o descuido das equipes designadas para a resolução dos casos. evidências jogadas na cara que ou não passam adiante a informação, ou ignoram abertamente.
investigar o cara que, mesmo que seja o denunciante, ajudou ela a encobrir um corpo num freezer... que faz uma carta de suicídio que a primeira coisa que é diz "isso não tem a ver com brian wells"...
pelamor da suprema misoginia desses ocupadores de altos cargos...
pode até ser que a primeira temporada atire pra todos os lados com o monster-of-the-week, mas se essa é a pior de todas, porran... que quer dizer tá bem, né?
mais um gostinho do bake off antes da próxima semana é sempre bem-vindo. nessa temporada, achei a jo brand menos grosseira (ou eu que me acostumei) e passei a achar os trocadilhos pessimamente geniais, haha. no episódio em que a sarah millican a substituiu, quase detestei pela voz um pouco irritante dela, mas achei a presença dela mais suave como apresentadora e, se a jo resolver partir para outro projeto, a sarah é uma boa opção de substituta (afinal, grande parte do show e das piadas são roteirizadas). mas, meu deus, quase morri quando o joe lycett falou pro paul, the baker "bang me up!".
todo ano eu acho que os competidores são mais encantadores que os de antes, então sempre fica difícil escolher um favorito. mas esse ano, quando eu vi a nadiya, sabia que era pra ela que ia torcer pela temporada toda.
e quando ela ganhou, cheguei até a chorar junto com ela e a mary berry.
o que acho incrível é que mesmo que a série tenha evoluído, ainda se mantém a mais simples e a melhor versão da franquia, sem premiações atreladas (o prêmio é um prato de bolo, né) e a competição valendo mais pela experiência e pelas amizades que ali se formam. loving british television.
não que a série seja péssima, mas a premissa é muito mais interessante do que o que de fato acontece. sabe aquelas propagandas de bancos e etc. que começaram a usar emojis pra tentar se enturmar com a "galera jovem"? é mais ou menos isso - especialmente com aquelas roupas que ela passa a usar, que são mais de garotas de 13 anos do que de 26. além de não fugir dos estereótipos das produções da televisão norte-americana (nova york, gente branca, bonita/bem cuidada, e com dinheiro), parece que, mais uma vez, houve alguma doença que erradicou grande parte das pessoas negras e de outras etnias da cidade (sim, aparecem poc na série, mas são personagens tão secundários que quase poderiam ser creditados como figurantes), especialmente se tratando do brooklyn, outra daquelas áreas gentrificadas. tem a apropriação cultural da filha da liza, que mal chega na índia e já começa a usar o bindi; a presença de uma "amiga lésbica" que, pásmen, é artista e praticamente não possui vida sexual (não nos é mostrada), apesar de quase só falar nisso (porque, né); dentre mil outras coisas. é bem provável que uma mulher negra convencesse mais no papel principal (não por conta da atuação da sutton foster, mas pela "confusão de idades", que seria muito mais crível). mas vai um ponto bom da série: na entrevista de emprego,
(que, aliás, deveria ter morrido no lugar da mãe da nora)
e a esposa, levando dois, três episódios sem mencionar qualquer coisa de extrema importância que aparece quase em luzes neon num anterior (essa mania de fazer temporadas com mais de dez episódios e não saber distribuir as histórias), e ainda termina com aquela de
vamos manter a paz entre oh humanos e os strigoi com um guerreiro que pode correr sob o sol. também, a aparição do "mestre"
é risível, mas até dá pra perdoar. assim, sei que deve ser impossível vender algo pra televisão norte-americana que não tenha um draminha branco heterossexual acontecendo na capital mais importante do mundo, nova york, (sim, é ironia isso) como um fio condutor, mas esse daí foi mais que chato. mesmo assim, kudos aos criadores por inserir personagens hispânicos, dentre outras nacionalidades das mil que formaram os estados unidos, e retomar uma imagem mais próxima da original do que é um vampiro na literatura/história/imaginário cultural.
achei sensacional essa série da bbc, mesmo não tendo explorado muito os giallos (que ficaram para o episódio especial "horror europa"). mas, ugh, john carpenter estraga quase tudo, até aqui com seus depoimentos babacas.
ah, gente, fazer piada com pessoas com transtorno mental (a bebe, interpretada pela mary lynn rajskub) não dá. mas, também, as piadinhas se tornaram muito roteirizadas para mim, perdendo grande parte da graça. um monte de gente aparecendo e desaparecendo, muita coisa sem sentido... meh.
mais zumbis (com direito a suicídio zumbi), atores obcecados por seus papéis, viagem de ácido com inspiração que beira o plágio a donnie darko, namorados psicopatas que amarram a própria namorada (mas tudo bem, né, porque quem provocou isso foi ela... er... só que não), tiradinhas com gays e transsexuais, um entra e sai desenfreado de personagens novas (e nem um pouco carismáticas, diga-se de passagem) e até freiras vira-folha e os quatro cavaleiros do apocalipse que, não, não andam de cavalos, mas sim de bicicletas.
o único episódio que eu consigo aproveitar é aquele do
pai com câncer e a filha querendo manter ele vivo.
mas, olhando pelo lado bom, finalmente colocaram um agente da condicional que faz sentido (e que, apesar de ter sido o mais interessante de todos, foi muito mal explorado na temporada).
