Acabou Boardwalk Empire e realmente é muita informação pra digerir a cerca de tudo que aconteceu na temporada. pra mim a série com sua segunda temporada genial se firma como uma das séries mais bem construidas da atualidade, seja pela cuidado com a direção de arte impecável de época, tal qual Mad Men, pelo cast de atores em estado de graça responsáveis por personagens complexos e interessantes, ou pela transgressão do roteiro redondinho que guia Nucky por uma linha tênue onde poucos personagens de séries anteriores estiveram, como Walter White ou Tony Soprano.
Ele não é o herói da série, muito longe também de ser o vilão, mas ele se firmar como um monstro inescrupuloso, capaz de qualquer coisa para manter seu poder sobre Atlantic City, e porque seria vilão um homem que sustenta sua família e seus aliados fiéis? Seja esse sustento proveniente da morte de outros, Nucky num momento assustador afirma não buscar perdão. Porque certo ou errado é meio que inexistente na série, faz-se aquilo que se julga necessário para se impor em relação aos outros, constantemente um jogo de influências, traições, alianças, negócios, e muita política. No dia seguinte é como se nada tivesse acontecido. Como um paralelo de todo o arco desta temporada, que era a fuga de Nucky das mãos da Justiça, cada escolha feita por um personagem coadjuvante acaba desempenhando papel fundamental nesse episódio final, cada ponta solta que parecia desconexa enfim tem seu nó dado e faz perfeito sentido nesse season finale. Cada aposta, errada ou certeira volta para cobrar seu preço.
Margaret tem sua crise moral devido à doença da filha e começa a ter dúvidas sobre suas escolhas, mas mais uma vez tem a chance de se arrepender, mas prefere viver mergulhada na sujeira de Nucky, em com muito luxo, do que se tornar livre. Prefere o caminho mais fácil da atração pelo dinheiro e fecha os olhos para todo o resto. Sensacional a presença do Padre a tira colo, "contanto que as doações não parem de chegar, de tudo um pouco eu faço", que show de hipocrisia e culpa burguesa
Assim como o Nelson que se torna testemunha desacreditada, o filho bastardo e o lance do homicidio no batismo, tudo vindo à tona. O episódio anterior com o flashback da vida arruinada do Jimmy só tornou esse season finale ainda mais explosivo e inesperado, enfim, uma fatalidade a partir da escolha que ele fez, se mostrou errada, como todas as de sua vida. Realmente, tanto pra ele quanto pro Harrow, fica claro que eles não voltaram da Guerra.
Eu penso diretamente nesta como sendo a sucessora imediata de AD. Existem de fato poucas séries na atualidade que se preocupam com um roteiro tão bem costurado, que dê tempo pro seu elenco principal se criar mas que tenha um cast de coadjuvantes tão sensacionais com esta série.
Eu tinha já comentado a notória evolução da Alison Brie, deixando de ser tão ingênua, mas o Chevy Chase nesse final de temporada tava matando a pau se portando quase como que o "vilão" da série. Jeff mais canastrão impossível, até a Shirley teve um baita destaque com episódios geniais ao lado do Chang. Duncan o incompreendido, muito ƒoda as aulas de Antropologia.
Sei lá, tanto pra falar, acho que essa segudna temporada tá ali no hall das melhores de uma série de comédia. Impecável do começo ao fim.
Incrível, se fosse qualquer outra série hypada iriam pedir que abrissem uma categoria no Oscar pra premiar esse episódio. A perfeição em 89 minutos, se eu fosse botar no papel é o melhor filme que eu vi no ano.
