A Marvel tem 3 grandes problemas: 1. Vilão fraco 2. Falta de senso de perigo/ausência de riscos 3. Fórmula Marvel (que começou com Homem de Ferro) Felizmente nenhum desses problemas estão no filme. É um filme com sequências de ação muito boas e empolgantes, eles ligam os núcleos bem etc só que
Saber que praticamente 99% dos que morreram vão voltar tira completamente o peso do final e periga até tirar o peso do filme, vamos esperar pra ver o que vai acontecer, mas é complicado quando você tenta ser corajoso e a gente percebe que essa coragem é fake e vão deixar a real coragem para o próximo filme mas todo mundo já sabe que o Capitão vai morrer então já vai ser esperado tb.
Acho que o melhor foi pensar que já sabia o que ia acontecer (obrigado spoiler falso), mas ser surpreendido ao longo da narrativa.
Gostei tanto da forma como a trama foi contada, intrigando desde o minuto inicial, fazendo a gente acompanhar o presente e conhecendo mais os personagens pelos flashbacks do diário da Amy.
Fica parecendo que a Amy ainda tem uma carta na manga ao voltar para o Nick daquele jeito, porém a tela preta apareceu e eu ainda estava esperando esse algo a mais... Era só aquilo mesmo. Apesar de tudo fazer sentido sempre fica essa ponta de frustração. Diminuiu um pouco na segunda vez que vi, mas ainda está lá.
Sobre um grupo de quatro documentaristas que vão à Amazônia para fazer algumas filmagens. Eles acabam não voltando e um professor, tempos depois, vai checar o que aconteceu.
Se a gente for analisar o comportamento dos quatro amigos, acabamos percebendo que não faz sentido a forma como eles agem. Parecem uns psicopatas estuprando aquelas mulheres, queimando aqueles lugares e mais ainda quando se mostram frios ao ver seus próprios parceiros sendo capturados e mortos. Pior ainda, burros o suficiente a ponto de continuar filmando em vez de sair correndo daquele lugar. Até acredito que o ser humano possa ser cruel assim, mas estúlpido desse jeito ao mesmo tempo? kkk
Pelas polêmicas eu imaginava que o filme teria apenas o choque pelo choque. É realmente pesado e perturbador e indigna quando a gente fica sabendo que mataram animais de verdade. Mas ele tem uma mensagem bem clara que faz sentido. Quem são mesmo os monstros?
É impressionante pensar que PTA escreveu e dirigiu este filme com apenas 25 anos. Muito pelo roteiro, mas muito mais pelo controle que ele demonstra ao lidar com a quantidade de personagens existentes aqui, usando de vários planos-sequência para mostrar a turbulência e loucura em que vivem esses personagens e também ao dar o espaço de tela necessário para desenvolvê-los e contar vários lados da realidade de quem se envolveu com esse mercado que, na época, dava bastante lucro e ainda lotava salas de cinema.
E QUE SENSACIONAL AQUELA CENA DAS BOMBINHAS MEU DEUS KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK podia rolar uma merda a qualquer momento e eu tinha quase certeza que uma hora ia ter confusão de um tiro com o barulho de uma bombinha daquela.Toda vez que vinha um estouro o cara pegava um susto e eu caia na risada hahaha. Tenso, criativo e engraçado.
Bela primeira metade de projeção, depois um pouco derrapante, mas ainda bom. Mark Rylance tá tão incrível em sua interpretação, personagem instigante com um olhar meio vazio que fica parecendo que não tem esperança ou já não se importa mais. Uma grande pena que tenha aparecido tão pouco, queria ter visto mais meia hora de conversa com Tom Hanks pra conhecê-lo mais rs . Se eu fosse o montador do Spielberg retirava os 5min finais de seus filmes kkkkkkkkkkk que coisa... Sempre tem uns momentos assim, parece que ele não consegue se segurar rs
Temos uma mãe (Ellen Burstyn) viciada em assistir TV, seu filho (Jared Leto) que constantemente rouba sua TV e a vende para conseguir droga, ele também tem o sonho de montar um negócio lucrativo, sua namorada que vende o corpo para também ajudar nesse sonho acaba por se envolver demais nesse mundo de vícios. Darren conta um pouco sobre solidão, obsessão mais uma vez, vícios e claro: sonhos. Assim como em Pi (seu primeiro longa) ele faz um ótimo uso de câmera sempre capturando os momentos perturbadores dos personagens de forma que o espectador sinta tudo e quase enlouqueça junto. Ângulos inusitados, estranheza com as grande-angulares distorcendo os personagens... O trabalho das trilhas também reforçam muito essa inquietação – algo que me lembrou bastante as músicas de Utopia.
