Este Bl pode ser às vezes exagero e ter um humor caricato, talvez comédia pastelão, mas confesso que achei engraçado em algumas situações. O enredo em si é o que eu gosto de chamar de telefone sem fio, onde um fala uma coisa em uma ponta e o outro entende outra na seguinte. Pi erroneamente acha que Mork é seu rival amoroso, quando na verdade ele gosta de si.
Gosto como foi desenvolvido, apesar de às vezes o casal secundário parecer está passos a frente nessa questão. Porém gosto como cada um foi se desenvolvendo, apesar de que não gostei como a insegurança do Pi foi deixada para se resolver sozinha, ou ter usado o recurso passagem de tempo, poderia ter focado nisso ao invés de trazerem uma garota, talvez o Nan poderia fazer parte disso, não digo fazendo ciúmes, não, ele era o personagem mais maduro, sim trazendo um amadurecimento a Pi.
Falando de insegurança, sempre me emocionei com as cenas dramáticas de Pi, me compadeci com ele o BL inteiro, realmente bullying com a aparência destrói uma autoestima. Por isso entendo porque ele fica irritado com exposição, faz todo sentido, ele é um pouco tímido, tem insegurança, como não se sentiria invadido, intimidado? As pessoas estavam invadindo a sua privacidade e de sua família. Mork incentivando este comportamento foi errado e egoísta, mesmo que não tenha sido por maldade
Amei a resolução dos balões e mais ainda a cena dos irmãos todos reunidos, muito engraçado. Gostei como foi fechado, tirando o fato que eu disse antes, foi redondo.. Também descobri que não tenho mais paciência para namoros escondidos, apesar de fazer sentido pelo jeito que Pi é. Uma curiosidade, a casa de Pi é a mesma de Tonhon Chonlatee.
A premissa é clichê, os funcionários não podem ter relacionamentos, morar juntos etc. Não é um BL cheio de reviravoltas, a maior parte do tempo tem um ritmo normal, apenas fica mais rápido nos últimos episódios.
Mesmo com as briguinhas do começo, Jin Yu Zhen é bem carinhoso com o Shi Lei, quando cuida dele doente e vice-versa também, realmente senti uma boa química entre eles. Amei o primeiro beijo estilo homem aranha, sinto que foi no momento certo e a estranheza depois, eu gostei, deixou mais natural.
Particularmente adoro quando O pequeno príncipe é citado mais ainda quando há um contexto próprio do casal. Uma curiosidade, o ator Aaron tem uma cicatriz por causa de um grave acidente que quase levou sua vida em 2019, no BL usaram a mesma para acrescentar a estória de Jin Yu Zhen.
Geralmente não gosto quando do nada colocam um ex, mas aqui até gostei já que fez Jin Yu Zhen finalmente segui em frente, ele é até legal, gosto quando os ex são assim, mas realmente não era necessário tantas cenas juntos. Quem vê quer mais cenas dos principais juntos e até mesmo a questão do relacionamento anterior poderia ser resolvido sem isso. Acho que se tivesse mais episódios o passado do principal poderia ser melhor desenvolvido, até mesmo a relação dos principais e os secundários. Devia ter deixado apenas como clichê fofinho, certo que me surpreendi com as cenas quentes, mas para que colocar sofrência quase no final?
Em resumo gostei, bom para passar o tempo e é leve, foi bem fechado, apesar do casal hétero ser esquecido no churrasco, não entrarei em detalhes sobre partes do roteiro soltas e falas desconexas, já que para mim esse BL cumpriu a minha expectativa no sentido romance, leveza e doçura.
Sobre o especial, já adianto que a maior parte é sobre Jin Yu Zen e o ex, ótimo para quem quiser ver como ele era antes e ver uma pequena interação dos principais e fotos fofas. Mas nada sobre o casal hétero.
Acompanhei desde a exibição, porém só pude terminar agora, não por não gostar, mas sim por não querer que terminasse. É sempre bom ver BL que foge na mesmice, mais ainda sendo adulto, maduro e divertido.
Quando li o enredo e comecei fiquei com medo que desse a entender que Tian se apaixonaria por Phupha por causa do coração da Torfun, porém não foi o caso, ainda bem, o relacionamento dos dois foi construído aos poucos. Phupha tem uma personalidade durona, mas Tian é do tipo respondão que enfrenta, amo isso, então vivem se bicando. Adorava como todos percebiam o clima entre os dois, dava olhares maliciosos, amavam e incentivavam.
No primeiro episódio Tian faz uma comparação com sua vida e a da Torfun, de certa forma foi bem poético, ele descobre que mesmo tendo tudo não era feliz e que podia ser com pouco. Foi muito genial as comparações de sua vida antiga com a simples. Me peguei emocionada em muitas cenas, gosto como Mix chora realista, é aquilo, o choro real não é bonito, mas há tanto sentimento e ele usa isso bem.
Um fato interessante, a casa que havia sido escolhida para ser a de Tian na aldeia era especial para os moradores locais, por isso a produção decidiu fazer outra do zero em outro lugar, os vídeos dos bastidores são possíveis ver no canal do youtube da GMMTV. Sério se a produção trabalhou muito e teve vários percalços. Por isso todo sem exceção estão de parabéns.
Falando em bastidor, quando vi a cena do banho no episódio sete, só pude rir e senti pena, porque lembrava ele dizendo como estava frio e que teve que fazer várias vezes. Morri com a publicitária, aliás com este episódio inteiro, queria ter visto o bastidor completo dessa cena, deve ter tido muitas risadas. E sobre a cena do aeroporto? Que cena! Quanta química! Surtei a cada movimento. E a expressão da mãe do Tian? Impagável. Sério perdi a conta de quantas cenas de aeroporto vi, mas essa é a melhor com certeza.
Vi uns acharam logo, outros curto demais, porém não senti isso, acho que foi na medida certa, não consigo pensar em algo que mudaria. O final foi redondo, a única coisa que sei é que amava a abertura, sempre brincava dizendo “E mais um dia nasce na fazendinha” e que vou sentir falta dos boys do interior, como gostava de chamar este BL. Mais ainda de ver o Earth de uniforme.
Sabe quando se encontra algo que não estava procurando, mas se torna necessário? Foi o que aconteceu quando de repente ouvi falar sobre ele e decidi ver. Confesso que comecei pela comédia sem muita expectativa, mas levei uma bela sacudida pelos temas que mesmo vendo dorama há oito anos, eu não esperava.
Aborda temas como, saúde mental, preconceito por fazer tratamento psiquiátrico, questões de gênero, relacionamento tóxico, violência doméstica, mesmo assim, por vezes foi de forma leve e equilibrada com humor. Tudo em treze episódios de mais ou menos trinta minutos cada.
O Noh Hwi Oh é muito irritadinho, mas muito íntegro em suas convicções e carácter. Amava como tratava com naturalidade a Samantha, uma pessoa do mesmo prédio que se transveste. A Lee Min Kyung é paranoica, mas com razão, o ex era um doido e sabe o que é pior? Há pessoas assim na vida real que estão por aí fazendo alguém de vítima e sentido que tem razão de fazer isso.
Não vi pontos negativos, até gostei de ser curto, sem chance para enrolação e mesmo com a comédia e tudo, muitas vezes me vi como Min Kyung, como mulher entendo a sensação de falta de segurança.
Amei a última cena dos Hwi Oh juntos, tão parecidos esperando sua dona, muito fofo.
Enfim, com certeza é um dos melhores na forma de abordar temas tão fortes de forma realista e com toque de humor. De certa forma deixou claro que um não era cura do outro e que suas lutas internas eram individuais e continuarão ao longo de suas vidas. Não esperava que teria tantos tabus sendo confrontados e todos esses temas em um dorama curto, não me arrependo de ter o visto.
Quando acabei pensei muito no que falar nesta resenha, me veio várias maneiras de abordar muitos aspectos, aliás li muitas resenhas detalhadas, mas não importa como eu fizesse, sempre destacava algo que era bem forte nele, então preferi falar sobre isso.
Sentimentos, emoções são o que mais descreve este drama, quem me conhece sabe que não vejo filmes de terror pois detesto a narrativa de um ser que mata por matar, sem um pano de fundo forte que o leve a fazer isso, isso só me faz sentir tédio. Porém quando há uma estória trágica por trás que realmente me faz sentir algo pelos personagens é o que me conquista, isso que quero ver. Aqui teve muito disso, todos os casos foram emocionantes, estórias que poderiam ser histórias reais de qualquer um, por vezes nuas e cruas que causavam revoltas. Este drama pega muito no emocional, por isso não é só sobre fantasmas, mas sim casos que acontecem na sociedade.
Adoro quando fazem uma protagonista forte que parece que não liga para nada, mas que no fundo tem um grande coração, Hong Ji Ah é assim, uma mulher forte do começo ao fim, que a todo momento mostra quão grande é seu amor por sua mãe. Jang Na Ra arrasou como sempre, dando tantos sentimentos palpáveis a sua personagem, dava para sentir sua dor com tudo que envolvia sua mãe.
Oh In Beom é um personagem que tem as características que gosto, é esperto, um malandro, mas que o coração bondoso é maior do que a própria ganância. Nunca tenta diminuir a força da protagonista, mas sim enaltecer e respeitar. Sua sensibilidade com as estórias dos fantasmas era lindo. E mais uma vez vi o quanto Jung Yong Hwa evoluiu em sua atuação.
A dinâmica entre Hong Ji Ah e Oh In Beom é muito boa, uma hora Tom e Jerry outra o Pink e o cérebro, não há romance, mas com certeza a química entre os dois é boa.
Ele começa pelo fim, tem estilo apocalíptico, mas de certa forma me lembra nossa situação atual pandêmica, com a necessidade de usar máscara para evitar se contaminar. É o mesmo escritor de Strangers From Hell, Item e Save me, este último ainda não vi.
Uma das partes mais fascinantes para mim é como mostra a psique humana, como a ética e a moral é colocada à prova a todo tempo, o que me lembrou a frase “O homem é o lobo do homem” - Thomas Hobbes, Plautus.
Vi que alguns acharam tem coisa demais, zumbis ou no caso infectados, xamanismo, seita com sua adoração, mas eu gostei como teve criatividade de mostrar vários tipos de pessoas e suas crenças, religiosa ou até mesmo científica porém concordo que teve muitos arcos e certos detalhes poderiam não ter sido colocados. Sobre os diferentes níveis de tensão, particularmente gosto, excesso de cenas eletrizantes me cansam.
Sobre o final, gostei, porém confesso que esperei um pouco mais, queria ver como foi a recuperação de tudo, como as pessoas ficaram mais detalhadamente, as resoluções dos problemas dos arcos mais detalhados, mas como disse anteriormente não desgostei.
