Muito bom o longa. Thomas Doret (Cyril) é perfeito! Um grande ator. Quando crescer, será um profissional e tanto! De todo modo, o filme apenas não tem uma técnica incrível, mas o resto é perfeito!
O apogeu de Spielberg. "A.I. - Inteligência Artificial" é perfeito. Realmente não sei quantas vezes já o assisti, mas é só não ter o que fazer, que já vem David me fazendo chorar. Fotografia bela, cenário perfeitos, trilha sonora tocante. O roteiro de Brian Aldiss, Ian Watson e Steven Spielberg vai ficar para a História. O protagonista Haley Joel Osmente nos entrega uma atuação tão verdadeira, tão linda, que nem lembramos mais do menino de "O Sexto Sentido". Jude Law e Frances O'Connor também não deixam a peteca cair quando chegam suas vezes. Filme espetacular.
Roteirizado, produzido e dirigido por Jonh Boorman, "Excalibur" conta a história da relação - mediada pelo Mago Merlim - entre a espada mística e seu mais famoso e querido companheiro, Rei Arthur. É bem verdade que o filme de 1981 de vez em quando foge do tema, mas a história está lá. E haja história! Começando pelo pai de Arthur, Uther, e concluindo com a ida subentendida do rei para Avalon, o longa perpassa por várias tramas e subtramas que se encaixam com o cerne. Ao passo que personagens vem e vão de uma hora para outra. A fotografia é muito boa, sempre extraindo belas e interessantes imagens - a cena, já na parte do Graal, em que o corvo come o olho do cavaleiro morto é ótima - e com um enquadramento convencional, mas ainda assim, bom. Já a trilha sonora, deixa a desejar. É tudo muito forçado, com instrumentais sempre em tom de glória e júbilo. Poderia ter sido melhor. Os atores se saíram bem, de uma maneira geral, mas Nicol Williamson (Merlim) foi realmente quem mais conseguiu ser o personagem. Entretanto, o bom entrosamento do elenco e a boa fotografia não conseguem esconder os buracos no roteiro. Nas duas horas e meia de filme, Boorman quis colocar tudo (sim, tudo!) o que aconteceu a Arthur, fazendo com que muitas coisas se deixassem esquecer, enquanto outras vinham completamente gratuitas. O que foi aquela busca pelo Graal? E o pior: sua conclusão. Por essas e outras, o roteiro peca muito, e o filme perde seu sentido. Mas no geral, o filme é bom. Definitivamente, não é uma obra-prima, mas serve para fazer um apanhado geral da vida do rei, e não deixa e ser interessante.
Antes de tudo, vou logo falar que não vou falar de Natalie Portman, afinal, ela é uma atriz que nos faz sempre dizer a mesma coisa ("perfeita!"). Baseado na História da Inglaterra, "A Outra" é uma delícia. O título em português é ambíguo - já que pode se tratar tanto de Maria (Scarlett Johanson) quanto de Ana (Portman) -, mas o original, The Other Boleyn Girl ("A Outra Bolena", em tradução livre), é específico: Maria, tão esquecida nos livros de História, receberá grande destaque aqui. O melhor é que Johanson não se deixa acanhar pela presença de Portman. A loira tem ciência de que é tão protagonista quanto a outra e nos entrega uma atuação convincente. O roteiro é inteligente. Mérito da equipe formada por Kieran (III) McGuigan, Peter Morgan, Philippa Gregory e Sandy Powell, que construiu uma obra magnífica. Não esqueçamos da fotografia, cenário, figurino, trilha sonora e maquiagem, que, assim como o resto do filme, é impecável. O diretor Justin Chadwick conseguiu reunir tudo isso em uma sopa deliciosa.
