série também atrapalham assim como a filosofia barata composta por frases que ninguém diria pro outro no mundo real. Um completo desfoque na área de ficção científica que era pra ser o foco. Sense8 foi uma completa novela mexicana prepotente que, se fosse tratada como tal, talvez não seria tão ruim. É uma série pra adolescente que pensa que está pensando. Falando nisso, só estou esperando agora o cancelamento de 13 Reasons Why.
Ao contrário da maioria, gostei mais dessa temporada do que da 1ª e os motivos são bem claros! A 1ª temporada é muito boa sim, porém ela possui situações que parecem forçar a temporada a ter 22 episódios quando poderia ter UM POUCO menos. Quando se tem 22 episódios que se passam 80% no mesmo lugar, há de se esperar que algumas situações fiquem mais convenientes e que se repitam algumas vezes.
A 2ª temporada tem sim suas repetições, mas são poucas, além do fato dela ter prendido minha atenção mais do que a 1ª. Aqui temos uma maior tensão pela caçada humana, mas também temos uma espécie de faroeste moderno, que chega lembrar até o ótimo filme No Country for Old Men e o 3º ato de The Great Escape. Além disso, os personagens são mais desenvolvidos: as loucuras de alguns são estudadas, as motivações de outros são exploradas. E isso não vale só para os fugitivos como também para os vilões. O melhor exemplo é Paul Kellerman que era um vilão extremamente caricato com seus óculos escuros e terno, estalando o pescoço, como se fosse um Agente Smith. Aqui vemos um Kellerman completamente quebrado, destruído por uma ilusão e que tenta se redimir por seus pecados. A Companhia aqui é melhor explorada, embora o sentimento de estranheza ainda corra em volta da corporação. A relação entre os irmãos Burrows e Scofield é mais forte ainda. As vidas de C-Note, T-Bag e Sucre depois da fuga são interessantes, embora um pouquinho desfocadas. E ainda temos a melhor adição da série chamada William Fichtner! Alex Mahone de início é sombrio, robótico, frio, sarcástico e gradativamente vai se mostrando um viciado obcecado, frágil, acuado, com uma falsa esperança no fundo. A temporada também ganha por ser mais imprevisível do que a 1ª justamente por ser menos repetitiva em seus obstáculos.
The Crown: uma série sobre a monarquia britânica do século XX da Netflix que já tinha me apresentado a gigantesca House of Cards!!! Não teria como me escapar. A Netflix teve sim seus erros como Sense8, Designated Survivor e mais recentemente 13 Reasons Why, porém eu estava com altas expectativas pra esta aqui. E não é que foram alcançadas?!?! Ou melhor, ultrapassadas!
Pois é, essa 1ª temporada conta como foram os primeiros anos do reinado da Rainha Elizabeth II, filha do Rei George VI (aquele mesmo interpretado brilhantemente por Colin Firth no mediano The King's Speech), depois da morte deste devido a um tumor no pulmão.
Falando primeiramente dos atores! Claire Foy, vencedora do Globo de Ouro por seu papel aqui, está impecável. Na primeira metade da temporada, ela demonstra uma ingenuidade e uma inexperiência tão grandes perante seus deveres que acaba nos ganhando em carisma. Já na segunda metade, vemos uma mulher que, mesmo com seus pesares e inseguranças, consegue manter os pés firmes e prezar mais pelo reino do que pela felicidade da própria família. E Benjamin Caron, diretor dos episódios 7 e 9, consegue exaltar ainda mais a força de sua protagonista com uma câmera fixa na parte de seus monólogos de sermão ao primeiro-ministro e ao próprio marido. Matt Smith também está muito bem como um personagem furioso por ser ofuscado pela sombra de sua esposa. E claro que não posso esquecer de John Lithgow que encarna perfeitamente em um Churchill cansado, ranzinza e conservador. Quando ele contracena com Foy, temos um duelo de gigantes atuando com simples diálogos arrepiantes. A série ainda conta com Vanessa Kirby, Victoria Hamilton, Eileen Atkins, Alex Jennings, Ben Miles, Jared Harris e Pip Torrens, todos beirando o impecável.
Claro que não seriam tão bons sem o brilhante roteiro de Peter Morgan, com seus diálogos arrepiantes (como apontado acima), seu minucioso trabalho com o contexto histórico e seu êxito no ritmo da série que, mesmo devagar, não enrola por um minuto sequer. Falando em contexto histórico, o design de produção e o figurino... Esses sim estão PERFEITOS. É difícil não admirar várias e várias vezes o interior e exterior de grandes palácios ingleses e/ou casas de campo, os vestidos ou até mesmo as roupas casuais dos personagens, assim como telefones, carros, etc. Tudo aqui é extremamente detalhado, o que faz com que o telespectador sinta que está voltando no tempo. A cinematografia também se destaca, principalmente no quesito de iluminação de ambientes internos, às vezes com poucas janelas em cenas mais dramáticas e conflituosas, outras vezes em ambientes externos largos e ensolarados nas partes mais "relaxantes".
SÉRIE ESPETACULAR E UM DOS MELHORES FEITOS DA NETFLIX ATÉ HOJE!! "GOD SAVE THE QUEEN!"
Estou no 5º episódio da série e está bem difícil me animar pra continuar vendo. Verei tudo agora que já comecei, mas a série tem sérios problemas de ritmo e desenvolvimento de trama. Se por um lado, os personagens mostram várias máscaras ao decorrer da série, por outro a série aparenta ignorar isso e fica na mesma ladainha de sempre. LEMBRANDO: isso é o que eu estou percebendo até o 5º episódio! E outra: por que a série precisa ser tão longa como séries como House of Cards? 13 episódios de quase 1 hora cada. House of Cards é uma série densa, cheia de diálogos importantes com inúmeros personagens, etc. 13 Reasons Why também é relevante, porém não tem bagagem pra durar esse tempo todo. Não fui absorvido pela série, não estou me importando com os personagens e por enquanto não andou. Esse alarde todo é extremamente exagerado.
A primeira série que desisti de assistir! O que me decepcionou foi ter o Kiefer Sutherland, o lendário Jack Bauer, num papel tão fraco como esse.
Pontos negativos da série 1. Genérica. 2. Previsível demais (uma coisa que séries como essa não podem ser). 3. Clichê (mesmo parêntese do motivo 2). 4. Desinteressante. 5. Mal atuada (mesmo parêntese dos motivos 2 e 3). 6. Cópia descarada de House of Cards em algumas cenas. 7. Romantizada e patriótica a nível do ridículo.
