A onda dos vampiros passou. Mas agora temos uma onda de reboot... Eu não me importaria de ver um revival com alguns dos atores velhos ajudando uma nova caça-vampiros.
Eu to tão acostumado a ver o Tennant tão bobo-alegre e bonzinho em Doctor Who que estranhei o vilão nos primeiros minutos, mas depois ele consegue vender o personagem! ... ACTING!
Os filmes de heróis dominam o nosso cinema: em menos de 10 anos tivemos quatro filmes do Homem-Aranha, a Criação de um multiverso Marvel completo, a mesma coisa acontece com as franquias da DC, etc, etc, etc.
Mas aí temos Jessica Jones, a heroína que precisávamos e não sabíamos!
Em JJ, nunca sacrificam o desenvolvimento de personagens em favor do super heroísmo emocionante e explosivo de Thor, Capitão America, que não têm mais uma face. São apenas uma fantasia que faz ameaças alienígenas explodir em mil pedaços. Eles vestem uma armadura não só à prova de morte, mas a prova de qualquer trauma (ou o trauma é superado em 15 minutos).
Mas depois do vigésimo filme, começamos a nos entendiar com os foguetes e as cortinas de fumaça...
Por isso que a Jéssica com todas as suas fraquezas chuta as bundas de toda a concorrência.
Acabei de descobrir que Charisma, Uniqueness, Nerve and Talent São letras que formam a palavra Cunt. ESSE. MALDITO. SHOW. Esse maldito show e seus incontáveis trocadilhos, jogos de palavras e duplos sentidos. Não me aguento!!! HAHAHAHA
AMERICAN HORROR STORY S05E03 – Mommy Resenha com SPOILERS.
O tema principal do episódio é maternidade: amor, carinho e tudo o mais... Mas na tradição de American Horror Story, o tema toma um rumo moralmente distorcido. Iris e Donovan tem uma relação tempestuosa, com golpes avassaladores do vampiro rabugento contra a sua velha. Ela absorve todos os golpes com o amor incondicional de mãe. Ela define toda sua identidade com base no seu papel de mãe:
“Eu não sei quem eu sou se não sou sua mãe.”
Diabos, ela vive num hotel mal-assombrado pelo filho. Então temos Alex, a mãe do pequeno Holden. No final do episódio, ela parece se tornar um espelho de Iris quando está disposta a se submeter às vontades Condessa para não perder o seu filho. Falando na Condessa, a mãe dos monstros (trocadilho proposital), também serve para subverter o tema da maternidade. A aposta da super-exposição no episódio anterior compensa aqui, pois agora vemos com novos olhos os “vampiros”. Ela é mãe dos monstros; são a criação dela não por meio da concepção biológica convencional, mas uma criação controlada. Um capricho de uma criatura amoral e desequilibrada emocionalmente. Uma torção nível AHS da maternidade: amor, carinho, controle, super dependência emocional e tudo o mais...
Melhor cena foi a Sally preocupada em matar Iris: “Você não tem nenhum assunto inacabado? Não quero que você volte, hein? Em outras palavras: não assombre meus corredores, vadia.”
Nunca gostei de reality shows, mas Drag Race nunca foi um reality show convencional, pois sempre subverteu as expectativas do "gênero" e nunca se levou a sério.
Aliás, sério parece que não tá no dicionário dos responsáveis pelo show...
Apesar do humor ser um dos pontos fortes, eles também conseguem ser um show humano como poucos reality antes de RPDR conseguiram ser. Não devemos dar pouco valor à voz que o programa dá a comunidade LGBT mesmo aqui no Brasil.
Ele conseguiu, por exemplo, descontruir um preconceito que eu tinha com drags...
E ser drag não é fácil!!! Tem que ser única, ter ousadia, coragem, carisma e talento! Não é um homem que quer ser mulher, mas sim uma arte. Elas tem que saber cantar, dançar, costurar, improvisar, ter bom gosto de moda, postura, senso de humor, etc, etc, etc.