E que final perturbador... Imagino que uma pessoa pode sair bastante destruída desse filme se rolar a mínima identificação com alguma situação ali, principalmente a respeito da mãe solitária, que, pela idade, pode muito bem ser uma avó. Se não a empatia trata de nos jogar lá.
Quando o espectador tenta se afastar daquilo, porque é bem pesado, Aronofsky lembra que já não é tão possível porque a câmera se encontra grudada nos personagens e o espectador preso junto a eles. Ele vai saltando de rosto a rosto naqueles primeiríssimos planos em uma montagem sensacional e frenética e claustrofóbica porque nem existe mais cenário, todo mundo já teve sua existência reduzida e o espectador vai afundando junto.
Os acontecimentos são um tanto quanto irreais se a gente for pensar na proporção dos afetados em um mesmo circulo social e as discussões não são tão profundas como poderiam, mas acredito que o foco é mais na execução mesmo, no processo e nas consequências e isso o filme faz muito bem
por um momento eu até pensei que alguém lá de dentro estava plantando aquelas coisas pro Alex ver, mas é muito difícil apostar em alguém principalmente porque a gente não enxerga uma motivação plausível, claro que depois de tudo revelado a gente vê que faz sentido ser o detetive já que além dele ter acesso a tudo ele foi o único personagem que recebeu um background, com flashback e tudo. Eu só queria ver uma segunda vez pra analisar os detalhes, principalmente pra ver se tinha como o pai e a filha saberem de tanta coisa que talvez só o Alex com a mulher soubessem.
Acho que o ponto maior do que eu consegui ver é que o ser humano tem muito medo do desconhecido, ele teme falar do que ele não compreende (como eu mesmo fico com medo de falar do que eu penso e estar completamente errado – isso se é que existe o certo), e isso perturba a mente.
A primeira coisa que eles tentam fazer quando percebem estar meio que sem saída é destruir ou se livrar do que não entendem, como o cara tentou fazer com a mulher na nave, ou nas conversas sobre o que fazer com o oceano. Vale até tirar a vida. O bom é saber que no “fim do dia” a gente vai ter um tempo para se livrar da tormenta: “bendito seja quem inventou o sono”.
Eles são mandados para lá pra entender o Solaris, mas a mensagem do filme parece clara: que eles estão ali pra entender eles mesmos.
sim, porque não necessariamente precisa ser resolvido, e também porque não necessariamente é um problema. É apenas o ser humano com medo daquilo que não entende. Como o cara falou, "a gente não tem ambição de tomar outros planetas", pelo menos não antes de nós mesmos entendermos o que se passa no nosso.
Não preciso falar muito do diretor, só que é bom sentir o quanto ele se preocupa com a arte de filmar.
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Vingadores: Guerra Infinita
4.3 2,6K Assista AgoraA Marvel tem 3 grandes problemas:
1. Vilão fraco
2. Falta de senso de perigo/ausência de riscos
3. Fórmula Marvel (que começou com Homem de Ferro)
Felizmente nenhum desses problemas estão no filme. É um filme com sequências de ação muito boas e empolgantes, eles ligam os núcleos bem etc só que
Saber que praticamente 99% dos que morreram vão voltar tira completamente o peso do final e periga até tirar o peso do filme, vamos esperar pra ver o que vai acontecer, mas é complicado quando você tenta ser corajoso e a gente percebe que essa coragem é fake e vão deixar a real coragem para o próximo filme mas todo mundo já sabe que o Capitão vai morrer então já vai ser esperado tb.