Durante a série, eu fiquei bem na dúvida se estava vendo uma SÉRIE ou uma novela mexicana. A série tem o tesão de pregar filosofia barata com frases de efeito que não colam e que ninguém diria na vida real, a não ser que estivessem lendo um roteiro bem bisonho. Algumas atuações são boas, como a Doona Bae (melhor de todas), Miguel Silvestre (que faz uma ótima parceria cômica com Alfonso Herrera e Eréndira Ibarra) e Aml Abeen (melhor personagem e melhor núcleo na minha opinião), mas Brian J. Smith e Tuppence Middleton não convencem nem um pouco, sempre com as mesmas expressões afetadas. Naveen Andrews deu uma bola fora. Tão bem em Lost, tão expositivo aqui. Daryl Hannah e Terrence Mann nem registram na série. Alguns efeitos são OKs, outros bem toscos. As coreografias de ação são ótimas, assim como a mise-en-scène. A direção é muito boa em cenas de ação, mas em diálogos não agradam. E o roteiro é ridículo, transformando a série em uma novela. Não gostei, mas verei a 2ª temporada. Espero que tenha menos filler.
Eu admito que, antes de começar Homeland, eu achava que seria do mesmo estilo de 24, o que me desanimou um pouco. Eu adoro 24, mas, depois de ter visto 8 temporadas da série, começar uma parecida seria um porre. Ainda bem que eu estava enganado! Enquanto 24 foca em um protagonista que seria a "agência de um homem só" (afinal, Jack Bauer consegue resolver uma ameaça terrorista em um dia), Homeland tem um roteiro mais inteligente e desenvolvido, focando no drama da paranoia americana em relação a ataques terroristas. E nada melhor do que personificar essa paranoia em uma personagem, Carrie Mathison, uma agente da CIA que sofre distúrbios psicológicos de bipolaridade e mudanças constantes de humor e comportamento. Aqui, temos uma atuação exemplar de Claire Danes, atriz pouco conhecida no cinema. Temos uma personagem profunda e cheia de camadas. Temos também o outro protagonista interpretado por Damian Lewis, o fuzileiro naval Nick Brody, em cativeiro por oito anos em uma prisão da afegã. O ator interpreta um personagem cheio de esquisitices, propositalmente ambíguo, ora agressivo, ora gentil, que gera a pergunta: "Esse cara é realmente confiável?" Devido aos problemas mentais de Carrie e aos fantasmas passados do fuzileiro, o telespectador fica dividido entre dois personagens instáveis para depositar suas confianças, o que cria um sentimento de desespero próprio. E temos três núcleos principais aqui: a família de Brody tentando lidar com esse retorno tão inesperado, Carrie tentando provar para seus colegas de trabalho e para seu fiel companheiro Saul Berenson que Brody é um informante da Al Qaeda e um romance inesperado que funciona muito bem e, de forma alguma, cai na superficialidade ou no exagero.
A direção da temporada inteira é enérgica quando precisa ser, incômoda quando precisa ser, mais documental quando precisa ser. O roteiro é muito bem planejado. Não há nada inconveniente aqui. Até os episódios mais monótonos são importantes e possuem algum momento de tensão, como embates de diálogos entre dois ou mais personagens, cenas de ação muito bem dirigidas por sinal, com o impacto que merecem. O trabalho de edição está primoroso, destacando a sequência do colete explosivo no último episódio que é de roer as unhas. A série não defende e nem condena os americanos. Ela faria isso nas suas próximas temporadas. Sem falar da cinematografia bem encaixada e na trilha sonora de Sean Callery que é sensacional. Nunca imaginaria que jazz, paranoia e dúvida funcionariam tão bem. A 1ª temporada de Homeland é genial!!!
"The night is dark and full of terrors!" Depois do season finale sensacional da ótima 1ª temporada, a trama muda bastante. Robb Stark, filho mais velho do falecido Ned, marcha para o sul com seu exército nortista para guerrear com a família Lannister que, depois da morte de Robert Baratheon, agora domina os Sete Reinos. Enquanto isso, Jon Snow e seus companheiros da Patrulha da Noite partem para investigar o outro lado da Muralha e Daenerys atravessa o Deserto Vermelho com seus dragões e alcança a cidade de Qarth, onde pretende conseguir navios para atravessar o Mar Estreito. Ainda em Westeros, Arya e Gendry são aprisionados no castelo em ruínas de Harrenhal, onde conhecem um misterioso homem chamado Jaqen H'ghar. Somos também introduzidos a Stannis Baratheon que disputa com seu irmão caçula pela posse do Trono de Ferro. Stannis, no entanto, está sendo alienado por uma devota ao Deus da Luz e se prepara para batalhar com o exército Lannister em King's Landing.
Sim, a Guerra dos Tronos realmente começou de forma exemplar! Quase tudo está no mesmo nível da 1ª temporada: atuações (destaque para Peter Dinklage e Maisie Williams), efeitos visuais (esbanjados com maestria no episódio "Blackwater"), roteiro ainda muito bem trabalhado, direção de arte e figurino na perfeição e aquele season finale aterrorizante que chega a dar arrepios. Tirei só uma estrela da avaliação pelo fato de ter um episódio ou outro meio morno, mas no geral a 2ª temporada é excelente, tão boa quanto a 1ª e que consegue excitar, assustar e até mesmo surpreender alguns telespectadores, além de ser responsável pela evolução de alguns personagens, ainda muito bem desenvolvidos. "What is dead may never die!"
"When you play the game of thrones, you win or you die!" O início dessa série maravilhosa não poderia ser melhor. Baseada na saga literária de George R. R. Martin "A Song of Ice and Fire" (mais especificamente no primeiro livro), a 1ª temporada conduz uma trama de conspirações políticas e também uma teia de relações entre as grandes famílias dos Sete Reinos de Westeros (Stark, Lannister, Baratheon). Quando a Mão do Rei, Jon Arryn, morre de uma suposta febre fatal, o rei Robert Baratheon convoca Eddard Stark para substituí-lo. O lorde de Winterfell, com isso, vê uma chance de investigar uma provável armação da família Lannister para assassinar Arryn, comprometendo sua filha ao sádico príncipe Joffrey e mergulhando em um mundo de corrupção na cidade de King's Landing. Enquanto isso, seu filho bastardo Jon Snow presta o juramento da Patrulha do Noite para proteger Westeros dos selvagens de Hardhome e de criaturas misteriosas conhecidas como White Walkers. Já no continente de Essos, Viserys, um dos poucos sobreviventes da família Targaryen, usa sua irmã Daenerys para criar uma aliança com um grande líder Dothraki, Khal Drogo, e, com isso, retornar a Westeros e recuperar o Trono de Ferro.
