Lembro um pouco como foi no seu lançamento, muitos falavam dele de forma positiva, nem sei por que não vi na época, mas de todo caso é um drama que vale a pena de ser visto se estiver procurando um casal maduro e bem resolvido, que não há espaço para egocentrismo e ciúmes bobos. Mesmo assim, sendo um casal fofo e bem amoroso com um bom desenvolvimento.
Todas se não a maioria das listas de melhores protagonistas masculinos que vi, Ryan está incluído, ele tem uma personalidade maravilhosa, é muito equilibrado, maduro e empático, com certeza é do tipo que se existisse, eu iria querer ter amizade. Ele é todo tipo que embarca em ideias malucas para simplesmente ajudar, mesmo tendo ciência de tudo. Um exemplo, quando ele achar ter encontrado um possível casal lésbico, ele faz de todo o possível para proteger sem julgar e ainda sofre sentindo que não faz o suficiente para ajudar. Aliás este é outro ponto positivo, no personagem e no drama em si, a homosexualidade e outras questões são tratadas com respeito e naturalidade, sem exageros ou superficialidade.
A principal, muitas vezes me vi nela, como Army sei bem como é o mundo de fã, os julgamentos e as situações que vêm com tudo isso. Achei interessante como o drama deixa claro de como há preconceito na Coreia com isso, a ponto de influenciar até no emprego. Amei o lado fã, sim teve coisas que me incomodaram, mas o fato que vejo não sendo uma nativa. Muda a minha impressão de tudo, a última vez que vi sobre o lado fã foi no Replay.
Se for analisar o drama todo, com certeza é bom para quem quer romances maduros e com romances fofos, os principais tem muita química. Mas como nem tudo são flores, dois pontos que não gostei, foram os coadjuvantes ficaram muito jogados, o Nam Eun Gi até teve mais destaque, porém todas as situações se resolviam rapidamente sem muita profundidade e os dois últimos capítulos tiveram dramas desnecessários. Eles poderiam ter sido usados apenas para amarrar as coisas, sendo assim os dois episódios teriam melhor aproveitamento, até entendo um pouco de drama pelo lado do Ryan, mas senti que já tinham sido resolvidos em grande parte. Mesmo assim isso não muda o como este dorama é bom para quem quer o que eu disse anteriormente e como senti que o final foi satisfatório.
Amo dramas de investigação, tão logo comecei esse assim que estreou na Netflix, infelizmente por ter uma longa duração nem sempre pude o ver. Bem, em um primeiro momento soube que era um remake de uma série britânica, não a vi, mas já vi o trailer em algum momento, certamente não tenho como comparar com ela. Então meu primeiro comparativo foi o enredo da principal, lembra da principal de Dark Hole, uma ex policial perseguindo uma serial killer que pode estar envolvida na morte de seu marido.
A investigação em si me fez sentir que faltava algo mesmo sendo boa, as provas ou no caso as evidências, não tem um grande foco no resultado final, prisão por exemplo, sim é um caminho para toda narrativa K vs Koo Kyung Yi no seu jogo de gato e rato. Como dito anteriormente, tem uma investigação um pouco torta com comédia no meio e a principal não é gosto comum das pessoas para protagonista desse gênero, o que fez K brilhar mais, apesar de ser caricata, então talvez nem todos gostem da principal.
Há coisas legais, como a representatividade sutil trans e homossexual, sem um foco exagerando apenas naturalmente como deve ser, os teatros sobre os casos, as animações, a assassina pega de contos para usar nos contextos dos assassinatos e deixa um boneco como marca e por último, mas não menos importante a atuação de Lee Hong Nae, que arrasou como sempre, já disse em outra resenha o quanto ele precisa de um papel principal, estão perdendo este talento.
Em resumo, é um drama questionador de moral, mesmo que voltado para a comédia, faz o espectador pensar na própria índole, mas infelizmente ter coisas jogadas sem solução, como caso do marido da principal, passado de Santa e etc. Com tudo isso, o saldo é mais positivo que negativo, com certeza veria uma segunda temporada e até aconselharia mesmo com a comédia focar mais em provas e evidências.
Não faz tanto tempo que vejo BL e apesar de gostar dos fofos, amo os adultos cheios de temas adultos em meio ao romance. Onde o casal é bruto, mas cheio de momentos sensíveis, fofos e o romance é construído aos poucos. Exatamente o que acontece aqui, o típico enemy to lovers, um policial e um líder da máfia que é antidrogas e quer legalizar seus negócios.
A dinâmica policial x mafioso, não foi tratada nem tão leve, nem tão dramática excessivamente, tanto no casal principal como no secundário. Porém o desenvolvimento no casal hetero, não senti tanta firmeza, parecia mais medo de deixar ir do que realmente amar. E as cenas de lutas são com certeza seu ponto fraco.
Faltando um episódio para acabar, comecei a ler a novel e nela o que é início foi deixando para o fim, acho que para deixar mais dramático. Na cena da montanha não é explicado como voltaram, mas no novel sim, porém amei as cenas adicionais, ri muito.
A maior parte foi adaptada fielmente, mas queria que tivesse pelo menos uma parte do especial. Não sei porque, mesmo assim, teria sido legal ver Meng Shao Fei virando chefe e eles babando pela bebê da Hong Ye.
Estava na minha lista há um tempo, mas como vi que sairia da Netflix decidi o ver, ele é engraçado, fofo e bem cotidiano. Amava as comparações do presente do policial cuidado da bebê com o seu passado trabalhando. Aliás achei que o policial Cha teria uma resistência em cuidar da sobrinha, como vi em alguns dramas que tinha o mesmo tema, mas não, desde o início sempre tentou fazer de tudo e aprender coisas novas em prol do bem-estar da bebê, ele é puro coração, só parece durão, mas é um fofo.
Gostei das partes fofas e é bom para passar o tempo, apesar de ter partes que me irritaram e confesso que queria que focasse mais no policial e em Yoon Min, em cenas com os policiais, seria divertido, como um tipo de Três Solteirões e um Bebê ou em filmes de comédia com crianças Também achei a protagonista fraca e imatura, o romance não acrescentou em nada.
Quando vi este enredo achei interessante, logo pensei que teria o estilo de Sweet Home, onde o foco é no comportamento humano do que nos monstros em si. Eu realmente gosto desse conceito onde a crítica social vem junto com uma figura que representa o terror/medo. E é o que acontece aqui, tem critica a moralidade, o conceito de pecado, justiça, fanatismo, idolatria.
E como acontece? As pessoas recebem uma mensagem de um “anjo” com data e hora da morte e no dia os "executores” aparecem e a pessoa é condenada. E então pelo Jung Jin Soo surge o conceito que elas vão para o inferno pois são pecadoras, por isso deveriam se arrepender de seus atos, em tese tudo é maravilhoso, porém a execução é corrupta, tentando criar a perfeição pela violência, censura e medo, bem isso é bem real. Com certeza muitas cenas eram dignas de filme.
Enquanto via no lançamento, comprei o manhwa, então esperei ele chegar para acabar, sempre deixei para depois esperando o segundo volume, porém parece que o mesmo ainda vai demorar. Li ele esses dias em uma tarde e fico feliz que a adaptação foi quase 100% fiel, reparei duas modificações, no drama o policial tem uma filha, mas no manhwa é um filho, até o nome é diferente, não entendo porque, mas posso destacar uma boa alteração, o líder dos Arrowheads, se vestia como um índio americano, isso foi suavizado, mesmo assim não se descaracterizou totalmente. Uma coisa engraçada que aconteceu comigo quando lia, foi ouvir os gritos dele enquanto via as imagens, o ator com certeza mergulhou fundo no personagem. Lendo pude sentir as mesmas emoções de quando vi o drama.
Teve muitas cenas impactantes, mas gostaria de destacar a do espetáculo mórbido da primeira transmissão de sentença e a da família do último episódio. São emoções diferentes, mas bem intensas.
Sobre o fim, não posso comparar pois o primeiro volume acaba por volta do terceiro episódio, não sei se terá continuidade, mas realmente tenho que parabenizar as atuações, sei que nem tudo é explicado, mas como disse o foco não são os monstros, sim as pessoas. Por isso mesmo curiosa, ainda acho que vale a maior nota possível.