As Montanhas Se Separam
3.7 47 Assista AgoraFilme xarope que esquece dos próprios personagens, alguns deles desaparecem sem a menor explicação
(na verdade a pergunta maior é por que voltou se não ia servir pra nada, no caso da segunda peça do triângulo q esqueci o nome, o cara doente)
E o terceiro ato é um desastre.
Funciona minimamente como a alegoria de China, Capitalismo e Socialismo, aparentemente um tema muito discutido na filmografia do Zhang-ke
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraAcho que o melhor foi pensar que já sabia o que ia acontecer (obrigado spoiler falso), mas ser surpreendido ao longo da narrativa.
Gostei tanto da forma como a trama foi contada, intrigando desde o minuto inicial, fazendo a gente acompanhar o presente e conhecendo mais os personagens pelos flashbacks do diário da Amy.
Só tenho um pequeno problema quanto ao final.
Fica parecendo que a Amy ainda tem uma carta na manga ao voltar para o Nick daquele jeito, porém a tela preta apareceu e eu ainda estava esperando esse algo a mais... Era só aquilo mesmo. Apesar de tudo fazer sentido sempre fica essa ponta de frustração. Diminuiu um pouco na segunda vez que vi, mas ainda está lá.
Pássaro Branco na Nevasca
3.6 442 Assista AgoraAté agradável de assistir, só não me pegou.
Sobre Eva Green sumindo enquanto a filha passa por uma das fases mais importantes da adolescência e também sobre como não usar um twist no final.
Holocausto Canibal
3.1 833Sobre um grupo de quatro documentaristas que vão à Amazônia para fazer algumas filmagens. Eles acabam não voltando e um professor, tempos depois, vai checar o que aconteceu.
Se a gente for analisar o comportamento dos quatro amigos, acabamos percebendo que não faz sentido a forma como eles agem. Parecem uns psicopatas estuprando aquelas mulheres, queimando aqueles lugares e mais ainda quando se mostram frios ao ver seus próprios parceiros sendo capturados e mortos. Pior ainda, burros o suficiente a ponto de continuar filmando em vez de sair correndo daquele lugar. Até acredito que o ser humano possa ser cruel assim, mas estúlpido desse jeito ao mesmo tempo? kkk
Pelas polêmicas eu imaginava que o filme teria apenas o choque pelo choque. É realmente pesado e perturbador e indigna quando a gente fica sabendo que mataram animais de verdade. Mas ele tem uma mensagem bem clara que faz sentido. Quem são mesmo os monstros?
Boogie Nights: Prazer Sem Limites
4.0 551 Assista AgoraÉ impressionante pensar que PTA escreveu e dirigiu este filme com apenas 25 anos. Muito pelo roteiro, mas muito mais pelo controle que ele demonstra ao lidar com a quantidade de personagens existentes aqui, usando de vários planos-sequência para mostrar a turbulência e loucura em que vivem esses personagens e também ao dar o espaço de tela necessário para desenvolvê-los e contar vários lados da realidade de quem se envolveu com esse mercado que, na época, dava bastante lucro e ainda lotava salas de cinema.
E QUE SENSACIONAL AQUELA CENA DAS BOMBINHAS MEU DEUS KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK podia rolar uma merda a qualquer momento e eu tinha quase certeza que uma hora ia ter confusão de um tiro com o barulho de uma bombinha daquela.Toda vez que vinha um estouro o cara pegava um susto e eu caia na risada hahaha. Tenso, criativo e engraçado.
Ponte dos Espiões
3.7 694Bela primeira metade de projeção, depois um pouco derrapante, mas ainda bom. Mark Rylance tá tão incrível em sua interpretação, personagem instigante com um olhar meio vazio que fica parecendo que não tem esperança ou já não se importa mais. Uma grande pena que tenha aparecido tão pouco, queria ter visto mais meia hora de conversa com Tom Hanks pra conhecê-lo mais rs
.
