Gostei do filme, mas acho que poderia ter ido além. A discussão em torno do relacionamento extra-conjugal é discutida de forma rasa, mas acho que era essa justamente a proposta do filme, em focar na relação de Marc e Kay, mais do que em Marc e Bettina. Talvez o que tenha faltado também foi a pouca abordagem em torno dos sentimentos de Marc com essas novas experiências.
Um filme inesperado... Me pegou de surpresa porque eu realmente não esperava um drama de tamanha intensidade e, ao final fui pego aos prantos haha. Definitivamente assistiria de novo.
Diferentemente do primeiro da trilogia, a cor que rege esse filme definitivamente é o vermelho e tons quentes, acalorados. É tão complicado falar desse filme porque ele tem uma estrutura absurdamente simples mas, quando destrinchado é absolutamente complexo <3 </3.
O elo que liga este filme ao primeiro é Su Li-Zhen (acho que demorei para entender de qual personagem se tratava pois no primeiro filme o nome dela veio traduzido na legenda...) e mais tarde descobrimos uma ponta do próximo filme com o número do quarto de hotel em que Chow-Mo-Wan se hospeda: 2046. Ainda não assisti o último para saber em que medida essa aparição é relevante ou não...
Acredito que esse filme tenha uma linha do tempo bastante fluida e na maior parte do desenvolvimento da história o espaço temporal pode ser considerado irrelevante: não importa por quanto tempo os dois personagens estão se envolvendo, nem em qual período, mas sim por quais características e quais qualidades. Isso, é claro, com exceção do final onde a situação temporal é extremamente importante.
É interessantíssimo imaginar o porque de o Sr. Chan e a Sra. Chow não aparecerem, salvo suas vozes em off em diálogos com seus próprios parceiros. Há uma cena em que até confundimos o Sr. Chow com o Sr. Chan, quando estão a encenar um suposto diálogo sobre a revelação de uma amante. Mas acho que isso só acaba por evidenciar como estes são personagens de fundo para a construção do próprio amor platônico de Zhen e Chow.
Há diálogos lindíssimos que me fizeram lembrar muito das cenas mais íntimas de Hiroshima Mon Amour, talvez não pelo conteúdo, mas sim pela forma de se expor: não vemos os personagens conversando (enquanto em Hiroshima há closes e super-closes que nos impede de ter uma noção global, com diálogos profundo e complexos), mas eles estão, de certa forma falando de si e de suas intimidades.
A trilha sonora, de novo, é cuidadosamente escolhida. Há poucas faixas no longa que se repetem em diversas cenas, e nem por isso cansam os ouvidos: muito pelo contrário, espera-se cada vez mais ouvir aquelas belíssimas canções e assistir às cenas em câmera lenta, muito bem executado!
Com certeza é um filme para se ver mais de uma vez e com certeza a cada exibição há de se pensar, recordar e sentir tudo o que há para sentir nesse filme <3.
"- Antigamente, se alguém tivesse algum segredo que não quisesse partilhar sabe o que eles faziam? - Não faço ideia. - Subiam uma montanha, procuravam uma árvore, abriam um buraco nela e sussurravam o segredo para dentro do buraco. Por fim, cobria-o com lama e lá deixava o segredo para sempre."
Esse filme é muito bonito e tem umas falas tocantes. Cada música foi peculiarmente escolhida de forma a se encaixar perfeitamente com o ritmo e emoções das cenas e dos personagens. Quero ver os próximos da trilogia!
E acredito que a colorização em tons de verde sejam propositais para enfatizar o próprio transtorno e emoções das personagens com relação ao amor que se desdobra durante todo o caminhar do longa.
É o filme mais difícil de digerir que assisti de Iñárritu. Isso porque eu fiquei aflito em todas as tramas e também por tudo o que acontece com os "perros" durante o longa. Consigo enxergar uma analogia dos cães com cada personagem buscando no seu instinto (selvagem) uma forma de escape da realidade ou de seus cotidianos...
Mas ainda assim, um filme difícil de se assistir, no qual fiquei preso na primeira história, mas me encontrei disperso nas demais. Porém, acho interessante essa forma de narrar de Iñárritu, em que há vários acontecimentos num mesmo período espaço-temporal que, a princípio parecem desconexos, mas no final tudo se interliga.