A série é focada nos diálogos entre personagens, o que pode parecer monótono mas não é. Os diálogos são intrincados, às vezes venenosos ou engraçados. O roteiro é cuidadosamente planejado, os personagens são muito bem desenvolvidos (incluindo os coadjuvantes), a trilha sonora chega a arrepiar, os atores em sua maioria fazem um ótimo trabalho, as cenas de ação são bem montadas com muita brutalidade, o humor ácido é bem elaborado, o machismo é bem retratado com personagens femininas fortíssimas como Catelyn Stark, Daenerys Targaryen, Arya Stark, Cersei Lannister, etc. Os efeitos visuais, especiais e sonoros são muito bem feitos e realmente críveis.
Enfim, a 1ª temporada de Game of Thrones é impecável do início ao fim, tanto nas áreas técnicas quanto nas artísticas e capta o interesse de um público bem grande. Se você gosta de Tolkien, se você gosta de histórias medievais, se você curte um roteiro bem trabalhado com personagens fortes, se você aprecia cenas de batalha com muita brutalidade, meu amigo, assista Game of Thrones!
A pior temporada de 24 Horas infelizmente! Bem fraquinha, desinteressante e um pouco sem sentido. O que fizeram com Chloe O'Brian?!?! As melhores coisas são Kiefer (como de praxe) e Heller.
The Walking Dead (1ª Temporada)
4.3 2,3K Assista AgoraAcabei de reassistir a temporada e como é triste ver como a série começou e comparar com ela hoje em dia. Não li as HQs (embora pretenda), mas essa 1ª temporada acerta em praticamente tudo: tom, manipulação do suspense, quebra de expectativas, atores bem escalados em seus papéis (pelo menos os mais relevantes), boa coordenação da ação, paciência pra desenvolver seus personagens, sem falar da brilhante cinematografia setentista que remete muito aos clássicos de Romero, principalmente Day of the Dead e Dawn of the Dead. Hoje, em sua 8ª temporada, a série conseguiu chegar ao oposto de tudo isso. A história não se desenvolve, é repetitiva, os vilões são fracos, os personagens não são tão interessantes, os diálogos pioram a cada temporada... Enfim, The Walking Dead virou uma paródia mesmo sem perceber. Pois é, é bem triste...
Mas as duas primeiras temporadas são fantásticas.
The End of the F***ing World (1ª Temporada)
3.8 817 Assista AgoraNão odiei nem me apaixonei pela série. Mas, ao contrário do que eu esperava, acabei achando bem divertida e empolgante. Cumpriu honestamente sua proposta, é bem humorada, violenta, Alex Lawther dá uma boa performance, Jessica Barden é exagerada até demais mas tem seus méritos e a dupla formada por Mosaku e Whelan foi bem divertida. Uma boa série curta!!
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraTerminei a temporada, dita pela maioria (eu acho) como a mais fraca da série. E discordo completamente dessa afirmação. Ela não supera as duas primeiras, mas é totalmente equiparada (e talvez até melhor) do que a 3ª (que apresentou DOIS episódios que até hoje eu considero os piores da série). E acho que essa 4ª, junto com a 1ª, foi a temporada que melhor representou o objetivo de Black Mirror: centrar nos personagens e facetas daquele mundo e em suas reações às inovações tecnológicas apresentadas. Por isso, o episódio que eu menos gostei foi Hang the DJ (que também está entre os piores), que foge COMPLETAMENTE do objetivo da série, mostrando um lado bonitinho e auxiliar de uma tecnologia que poderia abrir espaço pra várias histórias perturbadoras (ou será que Charlie Brooker nunca ouviu falar nos pedófilos, estupradores e assassinos que usam aplicativos de encontros pra satisfazer seus desejos animalescos?!?!)... Sem contar que o episódio FOCA na tecnologia e não nas pessoas, usando essas como engrenagens que movem uma tecnologia existente.
Black Mirror é isso: é começar com um episódio extremamente realista sobre sequestro e demanda, passar por uma distopia governada por um reality show venenoso, questionar se uma mente clonada também vale como vida, questionar as mídias manipuladoras, o acesso quase irrestrito à vida dos outros e muito mais. Quando você termina um episódio dessa série se sentindo leve ou um tanto feliz, é porque a série perdeu a mão. Gostei muito da temporada, mas não acho que deveria ter uma 5ª... Black Museum seria a chave de ouro pra trancar as portas experimentais de uma série tão sarcasticamente venenosa (em seus melhores momentos) como Black Mirror.
Black Mirror (1ª Temporada)
4.4 1,3K Assista AgoraAchei essa temporada praticamente perfeita ao que se propõe: estudar o comportamento humano diante a situações difíceis com muita tecnologia avançada em mãos (ao contrário do que muitos pensam, a série não é sobre o que a tecnologia faz com as pessoas, mas precisamente o contrário).
The National Anthem: um dos melhores episódios de séries em geral que eu já vi, conseguindo ser visceral, real, repugnante e, ao mesmo, tempo genial. Crítica PESADÍSSIMA sobre as aparências na mídia, o vício na tecnologia e a velocidade de transferências de informações. Rory Kinnear merecia um prêmio por esse episódio.
Fifteen Million Merits: retrato doloroso sobre uma sociedade presa em pixels de telas coloridas recheadas de publicidade e, como a nossa, cheia de segundas intenções, maliciosa, falsa, venenosa... A única coisa real pela qual valia a pena lutar foi corroída pela TV, pelo reality show, pela população manipulada e escravizada. Daniel Kaluuya também digníssimo de prêmio!!!
The Entire History of You: não tão bom quanto os anteriores, mas ainda assim uma demonstração de como não se deve abusar da tecnologia nem mesmo em um casamento. Bom desempenho de Toby Kebbell e ótima fotografia fria e lavada.
