Creio que este filme não vai agradar aos mais 'religiosos', agradará aos mais espiritualizados! O DETERMINISMO de DEUS é satirizado, a LIBERDADE HUMANA é exaltada. Filme muito bem-vindo!
Eu conheci Godard no início dos anos 80, no extinto Cine Clube do Bexiga em São Paulo. Nunca me tocou (afetivamente), talvez porque não o compreendesse. Hoje, retomo o seu discurso (cerebral), interessante, na maioria das vezes cansativo, mesmo com referências geniais. Ambíguo, questionador implacável, à frente de seu tempo, quis comentar apenas 'duas ou três coisas' que creio saber sobre ele, me desculpe por tão pouco. Mas ainda vou insistir!
Le Hasard et la Violence: O Acaso e a Violência. Esse filme antecipa algumas questões bem atuais (especialmente, a solidão e a violência) e o faz de forma convincente, com bela trilha sonora e fotografia com aquela atmosfera bacana do início dos anos 70, tem suspense, romance e bom conteúdo. Creio que foi menosprezado pela crítica, mas a mim comoveu e comove até hoje, um dos meus preferidos.
Valeu pela insistência da moça na busca pelo sentido da vida. Não é à toa que há uma diligência à sua espera, para uma mudança de norte, de direção. Uma pequena vitória dos 'fracos' e oprimidos!
Essa frase me derrubou: 'Essa é a minha história. A história de um homem que nunca teve o direito de sofrer, porque a dor pela qual sua família passou, era maior que qualquer outra... Terei que ser torturado ou morrer para ter importância?'.
Essa é uma versão para o cinema do livro 'Les Choses de la Vie' de Paul Guimard. A versão original foi realizada pelo cineasta francês Claude Sautet em 'As Coisas da Vida', 1969. Este filme americano é muito, muito ruim mesmo!
Como é difícil suspender os preconceitos e olhar para o fundo da alma desta bela e jovem garota. Delicadeza de filme, que exercício de percepção do invisível! Putzzz...
O que mais me chamou atenção: o despreparo emocional dos pais (o pai, figura secundária na trama, ausente, ingênuo? - a mãe, dilema de ser mãe x perda da liberdade; criação difícil, entre o amor e o ódio); seria possível deter, de alguma forma, uma criança com tendências 'psico-sociopatas'? (a inconsciência médica: ele não tem nada..., só é uma criança safada...); enfim, a mãe, tem consciência das imensas dificuldades do filho, mas não sabe lidar com elas, como quem diz: VOCÊ TEM RAZÃO DE SER ASSIM, AFINAL, VERDADEIRAMENTE NUNCA TE DESEJEI!!! No final, o abraço no filho, quase um pedido de desculpas?! Belo filme, vou rever.
No Antigo Testamento, o Livro de Jó 40 e 41, descreve a imagem do Leviatã, considerado o maior e o mais poderoso monstro dos mares. LEVIATÃ, o filme, fala sobre monstros, de uma monstruosidade que não está no mar, mas na terra. Fala sobre a possibilidade do 'crime perfeito', que está diante de nós, bem próximo de nós, quem sabe, dentro de nós. Apenas para citar um tema atualíssimo, o da impunidade e suas implicações, impunidade que resgata a sensação de que a verdade não prevalecerá, assim como a justiça. Neste filme, os monstros são personificados pelo poder público corrupto, pelas alianças entre a igreja e o estado, pelo massacre às liberdades individuais. Uma constatação: sou um espectador que diz novamente adeus, adeus à pretensa inocência emanada por entidades religiosas que insistem em me colocar no caminho oposto da minha autêntica espiritualidade, com seus dogmas, suas normas morais e suas mentiras ancestrais. E o que dizer sobre o universo político? Não farei comentários aqui, seria repetir o óbvio. Mas parece que ainda há uma resistência, uma outra possibilidade, um esforço humano em querer desvelar o inautêntico que está estruturalmente fincado no meio de nós.
Bons diálogos, bons momentos..., sem dúvida! O 'universo masculino' sendo avaliado no mundo contemporâneo ocidental, mas (talvez) com algumas pitadas de misandria e muita ironia, ora, sem problemas, mas este será o maior perigo se cair nas mãos de irritantes feministas desavisadas.
As Pontes de Madison
4.2 840 Assista AgoraAcabo de rever esse filme, vai ser difícil parar de chorar. Tenho que tomar um banho urgente pra relaxar.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraDe tanto bater meu coração (quase) parou. Que final!
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraGastei meu dinheiro à toa...
O Novíssimo Testamento
3.9 165Dizer que esse filme é uma comédia..., estão de brincadeira, né?!
O Império dos Sentidos
3.3 304 Assista AgoraMédia Geral: 3.3 ! Meu Deus, desta vez vou radicalizar: quanta cegueira!
A Grande Aposta
3.7 1,3KBom filme, para economistas!
O Novíssimo Testamento
3.9 165Creio que este filme não vai agradar aos mais 'religiosos', agradará aos mais espiritualizados! O DETERMINISMO de DEUS é satirizado, a LIBERDADE HUMANA é exaltada. Filme muito bem-vindo!
