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Últimas opiniões enviadas

  • Calanto

    22/12/13 : Mad Men (4ª Temporada) - 9,5 - Foi preciso uma terceira temporada inteira para introduzir esta. A temporada é o avesso da anterior e por utilizar-se desse recurso, a que mais intensifica a proposta de todo trabalho. Roteiristas libertos, é chegada a hora de escancarar a decadência que latejava nos meandros do sucesso. É o super-homem entrincheirado e são nas trincheiras que se desembocam misérias e nobrezas puramente humanas. A temporada que faz valer todo o projeto, por isso, até agora, a melhor.Ter podido acompanhar um trabalho tão fino e ter ficado diante de um episódio como o "The Suitcase" (4x07 e uma das melhores coisas que a tv produziu), tornou o lazer em privilégio de existir.

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  • Calanto

    Bacana o Filmow ter entrado na “viagem” e ter mantido o nome de Donald Kaufman como um dos roteiristas (até ficha técnica ele tem!). Mais interessante ainda é ver alguns comentários citando os "irmãos Kaufman".

    Pensei em começar esse texto com a frase "Um roteiro escrito a quatro mãos". Nada mais óbvio. Começaria melhor com "Um roteiro escrito a quatro mãos de um super cérebro" ou "a quatro mãos apenas de um homem que possui inúmeras".

    "Adaptação" decepciona e por isso é excelente. Sua construção metalinguística é subversiva e jocosa. Mas antes de analisar o imbróglio da construção narrativa, é melhor não esquecer os temas levantados por Charlie Kaufman (e não pelo Donald) em seu trabalho.
    Não sei até onde o mérito é exclusivo do livro "The Orchid Thief" (que existe), mas o que foi proposto principalmente na primeira parte do filme, beira o profundo e o poético: a adaptação como condição evolutiva da natureza e – talvez - um exercício de coragem do homem; o bloqueio criativo como inaptidão do artista às exigências de mercado; a existência e falta de alguma "paixão" que impulsione a vida a algo que valha a pena e a fugacidade dessa própria paixão.

    Todos esses temas costurados no filme com intercalações de histórias, tempo e imagens soltas fazendo com que nos apaixonemos pela grandiosidade da jornalista, do livro, do roteirista, do botânico, da causa, da natureza e etc.

    Até o momento em que, apaixonados, olhamos um pouco mais de perto e percebemos que não conseguiremos ver a flor rara que idealizamos. Que o que nos leva e nos deixa cansados em meio ao pântano, parece tão perdido e frágil quanto nós e por isso nos ofende.

    Para não encararmos tal realidade de frente, recorremos aos artifícios que Donald Kaufman sabe oferecer muito bem.

    Falei anteriormente em decepção. A decepção é com nós mesmos. É por ficarmos diante do ridículo que consumimos as pencas. Ridículo este que Charlie Kaufman afirma que não está disposto a entregar e, por isso, o mata.

    Por fim, uma homenagem ao filme com melhor roteiro já feito. Para saber qual é, só vendo "Adaptação". Vale a pena!

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  • Calanto

    "Querido Leonard, sempre os anos que foram nossos . Sempre os anos. Sempre o amor. Sempre as horas."
    Uma escreve, outra lê e outra personifica. As três vivem. As histórias de um único dia da vida de três mulheres se entrelaçam no arrebatamento que é existir, escolher e ser feliz. Em suma: ser gente.
    Falar de ”As Horas” é falar de vida e morte, do engodo súbito que nos arrebata e nos estira aos prantos no canto da cozinha, da inexistência de rota de fuga e da tragicidade a que todos estão sujeitos durante o decurso da existência. Essa que não dá conta de satisfazer, de aquietar ou de cobrar a dignidade que a merece. Essa que é o barulho, as vozes e o silencio que se nega.
    Diante disso: a morte, o abandono ou o entendimento.

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