Vikings (4ª Temporada)
4.4 529 Assista AgoraUma observação "spoilenta":
Eu adoro a Lagertha mas é inegável a estupidez da personagem nesta temporada. Pela motivação dela ter assassinado a Aslaug, ela poderia ter feito isso antes dos quatro filhos dela se tornarem guerreiros habilidosos (um deles inclusive bem psicótico)... E outra: Lagertha é uma guerreira. Tenho quase certeza que ela não tem competência pra reger um centro comercial como Kattegat (que prosperou no governo da Aslaug). Então, para a próxima temporada, minha torcida vai pro Ivar. Mesmo sendo um louco, se o Bjorn perdesse a mãe da mesma maneira, ele faria a mesmíssima coisa.
#teamivar #sorrylagertha
Vikings (4ª Temporada)
4.4 529 Assista AgoraQuando eu cheguei no 7º episódio desta temporada, eu já queria parar a série. A trama não estava mais captando minha atenção, as subtramas estavam desinteressantes (ainda não entendi a função da personagem Yidu) e os personagens mantinham os mesmos maneirismos e manias de sempre. Até que Ragnar já não era mais o protagonista da série e quem ocupou seu lugar foram seus filhos (mais especificamente Ivar e Bjorn) e Lagertha que sempre foram mais interessantes do que o dito cujo. Essa mudança de foco na narrativa somada a outros fatores deu um frescor à série, que ficou um pouco mais interessante.
Inclusive as melhores cenas da série estão na segunda metade da temporada:
1. Ragnar desafiando as crenças nórdicas dentro de sua mente enquanto caminha para a morte;
2. Ragnar agradecendo por Aslaug não ter envenenado a mente de seus filhos;
3. Ragnar confessando seu amor a Floki;
4. Ragnar aconselhando Ivar a reconhecer suas limitações para atingir a grandeza;
5. Ragnar e Ecbert discutindo sobre teologia.
Cenas que se preocupam em desenvolver seus personagens e dar novas estradas aos atores que os interpretam. Naquele episódio acima citado, eu estava considerando essa a pior temporada da série. Porém, com as mudanças narrativas NECESSÁRIAS que aconteceram depois, ela ocupa o 2º lugar, perdendo para a 2ª. Boa temporada, ótimo desfecho e curioso para a 5ª e para ver como Jonathan Rhys Meyers conduzirá seu Heahmund.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraMe corrijam se eu estiver errado mas, se o Snow não tivesse ido pro outro lado da Muralha e não precisasse do resgate dos dragões, os White Walkers ainda passariam pela Muralha? Afinal eles usaram o dragão pra isso né? kkkkkkk Ô roteirinho preguiçoso!!!
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraSó darei minha nota final nas estrelas quando assistir o último episódio. Porém, alguns comentários sobre os episódios que passaram.
Dragonstone: A boa e velha Game of Thrones, com boas cenas e diálogos profundos, a cena do Cão e da Irmandade encontrando aquele fazendeiro sua filha mortos (mesmo fazendeiro que acolheu ele e a Arya na 4ª temporada) é extremamente dolorosa, os conflitos ideológicos entre Sansa e Snow, a chegada indiferente da Dany a uma terra que ela nunca conhecera como lar. Sam se adaptando à vida em Vila Velha. Único defeito foi o núcleo da Arya que tá insuportável desde a temporada passada.
Stormborn: O ataque de Euron foi muito bem dirigido, lembrando um episódio de Vikings, uma sutil mudança na índole de Dany, Cersei convocando os lordes. Alguns defeitos foram a cena desnecessária da Missandei com o Verme Cinzento e a forma extremamente fácil de curar a tão perigosa Escamagris.
The Queen's Justice: A vingança (ou justiça kkkk) de Cersei foi visceral e o diálogo entre Jaime e Olenna fechou com chave de ouro, mas a cena de Casterly Rock é bem artificial, a mente antes brilhante do Tyrion parece que não funciona muito agora, Isaac Hempstead Wright é simplesmente terrível e é nesse episódio que a novela mexicana começa entre Jon e Dany. É aí que tudo cai por terra! A não ser pela segunda metade do 4º episódio.
The Spoils of War: A grande batalha da temporada, o conflito da Campina é brutal,
tenso a todo momento, com um plano-sequência incrível acompanhando Bronn e um desfecho de tirar o fôlego, porém Meera entrou e saiu da série só pra ser burro de carga,
Arya só chegou em Winterfell pra obter reação dos personagens perante suas habilidades e os olhares entre Jon e Dany se intensificaram, mostrando que o máximo de química que eles podem ter é uma cena brega que parece ter sido escrita por Nicholas Sparks.
"Y soy rebelde / Cuando no sigo a los demás"
Eastwatch: Episódio extremamente bagunçado, com personagens voltando depois de serem praticamente esquecidos, outros se teletransportando pelos reinos (me lembrou os jogos Portal), a ideia de girico do Tyrion que rendeu o episódio 6, qualquer um pode entrar na Fortaleza Vermelha agora também, até mesmo o irmão da atual rainha que matou um Mão do Rei e foi acusado de matar o próprio sobrinho que era um REI, cena da Cersei grávida me lembrou aqueles golpes da barriga das novelas da Globo, a legitimação de Jon que quebra as regras estabelecidas de que só um septão pode fazer uma anulação.
Beyond the Wall: Chegamos nele, talvez o pior episódio da série até hoje, o penúltimo que deveria ser o mais memorável se resumiu a uma novela de briguinha de duas irmãs entre a Sansa que já podia parar um pouco de se foder e a Arya que tá insuportável e não teve um único propósito nessa temporada (e KD O BRAN???). Junto a isso temos a sequência de conveniências, incoerências e deus ex machinas das Terras de Sempre Inverno. Temos Gendry correndo TODA AQUELA PORRA sem uma arma e com sorte de não ter enontrado um Wight (já que alguns desses também vieram da direção em que o Gendry correu). Tivemos a conveniência de ter sobrado só um Wight daquele grupinho, algo que foi explicado depois mas foi ignorado pelo Jon naquele diálogo ridículo dele falando que eles não podem focar nos WWs pq eles tem q levar o Wight até KL, sendo que se ele focasse nos WWs, ele já acabaria com a guerra. Sem contar na rapidez dos dragões e na pontualidade nem um pouco forçada do Benjen. Ninguém ali teve a ideia de tentar acertar o Night King com uma lâmina obsidiana e o Night King nem teve a ideia de atirar no dragão que estava parado e montado com todos os seus inimigos mais fortes,
sem contar que se o Drogon virasse um pouquinho pro lado, ele poderia ter cuspido fogo no Night King. Na verdade, qualquer um dos três poderia. Fico surpreso pela couraça dos dragões repelirem flechas, mas não quebrarem uma lança merreca de gelo, sem contar naquele final meloso entre Dany e Snow que MAIS UMA VEZ: "Sólo quédate en silencio, cinco minutos / Acaríciame un momento, ven junto a mi". REBELDE TOTAL ESSA SÉRIE ATUALMENTE!