O que me surpreendeu foi a atriz Kim Ok Bin, vi ela em Arthdal Chronicles, quase não a reconheci aqui.
Sei que essa resenha tem poucos detalhes, mas como é pequeno e cheio de detalhes, tenho certeza que assim é melhor.
Geralmente não gosto de comparações, mas quando algo é adaptado de uma novel sempre o procuro para ler enquanto assisto, por isso é inevitável comparar. O que é bom e ruim, mas me fez ter uma base. essa resenha será baseada nisso, tentarei não dar muitos spoilers tanto para o drama em si, quanto para a novel.
Primeiro li a novel, quando já tinha lido uns 40 capítulos decidi ver o drama. Entendo que em uma adaptação nem sempre se é cem por cento fiel ao original, mas se deve eticamente respeito ao criador original, Guardian é uma releitura super modificada, até em coisas que não precisavam. Vi que há um possível filme com outros atores, espero que lá seja um pouco mais fiel à obra original.
Na novel mesmo sendo humano, Yunlan é bem poderoso e desenvolto, com seus talismãs, arma e chicote, justamente por isso ele é o guardião e chefe, mas senti que no drama eles diminuíram muito isso para destacar apenas os não humanos. Também teve mudanças com Chu e Lin, Chu é magrinho na novel e Lin um monge diferentão, muitas dessas o fato religião pode ter interferido para censuram.
Achei interessante transformar Daqing em um humano mais rápido, na novel podia se transformar em objetos também, adorei que mantiveram a cena do Guo e Chu, apesar de uma pequena alteração e por fim, amei que no fim dos episódios tinha um pouco dos bastidores das filmagens, isso era bem legal.
Os atores deram tudo de si, dava para sentir só com seus olhares. E por essa química que acho mesmo as modificações não impedem de ver o amor de Yunlan e Shen Wei, sem contar as pequenas, porém raras dicas deixadas pelo ar do relacionamento deles.
O final teve traços do original, mas ainda prefiro o da novel. Este é o terceiro BL que vejo, apesar e ela fingir que não é, percebi que a China, não só invalida censurando como também insiste que deve haver um final triste/infeliz, como se indiretamente ou não, dissesse que reprova a existência do relacionamento homossexual e que o mesmo só leva a desgraça. Quando isso terá um fim? Mas isso também me levou a analisar o quanto está evoluindo, espero mais diretores e roteiristas tenham mais coragem como os de Word of Honor e que tenha outros que tenham o compromisso de entregar um trabalho mais completo e igualitário a novel como The Untamed.
Ouvi falar muito sobre, lembro que em dois mil e dezesseis não o encontrei em nenhum lugar para ver, então desisti, porque este ano foi uma safra boa de dramas. Devo ter terminado o ano vendo mais ou menos uns vinte seis. No ano seguinte vi Tunnel, meu primeiro investigativo que envolvia a temática tempo.
Amei como as cenas do presente tem um tom frio azulado e as do passado quente amarelado, isso ajuda muito a diferenciação. Outra coisa que adorei foi como a líder é bem diferente no passado, desastrada, animada, inocente, para do presente séria, controlada e porque não dizer um pouco fria, foi um bom trabalho a criação dessa personagem. No começo me perguntava o que a fez mudar.
Se fosse para escolher o caso mais impactante escolheria o do episódio nove e dez, o ator que fez o assassino deu tudo de si, foi um show de atuação.
Sobre o walkie talkie, particularmente não ligo para uma explicação, é uma ficção científica sobrenatural, nem sempre se tem todas as respostas para todas as perguntas. Viver é uma eterna busca de conhecimento.
Não vi pontas soltas, mas sobre pontos negativos, às vezes não senti profundidade na atuação de Lee Je Hoon, mas como estou acompanhando ele em Taxi Driver, vejo que evoluiu muito. O final poderia ter sido completo, não precisava desse gancho para uma segunda temporada que nunca aconteceu. Vi em algum lugar que talvez aconteça, espero que sim, não consigo me conformar com este final.
Desde que vi a foto deles na parada LGBTQ+ tive a certeza que precisava ver este drama, porque é algo que nunca tinha visto sendo retratado, mesmo trazendo o tema família, ainda há a modernidade como um deles sendo youtuber e é bom ver os BL saindo do nicho escolar para temáticas mais adulta assim como Manner of Death, 1000 Stars e até mesmo por incrível que apareça TharnType 2: 7 Years Of Love que aborda o lado cotidiano e adulto, sem contar os com plots diferentes que tiveram e estão tendo este ano. Vi alguns comentando que seria um drama LGBTQ+ do que um BL, não sei o que dizer sobre, sou ignorante sobre a diferença, então apenas os descreverei como BL.
Não tinha um episódio que eu não ficasse com um sorrisão, casal com muita química e o Kai é muito fofo, curiosamente este é realmente seu nome e as filmagens foram em sua casa de verdade. Os amigos eram tão legais, até formavam casais fofos, fiquei curiosa sobre a vida desses secundários, aliás estavam mais para família, a maioria também tem filhos. Este é outro ponto legal, a naturalidade dos casais, tanto lésbicos, como gays.
Sobre a parte família, foi muito bem executada, tenho uma sobrinha pequena então coisas cotidianas que acontecem com crianças são meu dia a dia. As dificuldades, os acertos e erros sendo mostrados em um BL foi muito bom.
Uma dica, eu tinha esquecido a ousadia dos dramas de Taiwan, quando for ver o segundo e o último episódio, cuidado e diminua o volume.
Sobre o final, sei que muitos preferiam que tivesse terminado de uma certa forma, eu também, mas não vejo como algo ruim se houver algum dia uma segunda temporada, porém algumas pessoas disseram que não haverá. O que resta é torcer para que isso mude.
Tenho que alertar que há gatilhos, obviamente de violência, abuso sexual, violência infantil e maus-tratos a animais. Uma coisa que não posso deixar de falar é que contém ficção científica, não espere tudo super realista, há muito hipérbole sobre a psicopatia.
Em um primeiro momento me perguntei por que tem este nome, vendo tirei a conclusão que é uma comparação de psicopatas com ratos, nos induzindo a caçar o rato, descobrindo quem é, entrando no jogo de gato e rato e por fim transformando tudo uma experiência.
Ele também questiona “Se pudesse detectar a psicopatia ainda no ventre, o que faria?” O que fez lembrar sobre uma questão que foi publicada no New York Times há mais ou menos cinco anos, “Se pudesse recuar no tempo, mataria o bebê Hitler?”, então há todo momento existe o conceito moral.
A sinopse deixa impressão que o dorama é nada mais do mesmo de investigação, mas na verdade há tanto para assimilar e teorizar. Por isso é importante ver os especiais, aliás são quatro. O primeiro é um documentário, se chama Mouse: Restart, uma recapitulação com entrevistas com elenco e saber como os atores se sentem. Achei interessante eles dizerem como se sente após as filmagens e como afeta suas vidas, o que mostra o quão imersos estão em seus papéis. O segundo se chama Mouse: The Predator, aqui vemos o lado do assassino, há mais dois, mas ainda não vi. Como tem uma segunda fase a partir do episódio dez, indico ver os dois primeiros, entre o episódio dez e doze, assim ajuda no entendimento.
O primeiro capítulo foi eletrizante e agonizante, talvez o mais forte que já vi, grande responsabilidade para o elenco infantil, aliás eles arrasaram, são super talentosos, especialmente Kim Kang Hoon. Com certeza é uma futura promessa para as telas. E o que falar de Lee Seung Gi e Lee Hee Joon? Levaram nas costas toda carga do dorama, eles foram monstros em suas atuações. Amo atores que diversificam em seus papéis.
Se fosse para escolher uma cena marcante, seria difícil, mas me esforçado muito escolheria a cena do final.
Até agora está entre os melhores do gênero do ano junto com Beyond Evil, mas estou na espera por Voice 4.
É um mini drama de quinze episódios de mais ou menos dez minutos, acho que é meu terceiro desse estilo.
Não tem um enredo e ao mesmo tempo é confuso, mas não no sentido instigante, o maior problema é que por ser pequeno não traz ansiedade de continuar, mas sim raiva pela interrupção abrupta. Como já disse, vi outro drama com o mesmo formato de dez minutos, mas lá os cortes finais dos episódios eram melhores. Então o problema não é só o tempo de tela, também o formato. Acho que os dois últimos episódios poderiam ser invertidos.
Meu personagem favorito foi o Chi Woo, um vampiro tão moderno, sempre roubando a cena.
Em resumo, não espere muito, os atores são iniciantes, tem estes problemas já citados. É ótimo para passar o tempo em um dia de tédio e para apreciar a beleza dos atores. Por isso darei pelo menos três estrelas.
É um drama de oito episódios de mais ou menos onze minutos, que acontece em Joseon, o que achei bem legal levar um BL para este período. Quando li a sinopse pela primeira vez me lembrou um novel, chamado de Masquerade in Bridal Attire and Marry the Prince.
Por ser tão pequeno não há tanto desenvolvimento, o que teria se resolvido se fosse vinte ou trinta minutos, mas acho que é um bom passo para outras produções, quando imaginaria que teria um BL ambientando em Joseon, sério, amava ver como cuidaram do detalhes, até quando usavam a forma antiga do alfabeto coreano. Coitado do Hoseon, tem um amigo super fura-olho, não imaginei que ele seria tão rápido e agressivo no flete. Achei bem divertido essa parte, porém acho que sem ela o casal principal teria mais tempo de tela. Então, tendo ou não, não faz diferença para mim.
Pontos negativos: Curto, pouco desenvolvimento e muito flashback no final. Partes positivas: Química incrível, sentimento nos olhares, a solução final para os dois e o beijo. Foi tão bonito, com certeza um dos mais bonitos que já vi, mesmo sendo casto passa tanto sentimento, a forma carinhosa de cuidado antes dele também.
Bom não espere muito, não acredite que o ator ficará idêntico a uma mulher ou um plot arrasador, mas como disse antes, há muitos pontos bons, penso que ele é ótimo para passar o tempo sem necessidade de ser algo super pensante ou muito triste.
Decepcionada, é como me sinto, se for comparar com o outro spin-off que teve do casal principal, esse tem menos qualidade, parece mais cenas que foram cortas. Foi bom ver novas cenas desse casal, gosto como os atores dão sutileza a seus personagens, mas na real, senti que vi e não vi nada ao mesmo tempo.
Talvez tenha tido um expectativa muito alta, esperei que tivesse um gancho bom para eles para uma próxima temporada ou que contasse melhor sua relação. Se tiver uma terceira temporada espero que seja melhor aproveitados ou que dê uma série só para eles. Pois há muito potencial aqui, um casal diferente que trás a tona uma temática inclusiva e ultrapassa barreiras. Se não for desenvolvido será um desperdício com certeza.
