'A VIDA DE ADELE' não chegou a me tocar, como dizem, no fundo do coração, mas sem dúvida ficou uma atmosfera sensível no ar. As boas interpretações, especialmente a de Adèle Exarchopoulos, foram motivo de entusiasmo. As cenas de sexo são bacanas, interpretadas de forma convincente (as atrizes são gostosas...), se bem que, novamente, deve ter angariado um público ávido por ver 'cenas de sexo' (guardadas as devidas proporções, principalmente as de época, aconteceu nos anos 70 com o proibidíssimo O ÚLTIMO TANGO EM PARIS, 1972). Alguns dirão: mas o filme não se resume a elas! Concordo, há vazios cotidianos e um esforço por preenchimento que são expressos de maneira sincera. Outros momentos no dia-a-dia de Adele devem ser levados em conta, como as tentativas da busca de uma identidade sexual (que não se esgota, obviamente, na genitalidade), as músicas, as danças, a relação profissional com as crianças na escola, as diferenças familiares, o sono, o choro, o esgotamento, a conquista e a perda, etc. Enfim, não cabe a mim avaliar se foi merecida a premiação do filme com a PALMA DE OURO, mesmo porque eu não assisti às outras realizações em disputa.
Originalmente foi um episódio de "Oggi, Domani e Dopodomani", mas que se transformou no filme "Break Up" (Brinquedo Louco), título original "L'uomo dei cinque palloni". Fantástico!!!
Sem dúvida um filme marcante! Entretanto, seria mesmo um fiel retrato do fenômeno amoroso ou a imensa dificuldade de viver o fim de uma longa história de amor?
Apesar de algumas frases expressivas, não gostei das representações histéricas que, neste filme, me pareceram caricaturais, deixando muito a desejar em relação às realizações anteriores, como O IMPORTANTE É AMAR (1975) e POSSESSÃO (1980). Sophie Marceau se esforça mas não convence, bem como as atuações dos personagens principais. Enfim, proponho o jargão mais do que batido: Zulawski aqui 'perdeu a mão'!
Babel
3.9 996 Assista AgoraLembrei-me da frase de Jean-Paul Sartre: 'O ato individual envolve toda a humanidade'.
Um Homem, Uma Mulher, Uma Noite
3.5 3Filme baseado no romance de ROMAIN GARY, 1977 chamado Luz-Mulher (Clair de Femme). Incrível!!!
Corrida Contra o Destino
3.5 50Assistam o original de 1971, esse é horrível!
As Coisas da Vida
3.7 13AS COISAS DA VIDA foi baseado no romance (Prêmio dos Livreiros da França, 1968) de Paul Guimard, 1967. O livro é igualmente incrível!
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista Agora'A VIDA DE ADELE' não chegou a me tocar, como dizem, no fundo do coração, mas sem dúvida ficou uma atmosfera sensível no ar. As boas interpretações, especialmente a de Adèle Exarchopoulos, foram motivo de entusiasmo. As cenas de sexo são bacanas, interpretadas de forma convincente (as atrizes são gostosas...), se bem que, novamente, deve ter angariado um público ávido por ver 'cenas de sexo' (guardadas as devidas proporções, principalmente as de época, aconteceu nos anos 70 com o proibidíssimo O ÚLTIMO TANGO EM PARIS, 1972). Alguns dirão: mas o filme não se resume a elas! Concordo, há vazios cotidianos e um esforço por preenchimento que são expressos de maneira sincera. Outros momentos no dia-a-dia de Adele devem ser levados em conta, como as tentativas da busca de uma identidade sexual (que não se esgota, obviamente, na genitalidade), as músicas, as danças, a relação profissional com as crianças na escola, as diferenças familiares, o sono, o choro, o esgotamento, a conquista e a perda, etc. Enfim, não cabe a mim avaliar se foi merecida a premiação do filme com a PALMA DE OURO, mesmo porque eu não assisti às outras realizações em disputa.
Brinquedo Louco
2.8 1Originalmente foi um episódio de "Oggi, Domani e Dopodomani", mas que se transformou no filme "Break Up" (Brinquedo Louco), título original "L'uomo dei cinque palloni". Fantástico!!!
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraSem dúvida um filme marcante! Entretanto, seria mesmo um fiel retrato do fenômeno amoroso ou a imensa dificuldade de viver o fim de uma longa história de amor?
Sarabanda
4.1 65Para quem quer se aprofundar em BERGMAN:
O BERGMAN QUE VI COM HEIDEGGER: CINEMA E FENOMENOLOGIA EM DIÁLOGO, Editae Cultural - SP, 2014
Autor: José Luiz Branco
Para adquiri-lo, escrevam para: [email protected]
A Revolta do Amor
3.5 11Apesar de algumas frases expressivas, não gostei das representações histéricas que, neste filme, me pareceram caricaturais, deixando muito a desejar em relação às realizações anteriores, como O IMPORTANTE É AMAR (1975) e POSSESSÃO (1980). Sophie Marceau se esforça mas não convence, bem como as atuações dos personagens principais. Enfim, proponho o jargão mais do que batido: Zulawski aqui 'perdeu a mão'!