Longe de toda a pompa, luxo, hype e ovação que as outras big series têm na temporada, essa segunda empreitada de Treme foi espetacular em todos os sentidos. Cada vez pegando uma vibe mais característica que tornou The Wire tão bem sucedida. Os minutos finais ao som d'O GÊNIO SINATRA, várias cenas da galera se recuperando dos próprios fracassos pessoais que seguiram à tempestade é melancolia pura. Nesse episódio são atacadas FEMA, governo republicano e o descaso com os direitos civis pós Katrina, o corpo mole e aval que a Polícia de NO teve para abafar casos de abuso de força policial, investigações mal conduzidas, e o mais famoso e principal plot da temporada, o caso Danziger Bridge, ainda em julgamento na Suprema Corte.
Mas ao mesmo tempo a série é de possivelmente a mais cultural da história da tv. Um absurdo a quantidade de sentimento de raízes culturais que é passado pela série e os personagens. Fodidos, por sinal, característica também. Baptiste e o DJ Davis, dois dos mais fodas acabando como os fracassados que são não deixa de ser genial. Aliás, QUE COMEÇO DO BAPTISTE rompendo a Banda, ƒoda pra caraleo.
Genial personagem esse Antoine Baptiste, deixa pra trás o outro personagem "principal" que era o Big Chief, que acabou ficando mais sereno essa temporada. Desde já que não era muito fã da série é capaz de detestar esse season finale, anti climático para caralhø, meio derrepente acaba.
Acho que por mais que a série trate do glamour desses artistas de rua, músicos quebrados e solitários, não deixa também de ter uma visão meio pessimista da coisa, sujeitos à qualquer tipo de violência, deixando família e amigos pra trás, uns acabam ficando loucos, adotando novas vidas, nem tudo são trompetes, maconha e morenas.
E a trama mais crítica também ficou em aberto, não poderia deixar de ser, visto que os próprios policiais sequer foram a julgamento ainda. Acaba rolando um grande abafa por parte da Homicídios no caso da Danziger Bridge.
É um exemplo de como funciona a série mesmo, vai ter a terceira temporada pegando de onde parou na cronologia de tempo real, e nenhuma aflição de criar um gancho absurdo, nenhum plot twist, nenhum artifício pra prender o espectador que não seja uma boa história contada.
Não dá, continuo com minha opinião inicial, foi uma tremenda decepção. Ainda vemos um pouco de amadurecimento da personagem da Kate Winslet com o passar dos anos, mas ela nunca deixa de ser a caricatura clichê mor da classe média americana. Aquela que foi desconstruída em excessos durante as décadas de 90 e 00. E ora porque? Porque é arrogante na sua estupidez, não importa que vire milionária, você não enxagua fora esse fedor de classe média, de visão curta e mediocridade. Se não o maior dos clichês, é arranjar um gigolô mais novo e em decadência. Personagem sensacionalmente vivido pelo Guy Pearce, mas que infelizmente tem seu "incesto" jogadana tela e pouco desenvolvido.
Aí a problemática inteira baseia-se na personagem da filha, que peca por ser fútil, personalidade rasa e banal, eu pelo menos não consegui tirar nada que pudesse sugerir algo que motivasse em em tais atos. O que dá pra pensar é que existem seres humanos simplesmente desprovidos dessa capacidade de respeito aos pais ou um minimo sequer de afeto, que se viram melhor largados no mundo por si próprios. Mas ainda é muito pouco.
Tira-se de proveito a produção histórica da HBO, pra ser copiado por qualquer série de época, a direção de arte, figurino, reconstrução histórica, simplesmente perfeito.
Foi a única série que eu acompanhei semanalmente vi stream da tv norte americana, e é óbvio que não veria junto dos animais globelezenhos, como o abaixo. mas gostaria de compartilhar esse texto, que eu não me recordo de quem é a autoria:
"No vitral tinha símbolo do Judaismo, Catolicismo, Taoísmo, Budismo
Tudo na ilha foi real, o que foi explicado, foi. As coisas que ficaram sem explicações vão ficar assim mesmo. Hugo terminou como novo guardião e Jack morre no final. Se os Losties que estavam no avião conseguiram fugir, fica a cargo da imaginação de cada um.
