Ponto positivo do filme é trabalhar mais alguns personagens, com isso ele acaba sendo melhor que os filmes anteriores, mas termina do mesmo modo que eles, repetindo novamente a mesma formula
Tonari no Totoro é um filme diferente do que estamos acostumados, nele não existe um conflito ou um desenvolvimento de personagens. Os filmes anteriores da Ghibli apresentavam uma mensagem antiguerra e suas tramas eram movidas por conflitos. Totoro não apresenta uma ameaça, não há um vilão, mesmo tendo a natureza como uma parte importante do filme, ela não aparece ameaçada. O filme é quase que totalmente contemplativo, conhecemos os personagens, o ambiente e ficamos encantados, essa simplicidade é o grande ponto forte de Totoro, parece que o importante ali é mostrar o contato da criança com a natureza, sua imaginação, a gratuidade e naturalidade de seus movimentos, suas inseguranças. Essa simplicidade que parece reunir toda a essência da Ghibli.
Apesar da fantasia o filme retrata a relação familiar com bastante realidade, dentro do seu tema sobre a reação de uma criança com a chegada de um irmão mais novo. O tema pode ser vastante comum, mas a fantasia com a qual o personagem lida com seus sentimentos trás algo de novo, no entanto, as vezes acho um pouco "fantástico demais" e cansativo em alguns momentos, e até meio previsível, pois depois de um conflito meio que já sabemos mais ou menos o que vai acontecer. PS: O cuidado que a animação tem em reproduzir o comportamento e o movimento dos personagens é um ponto positivo do filme. O filme parece ter um toque pessoal e familiar.
No começo parecia que não seguiria a fórmula básica dos filmes de Naruto, mas novamente o filme cai nos mesmos cliches e ainda tem um roteiro ridículo. O que mais me incomoda é o papel ridículo da Hinata no filme, tem uma cena em que a Sakura precisa ajudar a Hinata a subir em uma raiz de árvore, ridículo.
onde os personagens alternam entre os dois mundos, ali parece que a coisa não encaixa bem e não temos a suavidade que tem, por exemplo, em Crianças Lobo, o relacionamento do personagem principal com seu pai e seu relacionamento amoroso me pareceu um pouco artificial e foi pouco desenvolvido, inclusivo achei completamente desnecessário o relacionamento amoroso aqui, como o achei em Crianças Lobo (me refiro ao de Yuki, se no filme anterior ele ainda foi bem encaixado, nesse me parece que estava lá para cumprir uma exigência, o que acontece também em Guerras de Verão). Por último, eu não entendi muito bem a figura da baleia.
Tirando isso, toda a história e desenvolvimento no mundo dos monstro é muito bem feita. A animação é impecável e a trilha sonora não é sobrecarregada como costuma ser em algumas amações desse tipo (e. g. primeiro ato de Crianças Lobos).
Vendo esse quarto filme percebo uma pequena evolução em relação aos anteriores, a personagem Shion é mais complexa que as outras personagens originais dos filmes anteriores (apesar de não ter avançado muito nisso). O que me parece um avanço é o modo como o filme apresenta os vilões, faz isso muito melhor que os filmes anteriores, e o desenvolvimentos dele vai indo muito bem, até uma parte que parece que o roteiro quer terminar logo e resolve "dar um fim" nos vilões menores e focar no principal, isso foi o grande pecado do filme, depois disso ele começa a cair e volta para o ataque especial de hasengan colorido para terminar, como feito nos três filmes anteriores.
Me lembrou Nausicaa, além do design dos personagens os ambientes e a batalha no céu se parecem nos dois filmes, mas a trama é diferente. O castelo no Céu usa um roteiro bem simples para a motivação dos personagens, mas ainda assim é bom, os personagens são cativantes.
Eu acho o design dos cenários e personagens e a animação desse filme impecáveis. O roteiro me parece um pouco complexo demais, mas não acho que isso estraga alguma coisa do filme.