Geralmente os novel BL são “transformados” em bromance, aliás a meu ver continua um BL, mas censurado, porém aqui não, na verdade é quase escancarado. Claro que há trechos censurados, mas de alguma forma quase não se percebe, os olhares, falas, jeito de se tratarem, as coisas que a produção deixou subentendido, espero mais BL corajosos assim.
Casal moderno é formado por um cara de pau soltinho e um sério que é no fundo é um amor. A forma como eles se entendem, é muito linda, Wen Ke Xing é realmente persistente por Zhou Zi Shu, mas não é de forma extrema ou invasiva. Nenhum dos dois é um herói, estão mais para anti-herói, na verdade quase ninguém é cem por cento bom em WoH.
Tanto Zhou como Wen têm muito em seus ombros, tragédias que poucos aguentariam, mas a forma que lidam com isso é diferente, um se revolta contra o mundo buscando vingança, enquanto ou se flagela assumindo tudo para si. Dois homens quebrados, vazios que se encontram e se reconhecem como almas gêmeas, que ganham um sentido na vida e formam uma família com a chegada de Chengling, sem contar com Gu xing e Cao Wei Ning.
Separei vários pontos que gostei comparados com o novel. O disfarce de Zhou, no caso a maquiagem, novel era descrito como pálido, mas colocaram como alguém queimado de sol, isso ficou mais natural para mim, os maquiadores estão de parabéns, um ponto interessante é que foi tirada mais rápido do que no novel e de forma diferente, bem mais poético.
Fico muito feliz por decidirem levarem Zhou de volta para mansão mesmo que por pouco tempo, na novel ele vivia dizendo que sentia falta, mas nunca pode voltar.
As mulheres fortes, na novel até eram, mas senti que não tinham tanto foco como no drama. não tem haver, mas quero muito dizer que amei a OST e as roupas, uma mais linda que a outra.
Algumas coisas foram trocadas de ordem e adicionadas, essas alterações são diferentes do novel, mas de algum jeito não mudaram o resultado, na verdade fico até feliz por dá momentos felizes como de Cao Wei Ning e Gu xiang,
ao menos abriram o Arsenal e gostei da resolução, na verdade não entendi a parte sobre a família do Lorde Sétimo, depois lerei sua novel.
Imagino que alguns podem não ter gostado do final, eu de certa forma esperei mais, no novel é mais detalhado, porém não achei ruim, claro que seria melhor se não tivessem cortado essa cena deles extra, na minha cabeça este é o verdadeiro final. Bem, sentirei falta.
Não pensei que diria isso, mas essa resenha foi difícil de escrever, mesmo pensando muito nos prós e contras. Não sei se foi porque coloquei muita expectativa ou porque essa temporada foi fraca mesmo. Mas amei a OST, geralmente nem ligo para isso, mas com ela dá até para se basear para escrever uma estória.
O primeiro episódio já começando com barraco, bem estilo deles, mas achei o ambiente ruim, acho que faria mais sentido se Shu Yi encontrasse Shi De de surpresa na empresa, aí sim faria sentido o tapa.
Entendo a indignação do Shu Yi, cinco anos é muito tempo e em seis meses mais exato, antes mesmo de seu pai intervir, ele já estava sofrendo pela falta de resposta do outro, a desculpa que deram por isso, para mim pecou, podia ao menos ligar? Iria cair os dedos? Então acho que seu pai não fez o acordo por ser mau sim por amor e preocupação com filho, eu gostei dele e acho que foi uma boa escolha de ator. Shi De que decidiu tudo sozinho como se um relacionamento não precisasse dos dois e se não soubesse o gênio de Shu Yi.
Primeiro eu gostei como foi essa volta, nada de enrolação ao mesmo tempo que queria mais. O início do episódio dois me surpreendeu, dava para sentir suas emoções, tanto sofrimento, realmente não pensei que essa temporada seria tão forte assim, quer dizer, a primeira tudo era mais doce, mesmo com tapa, não imaginei este beijo. E que beijo foi aquele? Com direito a língua e tudo, bem de certa forma é polêmico por usar força, mas pelo contexto acho que faz sentido, muita coisa estava incluído ali, não era um beijo para prender Shu Yi, sim para se prender a ele. Mas se fosse em outra situação, eu não gostaria.
Nunca gostei do relacionamento dos amigos deles, não me parece muito amoroso mesmo depois de cinco anos, sobre o Pei Shou Yi e Yu Zhen Xuan, o primeiro justifica como trata o outro dizendo ter transtorno afetivo, eu acho que os diálogos não foram suficientes para os descrever, a verdade que fiquei muito confusa e não consegui ter opinião, sinceramente achei que o médico que tinha sido abandonado ou fugido do outro, mas amei a inclusão de uma pessoa com deficiência intelectual. Enquanto editava essa resenha vi o anúncio de um spin-off dos dois, bem espero que lá explique melhor sobre eles.
Não sei se realmente terá um terceira temporada, mas se tiver, espero que seja mais bem construída como a primeira, mas também quero a emoção que senti no episódio dois, sabe algo mais agridoce, explosivo, mas sem coisas forçadas, por favor!
Para essa resenha preparei muito, mas daí me perguntei “Conseguirei descrever tudo, até os sentimentos?”, penso que não, então tentarei o máximo que puder.
Sobre os personagens, todos são incógnitas até certo momento, incluindo Dongsik e Joowon, geralmente o roteiro nos entrega tudo antes de seus personagens aqui não. Pensei que como os outros o maior foco seria os assassinatos, mas não, são as pessoas. Joowon é arrogante e emocional, mais ainda quando cisma com um culpado, sem ter objetividade, Dongsik já é mais calculista, mas então de repente os dois trocam suas personalidades, me fez sentir que os dois se completavam. Amava como Dongsik e Joowon viviam perguntando um para outro “Está preocupado comigo?" Em seguida negava, porque estava na cara que era ao contrário. Com certeza são a ou uma das duplas mais intensas que já vi em doramas. Tão intensas, como sempre explosivas e emocionais, toda vez que os personagens batem de frente são cenas de tirar o fôlego.
Minhas cenas favoritas dos dois são a do final do episódio dez e a de antes do final, Joowon indo às lágrimas por Dongsik.
Há coisas que podem passar despercebidas como, muitos títulos de capítulo usavam a mesma palavra em coreano, com significados diferentes, que dão a impressão que o que importava é a interpretação delas. O título em coreano em si, chamasse “Monstro”, descreve muito bem isso, dando a dica ou melhor as perguntas que devemos nos fazer do começo ao fim. Até onde nossas ações nos levam? O que é certo e errado? O que é ser humano? Todos temos monstros dentro de nós ou nos tornamos?
Enfim, as atuações de Yeo Jin Goo e Shin Ha Kyun tem grande importância, esse é o motivo de sempre está de olho em seus próximos trabalhos, talento puro. Com certeza entrará para um dos meus favoritos e já espero prêmios.
Sinceramente passei por este BL muitas vezes enquanto buscava algo para ver, a sinopse em si não me chamou atenção, mas após ver tantos edit me fez ficar curiosas, o principal era por que os mamilos são polêmicos aqui, a grande obsessão de Sarawat, isso que me fazia ri e a segunda mais importante era se tinha tanta química assim como parecia. Obviamente essas questões foram sanadas, sim há muita química.
Gostei da personalidade do Sarawat, bem franco na maior parte do tempo e Tine é fofo, porém às vezes queria mais posicionamento e confiança, seu ciúme e desconfiança era muito irritante. Tentava relevar colocando no pensamento que ambos são jovens e com muito para amadurecer e o principal, seu relacionamento não é tóxico mesmo quando envolvia ciúmes.
Sobre secundários, não sei porque, mas gostei do Green, parece muito divertido e amoroso, mesmo correndo atrás de quem não gosta dele, ainda bem que mostraram que ele não era só isso e que estava apenas confuso. Entre os casais secundários, meu favorito foi TypeNan, Mike e Toptap os atores, arrasaram como casal onde um é bobo e o outro sério. Espero ver esses atores como principais em outro BL, já os tinha conhecido assim como Khaotung em Tonhon Chonlatee, aliás também estava vendo ele em 1000 stars, ele é bem versátil.
Os pontos negativos, deixar para resolver tudo no último episódio, muitos flashback no final, aquele artifício que usaram com Sarawat do meio para fim pareceu fora de lugar, os motivos para conflitos do casal eram bobos e repetitivos e poderia ter desenvolvido melhor os casais secundários, no fim até tiveram desenvolvimento apesar de pequeno, mas gosto da sensação de continuidade e de que há muito para desenvolver do final. Como a vida deles continua a partir dali.
Em resumo é um BL leve que se pode ver sem medo, não espere pegação e beijos, isso não tem, mas se quer algo fofo com fundo musical este BL é uma boa pedida.
Desde do ano passado quando ouvi falar sobre ele, estava animada com o fato de ter um estilo similar a The Guest e Priest, sem contar que achei bem diferente essa mistura de zumbi, vampiro e possessão.
Porém aconteceu algo que não tinha visto em meus oito anos vendo dorama, o cancelamento, mais ainda com apenas dois episódios. Surgiu uma polêmica na Coreia por adicionar coisas chinesas e o uso de figuras históricas, como se isso fosse novidade, até apelaram dizendo que os estrangeiros pensariam ser real, claro, super normal zumbis andando por aí.
No começo disseram que por isso seria suspenso por alguns dias para alterações, mas acabou cancelado. Isso é uma pena, ele tinha tanto potencial. Lembro bem da notícia de que Jang Dong Yoon tinha machucado o braço nas filmagens e como tinham medo de que ele não pudesse voltar a filmar.
Ainda tenho esperanças que de alguma forma continue em um futuro próximo, quem sabe.
Meu segundo BL japonês, confesso que nunca vou me acostumar com a atuação exagerada, mas gostei como foi falado sobre assédio e sobre machismo no primeiro episódio de uma forma leve. Porém não me senti confortável com a forma que o chefe abordava o Haruta Soichi.
Muito legal como usava as luzes de fundo para descrever os sentimentos dos personagens, por exemplo coração e lágrimas.
Sinceramente Haruta é muito sem iniciativa, tudo acontecia e ele não tomava rédea, não sabe dizer um “não”, falta posicionamento em vários aspectos, isso me irritava, não que não gostava dele, ele é uma pessoa de bom coração, em alguns fatos fazem sentido por que é fácil se apaixonar por ele, tão inocente. Porém isso só machucou a todos, indiretamente ele praticava a irresponsabilidade afetiva.