O fato é que um dia, todos morreram (isso acontece com algumas pessoas as vezes) e se encontraram num outro plano espiritual (para os espíritas) ou "Céu" para os católicos. Creio que a visão da Doutrina Espírita e mais válida no caso, pois a idéia de que, após a morte aqui na terra, vamos para outros planos muito parecidos com esse, onde trabalhamos, vivemos em cidades, etc. Segundo essa mesma doutrina, muitos espíritos ficam confusos após a morte nessa vida, e levam um tempo para despertar no outro plano. O "despertar" de cada um foi acontecendo em tempos diferentes, Jack foi o últimos que vimos entender a morte.
Para aceitar esse final, tenho que acreditar que a realidade que chamávamos de "Paralela" não tem nenhuma ligação do que aconteceu com a Ilha. Lembro que a série foi toda feita em tempos diferentes. A "Realidade Paralela" era apenas a vida após a morte. A idéia de que a redenção é possível para todos, que há um lugar (céu, nirvana, outra vida, planos evolutivos, ou o que quer que a fé de cada um acredite) em que encontraremos as pessoas que foram importante pra gente nessa vida é muito bela.
a morte de todos e um reencontro motivado pelo fato de terem dividido uma passagem fundamental em suas vidas? Mas, mais do que isso, o flash-limbo (fui o primeiro a cunhar o termo, hein?) acabou surgindo como um conceito que muito empresta do espiritismo, já que alguns daqueles personagens parecem usar esta nova existência (reencarnação?) como uma oportunidade de crescimento ou, no mínimo, de pagar pelos erros cometidos anteriormente, justificando por que Ana-Lucia ainda "não está pronta" para acompanhar os demais ou por que Benjamin Linus opta por permanecer ali por mais algum tempo para continuar seu aprendizado, já que, sem dúvida alguma, era um dos que mais tinham contas a prestar.
2) Quais respostas adicionais poderiam ser fornecidas? Sabemos o que é a ilha; sabemos o que representa; conhecemos os dois lados em conflito que motivaram a ida dos personagens para o local; descobrimos o que os números representavam e o que era a "lista de Jacob"; fomos informados sobre a origem do urso polar e da escotilha; compreendemos o que é a fumaça negra; como o Black Rock foi parar ali; quem é Richard e por que não envelhece; de onde vinham as "vozes" e os "fantasmas"; e por aí afora."
Acabei de The Shield. E que série estupenda. Desde já vale a pena dizer que esse episódio final,Family Meeting é devastador. Pra mim a série vai evoluindo como um drama no compasso das temporadas até atingir o ápice na 5°. Ali é a cereja do bolo. Fantástico o embate entre Vic e Kavaunagh, as consequências co ma Máfia Armênia, Mitchell, os coadjuvantes cada vez mais participativos. Digo isso pradepois criticar tanto a 6° quanto a 7° temp. O legal de The Shield sempre foi estabelecer essa moralidade dúbida do Strike Team, porque eles eram malandros e faziam de tudo nas ruas, contavam com um pouco de sorte e com o caos nas ruas de LA. E pra mim tanto Vic quanto Shane nunca foram além disso. Mesmo co mtoda a complexidade criada pros dois personagens.
Aí depois do embate brutal do final da 5°, a coisa desanda. Até começa mt bem a 6°, com o episódio 3 onde rola a tortura do Guardo, Vic louco e assassino, o cara a cara com Shane e... e tudo fica mt fantasioso, heróico. Shane DO NADA se torna o melhor amigo, confidente e sócio da chefe da Máfia Armênia, acima de quaisquer suspeitas pra lá e pra cá, e em vez do acerto de contas, prorrogação. O começo da 7° é morno demais, a infinidade de tramas paralelas, a barriga da narrativa quanto aos mexicanos, esgotando inumeros episodios com o Pezuela pra no final das contas ele desaparecer, coadjuvantes sumindo totalmente da série (cadê a densidade do Julien? e a Tina que teve inumeros episodios gastos cm ela?) e o Dutch que teve um final frouxo, sem nem 1% do tamanho do personagem e dos seus seriais killers, mas principalmente pelo ar de super herói dado ao Vic.