Apesar de esse não ser o filme que mais gostei do Wes Anderson, acho que mostra a consistência do diretor em construir narrativas. O cinema de Wes é, acima de tudo, fantástico e envolvente. Verdadeiras crônicas narradas em forma de fábulas.
Fiquei muito surpreso e feliz com a participação de Seu Jorge!
Acho que foi o filme que mais gostei do Iñárritu. E eu achando que Biutiful é que era composto de pequenas crônicas, mas é esse filme que a narrativa singular de Iñárritu se mostra mais evidente.
Acredito que todas os fragmentos têm potenciais para serem eles mesmos longa-metragens, mas acho que a forma como foi construído na narrativa parece se encaixar perfeitamente. Me envolvi muito com a história da japonesa e fiquei me colocando o tempo todo no lugar dela e sofrendo a cada minuto mais por isso... :'(
Foi um filme que senti junto a cada trama e a cada personagem.
Que filme lindo e sensível... A princípio parece haver várias crônicas distintas no percurso do filme, mas ao desenrolar da história percebemos que nada mais é a (sensível) trajetória de Uxbal.
Impossível não chorar assistindo esse filme, principalmente nas cenas finais.
Esse filme é certo em tantos pontos que é até difícil de expressar. Coppola trabalhou com elementos anacrônica de uma forma muito bem executada e é super interessante de ver como essas simbologias estão inseridas de formas mais explícitas, como no caso do Converse e em outras um pouco mais sutil, com o cachimbo passando de mão em mão na festa privada.
A trilha sonora é muito bem escolhida e se encaixa perfeitamente com a intenção das cenas.
Acho que esse (e outros!) filme mostra como Coppola é uma diretora que definitivamente tem potencial e sangue de cineasta! <3
Achei um filme com uma narrativa demasiada fraca e assisti pensando que fosse me identificar com ele. A atuação da Clarice tampouco ajudou em tornar o filme mais agradável de se assistir.
Um filme que me fez sentir do começo ao fim, que me fez querer estar com a Alice e ajudar ela de alguma forma, mas sobretudo, que me fez repensar e reavaliar minha própria vida.
Não sei se tem a ver o fato de eu ter assistido esse filme depois de "Still Alice", em que o roteiro é estruturalmente forte e bem produzido (bem como a atuação excelente de Julianne Moore), mas eu achei Cake um filme que poderia ter sido mais.
Acredito que dentro da proposta do roteiro, Jennifer Aniston tenha entregado uma atuação de qualidade, mas o conjunto da obra não contribuiu para o sucesso do longa-metragem. Havia momentos em que eu colocava em dúvidas a depressão da personagem principal em relação ao contexto dela, isto porque a narrativa me fazia crer que ela estava mais revoltada do que de fato depressiva.
Outro fator importante foi que eu assisti o filme com uma expectativa alta, esperando uma abordagem mais explícita ou direta sobre o tema de suicídio, que, para mim, acabou ficando de plano de fundo, quase esquecido em meio à trama, o que acredito ter contribuído para enfraquecer o filme como um todo.
Não sei como não assisti esse filme antes! A trilha sonora é fantástica e é realmente uma odisseia visual incrível. Cada cena impressiona e deixa uma vontade de ver mais e mais. O trecho final da viagem é algo que te prende e te faz refletir muito sobre a vida.
Vendo esse filme me questiono se não foi a partir dele que Árvore da Vida utiliza para construir sua narrativa visual...
Excelente filme!
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Queda Livre
3.6 591Gostei do filme, mas acho que poderia ter ido além. A discussão em torno do relacionamento extra-conjugal é discutida de forma rasa, mas acho que era essa justamente a proposta do filme, em focar na relação de Marc e Kay, mais do que em Marc e Bettina. Talvez o que tenha faltado também foi a pouca abordagem em torno dos sentimentos de Marc com essas novas experiências.
Mas pelo menos a construção do final foi justa.
O Congresso Futurista
3.9 295 Assista AgoraUm filme inesperado... Me pegou de surpresa porque eu realmente não esperava um drama de tamanha intensidade e, ao final fui pego aos prantos haha. Definitivamente assistiria de novo.
