Não me surpreende o título de melhor série dada por muitos, consegue transitar muitíssimo bem entre o inconsciente coletivo do homem branco médio. Pra mim, honestamente, toda essa misoginia sem qualquer autocritica é no mínimo repulsiva.
Daniel Minahan e Ryan Murphy parecem ter alcançado a fórmula perfeita das reconstruções iconográficas. Vi todos os episódios de uma vez só e ainda estou presa a esse série. Sem dúvidas uma homenagem ao que Halston reflete na atualidade e na construção da cultura pop. Pra mim, o único pecado foi a escolha da não-caracterização da figura de Andy Warhol, um dos melhores amigos do estilista, mas me contentei ao ver sua arte inanimada projetada na cenografia estonteante.
Como a Britta foi de ativista política pra alguém tão cabeça oca? E esse romance com Troy que podia até ter sido uma ponte bacana, mas foi tão mal desenvolvido e sem química que não rendeu nada de novo pra série. Senti muita falta do Pierce (nunca pensei que um dia fosse dizer isso), sua aparição reduzida ou sua total ausência, me fez valoriza-lo um pouco mais.
Ainda criativos, ainda cativantes. Mas essa é a temporada mais fraquinha.
A minha primeira impressão é de que tentaram trazer a perspectiva humana cotidiana em primeiro plano, sendo a tecnologia só a fonte da construção narrativa. O que me fez até simpatizar com os questionamentos levantados no primeiro ep, que conseguem alcançar subjetividades nas relações de maneira interessante. Todavia, no segundo, a premissa tecnologica poderia ser substituída por qualquer outro fator, visto que, acidentes acontecem por distrações ou casualidades, tecnológicas ou não, mas entendo a necessidade da crítica comportamental e o papel que as coorporações exercem no processo de controle. Porém, depois de assistir ao terceiro ep, que por sinal tece um roteiro elaborado de forma tão porca, e, sendo essa temporada divida em somente três episódios que juntos fazem um somatório tão insosso, foi impossível deixar de expressar minha profunda decepção por essa que já foi uma boa série.
A temporada não é de todo ruim, e digo isso levando em consideração a perda do Kevin Spacey no elenco. Como sempre Robin Wright fez um excelente trabalho. A personagem até então enigmática em suas motivações, assume bem o protagonismo e nos leva a reflexões válidas sobre misoginia e empoderamento feminino. A exploração de temas como corporativismo na politica, manipulação de dados através de tecnologias novas, imperialismo americano nos conflitos da Síria, também mantém o nível da série elevado, sempre em diálogo com a atualidade. O que frustrou foi o fato de que o roteiro se prende e se fecha quase que por inteiro na onipresença de Frank Underwood. E isso nos leva a amarrações por demasiado desleixadas.
Os roteiristas de plantão não conseguem entender que existem vários tipos de desenvolvimento, não somente aquele que acontece por fatores externos. Dizer que os personagens não evoluíram é anular o peso de psicológico dos mesmos e da própria série.
A profundidade psicológica dos personagens é algo a se pontuar, assim como a narrativa que muitas vezes se desconstrói para expressar a insana mente do Elliot. As criticas sociais continuam ácidas, afinal, como manter a mente sã diante de uma sociedade tão perturbadora?
Achei essa temporada menos blowmind que a primeira. Não to curtindo essa megalomania que não sai do lugar. Porém exitem aspectos interessantes em alguns personagens, dado as suas complexidades, que me fazem continuar acompanhando. Espero que os próximos eps sejam melhores.
Adorei como as fobias foram conectadas aos temores coletivos. Ideológica de forma irônica, essa pra mim foi uma temporada inesquecível, tratando de questões sociais, politicas e reformadoras da forma mais paranoica possível.
Quase todos os eps transbordam um pessimismo violento e a repetição da insanidade humana frente a tecnologia. Hang the Dj foi o único episódio que me trouxe uma abordagem e perspectiva mais deliberada. Achei essa temporada fraca e pouco produtiva.
O Último Cara da Terra (1ª Temporada)
3.6 105 Assista AgoraExiste um certo deleite cármico em ver uma pessoa tão horrenda como o Phil se dando tão mal.
A Ponte: The Bridge Brasil (1ª Temporada)
3.7 59Se eu tivesse lá ia levar 5k e uma úlcera de tanta frustração.
Não confio na Suyane desde que ela mandou a Pri embora.
MasterChef: Profissionais (2ª Temporada)
4.0 32 Assista AgoraComo assim a Irina não ganhou???
Família Soprano (5ª Temporada)
4.7 124Não me surpreende o título de melhor série dada por muitos, consegue transitar muitíssimo bem entre o inconsciente coletivo do homem branco médio. Pra mim, honestamente, toda essa misoginia sem qualquer autocritica é no mínimo repulsiva.
Alta Fidelidade (1ª Temporada)
4.3 137 Assista AgoraAssistindo de novo, não superei o cancelamento...