sério que vocês acham a versão americana superior? ok, claro que eles conseguem desenvolver mais as personagens, expôr mais o lado feminino do elenco (mesmo que as cenas desse núcleo em grande parte alterne entre brigas sobre o brian e cenas eróticas onde o texto é jogado só para não reclamarem que são apenas cenas de sexo - e não, não tô reclamando, mas dava pra dar uma diversificada, né?), dar mais ênfase nos relacionamentos que não sejam brian-justin, michael-brian e brian-todos os homens que ele quer. mas, ó, com 22 episódios de 1h de duração, seria até errado não fazerem isso. mas, para mim, a primeira temporada americana (porque só assisti essa, forçando-me para terminar, já que pra falar alguma coisa, tinha que ter visto tudo), parece uma versão beeeeeeem esticada dessa daqui. a versão britânica pode até ser óbvia (afinal, no início da década ainda não dava pra falar de assuntos mais diversificados dessa esfera sem que um público suportasse a série), mas é muito mais dinâmica, tem atores zilhões de vezes melhores, e, convenhamos, é muito mais engraçada
legal ver cenas extras, os participantes que saíram e a opinião do público (mesmo que seja um trio quase nunca diversificado - alguém que trabalha no ramo culinário, uma pessoa no ramo da comédia e mais uma completamente aleatória), mas a jo brand transita muito entre as tiradas ("pré-")engraçadas e a grosseria.
bravo, bravo! apesar de não entender cem por cento o que falaram (assisti sem legenda, até porque nem deve ter), gostei bastante da versão francesa da franquia. mesmo com a duração de 2h de cada episódio (mais 1h do segmento à vos fourneaux) - que achei um pouco exagerada, mesmo com apenas 4 episódios (mais os 4 do segmento) -, a boa energia dos candidatos, da apresentadora e do júri fizeram o tempo passar tranqüilamente. além, a adição da prova carte blanche, eu achei, foi genial, pois não só permite avaliar de forma mais justa os três participantes que tiveram menor desempenho nas três etapas anteriores, mas avalia aquela natureza inovativa característica de chef dos francesas, propondo que os participantes reinventem receitas clássicas. também, no segmento à voz fourneaux, ver como executar as receitas técnicas, aprender truques do cyril e da mercotte, as receitas da mamie jacquie (♥) e as cenas extras dos participantes e a amizade deles foi muito legal, mostrando o lado mais tranqüilo desse clima tenso de competição. de forma geral, fiquei bem surpreso com le meilleur pâtissier, pois esperava um clima extremamente tenso, com participantes frios e receitas extremamente técnicas, aquela imagem clássica do povo francês. mas não. deu pra perceber que essas receitas fazem parte do dia-a-dia deles e permitem modificações tanto quanto um pão-de-ló.
só fiquei um pouco decepcionado com a vitória do thomas, já que estava torcendo pelo sébastien, não só pela energia e carisma dele, mas porque achei ele muito melhor nas provas finais. mas, enfim...
austrália? tem certeza que não é dos estados unidos? a versão aussie da franquia bake off pecou pelo excesso de drama que não existe na versão original britânica, algo que me assustou bastante, já que eu não esperava. a frase "it's just cake" nunca fez tanto sentido, porque, mesmo que a jurada (muito arrogante e rude, diga-se de passagem, apesar de ter razão em alguns casos - alguns, não todos, porque é completamente desnecessário dizer para uma pessoa que está lhe servindo um bolo de três camadas perfeito calar a boca) venha a dizer isso para uma competidora que começa a chorar no julgamento, não é no mesmo sentido de quase-deboche que os competidores da versão britânica falam. além disso, alguns competidores eram simplesmente insuportáveis (julie, a mais de todas, que foi um alívio quando saiu - deveria ter saído com a outra drama queen, bliss), mesmo que isso não seja algo que o programa possa controlar (mas que pode evitar deixar aparente e tornar o foco, pode sim). mil pontos a menos também pelo pessoal responsável pelo som porque, por mais que sia e björk sejam ótimas escolhas, as outras são aquelas péssimas músicas de verão tuntz-tuntz insuportáveis que tocam nas rádios. também, não que a anna gare não seja simpática, mas ela fica completamente apagada perto do chato do shane jacobson, que insiste nas péssimas piadinhas de duplo sentido mal contadas, com aquele sorriso de "olha como eu sou engraçado, (mãe)". no geral, a versão aussie não chega a ser pior que a americana, mas chega perto. principalmente com aquela abertura espalhafatosa e brega.
nessa temporada, o nível estava consideravelmente mais alto, deixando a competição bem emocionante, com decisões bastante difíceis para os juízes tomarem. porém, acho que o paul e a biddy exageraram um pouco demais em alguns dos desafios técnicos, pedindo coisas que só por milagres ficariam perfeitas,
como a bavaroise no penúltimo episódio - só se for com muita gelatina, o que afeta a textura (mesmo que eles não tenham devidamente apontado naquelas que estavam firmes) ou o chocolate temperado nos biscoitos de xadrez (ali, realmente, foi um absurdo eles esperarem perfeição em 2h15min, porque, sim, eles sabiam que todos iriam dedicar muito tempo na montagem dos biscoitos, já que essa não é uma receita que se faz no dia-a-dia, assim como o battenburg do primeiro desafio).