Começando pela abertura da série, que parece um Baraka de 1 minuto, a série parece querer celebrar a diversidade. Faz isso com boas intenções, mas abraça todo estereótipo possível. Sun é uma coreana, mulher de negócios fria – e luta artes marciais! As ruas de Seoul são esterilizadas e super modernas. Embora Sense8 simplifique a herança cultural dos seus personagens, ela abraça esses estereótipos em sua linguagem. Quero dizer, cada personagem, tem seu “próprio filme”.
Sense8 é uma criatura estranha: a festa de noivado da Kala parece ter vindo direto dum filme de Bollywood e o núcleo do Wolfgang parece um filme do gênero Crime que passa separadamente do resto da série.
Para nós que assistimos a série e para seus irmãos sensates, Lito VIVE uma novela mexicana e atua em novelas, dentro de sua novela. Diabos, no momento em que nascia, estavam mais preocupados com a novela que passava na televisão. Embora a trama do Sensate mexicano pareça ter saído direto daquelas novelas que passam no SBT quando ele foi
tirar satisfação com o vilanesco Joaquin, Sense8 usa premeditadamente e quebra os limites de seus clichês: a mocinha é na verdade, sua amiga, e o galã faz aquilo pra conquistar seu namorado de volta (!!!).
É nesses momentos em que abraça os clichês e essas convenções e os executa com engenhosidade e bom humor que Sense8 obtém seus maiores êxitos. Isso porque, no cenário atual, em que seriados mais sérios com alto orçamento são sinônimo de qualidade. E é por isso que o bom humor de Sense8 é tão bem vindo e revigorante em contraste com esses seriados onde tudo é escuro e violento, que só aborda “temas polêmicos”.
Eu desculpei os clichês nas representações, porque Sense8 tem mais mérito em sua tentativa da celebração da diversidade cultural sincera que em sua falha ao ser superficial, mas não consigo perdoar a falta que é os “filmes” de Wolfgang, Capheus e Sun serem “dublados em inglês”. Se Lost não perdeu força ao representar tantos países com o idioma original, porque Sense8, justamente aquela que celebra a unidade na diversidade não optou por representar também as línguas estrangeiras?
Com a volta de Goku, quem é o público da nova fase do animê senão os adultos/adolescentes relembrando a infância? Até que Dragon Ball Super chegue às redes brasileiras, ele é só nosso. ---
Depois de quase 20 anos, não é de se surpreender se notarmos algumas diferenças na nova investida de Akira Toriyama na "obra de sua vida”, pois o desenhista está mais maduro... e a gente também! --- Desde a época em que eu era moleque e só queria saber das lutas, já achava estranho que o relacionamento do protagonista com a sua família deixava de ser explorado. Quando questionado a respeito, Toriyama justificava dizendo que não desenvolvia Goku como personagem, pois com o sucesso da série, estava sobrecarregado de trabalho, e justamente pelo público gostar das lutas, era mais fácil concentrar os esforços na ação em detrimento de desenvolver seus personagens. Pelo pouco que me lembro das séries anteriores, os períodos de paz sempre foi o momento em que investiam nessas relações, mas nesses primeiros episódios de Super, demonstram ter uma preocupação especial com esse aspecto. Começaram mostrando o Goku cuidando da família, mas logo vão ao que interessa: introduzem um vilão para mostrar aos telespectadores - novos e velhos - qual é sua intenção no final: as lutas épicas, SIM! E logo no final do primeiro episódio arrumam uma desculpa para que Goku retome seu treinamento sem “negligenciar” sua família. Para não descaracterizar o Goku, que sempre foi assim, aparentemente a saída que encontraram foi concentrar seus esforços no casal Gohan e Videl, casal muito fofo que tá mais preocupado em levar uma vida normal (até que a terra seja ameaçada novamente!). Mas o que me surpreendeu mesmo foi o Vegeta, pois em todo seu antagonismo não esperava que lhe dessem esse tipo de destaque. Pior é que a viagem em família de Vegeta, Bulma e Trunks foi meu momento preferido até agora em Super, abordando essa questão dos Sayajins originais terem começado uma família na terra, de uma forma muito legal. As relações naquelas cenas da viagem, são implícitas, nada é dito, mas sim mostrado. Tudo com o bom humor característico da primeira temporada da série (aquela em que o Goku era criança). A Bulma ficou tão espantada quanto eu e você: “Nossa ele aguentou muito tempo”. Também nesse espírito do Dragon Ballsinho, outro ponto positivo é o retorno do gênero Aventura que Toriyama sempre fez tão bem, junto de seu design de criaturas/personagens e cenários com seu estilo tão único e marcante, como bem demonstra na missão inocente do Gohan e Trunks logo no primeiro episódio. Além da aventura de Dragon Ball, retornará também, no espírito de Dragon Ball Z, a ação, com o vilão que está sendo introduzido aos poucos; ele é extremamente poderoso, vai matar o Kuririn e proporcionar as lutas épicas entre os vilões, as fases Supersayajin um dois e três, as fusões, etc. Hahaha! Que saudade! --- Não é que Dragon Ball não é mais o mesmo. Você que não é mais o mesmo. Caramba, em vez de comentar com meu amigo da escola “caralho, aquela luta foi muito foda”, estou escrevendo uma porra duma resenha sobre o desenho. Mas se você deixar, nos tornamos de novo aquele menino/menina de 14 anos com o glorioso retorno de Goku e da família Z.