Amor à Flor da Pele
4.3 500 Assista AgoraDiferentemente do primeiro da trilogia, a cor que rege esse filme definitivamente é o vermelho e tons quentes, acalorados. É tão complicado falar desse filme porque ele tem uma estrutura absurdamente simples mas, quando destrinchado é absolutamente complexo <3 </3.
O elo que liga este filme ao primeiro é Su Li-Zhen (acho que demorei para entender de qual personagem se tratava pois no primeiro filme o nome dela veio traduzido na legenda...) e mais tarde descobrimos uma ponta do próximo filme com o número do quarto de hotel em que Chow-Mo-Wan se hospeda: 2046. Ainda não assisti o último para saber em que medida essa aparição é relevante ou não...
Acredito que esse filme tenha uma linha do tempo bastante fluida e na maior parte do desenvolvimento da história o espaço temporal pode ser considerado irrelevante: não importa por quanto tempo os dois personagens estão se envolvendo, nem em qual período, mas sim por quais características e quais qualidades. Isso, é claro, com exceção do final onde a situação temporal é extremamente importante.
É interessantíssimo imaginar o porque de o Sr. Chan e a Sra. Chow não aparecerem, salvo suas vozes em off em diálogos com seus próprios parceiros. Há uma cena em que até confundimos o Sr. Chow com o Sr. Chan, quando estão a encenar um suposto diálogo sobre a revelação de uma amante. Mas acho que isso só acaba por evidenciar como estes são personagens de fundo para a construção do próprio amor platônico de Zhen e Chow.
Há diálogos lindíssimos que me fizeram lembrar muito das cenas mais íntimas de Hiroshima Mon Amour, talvez não pelo conteúdo, mas sim pela forma de se expor: não vemos os personagens conversando (enquanto em Hiroshima há closes e super-closes que nos impede de ter uma noção global, com diálogos profundo e complexos), mas eles estão, de certa forma falando de si e de suas intimidades.
A trilha sonora, de novo, é cuidadosamente escolhida. Há poucas faixas no longa que se repetem em diversas cenas, e nem por isso cansam os ouvidos: muito pelo contrário, espera-se cada vez mais ouvir aquelas belíssimas canções e assistir às cenas em câmera lenta, muito bem executado!
Com certeza é um filme para se ver mais de uma vez e com certeza a cada exibição há de se pensar, recordar e sentir tudo o que há para sentir nesse filme <3.
"- Antigamente, se alguém tivesse algum segredo que não quisesse partilhar sabe o que eles faziam?
- Não faço ideia.
- Subiam uma montanha, procuravam uma árvore, abriam um buraco nela e sussurravam o segredo para dentro do buraco. Por fim, cobria-o com lama e lá deixava o segredo para sempre."
E mereceu não somente uma árvore mas sim um templo inteiro!
Belíssimo.
Dias Selvagens
3.8 72Esse filme é muito bonito e tem umas falas tocantes. Cada música foi peculiarmente escolhida de forma a se encaixar perfeitamente com o ritmo e emoções das cenas e dos personagens. Quero ver os próximos da trilogia!
E acredito que a colorização em tons de verde sejam propositais para enfatizar o próprio transtorno e emoções das personagens com relação ao amor que se desdobra durante todo o caminhar do longa.
Amores Brutos
4.2 818 Assista AgoraÉ o filme mais difícil de digerir que assisti de Iñárritu. Isso porque eu fiquei aflito em todas as tramas e também por tudo o que acontece com os "perros" durante o longa. Consigo enxergar uma analogia dos cães com cada personagem buscando no seu instinto (selvagem) uma forma de escape da realidade ou de seus cotidianos...
Mas ainda assim, um filme difícil de se assistir, no qual fiquei preso na primeira história, mas me encontrei disperso nas demais. Porém, acho interessante essa forma de narrar de Iñárritu, em que há vários acontecimentos num mesmo período espaço-temporal que, a princípio parecem desconexos, mas no final tudo se interliga.
A Vida Marinha com Steve Zissou
3.8 453 Assista AgoraApesar de esse não ser o filme que mais gostei do Wes Anderson, acho que mostra a consistência do diretor em construir narrativas. O cinema de Wes é, acima de tudo, fantástico e envolvente. Verdadeiras crônicas narradas em forma de fábulas.