Não gosto de comparar, mas aqui tenho que mostrar como um cara que tem essa personalidade fofa e mesmo assim não ser tão irresponsável com os outros. Por exemplo em Cherry Magic, BL também japonês tem um enredo similar de romance de escritório, mas é possível ver como o Adachi tenta entender os sentimentos dos outros e os seus e sai da ignorância sobre um relacionamento homoafetivo, mas não vi isso em Soichi, do começo ao fim se fez perguntas, mas não tentou as entender verdadeiramente.
Até metade do episódio seis gostei do rumo, mas nos minutos finais, só piorou. Não gostei do fim desse episódio, como fez com o rumo das coisas, mas fico feliz que no fim ele entendeu como é importante se expressar. O final até me fez sorrir, mas não vejo como um BL memorável para mim.
Primeiro devo dizer que a classificação é para + 18, por conter assassinato, estupro, trafico e trafico humano.
Gostei do estilo mais adulto e criminal, com muitos mistérios, segredos e cenas eletrizantes. Mostrando a feiura humana e sua insaciável busca de poder a qualquer meio. Toda parte da autópsia e das cenas de crime são bem trabalhadas, mas às vezes pecava em detalhes, nada que estragasse o clima.
O romance acontece em segundo plano e de forma gradual, talvez por a cronologia não ser tão rápida e nem aqui escapa do clichê ter se encontrado uma vez na juventude e morar juntos, mesmo assim não destoando do estilo. No começo fiquei muito curiosa sobre quem era o assassino, mas com o tempo o envolvimento do doutor Bun e Tun e até mesmo a corrupção nas várias esferas, principalmente policia, me fez desfocar. Isso para mim é algo raro, mas não significa que se perdeu, ao contrário, só acrescentou. Geralmente não curto romance em investigativos, mas aqui ficou perfeito. Max e Tul tem uma boa química, isso é inegável.
A revelação final seria uma grande surpresa se não fosse por uma página colocar spoiler sem aviso e infelizmente acabei vendo, porém segui até o fim para entender a “causa da morte”, claro que sem este spoiler teria aproveitado melhor, mas mesmo assim foi redondo até o fim. O tempo todo me perguntava como fechariam o final, mas foi concluído com maestria.
Aliás este final, quase mata Bun do coração, eu amei, foi realista e também doce. Foi bom ter um BL com uma temática diferente, espero que haja mais ainda no futuro e com certeza espero um dia consegui ler o livro.
Primeiro tenho que deixar claro uma informação importante sobre este dorama, ele foi dividido em três partes com seis episódios cada para se adequar ao formato da Netflix então não são três temporadas. Quem está acostumado com o formato original dos doramas estranhará.
Vi tantas referências a vários tipos de clássicos, de livros a filmes e partes da cultura coreana, não faltando partes inovadoras, é claro. Uma coisa que percebi é que os Saram (pessoa em coreano) são uma crítica à sociedade extremamente gananciosa, já os Neanthal são uma clara referência aos Neandertais. Amei como todos tem erros e acertos, bem humanos, por isso às vezes dava para ter empatia outras não.
Poderia dizer tanta coisa aqui, mas acho que cada um deveria ter sua própria opinião sobre cada um dos detalhes. Porém devo destacar a caracterização, maquiagem, fotografia, até mesmo sistemas de linguagem foram inventados. imagino que quem está acostumado com séries com mesmo tema até compare com aquela de reinos bem famosa, talvez tenha similaridades, mas o tanto que vi da cultura coreano ali com certeza diferenciará.
Sinto que foi um ar novo aos doramas históricos, fictícios ou não, espero ter mais opções assim futuramente. Antes tinha ouvido falar sobre a segunda temporada, imagino que a situação atual tenha atrapalhado, por isso decidi não esperar mais e ver, bem estava vendo desde o lançamento.
É a primeira vez que vi algo Vietnamita, incrivelmente não estranhei o idioma como achei que faria. Em primeiro lugar, todas as sinopses que li estavam erradas, os dois não são celebridades, apenas um deles, no caso um cantor, também não são ídolo e fã, na verdade um deles foi encontrar o cantor para consegui um autógrafo para uma amiga, mas Duong não é fã do Nam.
Daí quem vem a graça do desenvolvimento do relacionamento dos dois, o clichê onde Duong e Nam se bicam muito. Duong não é do tipo tímido, ele enfrenta mesmo, respondão, Nam não é aquele tipo esnobe, ele é sincero sobre tudo, até se interessou primeiro e foi quem foi atrás.
Não imaginei que teria apenas seis episódios de quarenta minutos, mesmo assim acho que este casal tem uma boa química, fofos, safadinhos e sinceros em equilíbrio, até suas brigas são resolvidas rapidamente, não tem nada não natural.
O final fechou bem, queria mais episódios, não que senti que faltou algo, mas porque queria ver mais do dois juntos mesmo.
Quando iria iniciar vi a seguinte frase “As pessoas que esperavam mais cenas quentes em TharnType, se surpreenderam com uma história mais adulta, com discussões pertinentes a casamento, trabalho e com o crescimento dos personagens.”
Tenho certeza que essa temporada não é para todos, vi algumas pessoas reclamando, até as que só viram a primeira temporada, mas ao meu ver essa é a melhor, nem sempre todos vão gostar de algo cotidiano. Sim, eles e seu relacionamento estão mais maduros, claro se passaram sete anos, se nada mudasse era sinal que não eram para ficar juntos em um relacionamento tóxico. Aliás, essa era a maior reclamação da primeira temporada.
Tanto Tharn como Type me surpreenderam, por incrível que pareça Type está mais maduro e paciente, antes ele bateria no outro sempre que aparecesse um problema, Tharn mais manhoso, mal-humorado, possessivo, entende? Aqui eles mostram mais lados que nem sempre são belos e até alguns que são. Vi que muitos não entenderam que não importa o tempo eles ainda serão Tharn e Type, ainda terão muitos anos para evoluir, eu particularmente achei bem humano, como podemos nos mudar totalmente em apenas sete anos? Há pessoas que passam a vida toda e não mudam.
Realmente quero elogiar a atuação de Gulf, dava para ver seus olhos mudando de cansado para irritado e finalmente raiva, New também, com os sinais de como o trabalho prejudicava Type e todas suas relações com Tharn, amigos e família. A química de Mew e Gulf é inegável, às vezes me senti até tímida com as cenas deles e os olhares, não estou falando apenas das quentes, também das amorosas.
Sobre o Fiat garoto interessante, não consegui sentir raiva, apenas irritação, mas me peguei chorando junto com ele muitas vezes, em primeiro momento parecia um personagem bobo tinha apenas o propósito de separar os principais, mas com tempo percebi que não, ele é tão machucado e vazio que aceita qualquer resquício de amor, mesmo que apenas por uma noite para se agarrar. Porque sente que o único que está por ele não aceitará o que sente, então o machuca de propósito. Aliás, o ator atuou muito bem. Vejo isso tudo como positivo, no novel ele era bem raso, sem contar que seu castigo foi mais leve aqui, confesso que nisso o Type me decepcionou na novel, mas é aquilo, ele não é perfeito, por isso é um personagem interessante e profundo.
A meu ver, Leo foi criado para o drama, no novel um tal amigo é citado, mas este só quer levar o Fiat para cama, um canalha. Já Leo é muito compreensivo, até demais, porém sua criação é outro ponto positivo.
Na verdade muitas cenas foram modificadas até personagens, o que não é ruim, mas confesso que uma ou outra queria que tivesse permanecido. Por exemplo, mesmo com a mudança realmente fiquei esperando o namorado do Techno aparecer.
Uma coisa que amei foi que nunca tinha visto nenhuma cerimônia monge, foi interessante e muito bonito.
Particularmente amei o final com sensação de que a vida para eles continua e há muito para crescer.
Quando li a sinopse achei que seria apenas um grupo que sai caçando almas ruins, me surpreendi com a parte política, particularmente não gosto, mas a forma como as equipes são unidas me fez continuar envolvida. Digo equipes pois não me refiro apenas os caçadores, também os amigos pessoais de So Moon, mesmo sabendo que algo estava diferente continuava a acredita que não importa o que fosse seu amigo estaria fazendo coisas boas, sobre os caçadores, foi bonito de ver seu desenvolvimento pessoal e de equipe, também como família. Amei como de alguma forma todos estão ligados.
So Moon, meu favorito com toda certeza, é fofo, muito corajoso, amoroso e tenta sempre ver o lado bom das pessoas, mesmo que em certo ponto deixe de ser uma pessoa com deficiência, o tema ainda é tratado com respeito e delicadeza. O que me surpreendeu, já que ainda há muito preconceito na Coreia, espero futuramente mais dramas inclusivos. Yoo Joon Sang me surpreendeu, é meu segundo dorama dele, no outro ele estava tão diferente, espero que ele faça mais personagens divertidos, não que o seu personagem Ga Mo Tak não seja sério, ele é, mas tem um toque de humor na medida certa.
Ha Na é muito forte, mesmo sendo a mais fechada, se preocupa com os outros, apenas não consegue se abrir facilmente. Amei como se abriu aos poucos mesmo com dificuldade e começou a fazer coisas para os outros que não faria antes.
Mae Ok é a mãezona de todos, sempre dando carinho e puxões de orelha, ela é a líder mesmo que não se faça como tal, seu passado e de Jang Mool não foram revelados. Mesmo assim, o pouco que foi mostrado foi bem sensível e emocionante.
E Jang Mool o sugar daddy da equipe como ele mesmo disse, é rico, sempre investe e ajuda a equipe do seu jeito, mesmo sendo um caçador aposentado. Seu amor por Mae Ok é bem fofo de se ver. Sobre os vilões, que show de atuação, os atores levam o crédito pelo sucesso com certeza, sem eles poderia ter ficado algo caricato ou até mesmo ridículo. Alguém dá um papel principal para o Lee Hong Nae, não deixe escapar este cara talentoso, por favor!
De qualquer forma, todos atuaram bem, nem sei o quanto me envolvi emocionalmente em suas lutas e torci para os caçadores. Acho que foi bem colocado que são suas ações que os transforma em maus e que até alguns podem ter salvação.
Fiquei tentando pensar no que poderia mudar ou ter sido diferente, mas pelo menos nessa temporada, parece que uma segunda foi confirmada, não tenho certeza, acho que foi bom desse jeito, porém espero menos politicagem na próxima.
Fish Upon The Sky
4.1 12Este Bl pode ser às vezes exagero e ter um humor caricato, talvez comédia pastelão, mas confesso que achei engraçado em algumas situações. O enredo em si é o que eu gosto de chamar de telefone sem fio, onde um fala uma coisa em uma ponta e o outro entende outra na seguinte. Pi erroneamente acha que Mork é seu rival amoroso, quando na verdade ele gosta de si.