Mais uma temporada vem aí Pra resolver questões importantes como Com quem a Fiona vai ficar Qual a próxima barbaridade que o Frank vai fazer E no fim só queremos saber de Galavich
Eu quero que no final da série o Charlie conquiste a Garçonete, que o Mac se aceite como homossexual, que a Dee se torne uma comediante de sucesso...
Mas depois de 10 temporadas, qualquer um percebe que It's Always Sunny in Philadelphia não é esse tipo de série. Sou orfão de Parks and Recreation e eu precisava de um novo sitcom pra alegrar a minha folga do almoço. Escolhi Sunny in Philly sem saber que era o completo oposto de Parks and Rec. Uma é feliz e simpática, a outra é insana e depravada.
Ao longo das temporadas tive alguns ataques de riso com os infortúnios que caíam sobre a Gang - porque meu Deus, eles merecem -, como na vez em que a Sweet-Dee quase perdeu a cabeça naquele parque de diversões. Mereceu! Sua galinha feia! Vaca burra! Goddanmit! Ri demais também naquela vez em que o Charlie finge ser um vaqueiro do Texas e começa a vomitar litros de sangue falso que ele tinha engolido previamente: "Acho que eu tô com um poquinho de tuberculose..."
Começei a série esperando apenas mais um sitcom para passar o tempo e ele subverteu as minhas expectativas: não assisto um episódio depois do outro pra saber se alguém da Gang vai ficar com alguém, mas sim, pra ver qual é a barbaridade que eles infligir ao incauto povo da Filadélfia.
Godamnit! Peguei mania de falar Godamnit com essa série e nem ao menos moro em um país de língua inglesa!
Game of Thrones faz algumas coisas melhor que A Song of Ice and Fire.
Na TV, temos um 'A Feast for Crows' + 'A Dance with Dragons' com edição decente: eles não esquecem de um personagem por um livro inteiro (com exceção do Bran). No livro, dois personagens pontos de vista, viram apenas 1 na série. Jaime por exemplo, assume a função de Arys Oakheart. Faz mais sentido do que fazer o regicida voltar ao Correrio, como aconteceu no livro, que tematicamente para o personagem é um regresso e não um progresso. Elaria Sand virou Arianne Martell, porque sendo Elaria uma velha conhecida, facilita a transição do telespectador para Dorne. Se no livro já nos confundimos com tantos personagens imagina na série? Faz muito mais sentido usar o Gendry, personagem em quem já temos um investimento emocional, do que introduzir Edric Storm na série. Mil pontos pra série por fazer acontecer o Tyrion/Dany (e conseguiram fazer jus à expectativa!).
Infelizmente não estão tratando muito bem a Sansa nessa temporada. Ela perdeu toda o crescimento que tinha ganhado até então caindo na MESMA armadilha. Quer dizer que ela não aprendeu nada?