Lembro de ver o pôster desse drama alguma vez, mas na época não me interessava ver dramas chineses, agora vejo o que perdi, é um dorama leve e divertido. Tem trinta episódios de mais ou menos vinte minutos. O ritmo é rápido, porém sem a sensação de corrido e as sequências são bem fechadas e tem muitas situações que me fizeram rir muito. Sim tem exageros, mas nada que atrapalhe, de certa forma seus personagens são bem humanos e dúbios, dá para compreender suas ações, mas não significam que estão certas.
As coisas que me chamaram atenção foram como souberam integrar muitas subtramas sem se perderem ou sem deixar sem uma resolução, mesmo com episódios de pouca duração. Já vi muitos dramas que pecaram nisso que eram bem mais longos. Como o romance foi feito em seu ritmo, muitos dramas ao terem poucos episódios ou poucos minutos de tela correm com isso, particularmente não gosto, amei a OST, geralmente não ligo tanto para isso e por último, amei como usaram das cores e figurinos para separar os dois tipos de vida da principal, um branco para sua parte controlada e cores vivas, principalmente o amarelo para a liberdade, confesso que esperei uma mistura dos dois no final.
Como disse anteriormente há muitos subtramas que tem diferentes intensidades, mesmo assim indico ver sem pensar muito ou tentar comparar com a realidade, porque talvez encontrará coisas que te incomodam, no meu caso foi um personagem que descaracterizaram no último momento apenas para ficar em um molde “viril” e sobre a principal se diminuir para agradar outro, obviamente deve ter havido outros, mas como disse antes, prefiro não focar nisso, já que o objetivo de ver para passar o tempo e talvez rir foi cumprido.
Quando escolhi para ver fiquei ciente sobre a polêmica de ser um possível plágio de The Scum Villian's Self-Saving System, vendo também lembrei de The Husky and His White Cat Shizun e até Mo Dao Zu Shi. Não sei se diria se é ou não, se fosse comparar , seria como aqueles desenhos ou brinquedos que saiam todo ano parecidos com outros de grande sucesso.
O que para mim difere é o protagonista que entra na novel é super caótico, morri de ri com seus momentos medrosos e os teatros super dramáticos e o que dizer da química dos protagonistas? Pena ser tão curto, apenas três minutos, com certeza o drama mais curto que já vi. Se houver mesmo uma segunda temporada espero que foque mais nesse momentos para sair das sombras dessas novel.
Desde que comecei a ver BL este é um dos títulos que sempre aparecia em minha frente, enfim decidi ver e não me arrependo. Third é um dos personagens mais coração que já vi, muito amável, apesar de ser chorão, dramático e um pouco trouxa. Bem de tanto que vi pessoas reclamarem, achei que fosse achar dele irritante, mas não, ao contrário, acabei torcendo para seu bem e desejando um amadurecimento. O que demora um pouco, mas assim que o amor próprio vem, tudo fica mais interessante, por isso se estiver pensando em não ver ou parar de ver pelo sofrimento dele, continue.
Falando de Khai, esse personagem divide muitas opiniões, porém ninguém pode negar como é verdadeiro, ele é um jovem livre que quer aproveitar a vida e que não tem compromisso com ninguém. Sua súbita mudança não é só surpreendente, suas ações são questionáveis. Ao invés de conversar preferiu machucar. Felizmente diferente de outros BL que você não vê um real arrependimento ou o ritmo corre rapidamente para juntar o casal, Khai sentiu tudo na pele e mudou de forma lenta e natural. Aliás amei a cena das bofetadas do arrependimento.
Não achei tão interessante os arcos dos amigos, do Two é jogado sem um desenvolvimento o de Bone, no começo gostei, mas com surgimento de um noivo, ficou muito arrastado e sem uma saída. Porém gostei como foi fechado. O personagem que menos gostei foi o Un, sempre achei ele um incógnita, toda hora parecia gosta de um diferente, porém pude ver como a atuação de Earth melhorou muito.
Em resumo, o tema principal não é o romance em si, a amizade tem um grande papel, assim como o perdão, arrependimento e como o ato de perdoar é difícil, esquecer mais ainda. Com certeza é o BL mais humano que já vi.
O comecei a ver assim que foi lançado, mas um algum motivo que não lembro, o deixei em espera após o quarto episódio, mas decidi rever do começo e gostei muito. A sinopse em si não me chamou atenção, mas confesso que tive curiosidade de como iria desenvolver então o dei uma chance.
Tive uma agradável surpresa em me ver emocionada que algumas cenas, não sou do tipo que se emociona fácil, mas há tantos detalhes que me fizeram pensar em como uns tem muito e outros pouco. O que mais gostava eram as comparações que faziam da principal em ambos países, o que só reforça o que disse anteriormente.
Sobre a escritora, apenas tinha visto dois doramas dela, de fato há coisas que mudaria nos dois, mas isso só foi mais uma motivação para ver esse, já que gostei de ambos. Também gostei desse, mas como os outros, o final sendo razoavelmente feliz, não me deixou cem por cento com a sensação de fechamento. Porém não nego que gostei da maior parte do conjunto.
Em um primeiro momento não me chamou atenção, mas vendo o teaser achei que de alguma forma falaria sobre assédio, ainda bem que não me enganei, vários tipos foram mostrados por muitas vezes de forma que não saísse do estilo cotidiano, interior litorâneo, mesmo assim realista. Sim, ele é clichê e fofo, porém não se pode diminuir a forma bem utilizada do suspense e drama.
Realmente gostei de como as pessoas foram mostradas, com suas peculiaridades, hábitos e estórias de vida, sem ser algo muito caricato. Outras coisas que gostei foi como trabalharam na personalidade da principal, sua resistência com as pessoas e com tudo de novo, talvez isso faça não gostar tanto dela inicialmente, mas sua mudança apesar de gradativa é bem notável.
Em resumo, ele é ótimo para se ver quando se quer ver algo leve e cotidiano, mas que ao mesmo tempo te faça pensar.
Bem, apesar de haver um foco principal, ele tem seus subtramas o que gosto se for bem trabalhado, achei mediano, mas não desgostei de tudo, entre seus muitos personagens terá alguns que tem brilho próprio que por vezes roubam a cena. Seu maior destaque foi o bromance e as amizades estranhas super veladas que todos tinham.
Amo ver a mistura do original com o místico coreano, é uma boa adaptação apesar de cometer alguns erros, principalmente com as explicações e com as exceções de algumas regras, o que relevei na maior parte, já é uma fantasia.
No início gostei da Jin Seon Mi, era uma personagem forte e decidida, por vezes ingênua, porém sua mudança ao longo do enredo me fez ficar irritada, como pode se anular tanto por causa de um relacionamento? Agora tenho que parabenizar a entrega que Lee SeungGi teve, com certeza ele se encaixou muito bem no personagem, o macaco era um grande babaca, mas sincero, realmente amei isso, gosto de personagens que não são perfeitos, que são quem são desde o início, porém tentam dar o melhor de si quando amam, mas sem perder a essência, Son Oh Gong é isso, gosto quando os autores não ficam com medo de não gostarem do personagem por isso já que faz parte da característica e mais ainda do desenvolvimento da narrativa, o que me lembrou o que senti com o 4º príncipe Wang So,
Gostei do final com a sensação de continuidade, apesar de que torcia para algo diferente.
É um mini drama de doze episódios de vinte minutos, ele é curto. Porém foi bem aproveitado, de todos os mini dramas que vi com esses mesmos vinte minutos, este é o que mais soube usar o tempo a seu favor.
Há gatilhos como suicido, tentativa do mesmo e automutilação. É só um aviso para pessoas sensíveis, fora isso que de certo modo é em segundo plano, ele é bem leve para ver.
Realmente amei como o fantasma tem uma motivação diferente do usual, e é muito bom ver algo com a temática adolescente com atores com cara de adolescente mesmo.
O final foi bom, aberto, mas com o sentimento de que a principal problemática foi resolvida.
Lembro que no meio do mesmo houve uma especulação de uma possível segunda temporada, com certeza se tiver verei, com a expectativa que usem o tempo tão bem como essa.
É um mini drama de quatro episódios de vinte minutos cada, ótimo para assistir para passar o tempo. Confesso que esperava uma abordagem diferente enquanto lia a sinopse, senti falta de mais profundidade, porém não digo que não gostei apesar de achar a introdução estranha e ter a sensação de que é incompleta, ainda bem que mais para frente é explicado.