Margot Robbie é o nome do filme, na minha opinião, deveriam ter feito o filme só sobre a Arlequina, já que as outras não ganham muito destaque. Gostei das cenas de ação, da trilha sonora e da atuação de Robbie, é um filme de entretenimento e sem grandes pretensões, acho que funciona bem assim
O filme é OK, não é nada demais mas também não é ruim, cumpre bem aquilo que se propõe. A trilha sonora encaixa bem e Jenniifer Lopez tem uma boa atuação, embora não tão boa a ponto de merecer uma indicação ao Oscar
O melhor de Hosoda até agora, fiquei meio decepcionado com Guerras de verão, mas esse me surpreendeu, o modo como os personagens são desenvolvidos ao longo do filme, sem pressa, até cada um escolher seu destino foi muito bem construído. A abordagem da mãe solteira e as dificuldades de criar sozinha dois filhos também foi interessante. O filme me lembra bastante Totoro, a gratuidade de cenas contemplativas e a relação das crianças com a natureza.
Um filme interessante, tem um começo com partes cômicas e depois passa para um drama que funciona bem no universo de Naruto, apesar de o anime cair sempre, ao meu ver, nos mesmos temas e se repetir bastante
O filme pega o plot de Digimon - a parte da guerra digital - e constrói um outro background. Esse novo pano de fundo para a história envolve um drama familiar de "filho pródigo" e usa da cultura e história japonesa para compor as características dessa família. O resultado é que as duas coisas não ficam bem construídas, pois nenhuma tem o tempo necessário para seu desenvolvimento. O drama familiar começa bem, os primeiros minutos de filme parece começar a introduzir bem os personagens que, aparentemente seriam desenvolvidos em seguida. Mas aí entra em cena a parte digital, em Digimon todas as duas partes (real e digital) já estavam desenvolvidas na série, então a história só precisava se desenrolar. Aqui o "mundo digital" não é bem explicado, não dá para entender bem o que está acontecendo, consequentemente não dá para sentir a tensão que os personagens sentem, não dá para se envolver com a história. Isso dos dois lados, pois o drama familiar também não se desenvolve, os personagens não são aprofundados, não existe uma motivação clara. Tem um romance ali mas não vemos ele se desenvolver também. Acho que o plot de Digimon funciona bem em Digimon, e deveria ter continuado lá, aqui seria mais interessante se focasse apenas na parte do drama familiar. O último quarto do filme é apenas uma sucessão de momentos onde cada personagem demonstra suas habilidades, algumas nem foram bem trabalhadas antes e ficamos pensando "de onde veio isso?"
Vejo nesse filme e não sei se é algo que vem do livro e já aparece nas outras adaptações ou se é algo que a própria Greta quis passar; ou não é nada disso. Mas vejo um embate entre o sonho de quatro garotas relacionado com a arte e o "papel" feminino que ambas tinham que desempenhar, tanto como personagens quanto como pequenas mulheres. O final do filme mostra bem isso, ali os dois planos (a personagem da Jo e ela mesma) se misturam.
Ali o editor diz que a personagem feminina tem que terminar a história casa ou morta, e assim terminam todas as quatro irmãs. O que acontece a partir dali com Jo é narrado pelo editor como destino de sua personagem, e soa tão artificial quanto poderia. Quatro mulheres que queriam ser musicista, atriz, pintora ou escritora, e acabam como deveria acabar uma personagem feminina: casada ou morta.
O filme trabalha bem, com uma certa originalidade até a ideia de viagem no tempo. Apesar de a questão sobre alterações na "linha do tempo" já ter sido muito abordada, o filme consegue fazer isso sem se tornar chato. O que me incomoda um pouco é o final que não consegue ser original.
Tão bom quanto o anterior. Naquele o foco é apenas Taichi e Hikari e sua primeira relação com um digimon, por isso, e pela idade dos personagens, o roteiro tem uma simplicidade que ajuda a compor o filme. Aqui são outros tempos, a relação dos personagens já mostra um amadurecimento. Mesmo sendo em pouco tempo, o filme consegue construir o drama em toda sua simplicidade, a animação é novamente muito bonita. A única coisa que senti falta foi da participação dos outros personagens.