Fiquei muito surpreso e feliz com a participação de Seu Jorge!
Cosmópolis
2.7 1,0K Assista AgoraNão sou capaz de opinar porque me senti sem base para compreender esse filme... Talvez assistindo de novo?!
Babel
3.9 996 Assista AgoraAcho que foi o filme que mais gostei do Iñárritu. E eu achando que Biutiful é que era composto de pequenas crônicas, mas é esse filme que a narrativa singular de Iñárritu se mostra mais evidente.
Acredito que todas os fragmentos têm potenciais para serem eles mesmos longa-metragens, mas acho que a forma como foi construído na narrativa parece se encaixar perfeitamente. Me envolvi muito com a história da japonesa e fiquei me colocando o tempo todo no lugar dela e sofrendo a cada minuto mais por isso... :'(
Foi um filme que senti junto a cada trama e a cada personagem.
Biutiful
4.0 1,1KQue filme lindo e sensível... A princípio parece haver várias crônicas distintas no percurso do filme, mas ao desenrolar da história percebemos que nada mais é a (sensível) trajetória de Uxbal.
Impossível não chorar assistindo esse filme, principalmente nas cenas finais.
Tudo Sobre Minha Mãe
4.2 1,3K Assista AgoraFiquei com sensações mistas durante o filme, mas extremamente feliz por ter assistido e pelo desfecho!
Obs: não consegui deixar de lembrar da Meredith Grey vendo a Cecilia Roth interpretando a Manuela!
Maria Antonieta
3.7 1,3K Assista AgoraEsse filme é certo em tantos pontos que é até difícil de expressar. Coppola trabalhou com elementos anacrônica de uma forma muito bem executada e é super interessante de ver como essas simbologias estão inseridas de formas mais explícitas, como no caso do Converse e em outras um pouco mais sutil, com o cachimbo passando de mão em mão na festa privada.
A trilha sonora é muito bem escolhida e se encaixa perfeitamente com a intenção das cenas.
Acho que esse (e outros!) filme mostra como Coppola é uma diretora que definitivamente tem potencial e sangue de cineasta! <3
Um Conto Chinês
4.0 852 Assista AgoraUm Conto Chinês é um ensinamento de vida!
Eu Não Faço a Menor Ideia do que eu Tô …
3.0 803Achei um filme com uma narrativa demasiada fraca e assisti pensando que fosse me identificar com ele. A atuação da Clarice tampouco ajudou em tornar o filme mais agradável de se assistir.
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraUm filme que me fez sentir do começo ao fim, que me fez querer estar com a Alice e ajudar ela de alguma forma, mas sobretudo, que me fez repensar e reavaliar minha própria vida.
Cake - Uma Razão Para Viver
3.4 698 Assista AgoraNão sei se tem a ver o fato de eu ter assistido esse filme depois de "Still Alice", em que o roteiro é estruturalmente forte e bem produzido (bem como a atuação excelente de Julianne Moore), mas eu achei Cake um filme que poderia ter sido mais.
Acredito que dentro da proposta do roteiro, Jennifer Aniston tenha entregado uma atuação de qualidade, mas o conjunto da obra não contribuiu para o sucesso do longa-metragem. Havia momentos em que eu colocava em dúvidas a depressão da personagem principal em relação ao contexto dela, isto porque a narrativa me fazia crer que ela estava mais revoltada do que de fato depressiva.
Outro fator importante foi que eu assisti o filme com uma expectativa alta, esperando uma abordagem mais explícita ou direta sobre o tema de suicídio, que, para mim, acabou ficando de plano de fundo, quase esquecido em meio à trama, o que acredito ter contribuído para enfraquecer o filme como um todo.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraNão sei como não assisti esse filme antes! A trilha sonora é fantástica e é realmente uma odisseia visual incrível. Cada cena impressiona e deixa uma vontade de ver mais e mais. O trecho final da viagem é algo que te prende e te faz refletir muito sobre a vida.
Vendo esse filme me questiono se não foi a partir dele que Árvore da Vida utiliza para construir sua narrativa visual...
Excelente filme!