Coisas que eu queria ver na série:
Sinto falta da série explorando as cenas de Jon, Arya, que mostram que também são Wargs
Lady Stoneheart, que combinaria com uma das temáticas mais recorrentes da temporada: o abandono da identidade/humanidade.
FRONTEIRAS? HAHAHAHA É sério isso? Desde quando? Não me levem a mal, mas isso é muito esquisito. No Brasil sempre chamaram de Fringe. Aliás, que saudade dessa série!
Os sitcoms americanos têm tentado emplacar comédias com roteiro desde o sucesso de 'Friends' - com resultados desastrosos que não serão nomeados -, mas combina mais com seriados como 'Orange is the New Black': um drama que sorrateiramente se torna uma comédia. É um meio termo entre o humor seco de Breaking Bad e o pastelão do sitcom convencional. Eu achei que acertaram no tom, é muito fácil de assistir, e é muito legal conhecer 'o personagem da semana'.
*Steve Jimmy entra na jacuzzi com tanga rídicula/todo mundo ali, incrédulo* "- O que esperavam caras? Passei 6 meses no brasil - Justifica Steve Jimmy." AHH TÁ
Buffy: A Caça Vampiros (5ª Temporada)
4.4 100 Assista AgoraSpoiler na sinopse. Cuidem de quem não assistiu!!
Buffy: A Caça Vampiros (1ª Temporada)
4.0 180 Assista AgoraA onda dos vampiros passou. Mas agora temos uma onda de reboot...
Eu não me importaria de ver um revival com alguns dos atores velhos ajudando uma nova caça-vampiros.
RuPaul's Drag Race (3ª Temporada)
4.2 280SHANGELA NO NOVO X-FILES
MORTO
Master of None (1ª Temporada)
4.2 247 Assista AgoraO Aziz ficou com inveja da Mindy e fez a versão masculina do sitcom dela
Unbreakable Kimmy Schmidt (1ª Temporada)
3.9 419 Assista AgoraMelhor sitcom da safra nova!
E eu entendo de sitcoms.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraEu to tão acostumado a ver o Tennant tão bobo-alegre e bonzinho em Doctor Who que estranhei o vilão nos primeiros minutos, mas depois ele consegue vender o personagem!
...
ACTING!
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraOs filmes de heróis dominam o nosso cinema: em menos de 10 anos tivemos quatro filmes do Homem-Aranha, a Criação de um multiverso Marvel completo, a mesma coisa acontece com as franquias da DC, etc, etc, etc.
Mas aí temos Jessica Jones, a heroína que precisávamos e não sabíamos!
Em JJ, nunca sacrificam o desenvolvimento de personagens em favor do super heroísmo emocionante e explosivo de Thor, Capitão America, que não têm mais uma face. São apenas uma fantasia que faz ameaças alienígenas explodir em mil pedaços. Eles vestem uma armadura não só à prova de morte, mas a prova de qualquer trauma (ou o trauma é superado em 15 minutos).
Mas depois do vigésimo filme, começamos a nos entendiar com os foguetes e as cortinas de fumaça...
Por isso que a Jéssica com todas as suas fraquezas chuta as bundas de toda a concorrência.
RuPaul's Drag Race (6ª Temporada)
4.6 339 Assista AgoraAcabei de descobrir que
Charisma,
Uniqueness,
Nerve and
Talent
São letras que formam a palavra Cunt.
ESSE. MALDITO. SHOW. Esse maldito show e seus incontáveis trocadilhos, jogos de palavras e duplos sentidos. Não me aguento!!! HAHAHAHA
RuPaul's Drag Race (5ª Temporada)
4.4 309to apaixonado pela rainha narcoléptica
RuPaul's Drag Race (4ª Temporada)
4.4 264 Assista AgoraWillam rainha do bafão
American Horror Story: Hotel (5ª Temporada)
3.6 980AMERICAN HORROR STORY S05E03 – Mommy
Resenha com SPOILERS.
