Filme péssimo, direção desinteressada e resultado desinteressante. A ação é tão arrastada que o espectador só se sente minimamente engajado nos últimos 20 minutos de filme e o interesse dura pouco. Uma decepção.
Muito lindo. Um pouco mais psicanalítico que La Notte (assisti antes desse, apesar de ser o segundo da trilogia), mas com um roteiro também um pouco mais arrastado. Antonioni como sempre realiza o papel de um verdadeiro analista investigando a psiquê e o desejo incomunicável entre as personagens.
Depois de certo ponto, comecei a achar a duração do filme desproporcional para o tema (e estou de acordo com o García Márquez: não tem nada pior que uma história alongada), mas com o andamento, pude perceber que o Kurosawa realmente usa de um tons e tempos adequados para debater com a profundidade necessária os principais temas da obra: morte e burocracia. A montagem, trilha sonora, e as performances dos atores são excelentes. O resultado final é mais uma obra prima do diretor.
Inicia com um ritmo mais lento que a maioria dos filmes do Kurosawa (ao menos dos que conheço) o que pode desengajar muitos espectadores, mas acelera e atige seu clímax com cenas belíssimas,
como a da Asaji lavando as mãos, e as cenas finais, como a morte do Washizu
O desempenho dos atores é bastante satisfatório (a performance do Toshiro Mifune é excepcional), a fotografia belíssima, com ênfase para o enquadramento nas cenas do banquete, e do bosque. A trilha sonora também é bastante impactante.
"Uma boa aula de escrita criativa", Ozon faz uso de situações extremamente prosaicas, para contar uma história que mantém o espectador vidrado (provando que não é necessária uma narrativa altamente fantástica para tal), à medida em que debate em um ritmo fluido e acelerado questões literárias, estilísticas, métodos narrativos, personagens, pontos de vista, etc. e insere discussões sobre a globalização, e o mercado de arte contemporânea.
O elenco trabalha com excelência, e a forma como o roteiro interliga realidade e ficção numa espécia de escrevivência dos personagens é bastante impressionante.
Ao final, o filme soa como uma carta de amor do escritor às contribuições da Literatura, em especial à de Flaubert. Espero assisti-lo novamente em breve.
O filme mantém o espectador interessado apesar de alguns furos no roteiro, do final previsível graças à húbris do Tony e das personagens estereotipadas e tediosas de assistir (Elvira e Gina principalmente).
Me chamaram a atenção as cenas finais que retratam o abuso de cocaína pelo Tony e que são tão exageradas e caricatas que beiram o cômico e prejudicam o pacto ficcional.
Al Pacino, todavia, entrega uma performance brilhante, o que aliado à produção, montagem, etc. permite que o espectador interaja emocionalmente e cognitivamente com a narrativa.
Doutor Sono
3.7 1,0K Assista AgoraSono mesmo... um lixo de filme feito para os otakus de King
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraAcho que vi um filme diferente das outras pessoas pq 3 estrelas é nota demais p essa bomba.
Sobre Meninos e Lobos
4.1 1,5K Assista AgoraFilme péssimo, direção desinteressada e resultado desinteressante. A ação é tão arrastada que o espectador só se sente minimamente engajado nos últimos 20 minutos de filme e o interesse dura pouco. Uma decepção.
A Juventude
4.0 342A música do final tenebrosa de ruim... mas um bom filme no geral.
A Aventura
4.1 112 Assista AgoraMuito lindo. Um pouco mais psicanalítico que La Notte (assisti antes desse, apesar de ser o segundo da trilogia), mas com um roteiro também um pouco mais arrastado. Antonioni como sempre realiza o papel de um verdadeiro analista investigando a psiquê e o desejo incomunicável entre as personagens.
Viver
4.4 165 Assista AgoraDepois de certo ponto, comecei a achar a duração do filme desproporcional para o tema (e estou de acordo com o García Márquez: não tem nada pior que uma história alongada), mas com o andamento, pude perceber que o Kurosawa realmente usa de um tons e tempos adequados para debater com a profundidade necessária os principais temas da obra: morte e burocracia.
A montagem, trilha sonora, e as performances dos atores são excelentes. O resultado final é mais uma obra prima do diretor.
Trono Manchado de Sangue
4.4 121 Assista AgoraInicia com um ritmo mais lento que a maioria dos filmes do Kurosawa (ao menos dos que conheço) o que pode desengajar muitos espectadores, mas acelera e atige seu clímax com cenas belíssimas,
como a da Asaji lavando as mãos, e as cenas finais, como a morte do Washizu
O desempenho dos atores é bastante satisfatório (a performance do Toshiro Mifune é excepcional), a fotografia belíssima, com ênfase para o enquadramento nas cenas do banquete, e do bosque. A trilha sonora também é bastante impactante.
Dentro da Casa
4.1 553 Assista Agora"Uma boa aula de escrita criativa", Ozon faz uso de situações extremamente prosaicas, para contar uma história que mantém o espectador vidrado (provando que não é necessária uma narrativa altamente fantástica para tal), à medida em que debate em um ritmo fluido e acelerado questões literárias, estilísticas, métodos narrativos, personagens, pontos de vista, etc. e insere discussões sobre a globalização, e o mercado de arte contemporânea.
O elenco trabalha com excelência, e a forma como o roteiro interliga realidade e ficção numa espécia de escrevivência dos personagens é bastante impressionante.
Ao final, o filme soa como uma carta de amor do escritor às contribuições da Literatura, em especial à de Flaubert. Espero assisti-lo novamente em breve.
Scarface
4.4 1,8K Assista AgoraO filme mantém o espectador interessado apesar de alguns furos no roteiro, do final previsível graças à húbris do Tony e das personagens estereotipadas e tediosas de assistir (Elvira e Gina principalmente).
Me chamaram a atenção as cenas finais que retratam o abuso de cocaína pelo Tony e que são tão exageradas e caricatas que beiram o cômico e prejudicam o pacto ficcional.
Al Pacino, todavia, entrega uma performance brilhante, o que aliado à produção, montagem, etc. permite que o espectador interaja emocionalmente e cognitivamente com a narrativa.