Acho que os maiores problemas são a duração e a quantidade de episódios. Ou ele tinha que ter mais episódios ou a mesma quantidade, mas com um tempo maior, a falta do dois não ficou legal.
Porém, não nego o quanto o casal principal tem química, mas mesmo assim parecem sem jeito, não acho ruim, nesse caso funcionou bem nessa narrativa, porém o espaçamento deles nas cenas de sexo me incomodou um pouco, não sei se faz sentido, mas talvez isso melhore com a segunda temporada.
Amei que o nome de batismo do Ahn Jung Won é Andrea, com certeza por ser o meu nome, não sei se vou parar de chamar o ator Yoo Yeon Seok assim um dia, provavelmente não.
Comecei a ver ainda no lançamento, mas não tinha paciência para apenas um episódio por semana, então esperei acabar. Porém acabei colocando outros na frente, assim que saiu a notícia da segunda preferi esperar para ver as duas próximas.
Com isso pude ver outros trabalhos dessa autora, aliás teve participações de atores de outros trabalhos também. Ela já tem como sua marca o tema amizade, aqui todos tiveram seu tempo de desenvolvimento, amei como mostrou as dificuldades de suas áreas e as alegrias e como ficou diferente de outros dramas médicos. Sem contar com a parte musical.
Eu diria que o estilo dele é uma crônica, mas não sei se realmente posso o descreve assim, talvez alguns não se acostumem com ritmo e com a sensação de algo sem fim.
Lembro bem quando ouvi falar sobre ele, ainda nem tinha um elenco, fico feliz com o sucesso e em como vai trazer mais visibilidade para os dramas asiáticos. Em um primeiro momento é estranho que a classificação em todo lugar seja 18+ e apenas na Netflix esteja 16+, o primeiro é o mais correto ao meu ver.
O enredo não precisa ser explicado, obviamente onde se existem jogos por dinheiro, há muita brutalidade e sangue. Logo vem os questionamentos: Até onde a ganância pode levar? Dinheiro vale mais que sua vida ou dos outros? Particularmente amo observar a psique humana em situações extremas e a possibilidade de adaptação nessas situações.
A construção da personalidade foi interessante, a maioria deles tinham erros e coisas que podiam ter sido melhores como ser humano. Então aí o objetivo fica mais claro, mostrando toda sujeira que é escondida embaixo do tapete e máscaras caíram. Falsos moralistas a todo tempo foram expostos, até mesmo o principal não fugiu disso. Um comparativo seria os reality, onde uns jogam com o coração, outros são mais objetivos e sempre há pessoas assistindo para seu próprio entretenimento e pelo prazer de ver o sofrimento alheio. Daí fica a pergunta, alguém escapa de ser assim? É a natureza humana? Podemos criticar sem ser hipócritas, já que estamos fazendo o mesmo ao ver este drama?
Assim como outras produções coreanas, até as pequenas coisas tem um significado por trás ou referência. Como por exemplo,
a caixa que fica os corpos é igual a que ele deu de presente para filha e ao convite do último episódio.
Os jogos são simples, mas com consequências brutais, a meu ver o quinto foi o mais interessante. Imagino o trabalho para todo este resultado, vi que o escritor escreve ele desde 2008. Sobre a segunda temporada, pela minha experiência, poucos dramas coreanos tem mais de uma, mas quem sabe após os resultados talvez tenha. Eu acho difícil, mas não custa ter esperança.
Desde que comecei a ver doramas em 2013, já ouvi falar sobre Reply, mas nunca realmente parei para saber o enredo, porém por estar na lista dos que vão sair do catálogo da Netflix decidi fazer uma maratona dos três Reply.
Em um primeiro momento pensei em começar por este, por ser meu ano de nascimento, pela maioria dos episódios terem 30 minutos. Mas acabei escolhendo o 88, não me arrependo, virou meu favorito da saga. Este Reply a meu ver é o mais fraco dos três, não consegui sentir o que senti com os outros ou amar os personagens, eles não tiveram tanto desenvolvimentos como nos outros. Este plot do irmão mais velho me deu agonia, se não tivesse ganhado spoiler no de 94, acho que nem terminaria, aliás se quiser evitar veja este antes do Reply 94.
Para não dizer que não gostei de nada, amei ter um personagem gay e a principal escrever fanfic, porém não me cativou.
Assim como em Reply 1988, me senti nostálgica. Apesar de não ser nascida ainda há algumas familiaridades com minha infância, como dormir na frente de casa no calor ou todos na sala em um apagão, esperar no orelhão para ligar usando cartão telefônico, outras que nunca havia conhecido. Foi uma boa experiência.
Descobrir como as coisas eram mais difíceis sem as coisas que hoje são parte do meu dia, como o celular e a própria internet. E o engraçado é que não tinha isso por boa parte da minha infância e começo da adolescência. Incrível como nos adaptamos rápido, nesse Reply a mudança nas tecnologias deixou isso evidente.
Realmente amo como essa autora faz que me sinta crescer com os personagens, ser parte da estória e me apegar a eles. A ponto de não me importar com quem será o noivo no final. Sim com que todos continuassem amigos. Mesmo sabendo que isso irá acontecer. Outra coisa é o foco que deram sobre como as pessoas tratam as outras vindas do interior.
Adoro a música da abertura, parece um game show e a OST me lembrava os funk melody que tanto ouvi na minha infância. Fez crossover em Reply 1988 e teve de Reply 1997. Então indico ver depois de 97, para não ganhar um grande spoiler.
O fim foi redondo apesar de não gostar dos rumos de Bing e Chilbong, porém me ajudou a perder o ranço que tinha da Go Ah Ra depois de Hwarang.
Sou apaixonada por drama que contam estórias de pessoas diferentes, então quando soube sobre, muito antes de ter um elenco, já o tinha como garantido para ver. É tão poético, emocionante e por que não dizer reflexivo? São pequenos detalhes que vão se ligando como as dicas visuais, como posição dos sapatos na porta ou a arrumação na mesa de café da manhã.
Uma das minhas coisas favoritas foi ver a evolução do tio e sobrinho, os atores Tang Jun Sang e o Lee Je Hoon estão de parabéns por este show de atuação. Os casos me emocionaram muito, realmente faz com que sentimos uma ligação com cada um dos clientes. Sem contar com a representatividade de causas e situações de forma delicada.
Sei que é uma resenha pequena, sem muitos detalhes, mas nada que eu colocar aqui fará jus a este drama ou descreve as emoções sentidas, só assistindo e sentido para entender como me sinto. Se procura algo para refletir, se inspirar e se emocionar, Move to Heaven é a resposta. Não há nada que eu mudaria, foi redondo. Agora só posso esperar que tenha uma segunda temporada.
Por vezes me sentia nostálgica, enquanto via com minha irmã lembramos de coisas que há muito não eram revividas, cheiros, cores, sons. Rimos dessas memórias e choramos. Se fosse resumir em uma palavra diria “infância”, não somente dos personagens, mas também a minha. Não nasci em 88, porém assim como eles sou de uma cidade do interior que teve muitos momentos brincando pela rua com meu amigo de infância e outras crianças quem ninguém sabia de onde viam, porém não nos importávamos, nossas preocupações se resumiam em entrar quando nossas mães chamavam para comer, rapidamente porque tínhamos pressa como se nossas vidas se resumisse aquele momento e logo voltar para brincar até sermos chamados para dormir.
Com essa crônica de cinco amigos e suas famílias, senti crescer, viver com eles como se fizesse parte daquilo, mais ainda com as passagens de ano e roupas que se repetia, dava mais a sensação de cotidiano. Amei como Deok Sun contou o enredo, as referências de Goblin e Secret Garden, o restaurante chamado Brazil teok teok ou algo assim, ri a cada momento que ouvia o som do bode, o mesmo já era um personagem importante e a cena final é com certeza uma das minhas cenas favoritas.
Uma das coisas que me deixou impressionada foi a duração de 1:40, com certeza o mais longo que já vi e achei interessante como a fala sobre caixa de bombons de Forrest Gump foi usada. Não vejo nada que possa ser mudado, este drama foi uma maravilhosa surpresa que me rendeu bons momentos.
Lembro que quando estreou estava muito interessada em ver, mas fui colocando outros na frente, por fim não o encontrei nem lugar nenhum até que assinei Netflix e descobri que ele estava lá e logo sairia do catálogo. Então decidi dar uma chance, meu maior critério foi ver despreocupadamente, o que eu fiz.
