Adelson Filho

Um filme bem bonito de se ver.
É uma comédia diferente. Não é o tipo de filme que eu prefiro. Meio pastelão e ao mesmo tempo tosco e requintado, o filme acontece num ambiente fino, com diálogos ricos, repleto de poesia, referências à arte e a cultura européia, tudo isso em meio à palavrões e certa vulgaridade.
Fiquei um pouco perdido no começo, confuso com os diferentes narradores (parece q é alguém contando uma história de alguem contando uma história) mas a história mirabolante é legalzinha e nem vi o tempo passar.
Acho que o protagonista deveria estar entre os indicados ao oscar. Ele mandou muito bem mesmo.
É um filme extremamente estético. Os cenários, a fotografia e todos os demais aspectos visuais estão incríveis. Impecável. Gostei também dos enquadramentos centralizados (usados à exaustão), dos planos, do que parece ser o uso de maquetes (achei bacana).
Não me causou emoção alguma. Mas é capaz q seja eleito o melhor filme do ano. Eu lhe daria 4 estrelas (apenas pelo impacto visual), mas não daria o Oscar.

Taí um filme muito bom que os amantes da música já adoram desde a sinopse: O filme é sobre um baterista de Jazz.
Confesso que o meu conhecimento sobre Jazz se resume a Take 6. E esse filme me fez querer expandir esse conhecimento, o que já lhe dá muitos pontos no meu conceito. A música do filme é fantástica!
Se trata de uma boa história, com alguns clichês - mas bem dosado nas tensões e no suspense - e com grandes atuações (principalmente do professor carrasco).
Eu lembrei de Cisne Negro vendo Whiplash. Como no filme da bailarina, aqui tb tem ambição, bastidores, competição, carrasco, bullying, renúncia, sacrifício e glória final.
Muito bom. Recomendo.

Thriller interessante. História muito boa e muito bem contada (com alguns pequenos furos). Ben Afleck inexpressivo as always, mas o personagem dele de certa forma me cativou. Me surpreendi com a atuação da linda atriz que fez a Amy (que louca!).
Quanto ao diretor, David Fincher, sou suspeito de falar. Alguns dos meu filmes preferidos são dele e mais uma vez, ele fez um bom trabalho. Apesar de ter achado que o filme demorou um pouquinho pra pegar o embalo, gostei do ritmo, das surpresas, da montagem (principalmente das histórias em paralelo).
Expectativas frustradas, mentira, crise no relacionamento, frieza, traição, vingança, obsessão e loucura. Foi isso que eu vi aqui.
É também marcante nesse filme a crítica não só ao jornalismo de entretenimento (seja lá o que isso significa), mas também à mídia como um todo que condena e redime - sem prova e à parte do Judiciário - ao sabor da audiência e do que é favorável aos seus interesse$.