Duas ou Três Coisas que Eu Sei Dela
3.7 82 Assista AgoraEu conheci Godard no início dos anos 80, no extinto Cine Clube do Bexiga em São Paulo. Nunca me tocou (afetivamente), talvez porque não o compreendesse. Hoje, retomo o seu discurso (cerebral), interessante, na maioria das vezes cansativo, mesmo com referências geniais. Ambíguo, questionador implacável, à frente de seu tempo, quis comentar apenas 'duas ou três coisas' que creio saber sobre ele, me desculpe por tão pouco. Mas ainda vou insistir!
A Bela Junie
3.7 826Vocês já viram a letra da canção que o OTTO canta no filme?! Meu Deus...
Intersection: Uma Escolha, Uma Renúncia
2.8 28 Assista AgoraEsqueçam esta versão americana e assistam o original AS COISAS DA VIDA (Les choses de la vie), de Claude Sautet, este sim um filme imperdível.
O Amor e a Violência
3.9 1Le Hasard et la Violence: O Acaso e a Violência. Esse filme antecipa algumas questões bem atuais (especialmente, a solidão e a violência) e o faz de forma convincente, com bela trilha sonora e fotografia com aquela atmosfera bacana do início dos anos 70, tem suspense, romance e bom conteúdo. Creio que foi menosprezado pela crítica, mas a mim comoveu e comove até hoje, um dos meus preferidos.
Diário de uma Camareira
2.7 93 Assista AgoraValeu pela insistência da moça na busca pelo sentido da vida. Não é à toa que há uma diligência à sua espera, para uma mudança de norte, de direção. Uma pequena vitória dos 'fracos' e oprimidos!
Toy Story 3
4.4 3,6K Assista AgoraDe longe, o pior dos três.
Aritmética Emocional
3.1 17Essa frase me derrubou: 'Essa é a minha história. A história de um homem que nunca teve o direito de sofrer, porque a dor pela qual sua família passou, era maior que qualquer outra... Terei que ser torturado ou morrer para ter importância?'.
Themroc
3.9 5Têm dias que eu gostaria de ter um décimo da coragem dele... Grande filme dos anos 70!
Infidelidade
3.4 483 Assista AgoraEssa é uma versão para o cinema do livro 'Les Choses de la Vie' de Paul Guimard. A versão original foi realizada pelo cineasta francês Claude Sautet em 'As Coisas da Vida', 1969. Este filme americano é muito, muito ruim mesmo!
Jovem e Bela
3.4 477 Assista AgoraComo é difícil suspender os preconceitos e olhar para o fundo da alma desta bela e jovem garota. Delicadeza de filme, que exercício de percepção do invisível! Putzzz...
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraO que é mais importante depende de nós, por isso, 'estamos sós e sem desculpas', já diziam os existencialistas (especialmente, J. P. Sartre).
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraO que mais me chamou atenção: o despreparo emocional dos pais (o pai, figura secundária na trama, ausente, ingênuo? - a mãe, dilema de ser mãe x perda da liberdade; criação difícil, entre o amor e o ódio); seria possível deter, de alguma forma, uma criança com tendências 'psico-sociopatas'? (a inconsciência médica: ele não tem nada..., só é uma criança safada...); enfim, a mãe, tem consciência das imensas dificuldades do filho, mas não sabe lidar com elas, como quem diz: VOCÊ TEM RAZÃO DE SER ASSIM, AFINAL, VERDADEIRAMENTE NUNCA TE DESEJEI!!! No final, o abraço no filho, quase um pedido de desculpas?! Belo filme, vou rever.
A Mulher e o Atirador de Facas
4.1 57Uma das cenas mais belas e eróticas do cinema!, você encontra neste filme.
Leviatã
3.8 299 Assista AgoraNo Antigo Testamento, o Livro de Jó 40 e 41, descreve a imagem do Leviatã, considerado o maior e o mais poderoso monstro dos mares. LEVIATÃ, o filme, fala sobre monstros, de uma monstruosidade que não está no mar, mas na terra. Fala sobre a possibilidade do 'crime perfeito', que está diante de nós, bem próximo de nós, quem sabe, dentro de nós. Apenas para citar um tema atualíssimo, o da impunidade e suas implicações, impunidade que resgata a sensação de que a verdade não prevalecerá, assim como a justiça. Neste filme, os monstros são personificados pelo poder público corrupto, pelas alianças entre a igreja e o estado, pelo massacre às liberdades individuais. Uma constatação: sou um espectador que diz novamente adeus, adeus à pretensa inocência emanada por entidades religiosas que insistem em me colocar no caminho oposto da minha autêntica espiritualidade, com seus dogmas, suas normas morais e suas mentiras ancestrais. E o que dizer sobre o universo político? Não farei comentários aqui, seria repetir o óbvio. Mas parece que ainda há uma resistência, uma outra possibilidade, um esforço humano em querer desvelar o inautêntico que está estruturalmente fincado no meio de nós.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraO crime perfeito existe.
O Que os Homens Falam
3.3 78 Assista AgoraBons diálogos, bons momentos..., sem dúvida! O 'universo masculino' sendo avaliado no mundo contemporâneo ocidental, mas (talvez) com algumas pitadas de misandria e muita ironia, ora, sem problemas, mas este será o maior perigo se cair nas mãos de irritantes feministas desavisadas.
Mil Vezes Boa Noite
4.0 160 Assista AgoraComo dizia o Jean-Paul Sartre: "O homem está condenado à liberdade". Belo filme!