O filme tem uma história interessante, e uma boa animação, as cenas de comédias são as melhores, as de ação são um tanto previsíveis, como acontece muito nesse tipo de filme.
Não vi nenhuma outra adaptação e não li o livro, esse foi meu único contato com a história criada por Louisa May Alcott. Gostei muito do modo como o filme foi montado e da direção de modo geral. Saoirse Ronan e Florence Pugh estão muito bem no filme. Mas o que mais me chama atenção é a questão sobre a personagem feminina e seu destino e como ela é abordada em várias camadas.
O filme resgata o estilo Agatha Christie mas com uma dinâmica diferente que funciona muito bem para o cinema. O detetive parece fazer as vezes do detetive clássico mas com um ar cômico, quase como uma sátira, apesar de Poirot, e às vezes até Sherlock Holmes, apresentarem algo de ridículo nos livros, aqui o detetive perde o protagonismo. Mas o filme não passa disso, é legal e divertido, acho que se resolve bem com a quantidade de personagens, apesar de não conseguir aproveitar bem todos os atores. O que eu não entendo é como esse filme está tão presente nas premiações, não tem nada de mais nesse sentido.
Gostei muito da atuação, principalmente de Pattinson (que só conhecia de Harry Potter). Além disso, o fato de ser apenas dois personagens, a escolha do quadro e a fotografia transmite muio bem a sensação de confinamento e isolamento que o filme pretende, que leva os personagens a loucura. Também gosteis bastante dos diálogos e da dinâmica e revelações dos dois personagens. A parte psicológica é a que mais me agrada no filme. O que não funcionou para mim, e quero dizer especificamente para mim, foram as referências e alegorias que achei um tanto abstratas demais, talvez por não conhecer muito bem, por isso achei algumas coisas um tanto confusas.
Gostei muito da ideia de colocar essas duas visões de mundo e da Igreja para dialogar e como o filme não deixa esses diálogos cansativos, minha única crítica é os flashbacks, para um filme que se pretende resolver apenas nos diálogos, acho desnecessário os flashbacks do Papa Francisco, sendo que a parte do Papa Bento XVI se resolve bastante bem apenas nos diálogos.
O filme apresenta uma tensão crescente entre um triangulo amoroso com três personagens bastante diferente entre si. A proposta de um suspense psicológico é bem montada, no entanto ela parece demorar demais para começar e para ser concluída, é como se o espectador chegasse antes do personagem na revelação. O que faz com que o filme pareça mais logo do que o necessário. Mas quando ela funciona é muito interessante, o personagem principal, o qual acompanhamos é muito mais objeto do que sujeito no filme, isso cria um certo desconforto ao perceber que ele não faz nada. A fotografia nos cenários externos é muito bonita e passa uma sensação quase lúdica alternando entre entardecer e amanhecer. Um personagem específico
Naruto Shippuden 3: Herdeiros da Vontade de Fogo
3.8 35Ponto positivo do filme é trabalhar mais alguns personagens, com isso ele acaba sendo melhor que os filmes anteriores, mas termina do mesmo modo que eles, repetindo novamente a mesma formula
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraTonari no Totoro é um filme diferente do que estamos acostumados, nele não existe um conflito ou um desenvolvimento de personagens. Os filmes anteriores da Ghibli apresentavam uma mensagem antiguerra e suas tramas eram movidas por conflitos. Totoro não apresenta uma ameaça, não há um vilão, mesmo tendo a natureza como uma parte importante do filme, ela não aparece ameaçada. O filme é quase que totalmente contemplativo, conhecemos os personagens, o ambiente e ficamos encantados, essa simplicidade é o grande ponto forte de Totoro, parece que o importante ali é mostrar o contato da criança com a natureza, sua imaginação, a gratuidade e naturalidade de seus movimentos, suas inseguranças. Essa simplicidade que parece reunir toda a essência da Ghibli.