eu achei que era uma brincadeira. mas não. daí pensei que os jurados iam ser muito bonzinhos, tipo o hollywood e a mary berry na final da quarta temporada (dos bolos de casamento, não é isso?), dizendo que tudo estava delicioso e etc. mas à medida que o show foi avançando, o nível de cobrança aumentou consideravelmente, e rápido, com os desafios técnicos extremamente elaborados para uma primeira temporada (em comparação com a versão britânica). no mais, a anna nolan pode não ter o carisma e o baú de piadinhas de duplo sentida da mel e sue, mas a versão irlandesa não fica atrás. só achei um pouco estranha a alternância entre os desafios assinatura e showstopper. a idéia de três desafios é mais uniforme e justa, talvez. mas pode ser que eles tenham percebido que, com as tarefas a serem executadas pelos competidores, havia muito material para ser editado para uma hora (45 minutos, né...) de programa - o que dá pra perceber na versão britânica, onde, nos primeiros episódios, não vemos os pratos e avaliações de alguns dos competidores.
poxa, que legal assistir 6 horas de meninas que não enxergam além do próprio nariz e não se importam com os problemas dos outros. só que não. meia estrela pro gatinho que a marnie adota (e que, infelizmente, só aparece em alguns segundos de um único episódio) e meia para o sphynx da beadie (que, também, só aparece em alguns segundos de um único episódio).
primeiro, falar que foi adaptado do livro do ira levin e não do filme do roman polanski é bastante idiota, porque o polanski foi extremamente fiel ao livro, enquanto essa versão contém diversas mudanças, e mudanças que acarretaram na necessidade de outras mudanças (desnecessárias) na história. a história perde logo de início por já deixar bem claro que existe um culto satânico e que tudo aquilo não é apenas a imaginação da rosemary (intensão do livro do ira que o roman conseguiu transpôr à tela). digo,
fica bem claro que a margaux e o roman não são "excêntricos", e sim adoradores do satã (ou possuem segundas intenções),
porque, não, "excêntrico" e "francês" não é a mesma coisa. além disso, não sei se essa modernização da história para tempos mais atuais funciona muito bem, porque, apesar do livro não ser datado, reflete um sentimento bem característico do final do anos 60. por mais que dê para perceber como a zoe zoë saldana se empenhou para que sua rosemary fosse boa (e até é, de certa forma), ela tende mais para idiota irritante do que inocente e paranóica. do resto do elenco... nada de mais, exceto a péssima atuação do patrick j. adams que, por mais que tenha a sua personagem um tiquinho de nada mais explorada, não consegue expressar a sede de poder e arrependimento tão característico do guy woodhouse.
também, a forma como exploraram as 'cobaias' anteriores que moravam no apartamento, a nena e o marido dela, foi bastante interessante, inclusive, uma das únicas adaptações que valem.
mas a representação que fizeram do satã foi muito ridícula:
exemplo: a divisão de uma só personagem em duas: julie e comissário fontaine, que são, ambas, ilustradas quando morrem (e o que é aquela música que toca na cena do comissário fonteine, por favor?...)
e o mais estranho é que, mesmo tendo quase o dobro do tempo que o polanski teve, a maioria das cenas, especialmente no segundo episódio, foi corrida demais para se criam qualquer suspense. será que o fato da zoe saldana ser protagonista (e o fato desse remake em série ter sido feito) tem alguma relação com o "sutil" nepotismo na produção? hm...
foi um pouco difícil (e estranho) me acostumar com a mudança tão repentina do dick york pelo dick sargent no papel de darrin, especialmente porque o sargent me lembra muito o jack nicholson como o jack torrance d'o iluminado do kubrick (o que não vem a ser uma coincidência muito feliz), mas como a temporada é de 69 e o filme só veio em 80, me forcei um pouco a esquecer essa semelhança e... não é que o sargent conseguiu incorporar bem o darrin stephens? talvez isso seja porque o dick york estava ficando cada vez mais ranzinza nas temporadas anteriores (tanto que gostei muito mais dos episódios da quinta temporada em que ele não aparecia, já que tudo que fazia era reclamar). mas, no fim das contas, acho que o comentário que rondou na época da substituição de que o sargent fez o relacionamento do casal esfriar por conta do ator ser homossexual é completamente infundado (porque preconceituoso nem é preciso falar). no início, também, achei a inclusão da alice ghostley como esmeralda um pouco estranha, mas com a morte da marion lorne que fazia a tia clara, o papel de alguém atrapalhado estava realmente fazendo falta. ah, e não posso deixar de falar do bernard fox como o dr. bombay, que ganhou mais espaço e me conquistou com as tiradinhas que ninguém achava muita graça exceto eu.
sim, essa temporada conseguiu ser melhor do que as anteriores, não sei direito se por ter tido mais tempo para desenvolver melhor as personagens (nas duas temporadas anteriores) ou por conta dos problemas mais maduros - ou será que eu deveria ter dito isso com aspas? hm. o grande problemas é que as situações cada vez mais absurdas, e as atitudes cada vez mais ridículas/irritantes me fizeram ir perdendo o envolvimento que tinha apenas começado a criar com as duas temporadas anteriores - a vontade de saber o que aconteceria depois. acho que o único personagem que, de certa forma, conseguiu ficar fora disso foi o howard, que, mesmo sendo identificado como o mais estranho, é o mais normal e não-irritante da turma. a relação da josie com o kingsley
com aquele discurso de que, haha, que engraçado seria se os homens fossem conscientemente feministas, olha como isso seria impossível, haha, fuck that, let's make a joke!
enfim, toda a idéia da sinopse de mostrar (e analisar, sim) essa fase estudantil e os problemas associados a isso vai, na minha opinião, por água abaixo, já que a série explora mais situações forçosamente engraçadas do que situações tangíveis. mas, vá lá, serve para atualizar uma possível lista de xingamentos britânicos.