Sendo assim não tenho tanto a dizer sobre, apenas os principais motivos para ver e o que não gostei. Amei o trio, sua relação é muito divertida, adorei ver algo de época mesclado com presente, as transições são muito fluidas e nem um pouco cansativas.
Porém, tanto de pessoas que se conheceram na outra vida, me incomodou e as inconsistências bobas perto do final foram estranhas, se comparar o nível dos outros episódios.
O final foi redondo e emocionante, particularmente gostei da resolução.
Imagino que pareça o mesmo de sempre, porém aqui senti que o foco era os comportamentos humanos do que os monstros em si. Como os personagens lidavam com as emoções e com o ambiente enquanto tudo se deteriorava. A premissa me lembra Strangers From Hell, as pessoas são estranhas e por vezes assustadoras, tem esse estilo de terror psicológico e psique humana com seus subtramas e divisões, sem contar as críticas a sociedade.
Realmente gostei dos personagens diferentões. Se fosse citar todos com suas particularidades, demoraria. Mas o meu favorito foi o Hyun Su, não é o típico principal que estou acostumada, ele é tímido, quieto, seu passado tem um grande papel nisso. Ele sempre me surpreendia em suas ações, gosto como ele me lembra Edward mãos de tesoura. Sua atitude ao passar por tudo é diferente do principal de Strangers From Hell, realmente gosto do contraste, como dois caminhos diferentes a seguir após muito sofrimento.
Amei a ironia no nome e como ele ganhou outro significado dentro da narrativa, as animações são perfeitas, uma mistura de animação, maquiagem e efeitos práticos, me lembro muito dos clássicos como Jurassic Park e Gremlin, também a OST.
Confesso que teve atitudes de certos personagens que não entendo, também achei que não teria mais nada novo no enredo, mas me enganei. A partir do nono episódio, me surpreendi positivamente, foi uma boa movimentada e uma forma de brincar com os sentimentos de quem assiste. E o que falar do fim com muitos ganchos a serem resolvidos? Espero que uma segunda temporada venha, quero respostas.
Entrei de cabeça nesse drama sem nem ver um trailer, já tinha visto um pouco desse lado do exército, acho que em Doctor Detective e talvez em outro que não me lembro, porém aqui é tão nu e cru, me surpreendi muito com o quão pesado é. Tem todo um ciclo de pressão psicológica, tratamentos abusivos, abuso de poder, bullying, agressão verbal, física e suicídio. Tudo isso em seis episódios de de cinquenta minutos. Pensar que pode ser algo que acontece no exército e que muitos fingem que não existem é revoltante.
Amei como a dupla é desenvolvida, com ele senti que a tal hierarquia que é tão focada em seus episódios era deixada de lado para focar no companheirismo e achei as cenas de luta eletrizantes, o que é difícil para quem cresceu vendo filmes de ação.
Uma coisa que reparei foi na OST, não sou de ligar muito para música, mas realmente gostei dessa. A abertura natural que insere toda narrativa e o personagem em nosso mundo é maravilhosa, vi muitos comentarem que não puderam sentir uma ligação com os personagens que vão surgindo, foi o que mais gostei, senti que com isso todo o conjunto deu a sensação que poderei ser qualquer um ali, essa indiferença que é a chave de tudo. O que me fez refletir muito sobre o final e o epílogo, me deixou sem reação, me perguntando o que era certo ou errado a se fazer, pois foi realista.
Vi o diretor dizer ser possível outra temporada e até o ator disse que gostaria de ver até zerar os dias do serviço militar de Jun, eu também adoraria, acredito que há coisas a serem desenvolvidas, apesar de que gostei de como terminou.
É um mini-drama de oito episódios de mais ou menos trinta minutos, tem uma estética sombria como Hotel del Luna, Mystic Pop-Up Bar, Sell Your Haunted House, o que particularmente amo, como os outros há uma protagonista forte e claro, as estórias de vida de várias pessoas, o que me possibilita citar outro exemplo de similaridade, Missing: The Other Side. Outra coisa que não devo deixar de citar é como amei a abertura, em meus anos vendo dorama, posso contar nos dedos quantos drama vi a abertura.
A meu ver a grande mensagem é cuidado com o que deseja, sendo bom ou ruim, as coisas que acontecem em nossas vidas fazem parte do nosso crescimento pessoal.
Amei como tudo foi amarrado e conectado no final, mas confesso que queria mais episódios, para acompanhar mais casos, talvez mais quatro. Até que enfim pude ver algo da Song Ji Hyo que realmente amei, tomara que consiga mais bons papéis.
Gostei da introdução, deu uma boa resumida na temporada anterior sem enrolação e a continuação das frases do início. Eu diria que essa temporada se resume em família e fanatismo religiosos. Uma coisa que estranhei é que não está mais na OCN, sim na Tvn, talvez isso contribuiu para amenizada no conteúdo dark, o que me incomodou, espero que se houver outra volte para emissora anterior ou seja mais como antes.
Essa temporada foi diferente em relação ao assassino, nas outras sua revelação era mais demorada, eles focaram nos casos, ou no detalhamentos dos assassinatos. Alguém disse “Acho que alguns espectadores preferem as temporadas anteriores porque houve cenas mais violentas, mas esta se concentra mais nos aspectos psicológicos dos crimes nos outros casos, o que é único”. Queria que o assassino tivesse tido mais poder, que fosse mais manipulador com as pessoas da ilha, mas perto do fim ele me surpreendeu positivamente. Uma curiosidade, a casa do assassino é muito parecida com a usada em Parasita, ou foi inspirada ou é a mesma com modificações. Para não deixar de constar, parabenizo a atuação de Lee Kyu Hyung.
Estavam reclamando do misticismo, em como estava fugindo do estilo, mas é algo que já vem acontecendo desde a terceira temporada. Sinto falta do estilo da primeira. Enquanto relia as resenhas das temporadas anteriores, alguns pontos se destacaram, como a falta de casos aleatórios, um melhor desenvolvimento da Park é claro como o autor tenta mudar sempre os vilões, gosto disso, porém ainda acho falho em relação às personagens femininas, mais ainda na quantidade e na ação. Sobre casos impactantes, acho que foram do homem com licantropia e do episódio sete.
Vi pessoas falando mal da Kang e em como ela não é tão mais rápida e assertiva como antes, mas esquecem como ela quase ficou surda na outra temporada, claro que sua audição não é mais a mesma. O fato de ela continuar tentando a faz forte. E também não estavam gostando da relação da Kang com Mamba, mas eu gosto, prefiro brigam e serem às vezes secos, mas que dê para sentir que há uma parceria tanto nos casos como com a busca dos assassinos principais, que também ocorria com Jin Hyuk do que a relação que ela tinha com Do Kang Woo. Parecia muito agridoce, a qualquer momento só faltava ela colocar uma chupeta na boca dele, ela não agia como superior, isso no caso a terceira temporada. No começo, Mamba me lembra o Cachorro louco da primeira temporada, mas ele não é tão indiferente a psicológica das pessoas e entende de medicina, mas ainda há o fato emocional, cabeça quente, que todos parceiros da Kang tem, gosto disso, porém deve se mostrar mais ou ficará apagado em relação aos anteriores.
E não, Kang não precisa de romance, entenda que não faz sentido no universo Voice, a menos que a pessoa morra assassinado, ok. É muito frustrante ver como quase sempre que temos uma mulher principal, forte, sensível, amorosa, mas tão normal, queiram empurrar um romance. Digo isso para os que querem toda temporada um romance. Entendo que cada um tem sua preferência, mas não há necessidade de romance em tudo.
Em resumo, há muitas coisas para melhorar, tenho esperança já que da primeira para segunda em diante muito mudou, um exemplo, eu odiava o som de respiração da Kang na primeira temporada, mas a partir da segunda ela não estava mais presente. Se me perguntar se acho que seria legal outra temporada, direi que sim e que assistiria, mas deve ser bem arrasadora ou Voice se afundará.
Her Private Life
4.1 39 Assista AgoraLembro um pouco como foi no seu lançamento, muitos falavam dele de forma positiva, nem sei por que não vi na época, mas de todo caso é um drama que vale a pena de ser visto se estiver procurando um casal maduro e bem resolvido, que não há espaço para egocentrismo e ciúmes bobos. Mesmo assim, sendo um casal fofo e bem amoroso com um bom desenvolvimento.