De tough guys das ruas ele vira o picudo manipulando o Estábulo, Aceveda, os federais, a Mafia Armenia, os One Niners, o cartel mexicano... qualé? Se foram as ruas, os homicidios, os chutes nas portas e vieram histórias confusas, personagens fracos... mas ainda sim a metade final consegue recuperar o gás, até porque precisavam por um fim na fuga do Shane. E aí que a série mostra como pode ser genial. Embasbacante a confissão do Vic por todos os crimes cometidos pelo Strike Team, a traição em cima do Ronnie,a decisão avassaladora do Shane.
E o final de cada um é perfeito porque escolheram o seu caminho e que, para o bem e para o mal, o terão de percorrer até ao fim.
Boardwalk Empire - O Império do Contrabando (2ª Temporada)
4.5 110 Assista AgoraAcabou Boardwalk Empire e realmente é muita informação pra digerir a cerca de tudo que aconteceu na temporada. pra mim a série com sua segunda temporada genial se firma como uma das séries mais bem construidas da atualidade, seja pela cuidado com a direção de arte impecável de época, tal qual Mad Men, pelo cast de atores em estado de graça responsáveis por personagens complexos e interessantes, ou pela transgressão do roteiro redondinho que guia Nucky por uma linha tênue onde poucos personagens de séries anteriores estiveram, como Walter White ou Tony Soprano.
Ele não é o herói da série, muito longe também de ser o vilão, mas ele se firmar como um monstro inescrupuloso, capaz de qualquer coisa para manter seu poder sobre Atlantic City, e porque seria vilão um homem que sustenta sua família e seus aliados fiéis? Seja esse sustento proveniente da morte de outros, Nucky num momento assustador afirma não buscar perdão. Porque certo ou errado é meio que inexistente na série, faz-se aquilo que se julga necessário para se impor em relação aos outros, constantemente um jogo de influências, traições, alianças, negócios, e muita política. No dia seguinte é como se nada tivesse acontecido.
Como um paralelo de todo o arco desta temporada, que era a fuga de Nucky das mãos da Justiça, cada escolha feita por um personagem coadjuvante acaba desempenhando papel fundamental nesse episódio final, cada ponta solta que parecia desconexa enfim tem seu nó dado e faz perfeito sentido nesse season finale. Cada aposta, errada ou certeira volta para cobrar seu preço.
Margaret tem sua crise moral devido à doença da filha e começa a ter dúvidas sobre suas escolhas, mas mais uma vez tem a chance de se arrepender, mas prefere viver mergulhada na sujeira de Nucky, em com muito luxo, do que se tornar livre. Prefere o caminho mais fácil da atração pelo dinheiro e fecha os olhos para todo o resto. Sensacional a presença do Padre a tira colo, "contanto que as doações não parem de chegar, de tudo um pouco eu faço", que show de hipocrisia e culpa burguesa
Assim como o Nelson que se torna testemunha desacreditada, o filho bastardo e o lance do homicidio no batismo, tudo vindo à tona.
O episódio anterior com o flashback da vida arruinada do Jimmy só tornou esse season finale ainda mais explosivo e inesperado, enfim, uma fatalidade a partir da escolha que ele fez, se mostrou errada, como todas as de sua vida. Realmente, tanto pra ele quanto pro Harrow, fica claro que eles não voltaram da Guerra.
Boardwalk Empire - O Império do Contrabando (2ª Temporada)
4.5 110 Assista AgoraPuta que pariu, que final foi esse.
The Wire (4ª Temporada)
4.7 84Talvez a maior temporada de uma série de tv. Perfeição, do começo ao fim.
The Killing (1ª Temporada)
4.3 329 Assista AgoraDecepcionante. Uma baita enrolação.