quanto drama! acho que o problema nem é a falta de química entre os juízes apontada pela crítica norte-americana, mas a própria forçação de barra do programa. é óbvio que um programa de formato bastante britânico não daria muito certo nos estados unidos, principalmente porque, enquanto no reino unido o programa foca no desempenho culinário dos participantes, a versão americana, como sempre, foca no problemas pessoais e no caráter dos participantes. péssimo também é o comentário de um chefe/crítico americano, john crook: ‘it insults the intelligence of every american home. paul hollywood’s posh scouse accent drives me mad.’ wait. eles se incomodam com o acento do paul e não falam nada da pronúncia inacessível da participante redneck? por favor, né. não que o acento dela seja impossível de compreender, mas é muita cara de pau, muita hipocrisia declarar isso! mas eu tenho que concordar com outro comentário, do crítico michael slezak, que chamou o programa de 'half-baked'. agora, acho que a maior causa disso não são exatamente os juízes (porque a marcela é meio sem sal, mas vá lá), mas o apresentador com os trocadilhos e piadinhas completamente forçadas e sem graça e, mais ainda, a própria culinária americana.
onde já se viu colocar s'more como desafio técnico? um sanduíche de biscoito com marshmallow e chocolate completamente preguiçoso... um primo distante e descuidado dos tea cakes que, inclusive, apareceram como desafio técnico na versão britânica.
além disso, eles também facilitaram muito os desafios técnicos em comparação à versão britânica.
aquela free-standing pie, por exemplo: deixaram os competidores assarem a massa em formas, deram grande parte do recheio já cozido (tinha, pelo menos, um frango inteiro pronto na bancada na revelação do desafio)...
enfim, acho que não conseguiram transcrever a simplicidade do programa e, sim, a elegância dele, transformando tudo num programa dramático na cozinha.
hm. fica difícil falar d'o iluminado depois do kubrick fazer, a seu modo, um clássico a partir dele. mas, mesmo assim, levando em conta todo o contexto por detrás dele, esse aqui é mais justo, mais real, e, mesmo sendo mais longo (sim, é uma mini-série com três capítulos de 1h30 cada), desenvolve melhor a história escrita pelo king. claro, sendo o roteiro dele, fica fácil isso acontecer. digo que ele é mais justo porque o que o kubrick fez foi pegar uma história que, pelo que entendi, era bastante pessoal para o stephen king, e, com ela, simplesmente retorcer, com seu "passe de gênio", toda uma história para contar a sua, eliminando motivos e detalhes importantes no romance, adicionando outros que acabaram por se tornar icônicos, além de, segundo teorias, adicionar pistas de problemas pessoais (e do governo, claro, porque os estados unidos sempre têm desses problemas) dentro do longa. ok, ele era um "gênio entediado" na época, mas, mesmo assim, nada lhe deu o direito de fazer algo desse gênero. portanto, com essa versão do mick garris, que não, não é um remake, mas sim a verdadeira adaptação do romance, a gente vê a história escrita pelo king, com todos as
paranormalidades, a presença marcante do hotel, toda a mudança comportamental do jack torrance (que no longa do kubrick não existe, aparentando ser "coo-coo" desde o início) e, finalmente, entendemos o sentido do "the shining" do danny (porque, pelo filme do kubrick, muitas lacunas são deixadas e, para falar a verdade, como ele foi o primeiro que eu assisti, antes mesmo de ler o romance, não tinha entendido o título e, ainda pior, achava que a história era sobre o jack).
entretanto, esquecendo-se do filme do kubrick, essa mini-série não é muito boa, mesmo assim. porque, mesmo sendo mais fiel, não tem o mesmo brilho (olha o perigo do trocadilho...) da história e os atores não conseguem atingir muito eficazmente as personagens - exceto o steven weber, que convence. mas achei a escolha do courtland mead para o danny lamentável - porque ele não sabia atuar mesmo, ficando uma coisa muito pastelão e "mamãe, faço escola de artes para prodígios mirins" - e a da rebecca de mornay para a wendy meio "meh" - porque, para mim, a partir do romance, a wendy era uma pessoa muito amedrontada desde o início, bastante frágil, não confiante em si própria etc., sentimento completamente oposto ao que a rebecca passa no filme (só acerta em ser loira, como no livro, e em
enfim, é uma adaptação pela qual você sente que foi feita mais para "fazer justiça" do que para, realmente, adaptar à grande tela uma obra-prima do terror. lembra daquela série goosebumps? foi tipo isso para mim.
Gênio Diabólico (1ª Temporada)
3.9 129o que me irritou mais foi
o descuido das equipes designadas para a resolução dos casos. evidências jogadas na cara que ou não passam adiante a informação, ou ignoram abertamente.
investigar o cara que, mesmo que seja o denunciante, ajudou ela a encobrir um corpo num freezer... que faz uma carta de suicídio que a primeira coisa que é diz "isso não tem a ver com brian wells"...
Histórias Engraçadas da Bíblia
2.6 1originais em: youtube.com/playlist?list=PL0886D8914D5FA08F
Arquivo X (1ª Temporada)
4.5 310 Assista Agorapode até ser que a primeira temporada atire pra todos os lados com o monster-of-the-week, mas se essa é a pior de todas, porran... que quer dizer tá bem, né?