Game of Thrones virou uma trama medieval genérica! Doa a quem doer, essa é a verdade. Se você gostou, você tem o direito, só não venha vender que essa temporada tá sendo ótima porque tá longe disso. Fanboys, por favor, não são bem-vindos nos comentários e me poupem dos comentários "Então faz melhor!" Até porque os roteiristas foram responsáveis pelas 4 temporadas iniciais que foram sensacionais, ou seja, estou simplesmente comparando um trabalho atual de um profissional com um trabalho anterior melhor. Os caras tinham potencial, mas eles deixaram escapar.
House of Cards (5ª Temporada)
4.0 249 Assista AgoraFoi disparada a temporada mais arrastada da série e teve inúmeras falhas no roteiro, ainda mais no que se diz respeito a motivações de personagens e suas ações. Teve momentos que me remeteram bastante a uma novela das nove. Mas ainda assim a produção, a direção e as atuações da série continuam impecáveis.
Prison Break (5ª Temporada)
3.7 300 Assista AgoraCom duas temporadas muito boas e duas muito ruins, a equipe por trás de Prison Break deveria saber o que é ou não é pra fazer nessa nova temporada que surge depois de um hiato de 9 anos. Porém, como o público-alvo de Prison Break aparenta ser um dos menos exigentes possíveis, acaba que surge a PIOR TEMPORADA de Prison Break!!!!
Como de praxe, vamos pro elenco principal! Dominic Purcell está bacana aqui, enquanto Wentworth Miller dá sono e não apresenta nenhum desenvolvimento. Sarah Wayne Callies é um pouco mais útil, embora tenha sempre a mesma expressão de assustada (depois da 4ª temporada, a personagem deveria estar mais preparada pro perigo). Paul Adelstein e Amaury Nolasco só estão aqui pra ascender a nostalgia de vê-los novamente, pois ambos são extremamente atropelados pelo péssimo roteiro. Rockmond Dunbar está muito bem aqui; além de ser importante, o carisma do personagem aumentou. Robert Knepper, embora se esforce, acaba tendo seu icônico Theodore Bagwell extremamente destruído pelas decisões dos criadores (salvo a última cena da temporada). Os novos Mark Feuerstein, Inbar Lavi e Augustus Prew são importantes, porém extremamente mal escritos. E William Fichtner continua... Espera um pouco! Como assim Alex Mahone não voltou? De acordo com Scheuring, "o personagem não tinha mais utilidade na trama." Eu só quero saber se Kellerman e Sucre tiveram!!! Ahhhh hipocrisia do cacete!!!!!!!!!
A direção da temporada usa e abusa da câmera tremida, dos zooms exagerados, de edição frenética que atrapalha ao invés de ajudar nas cenas de ação. O roteiro é o pior da série, o que é bem difícil. Aqui os diálogos são um pior do que o outro, sem nenhuma emoção ou originalidade. As situações são atropeladas, há muitos furos de roteiro aqui, cenas desconexas (o que foi aquilo do Mike sendo puxado por alguém no quintal e na outra cena falando normalmente com o Jacob?), e os episódios finais são terrivelmente apressados. A trilha de Djawadi continua boa e intensa e os traços de música árabe dão um efeito legal. A cinematografia é até boa, mas nada que mude a experiência. Enfim, Michael está vivo como todo mundo queria, né? Agora, por favor, que esse seja o fim da série!
Prison Break (4ª Temporada)
4.1 435Depois de uma arrastada 3ª temporada, eu realmente tinha a esperança de que a 4ª seria melhor. Porém, apesar de ser um pouco mais divertida do que a anterior, a temporada apresenta uma direção horrorosa, atuações piores, tramas e subtramas sem nenhum sentido, roteiro deplorável e algumas das cenas de ação mais toscas da TV internacional.
Wentworth Miller com a mesma cara de sempre; eu sinceramente queria que ele virasse um coadjuvante da série para não ter mais que ver aquele rosto estático. Dominic Purcell é imponente como sempre, embora seja um ator bem razoável pro drama. Amaury Nolasco continua carismático e Sarah Wayne Callies continua com uma interpretação bem sem sal. Chris Vance e Danay García são estupidamente subaproveitados. A mudança do personagem de Wade Williams (Bellick) não deu muito certo; a relação entre ele e os outros personagens ficou artificial. Robert Knepper continua bem, porém ele é altamente prejudicado pelo roteiro estúpido muitas vezes ao longo da temporada, como em uma cena em que ele realmente chora pela morte de um personagem por quem não tinha nenhum apreço. Jodi Lyn O'Keefe continua uma boa vilã e talvez tenha o melhor desenvolvimento da temporada. William Fichtner continua muito bem, embora (assim como Knepper) seja prejudicado por escolhas de roteiro. Michael Rapaport é uma adição interessante à temporada, mas que logo fica forçado demais em seu papel. Leon Russom e Kathleen Quinlan fazem os dois vilões principais: o primeiro está muito bem e a segunda está apenas OK.
O final da temporada, apesar de render algumas lágrimas com a música "Lay It Down Slow", é bem brega e parece último capítulo de novela mexicana (sim, sou chato mesmo!). Toda a trama da Scylla e a revelação do que o programa realmente é está entre as tramas mais ridículas que eu já vi em séries e filmes. Afffz, enfim, eu só dou 2 estrelas por ser uma temporada divertida se desligar o cérebro por 22 episódios. Mas infelizmente não consigo por tanto tempo!
Prison Break (3ª Temporada)
4.1 342O começo da decadência de Prison Break, a 3ª temporada não poderia ser mais inútil. Tudo aqui gira em torno de um único objetivo desinteressante e de vários plot twists previsíveis, fator que já existia na série mas não do nível de idiotice encontrado aqui.
