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  • Central de Cinema

    Gabriel García Márquez afirma que “o sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança”. Em Shame, vemos a sentença se aplicar com rigor em Brandon Sullivan, personagem vivido por Michael Fassbender, um cara recluso, impessoal e triste, que não consegue estabelecer ligações emocionais mais profundas, e, não obstante, mantém um compulsivo vício sexual. Sem cair na caricatura, Fassbender constrói um personagem complexo e humanizado, conseguindo despertar até a empatia do público, apesar de suas polêmicas atitudes – auxiliado, é claro, pelo bem estruturado roteiro do diretor Steve McQueen com Abi Morgan.

    McQueen conduz a narrativa empregando elementos que enriquecem o roteiro e despertam sentimentos no espectador. Os planos (médios e longos, em sua maioria) conferem um ritmo melancólico similar à vida do retratado. Também demonstram o cuidado em acompanhar os acontecimentos da narrativa, aumentando-lhe o simbolismo, como na cena em que, absolutamente irritado por ouvir os gemidos da irmã com o seu chefe no quarto, Brandon aparece espremido entre seus móveis no canto inferior esquerdo da tela, lembrando o espectador de cenas anteriores, quando o protagonista disse para a irmã que ela o deixava encurralado.

    As cores da película também são um dos pontos fortes, constituindo uma estética interessante, numa perfeita sintonia entre direção de arte, figurino e fotografia. São utilizadas cores frias, como azul, cinza e verde, para caracterizar a personalidade fechada, distante, e até sombria do protagonista. Nas cenas de sexo, no entanto, nota-se a presença de cores vivas, vibrantes, como vermelho, o rosa, o roxo e o amarelo. É como se a mudança de tonalidade nos indicasse que aqueles momentos de prazer são o ponto de escape daquela vida solitária, resignada, linear, rotineira, do nosso personagem. Eis aí, talvez, a razão de sua compulsão sexual. É como uma fuga, um contraponto, às suas atividades, à sua imagem de bom moço, à sua ânsia de querer ter manter sempre tudo sob controle, tudo alinhado.

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  • Central de Cinema

    A princípio, O Vencedor (The Fighter) parece ser apenas mais um filme de superação com temática esportiva. O arco dramático do conflito familiar do boxeador Micky Ward (Mark Wahlberg) e as poucas cenas de luta, no entanto, refutam o pensamento inicial sobre a película – que foi indicada a sete estatuetas no Oscar 2011 (melhor filme, direção, montagem, roteiro original e coadjuvantes). Primeiro, porque não há uma factual superação, em termos hollywoodianos – o “vencedor” está mais para um coitado que de tanto tentar acabou conseguindo vencer um campeonato de importância secundária. Depois, porque o esporte é relegado a segundo – quiçá terceiro plano. As relações familiares, suas complexidades e como elas podem nos direcionar são o ponto central da trama.

    Baseado em uma história real, o filme se passa nos anos 1990 e conta a trajetória de Micky, um boxeador pouco talentoso que treina em uma academia do bairro pobre onde mora, em Boston, sob as instruções de seu irmão mais velho, Dicky Eklund (Christian Bale), um ex-boxeador cujo maior feito foi ter derrubado Sugar Ray Leonard em 1978 – luta que acabou perdendo, vale ressaltar. Empresariado pela mãe, Alice (Melissa Leo), ávida por disputas que remunerem bem, e treinado pelo irmão, uma figura meio boba, já desnorteado pelo uso de crack e sem compromisso com a preparação física, Micky não consegue treinar direito e não obtém êxito nas lutas até conhecer Charlene (Amy Adams), namorada que traz sensatez e induz atitudes ao passivo e conformado boxeador. É aí que o conflito atinge o ápice e o roteiro ganha impulso em uma narrativa bem conduzida, mas que cansa ao longo dos 115 minutos do filme, talvez por ser demasiadamente linear. O diretor David O. Russel (Huckabees - A Vida É uma Comédia, 2004) usa recursos técnicos e um estilo que faz O Vencedor parecer um documentário.

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  • Central de Cinema

    A proposta de 127 Horas (127 hours, 2010) atiça a curiosidade já na sinopse. A ideia de transpor a história do alpinista Aron Ralston para os cinemas é ousada – e perigosa. Podia ser um sucesso ou uma verdadeira lástima. O diretor Danny Boyle (Quem quer ser um milionário?, 2008), no entanto, fica com a primeira opção e se reinventa, mostrando toda sua capacidade criativa com esse drama difícil de contar, cinematograficamente falando (afinal, é a história de um homem só em um único ambiente na maior parte do tempo). Mas Boyle surpreende e nos dá de presente essa interessante obra, que nos inquieta e acelera os batimentos cardíacos.

    A história não é novidade, foi bem noticiada na época e virou até livro, cuja adaptação virou o filme aqui comentado. Trata-se do trágico episódio que mudou a vida de Aron Ralston (James Franco), que, em 2003, saiu de casa – sem avisar ninguém para onde iria – e foi se aventurar pelos canyons de Utah, nos Estados Unidos. Ele teve a infelicidade de cair em uma fenda e ficou com o antebraço preso entre uma pedra e a parede rochosa durante 127 horas, cerca de cinco dias, até decidir amputar o braço. Durante esse período, Ralston luta pela sua sobrevivência, tendo de racionar a pouca quantidade água e comida que possuía na mochila.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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