Gosto como foi desenvolvido, apesar de às vezes o casal secundário parecer está passos a frente nessa questão. Porém gosto como cada um foi se desenvolvendo, apesar de que não gostei como a insegurança do Pi foi deixada para se resolver sozinha, ou ter usado o recurso passagem de tempo, poderia ter focado nisso ao invés de trazerem uma garota, talvez o Nan poderia fazer parte disso, não digo fazendo ciúmes, não, ele era o personagem mais maduro, sim trazendo um amadurecimento a Pi.
Falando de insegurança, sempre me emocionei com as cenas dramáticas de Pi, me compadeci com ele o BL inteiro, realmente bullying com a aparência destrói uma autoestima. Por isso entendo porque ele fica irritado com exposição, faz todo sentido, ele é um pouco tímido, tem insegurança, como não se sentiria invadido, intimidado? As pessoas estavam invadindo a sua privacidade e de sua família. Mork incentivando este comportamento foi errado e egoísta, mesmo que não tenha sido por maldade
Amei a resolução dos balões e mais ainda a cena dos irmãos todos reunidos, muito engraçado. Gostei como foi fechado, tirando o fato que eu disse antes, foi redondo.. Também descobri que não tenho mais paciência para namoros escondidos, apesar de fazer sentido pelo jeito que Pi é. Uma curiosidade, a casa de Pi é a mesma de Tonhon Chonlatee.
Be Loved In House: I Do
3.9 11A premissa é clichê, os funcionários não podem ter relacionamentos, morar juntos etc. Não é um BL cheio de reviravoltas, a maior parte do tempo tem um ritmo normal, apenas fica mais rápido nos últimos episódios.
Mesmo com as briguinhas do começo, Jin Yu Zhen é bem carinhoso com o Shi Lei, quando cuida dele doente e vice-versa também, realmente senti uma boa química entre eles. Amei o primeiro beijo estilo homem aranha, sinto que foi no momento certo e a estranheza depois, eu gostei, deixou mais natural.
Particularmente adoro quando O pequeno príncipe é citado mais ainda quando há um contexto próprio do casal. Uma curiosidade, o ator Aaron tem uma cicatriz por causa de um grave acidente que quase levou sua vida em 2019, no BL usaram a mesma para acrescentar a estória de Jin Yu Zhen.
Geralmente não gosto quando do nada colocam um ex, mas aqui até gostei já que fez Jin Yu Zhen finalmente segui em frente, ele é até legal, gosto quando os ex são assim, mas realmente não era necessário tantas cenas juntos. Quem vê quer mais cenas dos principais juntos e até mesmo a questão do relacionamento anterior poderia ser resolvido sem isso.
Acho que se tivesse mais episódios o passado do principal poderia ser melhor desenvolvido, até mesmo a relação dos principais e os secundários. Devia ter deixado apenas como clichê fofinho, certo que me surpreendi com as cenas quentes, mas para que colocar sofrência quase no final?
Em resumo gostei, bom para passar o tempo e é leve, foi bem fechado, apesar do casal hétero ser esquecido no churrasco, não entrarei em detalhes sobre partes do roteiro soltas e falas desconexas, já que para mim esse BL cumpriu a minha expectativa no sentido romance, leveza e doçura.
Sobre o especial, já adianto que a maior parte é sobre Jin Yu Zen e o ex, ótimo para quem quiser ver como ele era antes e ver uma pequena interação dos principais e fotos fofas. Mas nada sobre o casal hétero.
A Tale of a Thousand Stars
4.2 29Acompanhei desde a exibição, porém só pude terminar agora, não por não gostar, mas sim por não querer que terminasse. É sempre bom ver BL que foge na mesmice, mais ainda sendo adulto, maduro e divertido.
Quando li o enredo e comecei fiquei com medo que desse a entender que Tian se apaixonaria por Phupha por causa do coração da Torfun, porém não foi o caso, ainda bem, o relacionamento dos dois foi construído aos poucos. Phupha tem uma personalidade durona, mas Tian é do tipo respondão que enfrenta, amo isso, então vivem se bicando. Adorava como todos percebiam o clima entre os dois, dava olhares maliciosos, amavam e incentivavam.
No primeiro episódio Tian faz uma comparação com sua vida e a da Torfun, de certa forma foi bem poético, ele descobre que mesmo tendo tudo não era feliz e que podia ser com pouco. Foi muito genial as comparações de sua vida antiga com a simples. Me peguei emocionada em muitas cenas, gosto como Mix chora realista, é aquilo, o choro real não é bonito, mas há tanto sentimento e ele usa isso bem.
Um fato interessante, a casa que havia sido escolhida para ser a de Tian na aldeia era especial para os moradores locais, por isso a produção decidiu fazer outra do zero em outro lugar, os vídeos dos bastidores são possíveis ver no canal do youtube da GMMTV. Sério se a produção trabalhou muito e teve vários percalços. Por isso todo sem exceção estão de parabéns.
Falando em bastidor, quando vi a cena do banho no episódio sete, só pude rir e senti pena, porque lembrava ele dizendo como estava frio e que teve que fazer várias vezes. Morri com a publicitária, aliás com este episódio inteiro, queria ter visto o bastidor completo dessa cena, deve ter tido muitas risadas. E sobre a cena do aeroporto? Que cena! Quanta química! Surtei a cada movimento. E a expressão da mãe do Tian? Impagável. Sério perdi a conta de quantas cenas de aeroporto vi, mas essa é a melhor com certeza.
Vi uns acharam logo, outros curto demais, porém não senti isso, acho que foi na medida certa, não consigo pensar em algo que mudaria. O final foi redondo, a única coisa que sei é que amava a abertura, sempre brincava dizendo “E mais um dia nasce na fazendinha” e que vou sentir falta dos boys do interior, como gostava de chamar este BL. Mais ainda de ver o Earth de uniforme.
Mad For Each Other
4.3 42 Assista AgoraSabe quando se encontra algo que não estava procurando, mas se torna necessário? Foi o que aconteceu quando de repente ouvi falar sobre ele e decidi ver. Confesso que comecei pela comédia sem muita expectativa, mas levei uma bela sacudida pelos temas que mesmo vendo dorama há oito anos, eu não esperava.
Aborda temas como, saúde mental, preconceito por fazer tratamento psiquiátrico, questões de gênero, relacionamento tóxico, violência doméstica, mesmo assim, por vezes foi de forma leve e equilibrada com humor. Tudo em treze episódios de mais ou menos trinta minutos cada.
O Noh Hwi Oh é muito irritadinho, mas muito íntegro em suas convicções e carácter. Amava como tratava com naturalidade a Samantha, uma pessoa do mesmo prédio que se transveste. A Lee Min Kyung é paranoica, mas com razão, o ex era um doido e sabe o que é pior? Há pessoas assim na vida real que estão por aí fazendo alguém de vítima e sentido que tem razão de fazer isso.
Não vi pontos negativos, até gostei de ser curto, sem chance para enrolação e mesmo com a comédia e tudo, muitas vezes me vi como Min Kyung, como mulher entendo a sensação de falta de segurança.
Amei a última cena dos Hwi Oh juntos, tão parecidos esperando sua dona, muito fofo.
Enfim, com certeza é um dos melhores na forma de abordar temas tão fortes de forma realista e com toque de humor. De certa forma deixou claro que um não era cura do outro e que suas lutas internas eram individuais e continuarão ao longo de suas vidas. Não esperava que teria tantos tabus sendo confrontados e todos esses temas em um dorama curto, não me arrependo de ter o visto.
Sell Your Haunted House
4.2 10 Assista AgoraQuando acabei pensei muito no que falar nesta resenha, me veio várias maneiras de abordar muitos aspectos, aliás li muitas resenhas detalhadas, mas não importa como eu fizesse, sempre destacava algo que era bem forte nele, então preferi falar sobre isso.
Sentimentos, emoções são o que mais descreve este drama, quem me conhece sabe que não vejo filmes de terror pois detesto a narrativa de um ser que mata por matar, sem um pano de fundo forte que o leve a fazer isso, isso só me faz sentir tédio. Porém quando há uma estória trágica por trás que realmente me faz sentir algo pelos personagens é o que me conquista, isso que quero ver. Aqui teve muito disso, todos os casos foram emocionantes, estórias que poderiam ser histórias reais de qualquer um, por vezes nuas e cruas que causavam revoltas. Este drama pega muito no emocional, por isso não é só sobre fantasmas, mas sim casos que acontecem na sociedade.
Adoro quando fazem uma protagonista forte que parece que não liga para nada, mas que no fundo tem um grande coração, Hong Ji Ah é assim, uma mulher forte do começo ao fim, que a todo momento mostra quão grande é seu amor por sua mãe. Jang Na Ra arrasou como sempre, dando tantos sentimentos palpáveis a sua personagem, dava para sentir sua dor com tudo que envolvia sua mãe.
Oh In Beom é um personagem que tem as características que gosto, é esperto, um malandro, mas que o coração bondoso é maior do que a própria ganância. Nunca tenta diminuir a força da protagonista, mas sim enaltecer e respeitar. Sua sensibilidade com as estórias dos fantasmas era lindo. E mais uma vez vi o quanto Jung Yong Hwa evoluiu em sua atuação.
A dinâmica entre Hong Ji Ah e Oh In Beom é muito boa, uma hora Tom e Jerry outra o Pink e o cérebro, não há romance, mas com certeza a química entre os dois é boa.
Dark Hole
3.5 5Ele começa pelo fim, tem estilo apocalíptico, mas de certa forma me lembra nossa situação atual pandêmica, com a necessidade de usar máscara para evitar se contaminar. É o mesmo escritor de Strangers From Hell, Item e Save me, este último ainda não vi.
Uma das partes mais fascinantes para mim é como mostra a psique humana, como a ética e a moral é colocada à prova a todo tempo, o que me lembrou a frase “O homem é o lobo do homem” - Thomas Hobbes, Plautus.
Vi que alguns acharam tem coisa demais, zumbis ou no caso infectados, xamanismo, seita com sua adoração, mas eu gostei como teve criatividade de mostrar vários tipos de pessoas e suas crenças, religiosa ou até mesmo científica porém concordo que teve muitos arcos e certos detalhes poderiam não ter sido colocados. Sobre os diferentes níveis de tensão, particularmente gosto, excesso de cenas eletrizantes me cansam.
Sobre o final, gostei, porém confesso que esperei um pouco mais, queria ver como foi a recuperação de tudo, como as pessoas ficaram mais detalhadamente, as resoluções dos problemas dos arcos mais detalhados, mas como disse anteriormente não desgostei.
O que me surpreendeu foi a atriz Kim Ok Bin, vi ela em Arthdal Chronicles, quase não a reconheci aqui.
Sei que essa resenha tem poucos detalhes, mas como é pequeno e cheio de detalhes, tenho certeza que assim é melhor.