Se por um lado temos um visual bem mais colorido na cinematografia e nos planos panorâmicos do Panamá, temos atuações que vão de medianas a ruins e um trabalho de edição por vezes enfadonho. Enquanto Wentworth Miller continua com a mesma expressão desde o 1º episódio da série, Dominic Purcell finalmente tem mais tempo em tela e, mesmo não sendo tão carismático, consegue render boas cenas de ação e carrega bem o fardo de ser o novo protagonista. O personagem Bellick de Wade Williams passa por mudanças interessantes, enquanto o velho T-Bag de Robert Knepper perde seu carisma, virando praticamente um coadjuvante aqui. Amaury Nolasco tem suas boas cenas perto do fim e William Fichtner continua sendo a melhor coisa da série. Já Chris Vance, Robert Wisdom e Danay Garcia são novatos desinteressantes e Jodi Lyn O'Keefe interpreta a vilã Gretchen Morgan que, mesmo não tendo um trabalho dramático tão bom, consegue ser extremamente ameaçadora.
A temporada é chata, monótona, repetitiva e maior do que deveria, mesmo tendo metade do número de episódios das anteriores. Enfim, Prison Break aqui se perde!
Prison Break (1ª Temporada)
4.6 836 Assista AgoraDiferente da opinião de muitos, acho a 2ª temporada um bocado melhor. Porém, o que posso falar desta temporada que fez muita gente, inclusive eu, ficar tensa com as situações enervantes em que os personagens se metem pra planejar uma fuga? A série é previsível e conveniente ao extremo. Mas é justamente isso que a torna mais interessante. Mesmo já sabendo o que irá acontecer em seguida, nós ainda torcemos muito para os personagens e odiamos outros incondicionalmente. A direção é frenética e as atuações são competentes.
Wentworth Miller entrega bem o personagem Scofield, mesmo sendo um ator inexpressivo; isso vale também para Dominic Purcell. Robin Tunney e Marshall Allman são péssimos, completamente inexpressivos e sem qualquer tipo de apelo carismático. Sarah Wayne Callies, Amaury Nolasco e Rockmond Dunbar são competentes para seus respectivos papéis. Wade Williams e Paul Adelstein interpretam bons vilões que crescem mais pra frente na série. Mas o destaque aqui vai para Peter Stormare e Robert Knepper, a dupla de rivais mortais que rende ótimas cenas. O elenco secundário conta também com Stacy Keach, Muse Watson, Frank Grillo, Patricia Wettig e Silas Weir Mitchell, todos competentes e bem operantes.
O roteiro, devido à previsibilidade e extremas conveniências, é um ponto mais fraco com alguns bons momentos criativos. O trabalho de edição também varia, sendo bacana na maioria dos casos (as plantas sendo reveladas na tatuagem de Michael). A estrutura da temporada lembra filmes como "Escape from Alcatraz", "The Great Escape", "The Shawshank Redemption" e "The Green Mile", lembrando também a série "24 Horas" nas partes mais investigativas protagonizadas por Veronica e Nick. Um bom começo interessantíssimo pra uma série que infelizmente foi se perdendo após a 2ª temporada!
Sense8 (2ª Temporada)
4.3 892 Assista AgoraConcordo com o cancelamento! Não vi a 2ª temporada, apenas o especial/primeiro episódio de 2 horas em que nada acontece. Muitos falaram que a série melhora lá pra metade da 2ª temporada, mas eu não ia esperar. A 1ª temporada acabou onde começou. Tanta gente falando que o erro da série foi por querer agradar as minorias e isso é pura ignorância. Na verdade, uma das poucas coisas de qualidade na série é o tratamento natural de assuntos como a comunidade LGBT. Mas não dá pra negar que a série arruma qualquer desculpa pra botar uma cena de sexo explícito que na maioria das vezes não contribui pro desenvolvimento. O verdadeiro erro de Sense8 foi não andar com a história e falhar em uma de suas propostas: diversidade cultural. Temos 6 pessoas de diferentes partes do mundo. Mas por que temos dois americanos e por que justamente esses dois são os personagens que mais evoluem na trama? Será mais uma amostra da Síndrome de Moisés dos americanos? Por que não botaram um russo ou um grego ou um sírio ou um brasileiro? Tanta cultura diferente pra botar e os caras me vem com dois americanos. Sem contar que em todos os cantos do mundo, inclusive no Quênia e na Índia, as pessoas agem como se estivessem no estilo de vida americano que eles adoram vender. Isso deu pra perceber melhor no especial, com a parte da Kala que me fez esquecer que ela era indiana. Romances sem sal na série também atrapalham assim como a filosofia barata composta por frases que ninguém diria pro outro no mundo real. Um completo desfoque na área de ficção científica que era pra ser o foco. Sense8 foi uma completa novela mexicana prepotente que, se fosse tratada como tal, talvez não seria tão ruim. É uma série pra adolescente que pensa que está pensando. Falando nisso, só estou esperando agora o cancelamento de 13 Reasons Why.
Prison Break (2ª Temporada)
4.3 334Ao contrário da maioria, gostei mais dessa temporada do que da 1ª e os motivos são bem claros! A 1ª temporada é muito boa sim, porém ela possui situações que parecem forçar a temporada a ter 22 episódios quando poderia ter UM POUCO menos. Quando se tem 22 episódios que se passam 80% no mesmo lugar, há de se esperar que algumas situações fiquem mais convenientes e que se repitam algumas vezes.
A 2ª temporada tem sim suas repetições, mas são poucas, além do fato dela ter prendido minha atenção mais do que a 1ª. Aqui temos uma maior tensão pela caçada humana, mas também temos uma espécie de faroeste moderno, que chega lembrar até o ótimo filme No Country for Old Men e o 3º ato de The Great Escape. Além disso, os personagens são mais desenvolvidos: as loucuras de alguns são estudadas, as motivações de outros são exploradas. E isso não vale só para os fugitivos como também para os vilões. O melhor exemplo é Paul Kellerman que era um vilão extremamente caricato com seus óculos escuros e terno, estalando o pescoço, como se fosse um Agente Smith. Aqui vemos um Kellerman completamente quebrado, destruído por uma ilusão e que tenta se redimir por seus pecados. A Companhia aqui é melhor explorada, embora o sentimento de estranheza ainda corra em volta da corporação. A relação entre os irmãos Burrows e Scofield é mais forte ainda. As vidas de C-Note, T-Bag e Sucre depois da fuga são interessantes, embora um pouquinho desfocadas. E ainda temos a melhor adição da série chamada William Fichtner! Alex Mahone de início é sombrio, robótico, frio, sarcástico e gradativamente vai se mostrando um viciado obcecado, frágil, acuado, com uma falsa esperança no fundo. A temporada também ganha por ser mais imprevisível do que a 1ª justamente por ser menos repetitiva em seus obstáculos.