O tema principal do episódio é maternidade: amor, carinho e tudo o mais... Mas na tradição de American Horror Story, o tema toma um rumo moralmente distorcido. Iris e Donovan tem uma relação tempestuosa, com golpes avassaladores do vampiro rabugento contra a sua velha. Ela absorve todos os golpes com o amor incondicional de mãe. Ela define toda sua identidade com base no seu papel de mãe:
“Eu não sei quem eu sou se não sou sua mãe.”
Diabos, ela vive num hotel mal-assombrado pelo filho. Então temos Alex, a mãe do pequeno Holden. No final do episódio, ela parece se tornar um espelho de Iris quando está disposta a se submeter às vontades Condessa para não perder o seu filho.
Falando na Condessa, a mãe dos monstros (trocadilho proposital), também serve para subverter o tema da maternidade. A aposta da super-exposição no episódio anterior compensa aqui, pois agora vemos com novos olhos os “vampiros”. Ela é mãe dos monstros; são a criação dela não por meio da concepção biológica convencional, mas uma criação controlada. Um capricho de uma criatura amoral e desequilibrada emocionalmente. Uma torção nível AHS da maternidade: amor, carinho, controle, super dependência emocional e tudo o mais...
Melhor cena foi a Sally preocupada em matar Iris:
“Você não tem nenhum assunto inacabado? Não quero que você volte, hein? Em outras palavras: não assombre meus corredores, vadia.”
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4Kestou elaborando uma teoria de guerra dos tronos de que o hodor é o azir ahor depois eu posto aqui
Carnivàle (1ª Temporada)
4.3 74 Assista AgoraJohn Steinbeck + Freaks + Stephen Kings = Carnivàle
RuPaul's Drag Race (6ª Temporada)
4.6 339 Assista AgoraNunca gostei de reality shows, mas Drag Race nunca foi um reality show convencional, pois sempre subverteu as expectativas do "gênero" e nunca se levou a sério.
Aliás, sério parece que não tá no dicionário dos responsáveis pelo show...
Apesar do humor ser um dos pontos fortes, eles também conseguem ser um show humano como poucos reality antes de RPDR conseguiram ser. Não devemos dar pouco valor à voz que o programa dá a comunidade LGBT mesmo aqui no Brasil.
Ele conseguiu, por exemplo, descontruir um preconceito que eu tinha com drags...
E ser drag não é fácil!!! Tem que ser única, ter ousadia, coragem, carisma e talento! Não é um homem que quer ser mulher, mas sim uma arte. Elas tem que saber cantar, dançar, costurar, improvisar, ter bom gosto de moda, postura, senso de humor, etc, etc, etc.
É o pacote completo!!!
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista AgoraNós também somos sensate?
---
Começando pela abertura da série, que parece um Baraka de 1 minuto, a série parece querer celebrar a diversidade. Faz isso com boas intenções, mas abraça todo estereótipo possível. Sun é uma coreana, mulher de negócios fria – e luta artes marciais! As ruas de Seoul são esterilizadas e super modernas. Embora Sense8 simplifique a herança cultural dos seus personagens, ela abraça esses estereótipos em sua linguagem. Quero dizer, cada personagem, tem seu “próprio filme”.
Sense8 é uma criatura estranha: a festa de noivado da Kala parece ter vindo direto dum filme de Bollywood e o núcleo do Wolfgang parece um filme do gênero Crime que passa separadamente do resto da série.
Para nós que assistimos a série e para seus irmãos sensates, Lito VIVE uma novela mexicana e atua em novelas, dentro de sua novela. Diabos, no momento em que nascia, estavam mais preocupados com a novela que passava na televisão. Embora a trama do Sensate mexicano pareça ter saído direto daquelas novelas que passam no SBT quando ele foi
tirar satisfação com o vilanesco Joaquin, Sense8 usa premeditadamente e quebra os limites de seus clichês: a mocinha é na verdade, sua amiga, e o galã faz aquilo pra conquistar seu namorado de volta (!!!).
Eu desculpei os clichês nas representações, porque Sense8 tem mais mérito em sua tentativa da celebração da diversidade cultural sincera que em sua falha ao ser superficial, mas não consigo perdoar a falta que é os “filmes” de Wolfgang, Capheus e Sun serem “dublados em inglês”. Se Lost não perdeu força ao representar tantos países com o idioma original, porque Sense8, justamente aquela que celebra a unidade na diversidade não optou por representar também as línguas estrangeiras?