Baseado no livro "A Vida de Pi", de Yann Martel, "As Aventuras de Pi" torna-se um dos melhores - talvez o melhor - filmes do ano. Ang Lee é o diretor desta fantástica aventura. Ele conseguiu deixar tudo perfeito. A fotografia é a primeira coisa que nos chama a atenção. É tudo tão exótico, tão belo, e casa perfeitamente com a trilha sonora, que traz exatamente o que o filme pede. Suraj Sharma e Irrfan Khan (Pi jovem e Pi adulto, respectivamente) conseguiram nos convencer de que são a mesma pessoa, rendendo ótimas atuações. Por fim, o roteiro. É verdade que é a adaptação de um livro, mas o trabalho de David Magee e Yann Martel está de parabéns. Não sei o conteúdo do livro original, mas Martel não deixou que sua própria obra o atrapalhasse. Os dois criaram um poderoso roteiro. A única parte ruim, e nisso o filme não tem culpa alguma, foi que o cinema em que assisti a "Pi", o Cinesytem, o exibiu com pouquíssimo brilho. A cenas noturnas careciam de muito esforço para se enxergar alguma coisa. Foi realmente uma pena. Mas "As Aventuras de Pi" é um espetáculo por si só.
E não é que dessa vez eles tentaram de verdade fazer um filme decente?! A sequencia inicial é muito bela (o trocadilho foi coincidência), a trilha sonora é tocante e o diretor tenta não deixar o filme (que é metade do livro) muito chato. Entretanto, os problemas estão lá. A computação gráfica usada para reprensentar a filha do casal não é convincente e alguns atores (Michael Sheen, que interpreta o líder dos vílões parece mais um palhaço) não conseguem extrair o cerne de seus personagens. Mas devo parabenizar o roteirista pela manobra muito inteligente abordada no final do longa. Ele realmente entendeu o que precisava ser feito. Está aí o flme que redime a saga.
Gostei bastante desse filme. As cenas da guerra "imaginária" da Baby Doll são incríveis. O roteiro do filme é bom. Nada de muito especial, mas bom. É a direção que deixa esse filme bom. Todas as cenas são um show de fotografia e a trilha sonora é de arrasar.
O filme é bom. Sim, é bom! Há coisas repugnantes? Há. Mas há um bom roteiro, um bom final, atuações convincentes (exceto o filho do casal, que é interpretado por um menino que não devia estar ali...). A fotografia é ruim, trilha sonora esquecida, e não faço ideia de onde eles tiraram o título "Terror sem Limites". O filme é um drama. Intenso, explosivo, trágico, mas um drama. E a metáfora do filme é muito interessante. Roteirista e diretor iniciante, em busca de renovação no cinema sérvio. Sim, Vukmir, quer dizer, Srdjan Spasojevic conseguiu.
Possessão é um filme fraco, mas com alguns detalhes que chamam a atenção. Para começar, Natasha Calis, a garotinha possuída, é uma boa atriz, mesmo tão jovem; sua atuação é realmente convincente; ela tem futuro. Efeitos especiais de qualidade, um sonzinho chato, porém legal, que acompanha as cenas de terror são alguns dos pontos positivos. O roteiro, o mais importante, deixa a desejar. Mas, para quem quer sua dose de medo, está aí, mais um para a lista.
A intenção do longa é boa, mas o roteiro, que, na minha opinião, é a parte mais importante de um filme, ficou muito aquém. Erros básicos de possibilidade vs. probabilidade. Em contra partida, o que impede que o filme seja um desastre é a fotografia - era lindo ver as imagens envelhecidas, como se fosse um filme antigo - e os efeitos de computação gráfica - foram realmente muito bem feitos. Mas nada consegue impedir que o filme seja ruim.
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O Garoto da Bicicleta
3.7 323Muito bom o longa. Thomas Doret (Cyril) é perfeito! Um grande ator. Quando crescer, será um profissional e tanto! De todo modo, o filme apenas não tem uma técnica incrível, mas o resto é perfeito!