The Crown (1ª Temporada)
4.5 389 Assista AgoraThe Crown: uma série sobre a monarquia britânica do século XX da Netflix que já tinha me apresentado a gigantesca House of Cards!!! Não teria como me escapar. A Netflix teve sim seus erros como Sense8, Designated Survivor e mais recentemente 13 Reasons Why, porém eu estava com altas expectativas pra esta aqui. E não é que foram alcançadas?!?! Ou melhor, ultrapassadas!
Pois é, essa 1ª temporada conta como foram os primeiros anos do reinado da Rainha Elizabeth II, filha do Rei George VI (aquele mesmo interpretado brilhantemente por Colin Firth no mediano The King's Speech), depois da morte deste devido a um tumor no pulmão.
Falando primeiramente dos atores! Claire Foy, vencedora do Globo de Ouro por seu papel aqui, está impecável. Na primeira metade da temporada, ela demonstra uma ingenuidade e uma inexperiência tão grandes perante seus deveres que acaba nos ganhando em carisma. Já na segunda metade, vemos uma mulher que, mesmo com seus pesares e inseguranças, consegue manter os pés firmes e prezar mais pelo reino do que pela felicidade da própria família. E Benjamin Caron, diretor dos episódios 7 e 9, consegue exaltar ainda mais a força de sua protagonista com uma câmera fixa na parte de seus monólogos de sermão ao primeiro-ministro e ao próprio marido. Matt Smith também está muito bem como um personagem furioso por ser ofuscado pela sombra de sua esposa. E claro que não posso esquecer de John Lithgow que encarna perfeitamente em um Churchill cansado, ranzinza e conservador. Quando ele contracena com Foy, temos um duelo de gigantes atuando com simples diálogos arrepiantes. A série ainda conta com Vanessa Kirby, Victoria Hamilton, Eileen Atkins, Alex Jennings, Ben Miles, Jared Harris e Pip Torrens, todos beirando o impecável.
Claro que não seriam tão bons sem o brilhante roteiro de Peter Morgan, com seus diálogos arrepiantes (como apontado acima), seu minucioso trabalho com o contexto histórico e seu êxito no ritmo da série que, mesmo devagar, não enrola por um minuto sequer. Falando em contexto histórico, o design de produção e o figurino... Esses sim estão PERFEITOS. É difícil não admirar várias e várias vezes o interior e exterior de grandes palácios ingleses e/ou casas de campo, os vestidos ou até mesmo as roupas casuais dos personagens, assim como telefones, carros, etc. Tudo aqui é extremamente detalhado, o que faz com que o telespectador sinta que está voltando no tempo. A cinematografia também se destaca, principalmente no quesito de iluminação de ambientes internos, às vezes com poucas janelas em cenas mais dramáticas e conflituosas, outras vezes em ambientes externos largos e ensolarados nas partes mais "relaxantes".
SÉRIE ESPETACULAR E UM DOS MELHORES FEITOS DA NETFLIX ATÉ HOJE!!
"GOD SAVE THE QUEEN!"
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraEstou no 5º episódio da série e está bem difícil me animar pra continuar vendo. Verei tudo agora que já comecei, mas a série tem sérios problemas de ritmo e desenvolvimento de trama. Se por um lado, os personagens mostram várias máscaras ao decorrer da série, por outro a série aparenta ignorar isso e fica na mesma ladainha de sempre. LEMBRANDO: isso é o que eu estou percebendo até o 5º episódio! E outra: por que a série precisa ser tão longa como séries como House of Cards? 13 episódios de quase 1 hora cada. House of Cards é uma série densa, cheia de diálogos importantes com inúmeros personagens, etc. 13 Reasons Why também é relevante, porém não tem bagagem pra durar esse tempo todo. Não fui absorvido pela série, não estou me importando com os personagens e por enquanto não andou. Esse alarde todo é extremamente exagerado.
Designated Survivor (1ª Temporada)
4.1 111 Assista AgoraA primeira série que desisti de assistir! O que me decepcionou foi ter o Kiefer Sutherland, o lendário Jack Bauer, num papel tão fraco como esse.
Pontos negativos da série
1. Genérica.
2. Previsível demais (uma coisa que séries como essa não podem ser).
3. Clichê (mesmo parêntese do motivo 2).
4. Desinteressante.
5. Mal atuada (mesmo parêntese dos motivos 2 e 3).
6. Cópia descarada de House of Cards em algumas cenas.
7. Romantizada e patriótica a nível do ridículo.
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista AgoraDurante a série, eu fiquei bem na dúvida se estava vendo uma SÉRIE ou uma novela mexicana. A série tem o tesão de pregar filosofia barata com frases de efeito que não colam e que ninguém diria na vida real, a não ser que estivessem lendo um roteiro bem bisonho. Algumas atuações são boas, como a Doona Bae (melhor de todas), Miguel Silvestre (que faz uma ótima parceria cômica com Alfonso Herrera e Eréndira Ibarra) e Aml Abeen (melhor personagem e melhor núcleo na minha opinião), mas Brian J. Smith e Tuppence Middleton não convencem nem um pouco, sempre com as mesmas expressões afetadas. Naveen Andrews deu uma bola fora. Tão bem em Lost, tão expositivo aqui. Daryl Hannah e Terrence Mann nem registram na série. Alguns efeitos são OKs, outros bem toscos. As coreografias de ação são ótimas, assim como a mise-en-scène. A direção é muito boa em cenas de ação, mas em diálogos não agradam. E o roteiro é ridículo, transformando a série em uma novela. Não gostei, mas verei a 2ª temporada. Espero que tenha menos filler.