Todas se não a maioria das listas de melhores protagonistas masculinos que vi, Ryan está incluído, ele tem uma personalidade maravilhosa, é muito equilibrado, maduro e empático, com certeza é do tipo que se existisse, eu iria querer ter amizade. Ele é todo tipo que embarca em ideias malucas para simplesmente ajudar, mesmo tendo ciência de tudo. Um exemplo, quando ele achar ter encontrado um possível casal lésbico, ele faz de todo o possível para proteger sem julgar e ainda sofre sentindo que não faz o suficiente para ajudar. Aliás este é outro ponto positivo, no personagem e no drama em si, a homosexualidade e outras questões são tratadas com respeito e naturalidade, sem exageros ou superficialidade.
A principal, muitas vezes me vi nela, como Army sei bem como é o mundo de fã, os julgamentos e as situações que vêm com tudo isso. Achei interessante como o drama deixa claro de como há preconceito na Coreia com isso, a ponto de influenciar até no emprego. Amei o lado fã, sim teve coisas que me incomodaram, mas o fato que vejo não sendo uma nativa. Muda a minha impressão de tudo, a última vez que vi sobre o lado fã foi no Replay.
Se for analisar o drama todo, com certeza é bom para quem quer romances maduros e com romances fofos, os principais tem muita química. Mas como nem tudo são flores, dois pontos que não gostei, foram os coadjuvantes ficaram muito jogados, o Nam Eun Gi até teve mais destaque, porém todas as situações se resolviam rapidamente sem muita profundidade e os dois últimos capítulos tiveram dramas desnecessários. Eles poderiam ter sido usados apenas para amarrar as coisas, sendo assim os dois episódios teriam melhor aproveitamento, até entendo um pouco de drama pelo lado do Ryan, mas senti que já tinham sido resolvidos em grande parte. Mesmo assim isso não muda o como este dorama é bom para quem quer o que eu disse anteriormente e como senti que o final foi satisfatório.
Inspector Koo
3.9 11 Assista AgoraAmo dramas de investigação, tão logo comecei esse assim que estreou na Netflix, infelizmente por ter uma longa duração nem sempre pude o ver. Bem, em um primeiro momento soube que era um remake de uma série britânica, não a vi, mas já vi o trailer em algum momento, certamente não tenho como comparar com ela. Então meu primeiro comparativo foi o enredo da principal, lembra da principal de Dark Hole, uma ex policial perseguindo uma serial killer que pode estar envolvida na morte de seu marido.
A investigação em si me fez sentir que faltava algo mesmo sendo boa, as provas ou no caso as evidências, não tem um grande foco no resultado final, prisão por exemplo, sim é um caminho para toda narrativa K vs Koo Kyung Yi no seu jogo de gato e rato. Como dito anteriormente, tem uma investigação um pouco torta com comédia no meio e a principal não é gosto comum das pessoas para protagonista desse gênero, o que fez K brilhar mais, apesar de ser caricata, então talvez nem todos gostem da principal.
Há coisas legais, como a representatividade sutil trans e homossexual, sem um foco exagerando apenas naturalmente como deve ser, os teatros sobre os casos, as animações, a assassina pega de contos para usar nos contextos dos assassinatos e deixa um boneco como marca e por último, mas não menos importante a atuação de Lee Hong Nae, que arrasou como sempre, já disse em outra resenha o quanto ele precisa de um papel principal, estão perdendo este talento.
Em resumo, é um drama questionador de moral, mesmo que voltado para a comédia, faz o espectador pensar na própria índole, mas infelizmente ter coisas jogadas sem solução, como caso do marido da principal, passado de Santa e etc. Com tudo isso, o saldo é mais positivo que negativo, com certeza veria uma segunda temporada e até aconselharia mesmo com a comédia focar mais em provas e evidências.
HIStory3: Trapped
4.4 21Não faz tanto tempo que vejo BL e apesar de gostar dos fofos, amo os adultos cheios de temas adultos em meio ao romance. Onde o casal é bruto, mas cheio de momentos sensíveis, fofos e o romance é construído aos poucos. Exatamente o que acontece aqui, o típico enemy to lovers, um policial e um líder da máfia que é antidrogas e quer legalizar seus negócios.
A dinâmica policial x mafioso, não foi tratada nem tão leve, nem tão dramática excessivamente, tanto no casal principal como no secundário. Porém o desenvolvimento no casal hetero, não senti tanta firmeza, parecia mais medo de deixar ir do que realmente amar. E as cenas de lutas são com certeza seu ponto fraco.
Faltando um episódio para acabar, comecei a ler a novel e nela o que é início foi deixando para o fim, acho que para deixar mais dramático. Na cena da montanha não é explicado como voltaram, mas no novel sim, porém amei as cenas adicionais, ri muito.
A maior parte foi adaptada fielmente, mas queria que tivesse pelo menos uma parte do especial. Não sei porque, mesmo assim, teria sido legal ver Meng Shao Fei virando chefe e eles babando pela bebê da Hong Ye.
My Little Baby
3.8 6Estava na minha lista há um tempo, mas como vi que sairia da Netflix decidi o ver, ele é engraçado, fofo e bem cotidiano. Amava as comparações do presente do policial cuidado da bebê com o seu passado trabalhando. Aliás achei que o policial Cha teria uma resistência em cuidar da sobrinha, como vi em alguns dramas que tinha o mesmo tema, mas não, desde o início sempre tentou fazer de tudo e aprender coisas novas em prol do bem-estar da bebê, ele é puro coração, só parece durão, mas é um fofo.
Gostei das partes fofas e é bom para passar o tempo, apesar de ter partes que me irritaram e confesso que queria que focasse mais no policial e em Yoon Min, em cenas com os policiais, seria divertido, como um tipo de Três Solteirões e um Bebê ou em filmes de comédia com crianças Também achei a protagonista fraca e imatura, o romance não acrescentou em nada.
Profecia do Inferno (1ª Temporada)
3.6 172 Assista AgoraQuando vi este enredo achei interessante, logo pensei que teria o estilo de Sweet Home, onde o foco é no comportamento humano do que nos monstros em si. Eu realmente gosto desse conceito onde a crítica social vem junto com uma figura que representa o terror/medo. E é o que acontece aqui, tem critica a moralidade, o conceito de pecado, justiça, fanatismo, idolatria.
E como acontece? As pessoas recebem uma mensagem de um “anjo” com data e hora da morte e no dia os "executores” aparecem e a pessoa é condenada. E então pelo Jung Jin Soo surge o conceito que elas vão para o inferno pois são pecadoras, por isso deveriam se arrepender de seus atos, em tese tudo é maravilhoso, porém a execução é corrupta, tentando criar a perfeição pela violência, censura e medo, bem isso é bem real. Com certeza muitas cenas eram dignas de filme.
Enquanto via no lançamento, comprei o manhwa, então esperei ele chegar para acabar, sempre deixei para depois esperando o segundo volume, porém parece que o mesmo ainda vai demorar. Li ele esses dias em uma tarde e fico feliz que a adaptação foi quase 100% fiel, reparei duas modificações, no drama o policial tem uma filha, mas no manhwa é um filho, até o nome é diferente, não entendo porque, mas posso destacar uma boa alteração, o líder dos Arrowheads, se vestia como um índio americano, isso foi suavizado, mesmo assim não se descaracterizou totalmente. Uma coisa engraçada que aconteceu comigo quando lia, foi ouvir os gritos dele enquanto via as imagens, o ator com certeza mergulhou fundo no personagem. Lendo pude sentir as mesmas emoções de quando vi o drama.
Teve muitas cenas impactantes, mas gostaria de destacar a do espetáculo mórbido da primeira transmissão de sentença e a da família do último episódio. São emoções diferentes, mas bem intensas.
Sobre o fim, não posso comparar pois o primeiro volume acaba por volta do terceiro episódio, não sei se terá continuidade, mas realmente tenho que parabenizar as atuações, sei que nem tudo é explicado, mas como disse o foco não são os monstros, sim as pessoas. Por isso mesmo curiosa, ainda acho que vale a maior nota possível.