Camelot (1ª Temporada)
3.5 138 Assista AgoraLIXO
Community (2ª Temporada)
4.5 202 Assista AgoraEu penso diretamente nesta como sendo a sucessora imediata de AD. Existem de fato poucas séries na atualidade que se preocupam com um roteiro tão bem costurado, que dê tempo pro seu elenco principal se criar mas que tenha um cast de coadjuvantes tão sensacionais com esta série.
Eu tinha já comentado a notória evolução da Alison Brie, deixando de ser tão ingênua, mas o Chevy Chase nesse final de temporada tava matando a pau se portando quase como que o "vilão" da série. Jeff mais canastrão impossível, até a Shirley teve um baita destaque com episódios geniais ao lado do Chang.
Duncan o incompreendido, muito ƒoda as aulas de Antropologia.
Sei lá, tanto pra falar, acho que essa segudna temporada tá ali no hall das melhores de uma série de comédia. Impecável do começo ao fim.
Treme (2ª Temporada)
4.4 11Incrível, se fosse qualquer outra série hypada iriam pedir que abrissem uma categoria no Oscar pra premiar esse episódio. A perfeição em 89 minutos, se eu fosse botar no papel é o melhor filme que eu vi no ano.
Longe de toda a pompa, luxo, hype e ovação que as outras big series têm na temporada, essa segunda empreitada de Treme foi espetacular em todos os sentidos.
Cada vez pegando uma vibe mais característica que tornou The Wire tão bem sucedida. Os minutos finais ao som d'O GÊNIO SINATRA, várias cenas da galera se recuperando dos próprios fracassos pessoais que seguiram à tempestade é melancolia pura.
Nesse episódio são atacadas FEMA, governo republicano e o descaso com os direitos civis pós Katrina, o corpo mole e aval que a Polícia de NO teve para abafar casos de abuso de força policial, investigações mal conduzidas, e o mais famoso e principal plot da temporada, o caso Danziger Bridge, ainda em julgamento na Suprema Corte.
Mas ao mesmo tempo a série é de possivelmente a mais cultural da história da tv. Um absurdo a quantidade de sentimento de raízes culturais que é passado pela série e os personagens.
Fodidos, por sinal, característica também.
Baptiste e o DJ Davis, dois dos mais fodas acabando como os fracassados que são não deixa de ser genial.
Aliás, QUE COMEÇO DO BAPTISTE rompendo a Banda, ƒoda pra caraleo.
Treme (2ª Temporada)
4.4 11Genial personagem esse Antoine Baptiste, deixa pra trás o outro personagem "principal" que era o Big Chief, que acabou ficando mais sereno essa temporada.
Desde já que não era muito fã da série é capaz de detestar esse season finale, anti climático para caralhø, meio derrepente acaba.
Acho que por mais que a série trate do glamour desses artistas de rua, músicos quebrados e solitários, não deixa também de ter uma visão meio pessimista da coisa, sujeitos à qualquer tipo de violência, deixando família e amigos pra trás, uns acabam ficando loucos, adotando novas vidas, nem tudo são trompetes, maconha e morenas.
E a trama mais crítica também ficou em aberto, não poderia deixar de ser, visto que os próprios policiais sequer foram a julgamento ainda.
Acaba rolando um grande abafa por parte da Homicídios no caso da Danziger Bridge.
É um exemplo de como funciona a série mesmo, vai ter a terceira temporada pegando de onde parou na cronologia de tempo real, e nenhuma aflição de criar um gancho absurdo, nenhum plot twist, nenhum artifício pra prender o espectador que não seja uma boa história contada.
The Wire (1ª Temporada)
4.6 170 Assista Agoramelhor série já feita, hands down. todas as 5 temporadas são geniais.
Arrested Development (1ª Temporada)
4.3 213 Assista AgoraAnalRapist. Melhor comédia que eu já vi.