Homeland: Segurança Nacional (1ª Temporada)
4.4 535 Assista AgoraEu admito que, antes de começar Homeland, eu achava que seria do mesmo estilo de 24, o que me desanimou um pouco. Eu adoro 24, mas, depois de ter visto 8 temporadas da série, começar uma parecida seria um porre. Ainda bem que eu estava enganado! Enquanto 24 foca em um protagonista que seria a "agência de um homem só" (afinal, Jack Bauer consegue resolver uma ameaça terrorista em um dia), Homeland tem um roteiro mais inteligente e desenvolvido, focando no drama da paranoia americana em relação a ataques terroristas. E nada melhor do que personificar essa paranoia em uma personagem, Carrie Mathison, uma agente da CIA que sofre distúrbios psicológicos de bipolaridade e mudanças constantes de humor e comportamento. Aqui, temos uma atuação exemplar de Claire Danes, atriz pouco conhecida no cinema. Temos uma personagem profunda e cheia de camadas. Temos também o outro protagonista interpretado por Damian Lewis, o fuzileiro naval Nick Brody, em cativeiro por oito anos em uma prisão da afegã. O ator interpreta um personagem cheio de esquisitices, propositalmente ambíguo, ora agressivo, ora gentil, que gera a pergunta: "Esse cara é realmente confiável?" Devido aos problemas mentais de Carrie e aos fantasmas passados do fuzileiro, o telespectador fica dividido entre dois personagens instáveis para depositar suas confianças, o que cria um sentimento de desespero próprio. E temos três núcleos principais aqui: a família de Brody tentando lidar com esse retorno tão inesperado, Carrie tentando provar para seus colegas de trabalho e para seu fiel companheiro Saul Berenson que Brody é um informante da Al Qaeda e um romance inesperado que funciona muito bem e, de forma alguma, cai na superficialidade ou no exagero.
A direção da temporada inteira é enérgica quando precisa ser, incômoda quando precisa ser, mais documental quando precisa ser. O roteiro é muito bem planejado. Não há nada inconveniente aqui. Até os episódios mais monótonos são importantes e possuem algum momento de tensão, como embates de diálogos entre dois ou mais personagens, cenas de ação muito bem dirigidas por sinal, com o impacto que merecem. O trabalho de edição está primoroso, destacando a sequência do colete explosivo no último episódio que é de roer as unhas. A série não defende e nem condena os americanos. Ela faria isso nas suas próximas temporadas. Sem falar da cinematografia bem encaixada e na trilha sonora de Sean Callery que é sensacional. Nunca imaginaria que jazz, paranoia e dúvida funcionariam tão bem. A 1ª temporada de Homeland é genial!!!
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KO final da 1ª temporada foi perfeito pra uma finalização. Não vejo o porque de ter mais uma temporada!
Game of Thrones (2ª Temporada)
4.6 1,6K Assista Agora"The night is dark and full of terrors!"
Depois do season finale sensacional da ótima 1ª temporada, a trama muda bastante. Robb Stark, filho mais velho do falecido Ned, marcha para o sul com seu exército nortista para guerrear com a família Lannister que, depois da morte de Robert Baratheon, agora domina os Sete Reinos. Enquanto isso, Jon Snow e seus companheiros da Patrulha da Noite partem para investigar o outro lado da Muralha e Daenerys atravessa o Deserto Vermelho com seus dragões e alcança a cidade de Qarth, onde pretende conseguir navios para atravessar o Mar Estreito. Ainda em Westeros, Arya e Gendry são aprisionados no castelo em ruínas de Harrenhal, onde conhecem um misterioso homem chamado Jaqen H'ghar. Somos também introduzidos a Stannis Baratheon que disputa com seu irmão caçula pela posse do Trono de Ferro. Stannis, no entanto, está sendo alienado por uma devota ao Deus da Luz e se prepara para batalhar com o exército Lannister em King's Landing.
Sim, a Guerra dos Tronos realmente começou de forma exemplar! Quase tudo está no mesmo nível da 1ª temporada: atuações (destaque para Peter Dinklage e Maisie Williams), efeitos visuais (esbanjados com maestria no episódio "Blackwater"), roteiro ainda muito bem trabalhado, direção de arte e figurino na perfeição e aquele season finale aterrorizante que chega a dar arrepios. Tirei só uma estrela da avaliação pelo fato de ter um episódio ou outro meio morno, mas no geral a 2ª temporada é excelente, tão boa quanto a 1ª e que consegue excitar, assustar e até mesmo surpreender alguns telespectadores, além de ser responsável pela evolução de alguns personagens, ainda muito bem desenvolvidos.
"What is dead may never die!"
Game of Thrones (1ª Temporada)
4.6 2,3K Assista Agora"When you play the game of thrones, you win or you die!"
O início dessa série maravilhosa não poderia ser melhor. Baseada na saga literária de George R. R. Martin "A Song of Ice and Fire" (mais especificamente no primeiro livro), a 1ª temporada conduz uma trama de conspirações políticas e também uma teia de relações entre as grandes famílias dos Sete Reinos de Westeros (Stark, Lannister, Baratheon). Quando a Mão do Rei, Jon Arryn, morre de uma suposta febre fatal, o rei Robert Baratheon convoca Eddard Stark para substituí-lo. O lorde de Winterfell, com isso, vê uma chance de investigar uma provável armação da família Lannister para assassinar Arryn, comprometendo sua filha ao sádico príncipe Joffrey e mergulhando em um mundo de corrupção na cidade de King's Landing. Enquanto isso, seu filho bastardo Jon Snow presta o juramento da Patrulha do Noite para proteger Westeros dos selvagens de Hardhome e de criaturas misteriosas conhecidas como White Walkers. Já no continente de Essos, Viserys, um dos poucos sobreviventes da família Targaryen, usa sua irmã Daenerys para criar uma aliança com um grande líder Dothraki, Khal Drogo, e, com isso, retornar a Westeros e recuperar o Trono de Ferro.
A série é focada nos diálogos entre personagens, o que pode parecer monótono mas não é. Os diálogos são intrincados, às vezes venenosos ou engraçados. O roteiro é cuidadosamente planejado, os personagens são muito bem desenvolvidos (incluindo os coadjuvantes), a trilha sonora chega a arrepiar, os atores em sua maioria fazem um ótimo trabalho, as cenas de ação são bem montadas com muita brutalidade, o humor ácido é bem elaborado, o machismo é bem retratado com personagens femininas fortíssimas como Catelyn Stark, Daenerys Targaryen, Arya Stark, Cersei Lannister, etc. Os efeitos visuais, especiais e sonoros são muito bem feitos e realmente críveis.
Enfim, a 1ª temporada de Game of Thrones é impecável do início ao fim, tanto nas áreas técnicas quanto nas artísticas e capta o interesse de um público bem grande. Se você gosta de Tolkien, se você gosta de histórias medievais, se você curte um roteiro bem trabalhado com personagens fortes, se você aprecia cenas de batalha com muita brutalidade, meu amigo, assista Game of Thrones!
24 Horas: Viva um Novo Dia
4.2 131A pior temporada de 24 Horas infelizmente! Bem fraquinha, desinteressante e um pouco sem sentido. O que fizeram com Chloe O'Brian?!?! As melhores coisas são Kiefer (como de praxe) e Heller.