The Great British Bake Off: An Extra Slice (2ª Temporada)
3.5 1mais um gostinho do bake off antes da próxima semana é sempre bem-vindo. nessa temporada, achei a jo brand menos grosseira (ou eu que me acostumei) e passei a achar os trocadilhos pessimamente geniais, haha. no episódio em que a sarah millican a substituiu, quase detestei pela voz um pouco irritante dela, mas achei a presença dela mais suave como apresentadora e, se a jo resolver partir para outro projeto, a sarah é uma boa opção de substituta (afinal, grande parte do show e das piadas são roteirizadas).
mas, meu deus, quase morri quando o joe lycett falou pro paul, the baker "bang me up!".
The Great British Bake Off (6ª Temporada)
4.4 1todo ano eu acho que os competidores são mais encantadores que os de antes, então sempre fica difícil escolher um favorito. mas esse ano, quando eu vi a nadiya, sabia que era pra ela que ia torcer pela temporada toda.
e quando ela ganhou, cheguei até a chorar junto com ela e a mary berry.
o que acho incrível é que mesmo que a série tenha evoluído, ainda se mantém a mais simples e a melhor versão da franquia, sem premiações atreladas (o prêmio é um prato de bolo, né) e a competição valendo mais pela experiência e pelas amizades que ali se formam. loving british television.
40 é o novo 20 (1ª Temporada)
4.0 78 Assista Agoranão que a série seja péssima, mas a premissa é muito mais interessante do que o que de fato acontece.
sabe aquelas propagandas de bancos e etc. que começaram a usar emojis pra tentar se enturmar com a "galera jovem"? é mais ou menos isso - especialmente com aquelas roupas que ela passa a usar, que são mais de garotas de 13 anos do que de 26.
além de não fugir dos estereótipos das produções da televisão norte-americana (nova york, gente branca, bonita/bem cuidada, e com dinheiro), parece que, mais uma vez, houve alguma doença que erradicou grande parte das pessoas negras e de outras etnias da cidade (sim, aparecem poc na série, mas são personagens tão secundários que quase poderiam ser creditados como figurantes), especialmente se tratando do brooklyn, outra daquelas áreas gentrificadas. tem a apropriação cultural da filha da liza, que mal chega na índia e já começa a usar o bindi; a presença de uma "amiga lésbica" que, pásmen, é artista e praticamente não possui vida sexual (não nos é mostrada), apesar de quase só falar nisso (porque, né); dentre mil outras coisas.
é bem provável que uma mulher negra convencesse mais no papel principal (não por conta da atuação da sutton foster, mas pela "confusão de idades", que seria muito mais crível). mas vai um ponto bom da série: na entrevista de emprego,
ela dizer saber que não é especial
The Strain: Noite Absoluta (1ª Temporada)
3.9 392 Assista Agoracomeça sensacional, mas vai dando mais espaço pro draminha pessoal chatíssimo do personagem do corey stroll com o filho
(que, aliás, deveria ter morrido no lugar da mãe da nora)
vamos manter a paz entre oh humanos e os strigoi com um guerreiro que pode correr sob o sol. também, a aparição do "mestre"
assim, sei que deve ser impossível vender algo pra televisão norte-americana que não tenha um draminha branco heterossexual acontecendo na capital mais importante do mundo, nova york, (sim, é ironia isso) como um fio condutor, mas esse daí foi mais que chato. mesmo assim, kudos aos criadores por inserir personagens hispânicos, dentre outras nacionalidades das mil que formaram os estados unidos, e retomar uma imagem mais próxima da original do que é um vampiro na literatura/história/imaginário cultural.
Broad City (2ª Temporada)
4.5 48enganado pelos gifsets no tumblr. de novo.
Uma História do Horror
4.3 6achei sensacional essa série da bbc, mesmo não tendo explorado muito os giallos (que ficaram para o episódio especial "horror europa"). mas, ugh, john carpenter estraga quase tudo, até aqui com seus depoimentos babacas.
Duas Garotas em Apuros (3ª Temporada)
4.1 138ah, gente, fazer piada com pessoas com transtorno mental (a bebe, interpretada pela mary lynn rajskub) não dá.
mas, também, as piadinhas se tornaram muito roteirizadas para mim, perdendo grande parte da graça. um monte de gente aparecendo e desaparecendo, muita coisa sem sentido... meh.
Misfits (4ª Temporada)
3.6 193 Assista Agoradepois da decaída extrema da temporada anterior (com flertes extremos com nazismo e zumbis), nessa temporada a gente encontra
mais zumbis (com direito a suicídio zumbi), atores obcecados por seus papéis, viagem de ácido com inspiração que beira o plágio a donnie darko, namorados psicopatas que amarram a própria namorada (mas tudo bem, né, porque quem provocou isso foi ela... er... só que não), tiradinhas com gays e transsexuais, um entra e sai desenfreado de personagens novas (e nem um pouco carismáticas, diga-se de passagem) e até freiras vira-folha e os quatro cavaleiros do apocalipse que, não, não andam de cavalos, mas sim de bicicletas.
o único episódio que eu consigo aproveitar é aquele do
pai com câncer e a filha querendo manter ele vivo.
mas, olhando pelo lado bom, finalmente colocaram um agente da condicional que faz sentido (e que, apesar de ter sido o mais interessante de todos, foi muito mal explorado na temporada).