Treme (2ª Temporada)
4.4 11tô vendo com legendas em inglês mesmo, a galera por aqui abandonou. vi até essa semana o episódio 7, espetacular, ainda melhor que a 1° temporada.
Mildred Pierce
4.2 168 Assista AgoraNão dá, continuo com minha opinião inicial, foi uma tremenda decepção.
Ainda vemos um pouco de amadurecimento da personagem da Kate Winslet com o passar dos anos, mas ela nunca deixa de ser a caricatura clichê mor da classe média americana. Aquela que foi desconstruída em excessos durante as décadas de 90 e 00.
E ora porque? Porque é arrogante na sua estupidez, não importa que vire milionária, você não enxagua fora esse fedor de classe média, de visão curta e mediocridade. Se não o maior dos clichês, é arranjar um gigolô mais novo e em decadência.
Personagem sensacionalmente vivido pelo Guy Pearce, mas que infelizmente tem seu "incesto" jogadana tela e pouco desenvolvido.
Aí a problemática inteira baseia-se na personagem da filha, que peca por ser fútil, personalidade rasa e banal, eu pelo menos não consegui tirar nada que pudesse sugerir algo que motivasse em em tais atos.
O que dá pra pensar é que existem seres humanos simplesmente desprovidos dessa capacidade de respeito aos pais ou um minimo sequer de afeto, que se viram melhor largados no mundo por si próprios.
Mas ainda é muito pouco.
Tira-se de proveito a produção histórica da HBO, pra ser copiado por qualquer série de época, a direção de arte, figurino, reconstrução histórica, simplesmente perfeito.
Mas novamente, muito pouco.
My Name Is Earl (1ª Temporada)
4.4 37pena que foi cancelada, só vi essa temporada mas foi genial.
Dr. House (7ª Temporada)
4.4 315 Assista Agoratá chato pra caralho, beirando o insuportável. quase nada salva.
Dexter (5ª Temporada)
4.2 857 Assista Agorasem dúvida,a temporada mais fraca.
Lost (6ª Temporada)
3.9 998 Assista AgoraFoi a única série que eu acompanhei semanalmente vi stream da tv norte americana, e é óbvio que não veria junto dos animais globelezenhos, como o abaixo. mas gostaria de compartilhar esse texto, que eu não me recordo de quem é a autoria:
"No vitral tinha símbolo do Judaismo, Catolicismo, Taoísmo, Budismo
Tudo na ilha foi real, o que foi explicado, foi. As coisas que ficaram sem explicações vão ficar assim mesmo. Hugo terminou como novo guardião e Jack morre no final. Se os Losties que estavam no avião conseguiram fugir, fica a cargo da imaginação de cada um.
O fato é que um dia, todos morreram (isso acontece com algumas pessoas as vezes) e se encontraram num outro plano espiritual (para os espíritas) ou "Céu" para os católicos. Creio que a visão da Doutrina Espírita e mais válida no caso, pois a idéia de que, após a morte aqui na terra, vamos para outros planos muito parecidos com esse, onde trabalhamos, vivemos em cidades, etc. Segundo essa mesma doutrina, muitos espíritos ficam confusos após a morte nessa vida, e levam um tempo para despertar no outro plano. O "despertar" de cada um foi acontecendo em tempos diferentes, Jack foi o últimos que vimos entender a morte.
Para aceitar esse final, tenho que acreditar que a realidade que chamávamos de "Paralela" não tem nenhuma ligação do que aconteceu com a Ilha. Lembro que a série foi toda feita em tempos diferentes. A "Realidade Paralela" era apenas a vida após a morte.