Detona Ralph
3.9 2,6K Assista AgoraFilme muito bom! Excelente. Melhor que "Valente"...
A.I. Inteligência Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraO apogeu de Spielberg. "A.I. - Inteligência Artificial" é perfeito. Realmente não sei quantas vezes já o assisti, mas é só não ter o que fazer, que já vem David me fazendo chorar. Fotografia bela, cenário perfeitos, trilha sonora tocante. O roteiro de Brian Aldiss, Ian Watson e Steven Spielberg vai ficar para a História. O protagonista Haley Joel Osmente nos entrega uma atuação tão verdadeira, tão linda, que nem lembramos mais do menino de "O Sexto Sentido". Jude Law e Frances O'Connor também não deixam a peteca cair quando chegam suas vezes. Filme espetacular.
Excalibur
3.6 137 Assista AgoraRoteirizado, produzido e dirigido por Jonh Boorman, "Excalibur" conta a história da relação - mediada pelo Mago Merlim - entre a espada mística e seu mais famoso e querido companheiro, Rei Arthur. É bem verdade que o filme de 1981 de vez em quando foge do tema, mas a história está lá. E haja história!
Começando pelo pai de Arthur, Uther, e concluindo com a ida subentendida do rei para Avalon, o longa perpassa por várias tramas e subtramas que se encaixam com o cerne. Ao passo que personagens vem e vão de uma hora para outra.
A fotografia é muito boa, sempre extraindo belas e interessantes imagens - a cena, já na parte do Graal, em que o corvo come o olho do cavaleiro morto é ótima - e com um enquadramento convencional, mas ainda assim, bom. Já a trilha sonora, deixa a desejar. É tudo muito forçado, com instrumentais sempre em tom de glória e júbilo. Poderia ter sido melhor.
Os atores se saíram bem, de uma maneira geral, mas Nicol Williamson (Merlim) foi realmente quem mais conseguiu ser o personagem. Entretanto, o bom entrosamento do elenco e a boa fotografia não conseguem esconder os buracos no roteiro.
Nas duas horas e meia de filme, Boorman quis colocar tudo (sim, tudo!) o que aconteceu a Arthur, fazendo com que muitas coisas se deixassem esquecer, enquanto outras vinham completamente gratuitas. O que foi aquela busca pelo Graal? E o pior: sua conclusão. Por essas e outras, o roteiro peca muito, e o filme perde seu sentido.
Mas no geral, o filme é bom. Definitivamente, não é uma obra-prima, mas serve para fazer um apanhado geral da vida do rei, e não deixa e ser interessante.
A Outra
3.8 981 Assista AgoraAntes de tudo, vou logo falar que não vou falar de Natalie Portman, afinal, ela é uma atriz que nos faz sempre dizer a mesma coisa ("perfeita!"). Baseado na História da Inglaterra, "A Outra" é uma delícia. O título em português é ambíguo - já que pode se tratar tanto de Maria (Scarlett Johanson) quanto de Ana (Portman) -, mas o original, The Other Boleyn Girl ("A Outra Bolena", em tradução livre), é específico: Maria, tão esquecida nos livros de História, receberá grande destaque aqui. O melhor é que Johanson não se deixa acanhar pela presença de Portman. A loira tem ciência de que é tão protagonista quanto a outra e nos entrega uma atuação convincente. O roteiro é inteligente. Mérito da equipe formada por Kieran (III) McGuigan, Peter Morgan, Philippa Gregory e Sandy Powell, que construiu uma obra magnífica. Não esqueçamos da fotografia, cenário, figurino, trilha sonora e maquiagem, que, assim como o resto do filme, é impecável. O diretor Justin Chadwick conseguiu reunir tudo isso em uma sopa deliciosa.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KBaseado no livro "A Vida de Pi", de Yann Martel, "As Aventuras de Pi" torna-se um dos melhores - talvez o melhor - filmes do ano. Ang Lee é o diretor desta fantástica aventura. Ele conseguiu deixar tudo perfeito. A fotografia é a primeira coisa que nos chama a atenção. É tudo tão exótico, tão belo, e casa perfeitamente com a trilha sonora, que traz exatamente o que o filme pede. Suraj Sharma e Irrfan Khan (Pi jovem e Pi adulto, respectivamente) conseguiram nos convencer de que são a mesma pessoa, rendendo ótimas atuações. Por fim, o roteiro. É verdade que é a adaptação de um livro, mas o trabalho de David Magee e Yann Martel está de parabéns. Não sei o conteúdo do livro original, mas Martel não deixou que sua própria obra o atrapalhasse. Os dois criaram um poderoso roteiro. A única parte ruim, e nisso o filme não tem culpa alguma, foi que o cinema em que assisti a "Pi", o Cinesytem, o exibiu com pouquíssimo brilho. A cenas noturnas careciam de muito esforço para se enxergar alguma coisa. Foi realmente uma pena. Mas "As Aventuras de Pi" é um espetáculo por si só.