Paixão Imprevista
4.0 39Lembro de ver o pôster desse drama alguma vez, mas na época não me interessava ver dramas chineses, agora vejo o que perdi, é um dorama leve e divertido. Tem trinta episódios de mais ou menos vinte minutos. O ritmo é rápido, porém sem a sensação de corrido e as sequências são bem fechadas e tem muitas situações que me fizeram rir muito. Sim tem exageros, mas nada que atrapalhe, de certa forma seus personagens são bem humanos e dúbios, dá para compreender suas ações, mas não significam que estão certas.
As coisas que me chamaram atenção foram como souberam integrar muitas subtramas sem se perderem ou sem deixar sem uma resolução, mesmo com episódios de pouca duração. Já vi muitos dramas que pecaram nisso que eram bem mais longos. Como o romance foi feito em seu ritmo, muitos dramas ao terem poucos episódios ou poucos minutos de tela correm com isso, particularmente não gosto, amei a OST, geralmente não ligo tanto para isso e por último, amei como usaram das cores e figurinos para separar os dois tipos de vida da principal, um branco para sua parte controlada e cores vivas, principalmente o amarelo para a liberdade, confesso que esperei uma mistura dos dois no final.
Como disse anteriormente há muitos subtramas que tem diferentes intensidades, mesmo assim indico ver sem pensar muito ou tentar comparar com a realidade, porque talvez encontrará coisas que te incomodam, no meu caso foi um personagem que descaracterizaram no último momento apenas para ficar em um molde “viril” e sobre a principal se diminuir para agradar outro, obviamente deve ter havido outros, mas como disse antes, prefiro não focar nisso, já que o objetivo de ver para passar o tempo e talvez rir foi cumprido.
Is Xianzun Whitewashed Today?
4.2 1Quando escolhi para ver fiquei ciente sobre a polêmica de ser um possível plágio de The Scum Villian's Self-Saving System, vendo também lembrei de The Husky and His White Cat Shizun e até Mo Dao Zu Shi. Não sei se diria se é ou não, se fosse comparar , seria como aqueles desenhos ou brinquedos que saiam todo ano parecidos com outros de grande sucesso.
O que para mim difere é o protagonista que entra na novel é super caótico, morri de ri com seus momentos medrosos e os teatros super dramáticos e o que dizer da química dos protagonistas? Pena ser tão curto, apenas três minutos, com certeza o drama mais curto que já vi. Se houver mesmo uma segunda temporada espero que foque mais nesse momentos para sair das sombras dessas novel.
Theory of Love: The Series
4.1 24Desde que comecei a ver BL este é um dos títulos que sempre aparecia em minha frente, enfim decidi ver e não me arrependo. Third é um dos personagens mais coração que já vi, muito amável, apesar de ser chorão, dramático e um pouco trouxa. Bem de tanto que vi pessoas reclamarem, achei que fosse achar dele irritante, mas não, ao contrário, acabei torcendo para seu bem e desejando um amadurecimento. O que demora um pouco, mas assim que o amor próprio vem, tudo fica mais interessante, por isso se estiver pensando em não ver ou parar de ver pelo sofrimento dele, continue.
Falando de Khai, esse personagem divide muitas opiniões, porém ninguém pode negar como é verdadeiro, ele é um jovem livre que quer aproveitar a vida e que não tem compromisso com ninguém. Sua súbita mudança não é só surpreendente, suas ações são questionáveis. Ao invés de conversar preferiu machucar. Felizmente diferente de outros BL que você não vê um real arrependimento ou o ritmo corre rapidamente para juntar o casal, Khai sentiu tudo na pele e mudou de forma lenta e natural. Aliás amei a cena das bofetadas do arrependimento.
Não achei tão interessante os arcos dos amigos, do Two é jogado sem um desenvolvimento o de Bone, no começo gostei, mas com surgimento de um noivo, ficou muito arrastado e sem uma saída. Porém gostei como foi fechado. O personagem que menos gostei foi o Un, sempre achei ele um incógnita, toda hora parecia gosta de um diferente, porém pude ver como a atuação de Earth melhorou muito.
Em resumo, o tema principal não é o romance em si, a amizade tem um grande papel, assim como o perdão, arrependimento e como o ato de perdoar é difícil, esquecer mais ainda. Com certeza é o BL mais humano que já vi.
Pousando no Amor
4.6 243O comecei a ver assim que foi lançado, mas um algum motivo que não lembro, o deixei em espera após o quarto episódio, mas decidi rever do começo e gostei muito. A sinopse em si não me chamou atenção, mas confesso que tive curiosidade de como iria desenvolver então o dei uma chance.
Tive uma agradável surpresa em me ver emocionada que algumas cenas, não sou do tipo que se emociona fácil, mas há tantos detalhes que me fizeram pensar em como uns tem muito e outros pouco. O que mais gostava eram as comparações que faziam da principal em ambos países, o que só reforça o que disse anteriormente.
Sobre a escritora, apenas tinha visto dois doramas dela, de fato há coisas que mudaria nos dois, mas isso só foi mais uma motivação para ver esse, já que gostei de ambos. Também gostei desse, mas como os outros, o final sendo razoavelmente feliz, não me deixou cem por cento com a sensação de fechamento. Porém não nego que gostei da maior parte do conjunto.
Hometown ChaChaCha
4.4 93 Assista AgoraEm um primeiro momento não me chamou atenção, mas vendo o teaser achei que de alguma forma falaria sobre assédio, ainda bem que não me enganei, vários tipos foram mostrados por muitas vezes de forma que não saísse do estilo cotidiano, interior litorâneo, mesmo assim realista. Sim, ele é clichê e fofo, porém não se pode diminuir a forma bem utilizada do suspense e drama.
Realmente gostei de como as pessoas foram mostradas, com suas peculiaridades, hábitos e estórias de vida, sem ser algo muito caricato. Outras coisas que gostei foi como trabalharam na personalidade da principal, sua resistência com as pessoas e com tudo de novo, talvez isso faça não gostar tanto dela inicialmente, mas sua mudança apesar de gradativa é bem notável.
Em resumo, ele é ótimo para se ver quando se quer ver algo leve e cotidiano, mas que ao mesmo tempo te faça pensar.
Uma Odisséia Coreana
4.2 59Bem, apesar de haver um foco principal, ele tem seus subtramas o que gosto se for bem trabalhado, achei mediano, mas não desgostei de tudo, entre seus muitos personagens terá alguns que tem brilho próprio que por vezes roubam a cena. Seu maior destaque foi o bromance e as amizades estranhas super veladas que todos tinham.
Amo ver a mistura do original com o místico coreano, é uma boa adaptação apesar de cometer alguns erros, principalmente com as explicações e com as exceções de algumas regras, o que relevei na maior parte, já é uma fantasia.
No início gostei da Jin Seon Mi, era uma personagem forte e decidida, por vezes ingênua, porém sua mudança ao longo do enredo me fez ficar irritada, como pode se anular tanto por causa de um relacionamento? Agora tenho que parabenizar a entrega que Lee SeungGi teve, com certeza ele se encaixou muito bem no personagem, o macaco era um grande babaca, mas sincero, realmente amei isso, gosto de personagens que não são perfeitos, que são quem são desde o início, porém tentam dar o melhor de si quando amam, mas sem perder a essência, Son Oh Gong é isso, gosto quando os autores não ficam com medo de não gostarem do personagem por isso já que faz parte da característica e mais ainda do desenvolvimento da narrativa, o que me lembrou o que senti com o 4º príncipe Wang So,
Gostei do final com a sensação de continuidade, apesar de que torcia para algo diferente.
The Great Shaman Ga Doo Shim
3.4 2É um mini drama de doze episódios de vinte minutos, ele é curto. Porém foi bem aproveitado, de todos os mini dramas que vi com esses mesmos vinte minutos, este é o que mais soube usar o tempo a seu favor.
Há gatilhos como suicido, tentativa do mesmo e automutilação. É só um aviso para pessoas sensíveis, fora isso que de certo modo é em segundo plano, ele é bem leve para ver.
Realmente amei como o fantasma tem uma motivação diferente do usual, e é muito bom ver algo com a temática adolescente com atores com cara de adolescente mesmo.
O final foi bom, aberto, mas com o sentimento de que a principal problemática foi resolvida.
Lembro que no meio do mesmo houve uma especulação de uma possível segunda temporada, com certeza se tiver verei, com a expectativa que usem o tempo tão bem como essa.