Dragon Ball Super (1ª Temporada)
3.9 176Com a volta de Goku, quem é o público da nova fase do animê senão os adultos/adolescentes relembrando a infância? Até que Dragon Ball Super chegue às redes brasileiras, ele é só nosso.
---
Depois de quase 20 anos, não é de se surpreender se notarmos algumas diferenças na nova investida de Akira Toriyama na "obra de sua vida”, pois o desenhista está mais maduro... e a gente também!
---
Desde a época em que eu era moleque e só queria saber das lutas, já achava estranho que o relacionamento do protagonista com a sua família deixava de ser explorado. Quando questionado a respeito, Toriyama justificava dizendo que não desenvolvia Goku como personagem, pois com o sucesso da série, estava sobrecarregado de trabalho, e justamente pelo público gostar das lutas, era mais fácil concentrar os esforços na ação em detrimento de desenvolver seus personagens. Pelo pouco que me lembro das séries anteriores, os períodos de paz sempre foi o momento em que investiam nessas relações, mas nesses primeiros episódios de Super, demonstram ter uma preocupação especial com esse aspecto. Começaram mostrando o Goku cuidando da família, mas logo vão ao que interessa: introduzem um vilão para mostrar aos telespectadores - novos e velhos - qual é sua intenção no final: as lutas épicas, SIM! E logo no final do primeiro episódio arrumam uma desculpa para que Goku retome seu treinamento sem “negligenciar” sua família. Para não descaracterizar o Goku, que sempre foi assim, aparentemente a saída que encontraram foi concentrar seus esforços no casal Gohan e Videl, casal muito fofo que tá mais preocupado em levar uma vida normal (até que a terra seja ameaçada novamente!).
Mas o que me surpreendeu mesmo foi o Vegeta, pois em todo seu antagonismo não esperava que lhe dessem esse tipo de destaque. Pior é que a viagem em família de Vegeta, Bulma e Trunks foi meu momento preferido até agora em Super, abordando essa questão dos Sayajins originais terem começado uma família na terra, de uma forma muito legal. As relações naquelas cenas da viagem, são implícitas, nada é dito, mas sim mostrado. Tudo com o bom humor característico da primeira temporada da série (aquela em que o Goku era criança). A Bulma ficou tão espantada quanto eu e você: “Nossa ele aguentou muito tempo”. Também nesse espírito do Dragon Ballsinho, outro ponto positivo é o retorno do gênero Aventura que Toriyama sempre fez tão bem, junto de seu design de criaturas/personagens e cenários com seu estilo tão único e marcante, como bem demonstra na missão inocente do Gohan e Trunks logo no primeiro episódio. Além da aventura de Dragon Ball, retornará também, no espírito de Dragon Ball Z, a ação, com o vilão que está sendo introduzido aos poucos; ele é extremamente poderoso, vai matar o Kuririn e proporcionar as lutas épicas entre os vilões, as fases Supersayajin um dois e três, as fusões, etc. Hahaha! Que saudade!
---
Não é que Dragon Ball não é mais o mesmo. Você que não é mais o mesmo. Caramba, em vez de comentar com meu amigo da escola “caralho, aquela luta foi muito foda”, estou escrevendo uma porra duma resenha sobre o desenho. Mas se você deixar, nos tornamos de novo aquele menino/menina de 14 anos com o glorioso retorno de Goku e da família Z.
Shameless (US) (6ª Temporada)
4.3 120Mais uma temporada vem aí
Pra resolver questões importantes como
Com quem a Fiona vai ficar
Qual a próxima barbaridade que o Frank vai fazer
E no fim só queremos saber de Galavich
It's Always Sunny in Philadelphia (1ª Temporada)
4.2 70Eu quero que no final da série o Charlie conquiste a Garçonete, que o Mac se aceite como homossexual, que a Dee se torne uma comediante de sucesso...