Se eu fosse o montador do Spielberg retirava os 5min finais de seus filmes kkkkkkkkkkk que coisa... Sempre tem uns momentos assim, parece que ele não consegue se segurar rs
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraTemos uma mãe (Ellen Burstyn) viciada em assistir TV, seu filho (Jared Leto) que constantemente rouba sua TV e a vende para conseguir droga, ele também tem o sonho de montar um negócio lucrativo, sua namorada que vende o corpo para também ajudar nesse sonho acaba por se envolver demais nesse mundo de vícios. Darren conta um pouco sobre solidão, obsessão mais uma vez, vícios e claro: sonhos. Assim como em Pi (seu primeiro longa) ele faz um ótimo uso de câmera sempre capturando os momentos perturbadores dos personagens de forma que o espectador sinta tudo e quase enlouqueça junto. Ângulos inusitados, estranheza com as grande-angulares distorcendo os personagens... O trabalho das trilhas também reforçam muito essa inquietação – algo que me lembrou bastante as músicas de Utopia.
E que final perturbador... Imagino que uma pessoa pode sair bastante destruída desse filme se rolar a mínima identificação com alguma situação ali, principalmente a respeito da mãe solitária, que, pela idade, pode muito bem ser uma avó. Se não a empatia trata de nos jogar lá.
Quando o espectador tenta se afastar daquilo, porque é bem pesado, Aronofsky lembra que já não é tão possível porque a câmera se encontra grudada nos personagens e o espectador preso junto a eles. Ele vai saltando de rosto a rosto naqueles primeiríssimos planos em uma montagem sensacional e frenética e claustrofóbica porque nem existe mais cenário, todo mundo já teve sua existência reduzida e o espectador vai afundando junto.
Os acontecimentos são um tanto quanto irreais se a gente for pensar na proporção dos afetados em um mesmo circulo social e as discussões não são tão profundas como poderiam, mas acredito que o foco é mais na execução mesmo, no processo e nas consequências e isso o filme faz muito bem
O Corpo
4.1 1,0KEu já sabia que tinha um twist no final, por isso fiquei prestando a máxima atenção que pude, sobre o final
por um momento eu até pensei que alguém lá de dentro estava plantando aquelas coisas pro Alex ver, mas é muito difícil apostar em alguém principalmente porque a gente não enxerga uma motivação plausível, claro que depois de tudo revelado a gente vê que faz sentido ser o detetive já que além dele ter acesso a tudo ele foi o único personagem que recebeu um background, com flashback e tudo.
Eu só queria ver uma segunda vez pra analisar os detalhes, principalmente pra ver se tinha como o pai e a filha saberem de tanta coisa que talvez só o Alex com a mulher soubessem.
Triângulo do Medo
3.5 1,3K Assista AgoraProcurem no YouTube um vídeo do cara "explicando" o filme, é muito interessante.
Solaris
4.2 368 Assista AgoraAcho que o ponto maior do que eu consegui ver é que o ser humano tem muito medo do desconhecido, ele teme falar do que ele não compreende (como eu mesmo fico com medo de falar do que eu penso e estar completamente errado – isso se é que existe o certo), e isso perturba a mente.
A primeira coisa que eles tentam fazer quando percebem estar meio que sem saída é destruir ou se livrar do que não entendem, como o cara tentou fazer com a mulher na nave, ou nas conversas sobre o que fazer com o oceano. Vale até tirar a vida. O bom é saber que no “fim do dia” a gente vai ter um tempo para se livrar da tormenta: “bendito seja quem inventou o sono”.
Eles são mandados para lá pra entender o Solaris, mas a mensagem do filme parece clara: que eles estão ali pra entender eles mesmos.
“Ninguém jamais resolverá este problema”
sim, porque não necessariamente precisa ser resolvido, e também porque não necessariamente é um problema. É apenas o ser humano com medo daquilo que não entende. Como o cara falou, "a gente não tem ambição de tomar outros planetas", pelo menos não antes de nós mesmos entendermos o que se passa no nosso.
Não preciso falar muito do diretor, só que é bom sentir o quanto ele se preocupa com a arte de filmar.