Innocent
3.2 2É um mini drama de quatro episódios de vinte minutos cada, ótimo para assistir para passar o tempo. Confesso que esperava uma abordagem diferente enquanto lia a sinopse, senti falta de mais profundidade, porém não digo que não gostei apesar de achar a introdução estranha e ter a sensação de que é incompleta, ainda bem que mais para frente é explicado.
Acho que os maiores problemas são a duração e a quantidade de episódios. Ou ele tinha que ter mais episódios ou a mesma quantidade, mas com um tempo maior, a falta do dois não ficou legal.
Porém, não nego o quanto o casal principal tem química, mas mesmo assim parecem sem jeito, não acho ruim, nesse caso funcionou bem nessa narrativa, porém o espaçamento deles nas cenas de sexo me incomodou um pouco, não sei se faz sentido, mas talvez isso melhore com a segunda temporada.
Hospital Playlist (1ª Temporada)
4.6 36 Assista AgoraAmei que o nome de batismo do Ahn Jung Won é Andrea, com certeza por ser o meu nome, não sei se vou parar de chamar o ator Yoo Yeon Seok assim um dia, provavelmente não.
Comecei a ver ainda no lançamento, mas não tinha paciência para apenas um episódio por semana, então esperei acabar. Porém acabei colocando outros na frente, assim que saiu a notícia da segunda preferi esperar para ver as duas próximas.
Com isso pude ver outros trabalhos dessa autora, aliás teve participações de atores de outros trabalhos também. Ela já tem como sua marca o tema amizade, aqui todos tiveram seu tempo de desenvolvimento, amei como mostrou as dificuldades de suas áreas e as alegrias e como ficou diferente de outros dramas médicos. Sem contar com a parte musical.
Eu diria que o estilo dele é uma crônica, mas não sei se realmente posso o descreve assim, talvez alguns não se acostumem com ritmo e com a sensação de algo sem fim.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraLembro bem quando ouvi falar sobre ele, ainda nem tinha um elenco, fico feliz com o sucesso e em como vai trazer mais visibilidade para os dramas asiáticos. Em um primeiro momento é estranho que a classificação em todo lugar seja 18+ e apenas na Netflix esteja 16+, o primeiro é o mais correto ao meu ver.
O enredo não precisa ser explicado, obviamente onde se existem jogos por dinheiro, há muita brutalidade e sangue. Logo vem os questionamentos: Até onde a ganância pode levar? Dinheiro vale mais que sua vida ou dos outros? Particularmente amo observar a psique humana em situações extremas e a possibilidade de adaptação nessas situações.
A construção da personalidade foi interessante, a maioria deles tinham erros e coisas que podiam ter sido melhores como ser humano. Então aí o objetivo fica mais claro, mostrando toda sujeira que é escondida embaixo do tapete e máscaras caíram. Falsos moralistas a todo tempo foram expostos, até mesmo o principal não fugiu disso. Um comparativo seria os reality, onde uns jogam com o coração, outros são mais objetivos e sempre há pessoas assistindo para seu próprio entretenimento e pelo prazer de ver o sofrimento alheio. Daí fica a pergunta, alguém escapa de ser assim? É a natureza humana? Podemos criticar sem ser hipócritas, já que estamos fazendo o mesmo ao ver este drama?
Assim como outras produções coreanas, até as pequenas coisas tem um significado por trás ou referência. Como por exemplo,
a caixa que fica os corpos é igual a que ele deu de presente para filha e ao convite do último episódio.
Responde 1997
4.4 62Desde que comecei a ver doramas em 2013, já ouvi falar sobre Reply, mas nunca realmente parei para saber o enredo, porém por estar na lista dos que vão sair do catálogo da Netflix decidi fazer uma maratona dos três Reply.
Em um primeiro momento pensei em começar por este, por ser meu ano de nascimento, pela maioria dos episódios terem 30 minutos. Mas acabei escolhendo o 88, não me arrependo, virou meu favorito da saga. Este Reply a meu ver é o mais fraco dos três, não consegui sentir o que senti com os outros ou amar os personagens, eles não tiveram tanto desenvolvimentos como nos outros. Este plot do irmão mais velho me deu agonia, se não tivesse ganhado spoiler no de 94, acho que nem terminaria, aliás se quiser evitar veja este antes do Reply 94.
Para não dizer que não gostei de nada, amei ter um personagem gay e a principal escrever fanfic, porém não me cativou.
Responde 1994
4.1 38Assim como em Reply 1988, me senti nostálgica. Apesar de não ser nascida ainda há algumas familiaridades com minha infância, como dormir na frente de casa no calor ou todos na sala em um apagão, esperar no orelhão para ligar usando cartão telefônico, outras que nunca havia conhecido. Foi uma boa experiência.
Descobrir como as coisas eram mais difíceis sem as coisas que hoje são parte do meu dia, como o celular e a própria internet. E o engraçado é que não tinha isso por boa parte da minha infância e começo da adolescência. Incrível como nos adaptamos rápido, nesse Reply a mudança nas tecnologias deixou isso evidente.
Realmente amo como essa autora faz que me sinta crescer com os personagens, ser parte da estória e me apegar a eles. A ponto de não me importar com quem será o noivo no final. Sim com que todos continuassem amigos. Mesmo sabendo que isso irá acontecer. Outra coisa é o foco que deram sobre como as pessoas tratam as outras vindas do interior.
Adoro a música da abertura, parece um game show e a OST me lembrava os funk melody que tanto ouvi na minha infância. Fez crossover em Reply 1988 e teve de Reply 1997. Então indico ver depois de 97, para não ganhar um grande spoiler.
O fim foi redondo apesar de não gostar dos rumos de Bing e Chilbong, porém me ajudou a perder o ranço que tinha da Go Ah Ra depois de Hwarang.
A Caminho do Céu
4.6 82 Assista AgoraSou apaixonada por drama que contam estórias de pessoas diferentes, então quando soube sobre, muito antes de ter um elenco, já o tinha como garantido para ver. É tão poético, emocionante e por que não dizer reflexivo? São pequenos detalhes que vão se ligando como as dicas visuais, como posição dos sapatos na porta ou a arrumação na mesa de café da manhã.
Uma das minhas coisas favoritas foi ver a evolução do tio e sobrinho, os atores Tang Jun Sang e o Lee Je Hoon estão de parabéns por este show de atuação. Os casos me emocionaram muito, realmente faz com que sentimos uma ligação com cada um dos clientes. Sem contar com a representatividade de causas e situações de forma delicada.
Sei que é uma resenha pequena, sem muitos detalhes, mas nada que eu colocar aqui fará jus a este drama ou descreve as emoções sentidas, só assistindo e sentido para entender como me sinto. Se procura algo para refletir, se inspirar e se emocionar, Move to Heaven é a resposta. Não há nada que eu mudaria, foi redondo. Agora só posso esperar que tenha uma segunda temporada.
Responde 1988
4.6 55Por vezes me sentia nostálgica, enquanto via com minha irmã lembramos de coisas que há muito não eram revividas, cheiros, cores, sons. Rimos dessas memórias e choramos. Se fosse resumir em uma palavra diria “infância”, não somente dos personagens, mas também a minha. Não nasci em 88, porém assim como eles sou de uma cidade do interior que teve muitos momentos brincando pela rua com meu amigo de infância e outras crianças quem ninguém sabia de onde viam, porém não nos importávamos, nossas preocupações se resumiam em entrar quando nossas mães chamavam para comer, rapidamente porque tínhamos pressa como se nossas vidas se resumisse aquele momento e logo voltar para brincar até sermos chamados para dormir.
Com essa crônica de cinco amigos e suas famílias, senti crescer, viver com eles como se fizesse parte daquilo, mais ainda com as passagens de ano e roupas que se repetia, dava mais a sensação de cotidiano. Amei como Deok Sun contou o enredo, as referências de Goblin e Secret Garden, o restaurante chamado Brazil teok teok ou algo assim, ri a cada momento que ouvia o som do bode, o mesmo já era um personagem importante e a cena final é com certeza uma das minhas cenas favoritas.
Uma das coisas que me deixou impressionada foi a duração de 1:40, com certeza o mais longo que já vi e achei interessante como a fala sobre caixa de bombons de Forrest Gump foi usada. Não vejo nada que possa ser mudado, este drama foi uma maravilhosa surpresa que me rendeu bons momentos.