Guardian
4.2 9Geralmente não gosto de comparações, mas quando algo é adaptado de uma novel sempre o procuro para ler enquanto assisto, por isso é inevitável comparar. O que é bom e ruim, mas me fez ter uma base. essa resenha será baseada nisso, tentarei não dar muitos spoilers tanto para o drama em si, quanto para a novel.
Primeiro li a novel, quando já tinha lido uns 40 capítulos decidi ver o drama. Entendo que em uma adaptação nem sempre se é cem por cento fiel ao original, mas se deve eticamente respeito ao criador original, Guardian é uma releitura super modificada, até em coisas que não precisavam. Vi que há um possível filme com outros atores, espero que lá seja um pouco mais fiel à obra original.
Na novel mesmo sendo humano, Yunlan é bem poderoso e desenvolto, com seus talismãs, arma e chicote, justamente por isso ele é o guardião e chefe, mas senti que no drama eles diminuíram muito isso para destacar apenas os não humanos. Também teve mudanças com Chu e Lin, Chu é magrinho na novel e Lin um monge diferentão, muitas dessas o fato religião pode ter interferido para censuram.
Achei interessante transformar Daqing em um humano mais rápido, na novel podia se transformar em objetos também, adorei que mantiveram a cena do Guo e Chu, apesar de uma pequena alteração e por fim, amei que no fim dos episódios tinha um pouco dos bastidores das filmagens, isso era bem legal.
Os atores deram tudo de si, dava para sentir só com seus olhares. E por essa química que acho mesmo as modificações não impedem de ver o amor de Yunlan e Shen Wei, sem contar as pequenas, porém raras dicas deixadas pelo ar do relacionamento deles.
O final teve traços do original, mas ainda prefiro o da novel. Este é o terceiro BL que vejo, apesar e ela fingir que não é, percebi que a China, não só invalida censurando como também insiste que deve haver um final triste/infeliz, como se indiretamente ou não, dissesse que reprova a existência do relacionamento homossexual e que o mesmo só leva a desgraça. Quando isso terá um fim? Mas isso também me levou a analisar o quanto está evoluindo, espero mais diretores e roteiristas tenham mais coragem como os de Word of Honor e que tenha outros que tenham o compromisso de entregar um trabalho mais completo e igualitário a novel como The Untamed.
Signal
4.4 34Ouvi falar muito sobre, lembro que em dois mil e dezesseis não o encontrei em nenhum lugar para ver, então desisti, porque este ano foi uma safra boa de dramas. Devo ter terminado o ano vendo mais ou menos uns vinte seis. No ano seguinte vi Tunnel, meu primeiro investigativo que envolvia a temática tempo.
Amei como as cenas do presente tem um tom frio azulado e as do passado quente amarelado, isso ajuda muito a diferenciação. Outra coisa que adorei foi como a líder é bem diferente no passado, desastrada, animada, inocente, para do presente séria, controlada e porque não dizer um pouco fria, foi um bom trabalho a criação dessa personagem. No começo me perguntava o que a fez mudar.
Se fosse para escolher o caso mais impactante escolheria o do episódio nove e dez, o ator que fez o assassino deu tudo de si, foi um show de atuação.
Sobre o walkie talkie, particularmente não ligo para uma explicação, é uma ficção científica sobrenatural, nem sempre se tem todas as respostas para todas as perguntas. Viver é uma eterna busca de conhecimento.
Não vi pontas soltas, mas sobre pontos negativos, às vezes não senti profundidade na atuação de Lee Je Hoon, mas como estou acompanhando ele em Taxi Driver, vejo que evoluiu muito. O final poderia ter sido completo, não precisava desse gancho para uma segunda temporada que nunca aconteceu. Vi em algum lugar que talvez aconteça, espero que sim, não consigo me conformar com este final.
Papa & Daddy (1ª Temporada)
4.1 6Desde que vi a foto deles na parada LGBTQ+ tive a certeza que precisava ver este drama, porque é algo que nunca tinha visto sendo retratado, mesmo trazendo o tema família, ainda há a modernidade como um deles sendo youtuber e é bom ver os BL saindo do nicho escolar para temáticas mais adulta assim como Manner of Death, 1000 Stars e até mesmo por incrível que apareça TharnType 2: 7 Years Of Love que aborda o lado cotidiano e adulto, sem contar os com plots diferentes que tiveram e estão tendo este ano. Vi alguns comentando que seria um drama LGBTQ+ do que um BL, não sei o que dizer sobre, sou ignorante sobre a diferença, então apenas os descreverei como BL.
Não tinha um episódio que eu não ficasse com um sorrisão, casal com muita química e o Kai é muito fofo, curiosamente este é realmente seu nome e as filmagens foram em sua casa de verdade. Os amigos eram tão legais, até formavam casais fofos, fiquei curiosa sobre a vida desses secundários, aliás estavam mais para família, a maioria também tem filhos. Este é outro ponto legal, a naturalidade dos casais, tanto lésbicos, como gays.
Sobre a parte família, foi muito bem executada, tenho uma sobrinha pequena então coisas cotidianas que acontecem com crianças são meu dia a dia. As dificuldades, os acertos e erros sendo mostrados em um BL foi muito bom.
Uma dica, eu tinha esquecido a ousadia dos dramas de Taiwan, quando for ver o segundo e o último episódio, cuidado e diminua o volume.
Sobre o final, sei que muitos preferiam que tivesse terminado de uma certa forma, eu também, mas não vejo como algo ruim se houver algum dia uma segunda temporada, porém algumas pessoas disseram que não haverá. O que resta é torcer para que isso mude.
Mouse
4.4 20Tenho que alertar que há gatilhos, obviamente de violência, abuso sexual, violência infantil e maus-tratos a animais. Uma coisa que não posso deixar de falar é que contém ficção científica, não espere tudo super realista, há muito hipérbole sobre a psicopatia.
Em um primeiro momento me perguntei por que tem este nome, vendo tirei a conclusão que é uma comparação de psicopatas com ratos, nos induzindo a caçar o rato, descobrindo quem é, entrando no jogo de gato e rato e por fim transformando tudo uma experiência.
Ele também questiona “Se pudesse detectar a psicopatia ainda no ventre, o que faria?” O que fez lembrar sobre uma questão que foi publicada no New York Times há mais ou menos cinco anos, “Se pudesse recuar no tempo, mataria o bebê Hitler?”, então há todo momento existe o conceito moral.
A sinopse deixa impressão que o dorama é nada mais do mesmo de investigação, mas na verdade há tanto para assimilar e teorizar. Por isso é importante ver os especiais, aliás são quatro. O primeiro é um documentário, se chama Mouse: Restart, uma recapitulação com entrevistas com elenco e saber como os atores se sentem. Achei interessante eles dizerem como se sente após as filmagens e como afeta suas vidas, o que mostra o quão imersos estão em seus papéis. O segundo se chama Mouse: The Predator, aqui vemos o lado do assassino, há mais dois, mas ainda não vi. Como tem uma segunda fase a partir do episódio dez, indico ver os dois primeiros, entre o episódio dez e doze, assim ajuda no entendimento.
O primeiro capítulo foi eletrizante e agonizante, talvez o mais forte que já vi, grande responsabilidade para o elenco infantil, aliás eles arrasaram, são super talentosos, especialmente Kim Kang Hoon. Com certeza é uma futura promessa para as telas. E o que falar de Lee Seung Gi e Lee Hee Joon? Levaram nas costas toda carga do dorama, eles foram monstros em suas atuações. Amo atores que diversificam em seus papéis.
Se fosse para escolher uma cena marcante, seria difícil, mas me esforçado muito escolheria a cena do final.
Até agora está entre os melhores do gênero do ano junto com Beyond Evil, mas estou na espera por Voice 4.
The Sweet Blood
2.5 7É um mini drama de quinze episódios de mais ou menos dez minutos, acho que é meu terceiro desse estilo.
Não tem um enredo e ao mesmo tempo é confuso, mas não no sentido instigante, o maior problema é que por ser pequeno não traz ansiedade de continuar, mas sim raiva pela interrupção abrupta. Como já disse, vi outro drama com o mesmo formato de dez minutos, mas lá os cortes finais dos episódios eram melhores. Então o problema não é só o tempo de tela, também o formato. Acho que os dois últimos episódios poderiam ser invertidos.
Meu personagem favorito foi o Chi Woo, um vampiro tão moderno, sempre roubando a cena.
Em resumo, não espere muito, os atores são iniciantes, tem estes problemas já citados. É ótimo para passar o tempo em um dia de tédio e para apreciar a beleza dos atores. Por isso darei pelo menos três estrelas.
Nobleman Ryu's Wedding
3.5 10É um drama de oito episódios de mais ou menos onze minutos, que acontece em Joseon, o que achei bem legal levar um BL para este período. Quando li a sinopse pela primeira vez me lembrou um novel, chamado de Masquerade in Bridal Attire and Marry the Prince.
Por ser tão pequeno não há tanto desenvolvimento, o que teria se resolvido se fosse vinte ou trinta minutos, mas acho que é um bom passo para outras produções, quando imaginaria que teria um BL ambientando em Joseon, sério, amava ver como cuidaram do detalhes, até quando usavam a forma antiga do alfabeto coreano. Coitado do Hoseon, tem um amigo super fura-olho, não imaginei que ele seria tão rápido e agressivo no flete. Achei bem divertido essa parte, porém acho que sem ela o casal principal teria mais tempo de tela. Então, tendo ou não, não faz diferença para mim.
Pontos negativos: Curto, pouco desenvolvimento e muito flashback no final. Partes positivas: Química incrível, sentimento nos olhares, a solução final para os dois e o beijo. Foi tão bonito, com certeza um dos mais bonitos que já vi, mesmo sendo casto passa tanto sentimento, a forma carinhosa de cuidado antes dele também.
Bom não espere muito, não acredite que o ator ficará idêntico a uma mulher ou um plot arrasador, mas como disse antes, há muitos pontos bons, penso que ele é ótimo para passar o tempo sem necessidade de ser algo super pensante ou muito triste.
We Best Love: Spin-off 2
3.3 3Decepcionada, é como me sinto, se for comparar com o outro spin-off que teve do casal principal, esse tem menos qualidade, parece mais cenas que foram cortas. Foi bom ver novas cenas desse casal, gosto como os atores dão sutileza a seus personagens, mas na real, senti que vi e não vi nada ao mesmo tempo.
Talvez tenha tido um expectativa muito alta, esperei que tivesse um gancho bom para eles para uma próxima temporada ou que contasse melhor sua relação. Se tiver uma terceira temporada espero que seja melhor aproveitados ou que dê uma série só para eles. Pois há muito potencial aqui, um casal diferente que trás a tona uma temática inclusiva e ultrapassa barreiras. Se não for desenvolvido será um desperdício com certeza.