Queer as Folk - Os Assumidos
3.9 28 Assista Agorasério que vocês acham a versão americana superior?
ok, claro que eles conseguem desenvolver mais as personagens, expôr mais o lado feminino do elenco (mesmo que as cenas desse núcleo em grande parte alterne entre brigas sobre o brian e cenas eróticas onde o texto é jogado só para não reclamarem que são apenas cenas de sexo - e não, não tô reclamando, mas dava pra dar uma diversificada, né?), dar mais ênfase nos relacionamentos que não sejam brian-justin, michael-brian e brian-todos os homens que ele quer. mas, ó, com 22 episódios de 1h de duração, seria até errado não fazerem isso. mas, para mim, a primeira temporada americana (porque só assisti essa, forçando-me para terminar, já que pra falar alguma coisa, tinha que ter visto tudo), parece uma versão beeeeeeem esticada dessa daqui.
a versão britânica pode até ser óbvia (afinal, no início da década ainda não dava pra falar de assuntos mais diversificados dessa esfera sem que um público suportasse a série), mas é muito mais dinâmica, tem atores zilhões de vezes melhores, e, convenhamos, é muito mais engraçada
(um cara desiste de fazer sexo para assistir doctor who, c'mon!)
p.s.: só vim falar aqui porque se for comentar na outra página, ao invés de alguns "não curti", vou ganhar um monte de hate-messages.
The Great British Bake Off: An Extra Slice (1ª Temporada)
3.0 1legal ver cenas extras, os participantes que saíram e a opinião do público (mesmo que seja um trio quase nunca diversificado - alguém que trabalha no ramo culinário, uma pessoa no ramo da comédia e mais uma completamente aleatória), mas a jo brand transita muito entre as tiradas ("pré-")engraçadas e a grosseria.
Le Meilleur Pâtissier (1ª Temporada)
4.0 1bravo, bravo!
apesar de não entender cem por cento o que falaram (assisti sem legenda, até porque nem deve ter), gostei bastante da versão francesa da franquia. mesmo com a duração de 2h de cada episódio (mais 1h do segmento à vos fourneaux) - que achei um pouco exagerada, mesmo com apenas 4 episódios (mais os 4 do segmento) -, a boa energia dos candidatos, da apresentadora e do júri fizeram o tempo passar tranqüilamente. além, a adição da prova carte blanche, eu achei, foi genial, pois não só permite avaliar de forma mais justa os três participantes que tiveram menor desempenho nas três etapas anteriores, mas avalia aquela natureza inovativa característica de chef dos francesas, propondo que os participantes reinventem receitas clássicas.
também, no segmento à voz fourneaux, ver como executar as receitas técnicas, aprender truques do cyril e da mercotte, as receitas da mamie jacquie (♥) e as cenas extras dos participantes e a amizade deles foi muito legal, mostrando o lado mais tranqüilo desse clima tenso de competição.
de forma geral, fiquei bem surpreso com le meilleur pâtissier, pois esperava um clima extremamente tenso, com participantes frios e receitas extremamente técnicas, aquela imagem clássica do povo francês. mas não. deu pra perceber que essas receitas fazem parte do dia-a-dia deles e permitem modificações tanto quanto um pão-de-ló.
só fiquei um pouco decepcionado com a vitória do thomas, já que estava torcendo pelo sébastien, não só pela energia e carisma dele, mas porque achei ele muito melhor nas provas finais. mas, enfim...
The Great Australian Bake Off (1ª Temporada)
2.2 1austrália? tem certeza que não é dos estados unidos?
a versão aussie da franquia bake off pecou pelo excesso de drama que não existe na versão original britânica, algo que me assustou bastante, já que eu não esperava. a frase "it's just cake" nunca fez tanto sentido, porque, mesmo que a jurada (muito arrogante e rude, diga-se de passagem, apesar de ter razão em alguns casos - alguns, não todos, porque é completamente desnecessário dizer para uma pessoa que está lhe servindo um bolo de três camadas perfeito calar a boca) venha a dizer isso para uma competidora que começa a chorar no julgamento, não é no mesmo sentido de quase-deboche que os competidores da versão britânica falam.
além disso, alguns competidores eram simplesmente insuportáveis (julie, a mais de todas, que foi um alívio quando saiu - deveria ter saído com a outra drama queen, bliss), mesmo que isso não seja algo que o programa possa controlar (mas que pode evitar deixar aparente e tornar o foco, pode sim).
mil pontos a menos também pelo pessoal responsável pelo som porque, por mais que sia e björk sejam ótimas escolhas, as outras são aquelas péssimas músicas de verão tuntz-tuntz insuportáveis que tocam nas rádios. também, não que a anna gare não seja simpática, mas ela fica completamente apagada perto do chato do shane jacobson, que insiste nas péssimas piadinhas de duplo sentido mal contadas, com aquele sorriso de "olha como eu sou engraçado, (mãe)".
no geral, a versão aussie não chega a ser pior que a americana, mas chega perto. principalmente com aquela abertura espalhafatosa e brega.
The Great Irish Bake Off (2ª Temporada)
3.5 1nessa temporada, o nível estava consideravelmente mais alto, deixando a competição bem emocionante, com decisões bastante difíceis para os juízes tomarem. porém, acho que o paul e a biddy exageraram um pouco demais em alguns dos desafios técnicos, pedindo coisas que só por milagres ficariam perfeitas,
como a bavaroise no penúltimo episódio - só se for com muita gelatina, o que afeta a textura (mesmo que eles não tenham devidamente apontado naquelas que estavam firmes) ou o chocolate temperado nos biscoitos de xadrez (ali, realmente, foi um absurdo eles esperarem perfeição em 2h15min, porque, sim, eles sabiam que todos iriam dedicar muito tempo na montagem dos biscoitos, já que essa não é uma receita que se faz no dia-a-dia, assim como o battenburg do primeiro desafio).
