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38 years, Nepomuceno (BRA)
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Últimas opiniões enviadas

  • João Victor

    Assistido no Cine Clubinho Selecionados - 06/05/2024).

    Quem é o anti-cristo no filme?
    Segundo explicações que vi, seria a própria humanidade. Faz sentido, tanto por ser real quanto pela alegoria do filme.
    Segundo longa do Trier que assisto e este é bem mais pesado que o anterior (Dogville). De fato um roteiro cheio de alegorias e metáforas, e uma visão interessante sobre culpa e perdão de si mesmo. De fato, a culpa por enlouquecer alguém.
    Tecnicamente, o filme trás uma fotografia interessante, bonita, com uma câmera na mão em constante movimento, trocando constantemente o ponto de vista, às vezes até quebrando o eixo em uma ou outra cena de modo proposital para causar desnorteamento no espectador.
    E, por fim, uma nota de destaque para a atuação da Gainsbourg, que rouba toda a cena.
    Interessante pensar que é um filme com apenas 3 personagens e um deles está morto.
    Enfim, é um bom filme. Eu gostei? Não!

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  • João Victor

    Revisitado (Cine Clubinho Selecionados - 27/04/2024).

    Relembrar a saga de Antonius Block é sempre muito bom!
    É impressionante como esse filme não envelhece e ainda tem pano pra manga para muitas discussões da atualidade. O mundo muda, as coisas mudam, mas os seres humanos são os mesmos, não importa a época - e é isso que faz deste filme um clássico atemporal.

    O Sétimo Selo traz diálogos ricos, filosóficos e extremamente reais, próximos de todos nós. E o melhor, as falas são muito bem amarradas em um roteiro que usa do metafísico para se tornar metafórico e permeado de alegorias.
    Nada como o medo da morte para nos fazer pensar, nos fazer questionar, nos trazer para a realidade.
    Mas isso não seria nada sem a direção rígida de Bergman, que consegue conduzir o enredo de forma envolvente. Mas a fotografia se destaca! Cada quadro é uma obra de arte. Cada tomada desse filme poderia ser exposta num museu como uma tela!
    Não vou entrar em discussões filosóficas, mas deixo claro o ápice do longa é, com certeza, a cena final: a chegada da morte, Block desesperado e temeroso se voltando para Deus enquanto a camponesa se entrega (por ver na morte a libertação?) de forma sorridente, se mostrando feliz pela primeira vez em todo o filme. E por fim, a fatídica dança da morte. Visto de longe, fica-se pensando: estão felizes dançando ou arrastados como condenados contra a vontade?

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  • João Victor

    A publicidade do filme promete uma coisa e o filme entrega outra um pouco diferente. Pra quem foi procurando um filme abertamente partidário, caiu do cavalo e se decepcionou.
    O longa (mais uma célebre produção da A24) segue ao estilo de seus protagonistas jornalistas: assim como o jornalismo ideal prega a imparcialidade, o roteiro cumpre com a mesma premissa e não entrega lados, maniqueísmos ou esclarecimentos sobre quem está certo e quem está errado.
    Na verdade, não importa de que lado você está. O que importa é saber que o extremismo leva ao caos, ao total caos! Vê-se isso ao perceber que alguns dos personagens apresentados ao longo do filme nem sequer têm um lado, não estão lutando por uma causa: só estão aproveitando o caos para colocar pra fora sua personalidade animalesca particular. Quando o extremismo toma conta, todos perdem e a sociedade rui. O resultado: independente do lado que ganhar, o país nunca mais será o mesmo (no caso dos EUA do filme, é o fim da grande potência).
    Ainda que violento, ainda que seja um tapa na cara, o longa é sutil em sua mensagem.

    De resto, tecnicamente é ele entrega tudo como deve ser: ótimas cenas de ação e principalmente de tensão e suspense.
    O arco dramática das fotógrafas são diametralmente opostos e mostram como a guerra age de modo diferente sobre a cabeça de cada um: enquanto a fria veterana surta, a surtada iniciante se torna cada vez mais fria. E Kirsten Dunst entrega esse arco de maneira incrível, vestindo uma personagem que foge totalmente do padrão mocinha a qual estamos acostumados a vê-la.
    Uma pena que Wagner Moura tenha assumido o papel de um coadjuvante sem arco, que segue em linha reta do começo ao fim. Mas também entrega uma ótima atuação, mostrando um viciado em adrenalina, porém sem exageros. Um jornalista responsável por um lado e totalmente maluco por outro.
    Com certeza é um filme para muitas análises!

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  • Michelle
    Michelle

    Hahaha é, eu sei. Também tenho diversos convites pendentes de robôs.
    Obrigada! :)

  • Michelle
    Michelle

    Eu pareço um? :O

  • Vinil
    Vinil

    Claro que eu não sou robô. Ultimamente muitas pessoas tem me add (robôs). hahaahaha Mas robos quase não assistem filmes.

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