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Teria sido melhor ir ver o filme do Pelé.

Últimas opiniões enviadas

  • Caio

    Ainda que o roteiro fomente a sugestão óbvia de que o romance será o carro-chefe, a trama se desentrelaça entre um drama bem atuado e uma espécie de suspense implícito nas nossas próprias expectativas, equilibrando o espectador entre as nuances daquele vulcão de desejos erupcionados (?) em tela e as suas possíveis consequências em um mundo real repleto de inconveniências.

    A intensidade sensual do filme ganha um charme bastante original ao se entrelaçar com a exuberância da geografia amazônica, criando paralelos muito maiores do que uma simples alegoria ilustrativa. A constante beleza natural da fotografia, alternando entre a mata densa e, sobretudo, à vazão sufocante das águas extensas do Amazonas, servem de canhão para projetar a força da presença de Anaíra e potencializar o seu impacto sobre os três irmãos.

    Quase como uma armadilha, “O Rio do Desejo” retrata de uma maneira muito singular o caráter incontrolável da mistura heterogênea entre amor e desejo, mesmo que os clichês impeçam o filme de alcançar um grau de maior complexidade, muito por conta da maneira como o personagem “Dalmo” foi exposto em tela, beirando o mau gosto por inúmeras vezes.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    (e não me refiro à cena de autoflagelo).

    Enfim, um belo filme que poderia ser, ao meu ver, uma obra ainda mais especial, não fossem os desajustes entre texto e mise-en-scène. Me peguei lembrando de "Cidade Baixa" (2005) por diversas vezes, antes mesmo de descobrir que Sérgio Machado dirigiu ambos os filmes. Tá explicado!

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  • Caio

    Não é segredo pra absolutamente ninguém que a curiosidade em torno do que choca e o interesse pelas profundezas da mente humana, acaba transformando as angústias e os conflitos do processo penal em uma ferramenta extremamente sedutora quando o assunto é o engajamento popular, seja na porta do tribunal ou de frente pra Netflix.

    Ora bolas, então por quê não revisitarmos um dos crimes mais chocantes do nosso passado recente, reciclando os tradicionais elementos de espetacularização do papel de juízes, promotores, delegados e advogados, super aproveitando essa eterna fonte de entretenimento chamada Isabella Nardoni?

    Se "True Crime" é gênero, comer carne revirada e monetizar de tempos em tempos são os ossos do ofício... Não sejamos hipócritas...

    Pois bem. Estendendo o comentário para um contexto estritamente audiovisual, o "documentário" se demonstra mais preguiçoso do que o próprio promotor do caso, se recusando a trazer novos elementos à tela, promovendo a dúvida de uma maneira extremamente simplista, omitindo uma série de informações reveladas em inúmeras outras obras (vide "Investigação Criminal", de 2012), se debruçando na já tradicional "rinha de operadores do Direito", enquanto destila ~mea culpa~ através de meias verdades confrontantes.

    "Isabella: O Caso Nardoni" estreou na Netflix com o pretexto perfeito para chocar novamente, refrescar a curiosidade das pessoas e tentar desmontar alguns estereótipos criados em torno de um julgamento que entrou no imaginário do público a ponto de fazer com que quase todo mundo se interessasse pelo seu desfecho.

    Acontece que nem pra fazer uma minissérie montada em três ou quatro episódios, mesmo que contextualizando apenas a evolução gradual do caso, a plataforma serviu, entregando um serviço porco, raso, clichê e absolutamente desinteressante.

    Ou seja, exatamente o que eu esperava: sensacionalismo barato.

    Até mesmo a chance de dar mais voz a uma mãe que perdeu a sua filha tão precocemente, de uma das maneiras mais inacreditáveis da história do país, foi jogada no lixo, já que a edição claramente estava mais interessada em revisitar o caos causado pela imprensa e projetar aquela reconstituição em 3d esdrúxula que mais parece ter atrapalhado do que ajudado no desfecho do julgamento.

    Tudo o que envolve esse caso é de uma tristeza sem fim...

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  • Nenhum recado para Caio.

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