The Great Irish Bake Off (1ª Temporada)
3.5 1quando começou com o primeiro desafio de
assar cupcakes,
no mais, a anna nolan pode não ter o carisma e o baú de piadinhas de duplo sentida da mel e sue, mas a versão irlandesa não fica atrás. só achei um pouco estranha a alternância entre os desafios assinatura e showstopper. a idéia de três desafios é mais uniforme e justa, talvez. mas pode ser que eles tenham percebido que, com as tarefas a serem executadas pelos competidores, havia muito material para ser editado para uma hora (45 minutos, né...) de programa - o que dá pra perceber na versão britânica, onde, nos primeiros episódios, não vemos os pratos e avaliações de alguns dos competidores.
Girls (3ª Temporada)
4.1 184poxa, que legal assistir 6 horas de meninas que não enxergam além do próprio nariz e não se importam com os problemas dos outros. só que não.
meia estrela pro gatinho que a marnie adota (e que, infelizmente, só aparece em alguns segundos de um único episódio) e meia para o sphynx da beadie (que, também, só aparece em alguns segundos de um único episódio).
O Bebê de Rosemary
3.1 140 Assista Agoraprimeiro, falar que foi adaptado do livro do ira levin e não do filme do roman polanski é bastante idiota, porque o polanski foi extremamente fiel ao livro, enquanto essa versão contém diversas mudanças, e mudanças que acarretaram na necessidade de outras mudanças (desnecessárias) na história.
a história perde logo de início por já deixar bem claro que existe um culto satânico e que tudo aquilo não é apenas a imaginação da rosemary (intensão do livro do ira que o roman conseguiu transpôr à tela). digo,
fica bem claro que a margaux e o roman não são "excêntricos", e sim adoradores do satã (ou possuem segundas intenções),
por mais que dê para perceber como a zoe zoë saldana se empenhou para que sua rosemary fosse boa (e até é, de certa forma), ela tende mais para idiota irritante do que inocente e paranóica. do resto do elenco... nada de mais, exceto a péssima atuação do patrick j. adams que, por mais que tenha a sua personagem um tiquinho de nada mais explorada, não consegue expressar a sede de poder e arrependimento tão característico do guy woodhouse.
também, a forma como exploraram as 'cobaias' anteriores que moravam no apartamento, a nena e o marido dela, foi bastante interessante, inclusive, uma das únicas adaptações que valem.
beware of blue-eyed people!
nessa adaptação, parece que se preocuparam mais em mostrar as mortes mais para chocar do que criar aquele clima estranho de suspense.
exemplo: a divisão de uma só personagem em duas: julie e comissário fontaine, que são, ambas, ilustradas quando morrem (e o que é aquela música que toca na cena do comissário fonteine, por favor?...)
e o mais estranho é que, mesmo tendo quase o dobro do tempo que o polanski teve, a maioria das cenas, especialmente no segundo episódio, foi corrida demais para se criam qualquer suspense. será que o fato da zoe saldana ser protagonista (e o fato desse remake em série ter sido feito) tem alguma relação com o "sutil" nepotismo na produção? hm...
A Feiticeira (6ª Temporada)
4.2 3foi um pouco difícil (e estranho) me acostumar com a mudança tão repentina do dick york pelo dick sargent no papel de darrin, especialmente porque o sargent me lembra muito o jack nicholson como o jack torrance d'o iluminado do kubrick (o que não vem a ser uma coincidência muito feliz), mas como a temporada é de 69 e o filme só veio em 80, me forcei um pouco a esquecer essa semelhança e... não é que o sargent conseguiu incorporar bem o darrin stephens? talvez isso seja porque o dick york estava ficando cada vez mais ranzinza nas temporadas anteriores (tanto que gostei muito mais dos episódios da quinta temporada em que ele não aparecia, já que tudo que fazia era reclamar). mas, no fim das contas, acho que o comentário que rondou na época da substituição de que o sargent fez o relacionamento do casal esfriar por conta do ator ser homossexual é completamente infundado (porque preconceituoso nem é preciso falar).
no início, também, achei a inclusão da alice ghostley como esmeralda um pouco estranha, mas com a morte da marion lorne que fazia a tia clara, o papel de alguém atrapalhado estava realmente fazendo falta.
ah, e não posso deixar de falar do bernard fox como o dr. bombay, que ganhou mais espaço e me conquistou com as tiradinhas que ninguém achava muita graça exceto eu.
Miranda (3ª Temporada)
4.4 2como é que ela tem um series finale desse e só vai continuar em 2015?!
