Fabio Kowalski

Como sempre defendo, gostos!!! não vi o mesmo que a maioria aqui, mais da metade do filme e um saco sem tamanho, com um drama japonês horrendo, simplesmente odeio a interpretação japonesa dramática, é um exagero comportamental e facial caricato que torna impossível você conceber na vida real alguém bater a cabeça choramingando em um balcão pedindo um pão doce que acabou por exemplo. Varias vezes quase desisti, o que salva de fato são as aparições da osga radioativa em seu estado natural.

Destruidor de maquetes, sem duvida alguma os caras tiraram leite de concreto na construção e execução do monstrengo ,seus poderes e batalhas, o que explica também o preto e branco, além do charme de época, esconde bem possíveis falhas. Se formos colocar o orçamento que foi gasto.

Outro momento que me deu coisas, a cena da garota salvando o choramingante Koichi, dava para ela se salvar junto deu tempo, massss tinha que ter mais uma de um milhão de cenas dramáticas foi levada pelo efeito da explosão dos poderes do Gojira, e uau, que cena meus camaradas, interessante que o poder do mesmo vem do rábico começa acender os leds lá de baixo ate chegar a cabeça...

E alguém mais conseguiu ver a cena do filme tubarão, sim o do ta tan ta tan tan tammm, na perseguição da osga atômica ao barquinho, explosão da mina dentro da boca do mesmo...cara outra ótima cena essa homenagem (acho).

Sem duvida não dá para desconsideram o capricho ,e beleza do geral, ver o lagartão metendo o loco, as raízes, mas, sim tem o mas, para mim, foi uma tortura essa forma fescurenta a enésima potencia sem sentido da cultura japonesa de interpretação, nem no Japão no dia a dia você se depara com isso, mas nos filmes..e infelizmente a obra quase inteira são esses momentos. Deixando pouco para o protagonista e batalhas, assim como preparativos.

Que filme bobo, serve mais como registro de uma época, não achei engraçado, se tivesse menos nudez com certeza seria o típico filme sessão da tarde de tão bobinho que é a historia, milhões de filmes com o mesmo tema, nada contra se for honesto, mas aqui a coisa e mequetrefe mesmo, atuações de apoio mecânicas para amador, uma dupla de amigos tarados bem sem graça, mais irritantes que bacanas, tanto que, de tantos peitos no filme ,o Alexis Arquette ate quis ter um par também e de adolescente pegador virou ela pegadora.

E aquele cerne surreal de um gojoba, feito pelo Francis motosserra, sim aquele maluco do curso de verão, a fim da bonitona ruffles que na verdade e uma escrota, e descarta a mais gata ainda que é doida por ele, aqui feito pela Ami Dolenz uma gênio que no filme o único pedido que teria era me perder nesses olhos azuis, típico dos anos 80 e 90 que tinha essa aura amor vence, ate perceber estar apaixonado nos minutos finais.

Curiosidade é nosso querido Pat Morita Myagui, que já era veio a vida toda, e uma aparição rápida do superman latino Dean Cain.

Haaaa caras, o primeiro filme é tipo vitaminada de tudo, o segundo continua com algumas incoerências, só que com mais ação, um tarzan porno, uma lord sith do bem (se isso for possivel) , uma furiosa rebelde, um general que se veste como se tivesse no conan, um robo vestido de deus celta que mete o loko, e um soldado que mete porrada no primeiro filme e leva no segundo, um fazendeiro que é a mocinha da historia ,e uma adotada que e pai não ama tanto assim...

Interessante o visual, meio jogo bioshock, steam punk, os lasers lançam balas fini que derretem em meleca quando batem em algo, em fim, é troncha em alguns aspectos, mas tem um vilão interessante aditivado no whey protain de led, e a ação acaba compensando.