Halston
3.9 67 Assista AgoraDaniel Minahan e Ryan Murphy parecem ter alcançado a fórmula perfeita das reconstruções iconográficas. Vi todos os episódios de uma vez só e ainda estou presa a esse série. Sem dúvidas uma homenagem ao que Halston reflete na atualidade e na construção da cultura pop. Pra mim, o único pecado foi a escolha da não-caracterização da figura de Andy Warhol, um dos melhores amigos do estilista, mas me contentei ao ver sua arte inanimada projetada na cenografia estonteante.
Community (4ª Temporada)
3.7 161 Assista AgoraComo a Britta foi de ativista política pra alguém tão cabeça oca? E esse romance com Troy que podia até ter sido uma ponte bacana, mas foi tão mal desenvolvido e sem química que não rendeu nada de novo pra série. Senti muita falta do Pierce (nunca pensei que um dia fosse dizer isso), sua aparição reduzida ou sua total ausência, me fez valoriza-lo um pouco mais.
Ainda criativos, ainda cativantes. Mas essa é a temporada mais fraquinha.
Black Mirror (5ª Temporada)
3.2 962A minha primeira impressão é de que tentaram trazer a perspectiva humana cotidiana em primeiro plano, sendo a tecnologia só a fonte da construção narrativa. O que me fez até simpatizar com os questionamentos levantados no primeiro ep, que conseguem alcançar subjetividades nas relações de maneira interessante. Todavia, no segundo, a premissa tecnologica poderia ser substituída por qualquer outro fator, visto que, acidentes acontecem por distrações ou casualidades, tecnológicas ou não, mas entendo a necessidade da crítica comportamental e o papel que as coorporações exercem no processo de controle. Porém, depois de assistir ao terceiro ep, que por sinal tece um roteiro elaborado de forma tão porca, e, sendo essa temporada divida em somente três episódios que juntos fazem um somatório tão insosso, foi impossível deixar de expressar minha profunda decepção por essa que já foi uma boa série.
House of Cards (6ª Temporada)
3.1 202 Assista AgoraA temporada não é de todo ruim, e digo isso levando em consideração a perda do Kevin Spacey no elenco. Como sempre Robin Wright fez um excelente trabalho. A personagem até então enigmática em suas motivações, assume bem o protagonismo e nos leva a reflexões válidas sobre misoginia e empoderamento feminino. A exploração de temas como corporativismo na politica, manipulação de dados através de tecnologias novas, imperialismo americano nos conflitos da Síria, também mantém o nível da série elevado, sempre em diálogo com a atualidade. O que frustrou foi o fato de que o roteiro se prende e se fecha quase que por inteiro na onipresença de Frank Underwood. E isso nos leva a amarrações por demasiado desleixadas.
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraOs roteiristas de plantão não conseguem entender que existem vários tipos de desenvolvimento, não somente aquele que acontece por fatores externos. Dizer que os personagens não evoluíram é anular o peso de psicológico dos mesmos e da própria série.
Mr. Robot (2ª Temporada)
4.4 518A profundidade psicológica dos personagens é algo a se pontuar, assim como a narrativa que muitas vezes se desconstrói para expressar a insana mente do Elliot. As criticas sociais continuam ácidas, afinal, como manter a mente sã diante de uma sociedade tão perturbadora?
Westworld (2ª Temporada)
4.2 491Toda vez que o Anthony Hopkins aparece, a série ganha um pouco mais em consistência. Sua ausência está fazendo uma diferença enorme no roteiro.
Westworld (2ª Temporada)
4.2 491Achei essa temporada menos blowmind que a primeira. Não to curtindo essa megalomania que não sai do lugar. Porém exitem aspectos interessantes em alguns personagens, dado as suas complexidades, que me fazem continuar acompanhando. Espero que os próximos eps sejam melhores.
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraVIVA LA REVOLUCIÓN
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraSó sei que terminei o 5º ep e não paro de chorar.
American Horror Story: Cult (7ª Temporada)
3.6 483 Assista AgoraAdorei como as fobias foram conectadas aos temores coletivos. Ideológica de forma irônica, essa pra mim foi uma temporada inesquecível, tratando de questões sociais, politicas e reformadoras da forma mais paranoica possível.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraQuase todos os eps transbordam um pessimismo violento e a repetição da insanidade humana frente a tecnologia. Hang the Dj foi o único episódio que me trouxe uma abordagem e perspectiva mais deliberada. Achei essa temporada fraca e pouco produtiva.
BoJack Horseman (4ª Temporada)
4.5 240 Assista AgoraEssa temporada me transformou de tantas formas. <3
Orphan Black (5ª Temporada)
4.4 335 Assista AgoraOrfã de Orphan Black </3
Gypsy (1ª Temporada)
3.6 312 Assista AgoraTantas referências a Mulholland Drive me deixaram em êxtase. Reflexiva e profunda.
Orphan Black (5ª Temporada)
4.4 335 Assista AgoraGente, pq fizeram isso com minha MK? eu não vou superar
House of Cards (5ª Temporada)
4.0 249 Assista Agorasó eu amo a Jane Davis? woman power nunca foi tão impiedoso