Word of Honor
4.6 12Geralmente os novel BL são “transformados” em bromance, aliás a meu ver continua um BL, mas censurado, porém aqui não, na verdade é quase escancarado. Claro que há trechos censurados, mas de alguma forma quase não se percebe, os olhares, falas, jeito de se tratarem, as coisas que a produção deixou subentendido, espero mais BL corajosos assim.
Casal moderno é formado por um cara de pau soltinho e um sério que é no fundo é um amor. A forma como eles se entendem, é muito linda, Wen Ke Xing é realmente persistente por Zhou Zi Shu, mas não é de forma extrema ou invasiva. Nenhum dos dois é um herói, estão mais para anti-herói, na verdade quase ninguém é cem por cento bom em WoH.
Tanto Zhou como Wen têm muito em seus ombros, tragédias que poucos aguentariam, mas a forma que lidam com isso é diferente, um se revolta contra o mundo buscando vingança, enquanto ou se flagela assumindo tudo para si. Dois homens quebrados, vazios que se encontram e se reconhecem como almas gêmeas, que ganham um sentido na vida e formam uma família com a chegada de Chengling, sem contar com Gu xing e Cao Wei Ning.
Separei vários pontos que gostei comparados com o novel. O disfarce de Zhou, no caso a maquiagem, novel era descrito como pálido, mas colocaram como alguém queimado de sol, isso ficou mais natural para mim, os maquiadores estão de parabéns, um ponto interessante é que foi tirada mais rápido do que no novel e de forma diferente, bem mais poético.
Fico muito feliz por decidirem levarem Zhou de volta para mansão mesmo que por pouco tempo, na novel ele vivia dizendo que sentia falta, mas nunca pode voltar.
Algumas coisas foram trocadas de ordem e adicionadas, essas alterações são diferentes do novel, mas de algum jeito não mudaram o resultado, na verdade fico até feliz por dá momentos felizes como de Cao Wei Ning e Gu xiang,
apesar de chorar tanto quanto li por esses dois.
ao menos abriram o Arsenal e gostei da resolução, na verdade não entendi a parte sobre a família do Lorde Sétimo, depois lerei sua novel.
Imagino que alguns podem não ter gostado do final, eu de certa forma esperei mais, no novel é mais detalhado, porém não achei ruim, claro que seria melhor se não tivessem cortado essa cena deles extra, na minha cabeça este é o verdadeiro final. Bem, sentirei falta.
We Best Love: Fighting Mr. 2nd
3.9 17Não pensei que diria isso, mas essa resenha foi difícil de escrever, mesmo pensando muito nos prós e contras. Não sei se foi porque coloquei muita expectativa ou porque essa temporada foi fraca mesmo. Mas amei a OST, geralmente nem ligo para isso, mas com ela dá até para se basear para escrever uma estória.
O primeiro episódio já começando com barraco, bem estilo deles, mas achei o ambiente ruim, acho que faria mais sentido se Shu Yi encontrasse Shi De de surpresa na empresa, aí sim faria sentido o tapa.
Entendo a indignação do Shu Yi, cinco anos é muito tempo e em seis meses mais exato, antes mesmo de seu pai intervir, ele já estava sofrendo pela falta de resposta do outro, a desculpa que deram por isso, para mim pecou, podia ao menos ligar? Iria cair os dedos? Então acho que seu pai não fez o acordo por ser mau sim por amor e preocupação com filho, eu gostei dele e acho que foi uma boa escolha de ator. Shi De que decidiu tudo sozinho como se um relacionamento não precisasse dos dois e se não soubesse o gênio de Shu Yi.
Sobre as brigas e a volta.
Primeiro eu gostei como foi essa volta, nada de enrolação ao mesmo tempo que queria mais. O início do episódio dois me surpreendeu, dava para sentir suas emoções, tanto sofrimento, realmente não pensei que essa temporada seria tão forte assim, quer dizer, a primeira tudo era mais doce, mesmo com tapa, não imaginei este beijo. E que beijo foi aquele? Com direito a língua e tudo, bem de certa forma é polêmico por usar força, mas pelo contexto acho que faz sentido, muita coisa estava incluído ali, não era um beijo para prender Shu Yi, sim para se prender a ele. Mas se fosse em outra situação, eu não gostaria.
Nunca gostei do relacionamento dos amigos deles, não me parece muito amoroso mesmo depois de cinco anos, sobre o Pei Shou Yi e Yu Zhen Xuan, o primeiro justifica como trata o outro dizendo ter transtorno afetivo, eu acho que os diálogos não foram suficientes para os descrever, a verdade que fiquei muito confusa e não consegui ter opinião, sinceramente achei que o médico que tinha sido abandonado ou fugido do outro, mas amei a inclusão de uma pessoa com deficiência intelectual. Enquanto editava essa resenha vi o anúncio de um spin-off dos dois, bem espero que lá explique melhor sobre eles.
Não sei se realmente terá um terceira temporada, mas se tiver, espero que seja mais bem construída como a primeira, mas também quero a emoção que senti no episódio dois, sabe algo mais agridoce, explosivo, mas sem coisas forçadas, por favor!
Beyond Evil
4.2 21 Assista AgoraPara essa resenha preparei muito, mas daí me perguntei “Conseguirei descrever tudo, até os sentimentos?”, penso que não, então tentarei o máximo que puder.
Sobre os personagens, todos são incógnitas até certo momento, incluindo Dongsik e Joowon, geralmente o roteiro nos entrega tudo antes de seus personagens aqui não. Pensei que como os outros o maior foco seria os assassinatos, mas não, são as pessoas. Joowon é arrogante e emocional, mais ainda quando cisma com um culpado, sem ter objetividade, Dongsik já é mais calculista, mas então de repente os dois trocam suas personalidades, me fez sentir que os dois se completavam. Amava como Dongsik e Joowon viviam perguntando um para outro “Está preocupado comigo?" Em seguida negava, porque estava na cara que era ao contrário. Com certeza são a ou uma das duplas mais intensas que já vi em doramas. Tão intensas, como sempre explosivas e emocionais, toda vez que os personagens batem de frente são cenas de tirar o fôlego.
Minhas cenas favoritas dos dois são a do final do episódio dez e a de antes do final, Joowon indo às lágrimas por Dongsik.
Há coisas que podem passar despercebidas como, muitos títulos de capítulo usavam a mesma palavra em coreano, com significados diferentes, que dão a impressão que o que importava é a interpretação delas. O título em coreano em si, chamasse “Monstro”, descreve muito bem isso, dando a dica ou melhor as perguntas que devemos nos fazer do começo ao fim. Até onde nossas ações nos levam? O que é certo e errado? O que é ser humano? Todos temos monstros dentro de nós ou nos tornamos?
Enfim, as atuações de Yeo Jin Goo e Shin Ha Kyun tem grande importância, esse é o motivo de sempre está de olho em seus próximos trabalhos, talento puro. Com certeza entrará para um dos meus favoritos e já espero prêmios.
2gether
4.3 66Sinceramente passei por este BL muitas vezes enquanto buscava algo para ver, a sinopse em si não me chamou atenção, mas após ver tantos edit me fez ficar curiosas, o principal era por que os mamilos são polêmicos aqui, a grande obsessão de Sarawat, isso que me fazia ri e a segunda mais importante era se tinha tanta química assim como parecia. Obviamente essas questões foram sanadas, sim há muita química.
Gostei da personalidade do Sarawat, bem franco na maior parte do tempo e Tine é fofo, porém às vezes queria mais posicionamento e confiança, seu ciúme e desconfiança era muito irritante. Tentava relevar colocando no pensamento que ambos são jovens e com muito para amadurecer e o principal, seu relacionamento não é tóxico mesmo quando envolvia ciúmes.
Sobre secundários, não sei porque, mas gostei do Green, parece muito divertido e amoroso, mesmo correndo atrás de quem não gosta dele, ainda bem que mostraram que ele não era só isso e que estava apenas confuso. Entre os casais secundários, meu favorito foi TypeNan, Mike e Toptap os atores, arrasaram como casal onde um é bobo e o outro sério. Espero ver esses atores como principais em outro BL, já os tinha conhecido assim como Khaotung em Tonhon Chonlatee, aliás também estava vendo ele em 1000 stars, ele é bem versátil.
Os pontos negativos, deixar para resolver tudo no último episódio, muitos flashback no final, aquele artifício que usaram com Sarawat do meio para fim pareceu fora de lugar, os motivos para conflitos do casal eram bobos e repetitivos e poderia ter desenvolvido melhor os casais secundários, no fim até tiveram desenvolvimento apesar de pequeno, mas gosto da sensação de continuidade e de que há muito para desenvolver do final. Como a vida deles continua a partir dali.
Em resumo é um BL leve que se pode ver sem medo, não espere pegação e beijos, isso não tem, mas se quer algo fofo com fundo musical este BL é uma boa pedida.
Joseon Exorcist
3.7 5Desde do ano passado quando ouvi falar sobre ele, estava animada com o fato de ter um estilo similar a The Guest e Priest, sem contar que achei bem diferente essa mistura de zumbi, vampiro e possessão.
Porém aconteceu algo que não tinha visto em meus oito anos vendo dorama, o cancelamento, mais ainda com apenas dois episódios. Surgiu uma polêmica na Coreia por adicionar coisas chinesas e o uso de figuras históricas, como se isso fosse novidade, até apelaram dizendo que os estrangeiros pensariam ser real, claro, super normal zumbis andando por aí.
No começo disseram que por isso seria suspenso por alguns dias para alterações, mas acabou cancelado. Isso é uma pena, ele tinha tanto potencial. Lembro bem da notícia de que Jang Dong Yoon tinha machucado o braço nas filmagens e como tinham medo de que ele não pudesse voltar a filmar.
Ainda tenho esperanças que de alguma forma continue em um futuro próximo, quem sabe.
Ossan's Love
4.0 5Meu segundo BL japonês, confesso que nunca vou me acostumar com a atuação exagerada, mas gostei como foi falado sobre assédio e sobre machismo no primeiro episódio de uma forma leve. Porém não me senti confortável com a forma que o chefe abordava o Haruta Soichi.
Muito legal como usava as luzes de fundo para descrever os sentimentos dos personagens, por exemplo coração e lágrimas.
Sinceramente Haruta é muito sem iniciativa, tudo acontecia e ele não tomava rédea, não sabe dizer um “não”, falta posicionamento em vários aspectos, isso me irritava, não que não gostava dele, ele é uma pessoa de bom coração, em alguns fatos fazem sentido por que é fácil se apaixonar por ele, tão inocente. Porém isso só machucou a todos, indiretamente ele praticava a irresponsabilidade afetiva.