A idéia de que a redenção é possível para todos, que há um lugar (céu, nirvana, outra vida, planos evolutivos, ou o que quer que a fé de cada um acredite) em que encontraremos as pessoas que foram importante pra gente nessa vida é muito bela.
a morte de todos e um reencontro motivado pelo fato de terem dividido uma passagem fundamental em suas vidas? Mas, mais do que isso, o flash-limbo (fui o primeiro a cunhar o termo, hein?) acabou surgindo como um conceito que muito empresta do espiritismo, já que alguns daqueles personagens parecem usar esta nova existência (reencarnação?) como uma oportunidade de crescimento ou, no mínimo, de pagar pelos erros cometidos anteriormente, justificando por que Ana-Lucia ainda "não está pronta" para acompanhar os demais ou por que Benjamin Linus opta por permanecer ali por mais algum tempo para continuar seu aprendizado, já que, sem dúvida alguma, era um dos que mais tinham contas a prestar.
2) Quais respostas adicionais poderiam ser fornecidas? Sabemos o que é a ilha; sabemos o que representa; conhecemos os dois lados em conflito que motivaram a ida dos personagens para o local; descobrimos o que os números representavam e o que era a "lista de Jacob"; fomos informados sobre a origem do urso polar e da escotilha; compreendemos o que é a fumaça negra; como o Black Rock foi parar ali; quem é Richard e por que não envelhece; de onde vinham as "vozes" e os "fantasmas"; e por aí afora."
Generation Kill (1ª Temporada)
4.2 29Perfeita.
The Shield - Acima da Lei (1ª Temporada)
4.4 39 Assista AgoraAcabei de The Shield. E que série estupenda. Desde já vale a pena dizer que esse episódio final,Family Meeting é devastador.
Pra mim a série vai evoluindo como um drama no compasso das temporadas até atingir o ápice na 5°. Ali é a cereja do bolo. Fantástico o embate entre Vic e Kavaunagh, as consequências co ma Máfia Armênia, Mitchell, os coadjuvantes cada vez mais participativos. Digo isso pradepois criticar tanto a 6° quanto a 7° temp.
O legal de The Shield sempre foi estabelecer essa moralidade dúbida do Strike Team, porque eles eram malandros e faziam de tudo nas ruas, contavam com um pouco de sorte e com o caos nas ruas de LA. E pra mim tanto Vic quanto Shane nunca foram além disso. Mesmo co mtoda a complexidade criada pros dois personagens.
Aí depois do embate brutal do final da 5°, a coisa desanda. Até começa mt bem a 6°, com o episódio 3 onde rola a tortura do Guardo, Vic louco e assassino, o cara a cara com Shane e...
e tudo fica mt fantasioso, heróico. Shane DO NADA se torna o melhor amigo, confidente e sócio da chefe da Máfia Armênia, acima de quaisquer suspeitas pra lá e pra cá, e em vez do acerto de contas, prorrogação.
O começo da 7° é morno demais, a infinidade de tramas paralelas, a barriga da narrativa quanto aos mexicanos, esgotando inumeros episodios com o Pezuela pra no final das contas ele desaparecer, coadjuvantes sumindo totalmente da série (cadê a densidade do Julien? e a Tina que teve inumeros episodios gastos cm ela?) e o Dutch que teve um final frouxo, sem nem 1% do tamanho do personagem e dos seus seriais killers, mas principalmente pelo ar de super herói dado ao Vic.
De tough guys das ruas ele vira o picudo manipulando o Estábulo, Aceveda, os federais, a Mafia Armenia, os One Niners, o cartel mexicano... qualé?
Se foram as ruas, os homicidios, os chutes nas portas e vieram histórias confusas, personagens fracos...
mas ainda sim a metade final consegue recuperar o gás, até porque precisavam por um fim na fuga do Shane. E aí que a série mostra como pode ser genial. Embasbacante a confissão do Vic por todos os crimes cometidos pelo Strike Team, a traição em cima do Ronnie,a decisão avassaladora do Shane.
E o final de cada um é perfeito porque escolheram o seu caminho e que, para o bem e para o mal, o terão de percorrer até ao fim.
Shameless (US) (1ª Temporada)
4.6 233 Assista Agorashameless é foda pra caralho