Mas depois de 10 temporadas, qualquer um percebe que It's Always Sunny in Philadelphia não é esse tipo de série. Sou orfão de Parks and Recreation e eu precisava de um novo sitcom pra alegrar a minha folga do almoço. Escolhi Sunny in Philly sem saber que era o completo oposto de Parks and Rec. Uma é feliz e simpática, a outra é insana e depravada.
Ao longo das temporadas tive alguns ataques de riso com os infortúnios que caíam sobre a Gang - porque meu Deus, eles merecem -, como na vez em que a Sweet-Dee quase perdeu a cabeça naquele parque de diversões. Mereceu! Sua galinha feia! Vaca burra! Goddanmit!
Ri demais também naquela vez em que o Charlie finge ser um vaqueiro do Texas e começa a vomitar litros de sangue falso que ele tinha engolido previamente: "Acho que eu tô com um poquinho de tuberculose..."
Começei a série esperando apenas mais um sitcom para passar o tempo e ele subverteu as minhas expectativas: não assisto um episódio depois do outro pra saber se alguém da Gang vai ficar com alguém, mas sim, pra ver qual é a barbaridade que eles infligir ao incauto povo da Filadélfia.
Godamnit! Peguei mania de falar Godamnit com essa série e nem ao menos moro em um país de língua inglesa!
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4KNão saia de casa sem seu aço valiriano!
Game of Thrones faz algumas coisas melhor que A Song of Ice and Fire.
Na TV, temos um 'A Feast for Crows' + 'A Dance with Dragons' com edição decente: eles não esquecem de um personagem por um livro inteiro (com exceção do Bran). No livro, dois personagens pontos de vista, viram apenas 1 na série. Jaime por exemplo, assume a função de Arys Oakheart. Faz mais sentido do que fazer o regicida voltar ao Correrio, como aconteceu no livro, que tematicamente para o personagem é um regresso e não um progresso. Elaria Sand virou Arianne Martell, porque sendo Elaria uma velha conhecida, facilita a transição do telespectador para Dorne. Se no livro já nos confundimos com tantos personagens imagina na série? Faz muito mais sentido usar o Gendry, personagem em quem já temos um investimento emocional, do que introduzir Edric Storm na série. Mil pontos pra série por fazer acontecer o Tyrion/Dany (e conseguiram fazer jus à expectativa!).
Infelizmente não estão tratando muito bem a Sansa nessa temporada. Ela perdeu toda o crescimento que tinha ganhado até então caindo na MESMA armadilha. Quer dizer que ela não aprendeu nada?
Coisas que eu queria ver na série:
Sinto falta da série explorando as cenas de Jon, Arya, que mostram que também são Wargs
Lady Stoneheart, que combinaria com uma das temáticas mais recorrentes da temporada: o abandono da identidade/humanidade.
Buffy: A Caça Vampiros (1ª Temporada)
4.0 180 Assista AgoraÉ a única coisa boa do netflix
Fronteiras (5ª Temporada)
4.4 480FRONTEIRAS?
HAHAHAHA
É sério isso? Desde quando? Não me levem a mal, mas isso é muito esquisito. No Brasil sempre chamaram de Fringe.
Aliás, que saudade dessa série!
Avatar: A Lenda de Korra (3ª Temporada)
4.4 168Mas o que foi aquela cena com a P'li? Explodiu minha cabeça! Até a Ming-hua ficou chocada!
Orange Is the New Black (1ª Temporada)
4.3 1,2K Assista AgoraOs sitcoms americanos têm tentado emplacar comédias com roteiro desde o sucesso de 'Friends' - com resultados desastrosos que não serão nomeados -, mas combina mais com seriados como 'Orange is the New Black': um drama que sorrateiramente se torna uma comédia. É um meio termo entre o humor seco de Breaking Bad e o pastelão do sitcom convencional. Eu achei que acertaram no tom, é muito fácil de assistir, e é muito legal conhecer 'o personagem da semana'.
Shameless (US) (2ª Temporada)
4.5 138*Steve Jimmy entra na jacuzzi com tanga rídicula/todo mundo ali, incrédulo*
"- O que esperavam caras? Passei 6 meses no brasil - Justifica Steve Jimmy."
AHH TÁ