Chicago Typewriter
4.6 38Lembro que quando estreou estava muito interessada em ver, mas fui colocando outros na frente, por fim não o encontrei nem lugar nenhum até que assinei Netflix e descobri que ele estava lá e logo sairia do catálogo. Então decidi dar uma chance, meu maior critério foi ver despreocupadamente, o que eu fiz.
Sendo assim não tenho tanto a dizer sobre, apenas os principais motivos para ver e o que não gostei. Amei o trio, sua relação é muito divertida, adorei ver algo de época mesclado com presente, as transições são muito fluidas e nem um pouco cansativas.
Porém, tanto de pessoas que se conheceram na outra vida, me incomodou e as inconsistências bobas perto do final foram estranhas, se comparar o nível dos outros episódios.
O final foi redondo e emocionante, particularmente gostei da resolução.
Sweet Home (1ª Temporada)
3.7 139 Assista AgoraImagino que pareça o mesmo de sempre, porém aqui senti que o foco era os comportamentos humanos do que os monstros em si. Como os personagens lidavam com as emoções e com o ambiente enquanto tudo se deteriorava. A premissa me lembra Strangers From Hell, as pessoas são estranhas e por vezes assustadoras, tem esse estilo de terror psicológico e psique humana com seus subtramas e divisões, sem contar as críticas a sociedade.
Realmente gostei dos personagens diferentões. Se fosse citar todos com suas particularidades, demoraria. Mas o meu favorito foi o Hyun Su, não é o típico principal que estou acostumada, ele é tímido, quieto, seu passado tem um grande papel nisso. Ele sempre me surpreendia em suas ações, gosto como ele me lembra Edward mãos de tesoura. Sua atitude ao passar por tudo é diferente do principal de Strangers From Hell, realmente gosto do contraste, como dois caminhos diferentes a seguir após muito sofrimento.
Amei a ironia no nome e como ele ganhou outro significado dentro da narrativa, as animações são perfeitas, uma mistura de animação, maquiagem e efeitos práticos, me lembro muito dos clássicos como Jurassic Park e Gremlin, também a OST.
Confesso que teve atitudes de certos personagens que não entendo, também achei que não teria mais nada novo no enredo, mas me enganei. A partir do nono episódio, me surpreendi positivamente, foi uma boa movimentada e uma forma de brincar com os sentimentos de quem assiste. E o que falar do fim com muitos ganchos a serem resolvidos? Espero que uma segunda temporada venha, quero respostas.
D.P Dog Day (1ª Temporada)
4.2 18Entrei de cabeça nesse drama sem nem ver um trailer, já tinha visto um pouco desse lado do exército, acho que em Doctor Detective e talvez em outro que não me lembro, porém aqui é tão nu e cru, me surpreendi muito com o quão pesado é. Tem todo um ciclo de pressão psicológica, tratamentos abusivos, abuso de poder, bullying, agressão verbal, física e suicídio. Tudo isso em seis episódios de de cinquenta minutos. Pensar que pode ser algo que acontece no exército e que muitos fingem que não existem é revoltante.
Amei como a dupla é desenvolvida, com ele senti que a tal hierarquia que é tão focada em seus episódios era deixada de lado para focar no companheirismo e achei as cenas de luta eletrizantes, o que é difícil para quem cresceu vendo filmes de ação.
Uma coisa que reparei foi na OST, não sou de ligar muito para música, mas realmente gostei dessa. A abertura natural que insere toda narrativa e o personagem em nosso mundo é maravilhosa, vi muitos comentarem que não puderam sentir uma ligação com os personagens que vão surgindo, foi o que mais gostei, senti que com isso todo o conjunto deu a sensação que poderei ser qualquer um ali, essa indiferença que é a chave de tudo. O que me fez refletir muito sobre o final e o epílogo, me deixou sem reação, me perguntando o que era certo ou errado a se fazer, pois foi realista.
Vi o diretor dizer ser possível outra temporada e até o ator disse que gostaria de ver até zerar os dias do serviço militar de Jun, eu também adoraria, acredito que há coisas a serem desenvolvidas, apesar de que gostei de como terminou.
O Restaurante da Bruxa
4.0 7É um mini-drama de oito episódios de mais ou menos trinta minutos, tem uma estética sombria como Hotel del Luna, Mystic Pop-Up Bar, Sell Your Haunted House, o que particularmente amo, como os outros há uma protagonista forte e claro, as estórias de vida de várias pessoas, o que me possibilita citar outro exemplo de similaridade, Missing: The Other Side. Outra coisa que não devo deixar de citar é como amei a abertura, em meus anos vendo dorama, posso contar nos dedos quantos drama vi a abertura.
A meu ver a grande mensagem é cuidado com o que deseja, sendo bom ou ruim, as coisas que acontecem em nossas vidas fazem parte do nosso crescimento pessoal.
Amei como tudo foi amarrado e conectado no final, mas confesso que queria mais episódios, para acompanhar mais casos, talvez mais quatro. Até que enfim pude ver algo da Song Ji Hyo que realmente amei, tomara que consiga mais bons papéis.
Voice 4
4.5 1 Assista AgoraGostei da introdução, deu uma boa resumida na temporada anterior sem enrolação e a continuação das frases do início. Eu diria que essa temporada se resume em família e fanatismo religiosos. Uma coisa que estranhei é que não está mais na OCN, sim na Tvn, talvez isso contribuiu para amenizada no conteúdo dark, o que me incomodou, espero que se houver outra volte para emissora anterior ou seja mais como antes.
Essa temporada foi diferente em relação ao assassino, nas outras sua revelação era mais demorada, eles focaram nos casos, ou no detalhamentos dos assassinatos. Alguém disse “Acho que alguns espectadores preferem as temporadas anteriores porque houve cenas mais violentas, mas esta se concentra mais nos aspectos psicológicos dos crimes nos outros casos, o que é único”. Queria que o assassino tivesse tido mais poder, que fosse mais manipulador com as pessoas da ilha, mas perto do fim ele me surpreendeu positivamente. Uma curiosidade, a casa do assassino é muito parecida com a usada em Parasita, ou foi inspirada ou é a mesma com modificações. Para não deixar de constar, parabenizo a atuação de Lee Kyu Hyung.
Estavam reclamando do misticismo, em como estava fugindo do estilo, mas é algo que já vem acontecendo desde a terceira temporada. Sinto falta do estilo da primeira. Enquanto relia as resenhas das temporadas anteriores, alguns pontos se destacaram, como a falta de casos aleatórios, um melhor desenvolvimento da Park é claro como o autor tenta mudar sempre os vilões, gosto disso, porém ainda acho falho em relação às personagens femininas, mais ainda na quantidade e na ação. Sobre casos impactantes, acho que foram do homem com licantropia e do episódio sete.
Vi pessoas falando mal da Kang e em como ela não é tão mais rápida e assertiva como antes, mas esquecem como ela quase ficou surda na outra temporada, claro que sua audição não é mais a mesma. O fato de ela continuar tentando a faz forte. E também não estavam gostando da relação da Kang com Mamba, mas eu gosto, prefiro brigam e serem às vezes secos, mas que dê para sentir que há uma parceria tanto nos casos como com a busca dos assassinos principais, que também ocorria com Jin Hyuk do que a relação que ela tinha com Do Kang Woo. Parecia muito agridoce, a qualquer momento só faltava ela colocar uma chupeta na boca dele, ela não agia como superior, isso no caso a terceira temporada. No começo, Mamba me lembra o Cachorro louco da primeira temporada, mas ele não é tão indiferente a psicológica das pessoas e entende de medicina, mas ainda há o fato emocional, cabeça quente, que todos parceiros da Kang tem, gosto disso, porém deve se mostrar mais ou ficará apagado em relação aos anteriores.
E não, Kang não precisa de romance, entenda que não faz sentido no universo Voice, a menos que a pessoa morra assassinado, ok. É muito frustrante ver como quase sempre que temos uma mulher principal, forte, sensível, amorosa, mas tão normal, queiram empurrar um romance. Digo isso para os que querem toda temporada um romance. Entendo que cada um tem sua preferência, mas não há necessidade de romance em tudo.
Em resumo, há muitas coisas para melhorar, tenho esperança já que da primeira para segunda em diante muito mudou, um exemplo, eu odiava o som de respiração da Kang na primeira temporada, mas a partir da segunda ela não estava mais presente. Se me perguntar se acho que seria legal outra temporada, direi que sim e que assistiria, mas deve ser bem arrasadora ou Voice se afundará.