Fresh Meat (3ª Temporada)
3.8 7sim, essa temporada conseguiu ser melhor do que as anteriores, não sei direito se por ter tido mais tempo para desenvolver melhor as personagens (nas duas temporadas anteriores) ou por conta dos problemas mais maduros - ou será que eu deveria ter dito isso com aspas? hm.
o grande problemas é que as situações cada vez mais absurdas, e as atitudes cada vez mais ridículas/irritantes me fizeram ir perdendo o envolvimento que tinha apenas começado a criar com as duas temporadas anteriores - a vontade de saber o que aconteceria depois.
acho que o único personagem que, de certa forma, conseguiu ficar fora disso foi o howard, que, mesmo sendo identificado como o mais estranho, é o mais normal e não-irritante da turma. a relação da josie com o kingsley
ficou enrolando a temporada inteira para, enfim, terminar (graças ao senhor!);
finalmente, vieram à tona, mas só num episódio final completamente pé no saco
saiu daquela fase e voltou a ser o mesmo posh-twat de sempre.
mas o mais irritante e/ou ridículo foi o episódio cinco,
com aquele discurso de que, haha, que engraçado seria se os homens fossem conscientemente feministas, olha como isso seria impossível, haha, fuck that, let's make a joke!
enfim, toda a idéia da sinopse de mostrar (e analisar, sim) essa fase estudantil e os problemas associados a isso vai, na minha opinião, por água abaixo, já que a série explora mais situações forçosamente engraçadas do que situações tangíveis. mas, vá lá, serve para atualizar uma possível lista de xingamentos britânicos.
The American Baking Competition (1ª Temporada)
1.0 1quanto drama!
acho que o problema nem é a falta de química entre os juízes apontada pela crítica norte-americana, mas a própria forçação de barra do programa. é óbvio que um programa de formato bastante britânico não daria muito certo nos estados unidos, principalmente porque, enquanto no reino unido o programa foca no desempenho culinário dos participantes, a versão americana, como sempre, foca no problemas pessoais e no caráter dos participantes.
péssimo também é o comentário de um chefe/crítico americano, john crook: ‘it insults the intelligence of every american home. paul hollywood’s posh scouse accent drives me mad.’ wait. eles se incomodam com o acento do paul e não falam nada da pronúncia inacessível da participante redneck? por favor, né. não que o acento dela seja impossível de compreender, mas é muita cara de pau, muita hipocrisia declarar isso!
mas eu tenho que concordar com outro comentário, do crítico michael slezak, que chamou o programa de 'half-baked'. agora, acho que a maior causa disso não são exatamente os juízes (porque a marcela é meio sem sal, mas vá lá), mas o apresentador com os trocadilhos e piadinhas completamente forçadas e sem graça e, mais ainda, a própria culinária americana.
onde já se viu colocar s'more como desafio técnico? um sanduíche de biscoito com marshmallow e chocolate completamente preguiçoso... um primo distante e descuidado dos tea cakes que, inclusive, apareceram como desafio técnico na versão britânica.
aquela free-standing pie, por exemplo: deixaram os competidores assarem a massa em formas, deram grande parte do recheio já cozido (tinha, pelo menos, um frango inteiro pronto na bancada na revelação do desafio)...
enfim, acho que não conseguiram transcrever a simplicidade do programa e, sim, a elegância dele, transformando tudo num programa dramático na cozinha.
O Iluminado
3.6 317hm.
fica difícil falar d'o iluminado depois do kubrick fazer, a seu modo, um clássico a partir dele. mas, mesmo assim, levando em conta todo o contexto por detrás dele, esse aqui é mais justo, mais real, e, mesmo sendo mais longo (sim, é uma mini-série com três capítulos de 1h30 cada), desenvolve melhor a história escrita pelo king. claro, sendo o roteiro dele, fica fácil isso acontecer.
digo que ele é mais justo porque o que o kubrick fez foi pegar uma história que, pelo que entendi, era bastante pessoal para o stephen king, e, com ela, simplesmente retorcer, com seu "passe de gênio", toda uma história para contar a sua, eliminando motivos e detalhes importantes no romance, adicionando outros que acabaram por se tornar icônicos, além de, segundo teorias, adicionar pistas de problemas pessoais (e do governo, claro, porque os estados unidos sempre têm desses problemas) dentro do longa. ok, ele era um "gênio entediado" na época, mas, mesmo assim, nada lhe deu o direito de fazer algo desse gênero.
portanto, com essa versão do mick garris, que não, não é um remake, mas sim a verdadeira adaptação do romance, a gente vê a história escrita pelo king, com todos as
paranormalidades, a presença marcante do hotel, toda a mudança comportamental do jack torrance (que no longa do kubrick não existe, aparentando ser "coo-coo" desde o início) e, finalmente, entendemos o sentido do "the shining" do danny (porque, pelo filme do kubrick, muitas lacunas são deixadas e, para falar a verdade, como ele foi o primeiro que eu assisti, antes mesmo de ler o romance, não tinha entendido o título e, ainda pior, achava que a história era sobre o jack).
entretanto, esquecendo-se do filme do kubrick, essa mini-série não é muito boa, mesmo assim. porque, mesmo sendo mais fiel, não tem o mesmo brilho (olha o perigo do trocadilho...) da história e os atores não conseguem atingir muito eficazmente as personagens - exceto o steven weber, que convence. mas achei a escolha do courtland mead para o danny lamentável - porque ele não sabia atuar mesmo, ficando uma coisa muito pastelão e "mamãe, faço escola de artes para prodígios mirins" - e a da rebecca de mornay para a wendy meio "meh" - porque, para mim, a partir do romance, a wendy era uma pessoa muito amedrontada desde o início, bastante frágil, não confiante em si própria etc., sentimento completamente oposto ao que a rebecca passa no filme (só acerta em ser loira, como no livro, e em
receber as marretadas do jack).
enfim, é uma adaptação pela qual você sente que foi feita mais para "fazer justiça" do que para, realmente, adaptar à grande tela uma obra-prima do terror. lembra daquela série goosebumps? foi tipo isso para mim.