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
3.0 4,0K Assista AgoraE não é que dessa vez eles tentaram de verdade fazer um filme decente?! A sequencia inicial é muito bela (o trocadilho foi coincidência), a trilha sonora é tocante e o diretor tenta não deixar o filme (que é metade do livro) muito chato. Entretanto, os problemas estão lá. A computação gráfica usada para reprensentar a filha do casal não é convincente e alguns atores (Michael Sheen, que interpreta o líder dos vílões parece mais um palhaço) não conseguem extrair o cerne de seus personagens. Mas devo parabenizar o roteirista pela manobra muito inteligente abordada no final do longa. Ele realmente entendeu o que precisava ser feito. Está aí o flme que redime a saga.
Sucker Punch: Mundo Surreal
3.4 3,1K Assista AgoraGostei bastante desse filme. As cenas da guerra "imaginária" da Baby Doll são incríveis. O roteiro do filme é bom. Nada de muito especial, mas bom. É a direção que deixa esse filme bom. Todas as cenas são um show de fotografia e a trilha sonora é de arrasar.
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KO filme é bom. Sim, é bom! Há coisas repugnantes? Há. Mas há um bom roteiro, um bom final, atuações convincentes (exceto o filho do casal, que é interpretado por um menino que não devia estar ali...). A fotografia é ruim, trilha sonora esquecida, e não faço ideia de onde eles tiraram o título "Terror sem Limites". O filme é um drama. Intenso, explosivo, trágico, mas um drama. E a metáfora do filme é muito interessante. Roteirista e diretor iniciante, em busca de renovação no cinema sérvio. Sim, Vukmir, quer dizer, Srdjan Spasojevic conseguiu.
Possessão
2.8 1,3K Assista AgoraPossessão é um filme fraco, mas com alguns detalhes que chamam a atenção. Para começar, Natasha Calis, a garotinha possuída, é uma boa atriz, mesmo tão jovem; sua atuação é realmente convincente; ela tem futuro. Efeitos especiais de qualidade, um sonzinho chato, porém legal, que acompanha as cenas de terror são alguns dos pontos positivos. O roteiro, o mais importante, deixa a desejar. Mas, para quem quer sua dose de medo, está aí, mais um para a lista.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraO trailer realmente nos passa uma imagem muito boa do filme. Espero que ele corresponda à pressão de adaptar um livro tão bom.
Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros
3.0 2,2K Assista AgoraA intenção do longa é boa, mas o roteiro, que, na minha opinião, é a parte mais importante de um filme, ficou muito aquém. Erros básicos de possibilidade vs. probabilidade. Em contra partida, o que impede que o filme seja um desastre é a fotografia - era lindo ver as imagens envelhecidas, como se fosse um filme antigo - e os efeitos de computação gráfica - foram realmente muito bem feitos. Mas nada consegue impedir que o filme seja ruim.