Não gosto de comparar, mas aqui tenho que mostrar como um cara que tem essa personalidade fofa e mesmo assim não ser tão irresponsável com os outros. Por exemplo em Cherry Magic, BL também japonês tem um enredo similar de romance de escritório, mas é possível ver como o Adachi tenta entender os sentimentos dos outros e os seus e sai da ignorância sobre um relacionamento homoafetivo, mas não vi isso em Soichi, do começo ao fim se fez perguntas, mas não tentou as entender verdadeiramente.
Até metade do episódio seis gostei do rumo, mas nos minutos finais, só piorou. Não gostei do fim desse episódio, como fez com o rumo das coisas, mas fico feliz que no fim ele entendeu como é importante se expressar. O final até me fez sorrir, mas não vejo como um BL memorável para mim.
Manner of Death
4.1 18Primeiro devo dizer que a classificação é para + 18, por conter assassinato, estupro, trafico e trafico humano.
Gostei do estilo mais adulto e criminal, com muitos mistérios, segredos e cenas eletrizantes. Mostrando a feiura humana e sua insaciável busca de poder a qualquer meio. Toda parte da autópsia e das cenas de crime são bem trabalhadas, mas às vezes pecava em detalhes, nada que estragasse o clima.
O romance acontece em segundo plano e de forma gradual, talvez por a cronologia não ser tão rápida e nem aqui escapa do clichê ter se encontrado uma vez na juventude e morar juntos, mesmo assim não destoando do estilo.
No começo fiquei muito curiosa sobre quem era o assassino, mas com o tempo o envolvimento do doutor Bun e Tun e até mesmo a corrupção nas várias esferas, principalmente policia, me fez desfocar. Isso para mim é algo raro, mas não significa que se perdeu, ao contrário, só acrescentou. Geralmente não curto romance em investigativos, mas aqui ficou perfeito. Max e Tul tem uma boa química, isso é inegável.
A revelação final seria uma grande surpresa se não fosse por uma página colocar spoiler sem aviso e infelizmente acabei vendo, porém segui até o fim para entender a “causa da morte”, claro que sem este spoiler teria aproveitado melhor, mas mesmo assim foi redondo até o fim. O tempo todo me perguntava como fechariam o final, mas foi concluído com maestria.
Aliás este final, quase mata Bun do coração, eu amei, foi realista e também doce. Foi bom ter um BL com uma temática diferente, espero que haja mais ainda no futuro e com certeza espero um dia consegui ler o livro.
Crônicas de Arthdal (1ª Temporada)
4.3 24 Assista AgoraPrimeiro tenho que deixar claro uma informação importante sobre este dorama, ele foi dividido em três partes com seis episódios cada para se adequar ao formato da Netflix então não são três temporadas. Quem está acostumado com o formato original dos doramas estranhará.
Vi tantas referências a vários tipos de clássicos, de livros a filmes e partes da cultura coreana, não faltando partes inovadoras, é claro. Uma coisa que percebi é que os Saram (pessoa em coreano) são uma crítica à sociedade extremamente gananciosa, já os Neanthal são uma clara referência aos Neandertais. Amei como todos tem erros e acertos, bem humanos, por isso às vezes dava para ter empatia outras não.
Poderia dizer tanta coisa aqui, mas acho que cada um deveria ter sua própria opinião sobre cada um dos detalhes. Porém devo destacar a caracterização, maquiagem, fotografia, até mesmo sistemas de linguagem foram inventados. imagino que quem está acostumado com séries com mesmo tema até compare com aquela de reinos bem famosa, talvez tenha similaridades, mas o tanto que vi da cultura coreano ali com certeza diferenciará.
Sinto que foi um ar novo aos doramas históricos, fictícios ou não, espero ter mais opções assim futuramente. Antes tinha ouvido falar sobre a segunda temporada, imagino que a situação atual tenha atrapalhado, por isso decidi não esperar mais e ver, bem estava vendo desde o lançamento.
You're Ma Boy
3.5 2É a primeira vez que vi algo Vietnamita, incrivelmente não estranhei o idioma como achei que faria. Em primeiro lugar, todas as sinopses que li estavam erradas, os dois não são celebridades, apenas um deles, no caso um cantor, também não são ídolo e fã, na verdade um deles foi encontrar o cantor para consegui um autógrafo para uma amiga, mas Duong não é fã do Nam.
Daí quem vem a graça do desenvolvimento do relacionamento dos dois, o clichê onde Duong e Nam se bicam muito. Duong não é do tipo tímido, ele enfrenta mesmo, respondão, Nam não é aquele tipo esnobe, ele é sincero sobre tudo, até se interessou primeiro e foi quem foi atrás.
Não imaginei que teria apenas seis episódios de quarenta minutos, mesmo assim acho que este casal tem uma boa química, fofos, safadinhos e sinceros em equilíbrio, até suas brigas são resolvidas rapidamente, não tem nada não natural.
O final fechou bem, queria mais episódios, não que senti que faltou algo, mas porque queria ver mais do dois juntos mesmo.
TharnType 2: 7 Years Of Love
3.7 6Quando iria iniciar vi a seguinte frase “As pessoas que esperavam mais cenas quentes em TharnType, se surpreenderam com uma história mais adulta, com discussões pertinentes a casamento, trabalho e com o crescimento dos personagens.”
Tenho certeza que essa temporada não é para todos, vi algumas pessoas reclamando, até as que só viram a primeira temporada, mas ao meu ver essa é a melhor, nem sempre todos vão gostar de algo cotidiano. Sim, eles e seu relacionamento estão mais maduros, claro se passaram sete anos, se nada mudasse era sinal que não eram para ficar juntos em um relacionamento tóxico. Aliás, essa era a maior reclamação da primeira temporada.
Tanto Tharn como Type me surpreenderam, por incrível que pareça Type está mais maduro e paciente, antes ele bateria no outro sempre que aparecesse um problema, Tharn mais manhoso, mal-humorado, possessivo, entende? Aqui eles mostram mais lados que nem sempre são belos e até alguns que são. Vi que muitos não entenderam que não importa o tempo eles ainda serão Tharn e Type, ainda terão muitos anos para evoluir, eu particularmente achei bem humano, como podemos nos mudar totalmente em apenas sete anos? Há pessoas que passam a vida toda e não mudam.
Realmente quero elogiar a atuação de Gulf, dava para ver seus olhos mudando de cansado para irritado e finalmente raiva, New também, com os sinais de como o trabalho prejudicava Type e todas suas relações com Tharn, amigos e família. A química de Mew e Gulf é inegável, às vezes me senti até tímida com as cenas deles e os olhares, não estou falando apenas das quentes, também das amorosas.
Sobre o Fiat garoto interessante, não consegui sentir raiva, apenas irritação, mas me peguei chorando junto com ele muitas vezes, em primeiro momento parecia um personagem bobo tinha apenas o propósito de separar os principais, mas com tempo percebi que não, ele é tão machucado e vazio que aceita qualquer resquício de amor, mesmo que apenas por uma noite para se agarrar. Porque sente que o único que está por ele não aceitará o que sente, então o machuca de propósito. Aliás, o ator atuou muito bem. Vejo isso tudo como positivo, no novel ele era bem raso, sem contar que seu castigo foi mais leve aqui, confesso que nisso o Type me decepcionou na novel, mas é aquilo, ele não é perfeito, por isso é um personagem interessante e profundo.
A meu ver, Leo foi criado para o drama, no novel um tal amigo é citado, mas este só quer levar o Fiat para cama, um canalha. Já Leo é muito compreensivo, até demais, porém sua criação é outro ponto positivo.
Na verdade muitas cenas foram modificadas até personagens, o que não é ruim, mas confesso que uma ou outra queria que tivesse permanecido. Por exemplo, mesmo com a mudança realmente fiquei esperando o namorado do Techno aparecer.
Uma coisa que amei foi que nunca tinha visto nenhuma cerimônia monge, foi interessante e muito bonito.
Particularmente amei o final com sensação de que a vida para eles continua e há muito para crescer.
Caçadores de Demônios (1ª Temporada)
4.2 26 Assista AgoraQuando li a sinopse achei que seria apenas um grupo que sai caçando almas ruins, me surpreendi com a parte política, particularmente não gosto, mas a forma como as equipes são unidas me fez continuar envolvida. Digo equipes pois não me refiro apenas os caçadores, também os amigos pessoais de So Moon, mesmo sabendo que algo estava diferente continuava a acredita que não importa o que fosse seu amigo estaria fazendo coisas boas, sobre os caçadores, foi bonito de ver seu desenvolvimento pessoal e de equipe, também como família. Amei como de alguma forma todos estão ligados.
So Moon, meu favorito com toda certeza, é fofo, muito corajoso, amoroso e tenta sempre ver o lado bom das pessoas, mesmo que em certo ponto deixe de ser uma pessoa com deficiência, o tema ainda é tratado com respeito e delicadeza. O que me surpreendeu, já que ainda há muito preconceito na Coreia, espero futuramente mais dramas inclusivos. Yoo Joon Sang me surpreendeu, é meu segundo dorama dele, no outro ele estava tão diferente, espero que ele faça mais personagens divertidos, não que o seu personagem Ga Mo Tak não seja sério, ele é, mas tem um toque de humor na medida certa.
Ha Na é muito forte, mesmo sendo a mais fechada, se preocupa com os outros, apenas não consegue se abrir facilmente. Amei como se abriu aos poucos mesmo com dificuldade e começou a fazer coisas para os outros que não faria antes.
Mae Ok é a mãezona de todos, sempre dando carinho e puxões de orelha, ela é a líder mesmo que não se faça como tal, seu passado e de Jang Mool não foram revelados. Mesmo assim, o pouco que foi mostrado foi bem sensível e emocionante.
E Jang Mool o sugar daddy da equipe como ele mesmo disse, é rico, sempre investe e ajuda a equipe do seu jeito, mesmo sendo um caçador aposentado. Seu amor por Mae Ok é bem fofo de se ver.
Sobre os vilões, que show de atuação, os atores levam o crédito pelo sucesso com certeza, sem eles poderia ter ficado algo caricato ou até mesmo ridículo. Alguém dá um papel principal para o Lee Hong Nae, não deixe escapar este cara talentoso, por favor!
De qualquer forma, todos atuaram bem, nem sei o quanto me envolvi emocionalmente em suas lutas e torci para os caçadores. Acho que foi bem colocado que são suas ações que os transforma em maus e que até alguns podem ter salvação.
Fiquei tentando pensar no que poderia mudar ou ter sido diferente, mas pelo menos nessa temporada, parece que uma segunda foi confirmada, não tenho certeza, acho que foi bom desse jeito, porém espero menos politicagem na próxima.