O filme é bem mais devagar do que especulamos pelo trailer, mas nem por isso deixa de ser bom. É uma obra com poucos diálogos que consegue se expressar muito bem. Ela mostra o quanto a culpa, daqueles que se deixaram vender pela covardia e pelos interesses pessoais, pode influenciar as ações humanas e gerar consequências.
O que chama atenção são os residentes que, assombrados pelo passado, vêm a presença de dois judeus mudar tudo, num dia que deveria ser festivo. O casal rompe, o noivo vai embora, um homem comete suicídio e a farmácia pega fogo. Isso sem contar as neuroses acerca das escrituras das casas.
Logo se percebe a razão daquelas duas figuras trazerem tamanho receio ao vilarejo. A crença era de que os judeus recém chegados eram apenas dois dos demais que retornariam, ameaçando a “prosperidade adquirida”. E demora até que todos entendam que a estadia deles era passageira e a única intenção era enterrar o que sobrou de seus mortos. Aliás, acredito que a fumaça do trem no final do filme remeta a isso mesmo.
Utøya é aquele filme que a gente vê e não esquece cedo! Eu me senti como parte do filme e acho que não fui a única. Acredito que foi bem fiel ao que de fato aconteceu ao contar as impressões dos sobreviventes. Ademais, umas cenas bem tocantes. Meus sentimentos...
A imagem do menino deficiente físico indo assistir aula do lado de fora da sala logo no início é uma dose de alta reflexão sobre nossas próprias vidas, que mesmo com as "dificuldades" diárias não se comparam à do garoto e das demais crianças.
O documentário consegue projetar muito bem o ambiente limitador da região, tanto em aspectos concretos quanto abstratos. Primeiramente, a pobreza que aparenta ter sido reforçada pelo início do domínio Talibã. Segundo, o fanatismo, ora sutil, ora evidente.
Acho muito interessante quando os meninos são interrogados sobre o que é Deus, pois parecem estudar com tanto afinco o Alcorão e se perdem bem numa resposta supostamente fácil. Isso me leva a pensar no quanto a religião é utilizada naquele espaço principalmente como objeto formador de seguidores.
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Guerra Civil
3.7 381 Assista AgoraA melhor parte foi o trailer e ver o Wagner Moura atuando na gringa...
A Lista Terminal (1ª Temporada)
3.9 110 Assista AgoraAlgumas cenas me lembraram muito Seal Team, tanto que estava quase esperando ver a cara do Sonny ou do Clay por lá.
Adorei o quinto episódio e a lição que se tira: seja determinado como um frogman! Muito bom!
O Conto da Aia (3ª Temporada)
4.3 596 Assista AgoraVou te dizer...
Nunca vou esquecer os Waterford sendo presos.
1945
3.6 28 Assista AgoraO filme é bem mais devagar do que especulamos pelo trailer, mas nem por isso deixa de ser bom. É uma obra com poucos diálogos que consegue se expressar muito bem. Ela mostra o quanto a culpa, daqueles que se deixaram vender pela covardia e pelos interesses pessoais, pode influenciar as ações humanas e gerar consequências.
O que chama atenção são os residentes que, assombrados pelo passado, vêm a presença de dois judeus mudar tudo, num dia que deveria ser festivo. O casal rompe, o noivo vai embora, um homem comete suicídio e a farmácia pega fogo. Isso sem contar as neuroses acerca das escrituras das casas.
Logo se percebe a razão daquelas duas figuras trazerem tamanho receio ao vilarejo. A crença era de que os judeus recém chegados eram apenas dois dos demais que retornariam, ameaçando a “prosperidade adquirida”. E demora até que todos entendam que a estadia deles era passageira e a única intenção era enterrar o que sobrou de seus mortos. Aliás, acredito que a fumaça do trem no final do filme remeta a isso mesmo.
Utøya - 22 de Julho
3.8 78Utøya é aquele filme que a gente vê e não esquece cedo! Eu me senti como parte do filme e acho que não fui a única. Acredito que foi bem fiel ao que de fato aconteceu ao contar as impressões dos sobreviventes. Ademais, umas cenas bem tocantes. Meus sentimentos...
Sem Dor, Sem Ganho
3.0 835 Assista AgoraThis is still a true story
O Alfabeto Afegão
4.2 9A imagem do menino deficiente físico indo assistir aula do lado de fora da sala logo no início é uma dose de alta reflexão sobre nossas próprias vidas, que mesmo com as "dificuldades" diárias não se comparam à do garoto e das demais crianças.
O documentário consegue projetar muito bem o ambiente limitador da região, tanto em aspectos concretos quanto abstratos. Primeiramente, a pobreza que aparenta ter sido reforçada pelo início do domínio Talibã. Segundo, o fanatismo, ora sutil, ora evidente.
Acho muito interessante quando os meninos são interrogados sobre o que é Deus, pois parecem estudar com tanto afinco o Alcorão e se perdem bem numa resposta supostamente fácil. Isso me leva a pensar no quanto a religião é utilizada naquele espaço principalmente como objeto formador de seguidores.