Mirai
3.6 119Apesar da fantasia o filme retrata a relação familiar com bastante realidade, dentro do seu tema sobre a reação de uma criança com a chegada de um irmão mais novo. O tema pode ser vastante comum, mas a fantasia com a qual o personagem lida com seus sentimentos trás algo de novo, no entanto, as vezes acho um pouco "fantástico demais" e cansativo em alguns momentos, e até meio previsível, pois depois de um conflito meio que já sabemos mais ou menos o que vai acontecer.
PS: O cuidado que a animação tem em reproduzir o comportamento e o movimento dos personagens é um ponto positivo do filme. O filme parece ter um toque pessoal e familiar.
Naruto Shippuden 2: Vínculos
3.7 41No começo parecia que não seguiria a fórmula básica dos filmes de Naruto, mas novamente o filme cai nos mesmos cliches e ainda tem um roteiro ridículo. O que mais me incomoda é o papel ridículo da Hinata no filme, tem uma cena em que a Sakura precisa ajudar a Hinata a subir em uma raiz de árvore, ridículo.
O Rapaz e o Monstro
4.2 141 Assista AgoraAcompanhando os filmes de Hosoda, nesse parece que novamente ele acerou.
O filme tem alguns problemas, principalmente na segunda metade
onde os personagens alternam entre os dois mundos, ali parece que a coisa não encaixa bem e não temos a suavidade que tem, por exemplo, em Crianças Lobo, o relacionamento do personagem principal com seu pai e seu relacionamento amoroso me pareceu um pouco artificial e foi pouco desenvolvido, inclusivo achei completamente desnecessário o relacionamento amoroso aqui, como o achei em Crianças Lobo (me refiro ao de Yuki, se no filme anterior ele ainda foi bem encaixado, nesse me parece que estava lá para cumprir uma exigência, o que acontece também em Guerras de Verão). Por último, eu não entendi muito bem a figura da baleia.
Tirando isso, toda a história e desenvolvimento no mundo dos monstro é muito bem feita. A animação é impecável e a trilha sonora não é sobrecarregada como costuma ser em algumas amações desse tipo (e. g. primeiro ato de Crianças Lobos).
Naruto Shippuden 1: A Morte de Naruto!
3.7 40Vendo esse quarto filme percebo uma pequena evolução em relação aos anteriores, a personagem Shion é mais complexa que as outras personagens originais dos filmes anteriores (apesar de não ter avançado muito nisso). O que me parece um avanço é o modo como o filme apresenta os vilões, faz isso muito melhor que os filmes anteriores, e o desenvolvimentos dele vai indo muito bem, até uma parte que parece que o roteiro quer terminar logo e resolve "dar um fim" nos vilões menores e focar no principal, isso foi o grande pecado do filme, depois disso ele começa a cair e volta para o ataque especial de hasengan colorido para terminar, como feito nos três filmes anteriores.
O Castelo no Céu
4.2 326 Assista AgoraMe lembrou Nausicaa, além do design dos personagens os ambientes e a batalha no céu se parecem nos dois filmes, mas a trama é diferente. O castelo no Céu usa um roteiro bem simples para a motivação dos personagens, mas ainda assim é bom, os personagens são cativantes.
Nausicaä do Vale do Vento
4.3 453 Assista AgoraEu acho o design dos cenários e personagens e a animação desse filme impecáveis. O roteiro me parece um pouco complexo demais, mas não acho que isso estraga alguma coisa do filme.
Naruto 3: A Revolta dos Animais da Lua Crescente!
3.4 27Gostei muito da animação, e a história me pareceu mais interessante do que as dos filmes anteriores, os personagens foram mais bem desenvolvidos
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KMargot Robbie é o nome do filme, na minha opinião, deveriam ter feito o filme só sobre a Arlequina, já que as outras não ganham muito destaque. Gostei das cenas de ação, da trilha sonora e da atuação de Robbie, é um filme de entretenimento e sem grandes pretensões, acho que funciona bem assim
Naruto 2: As Ruínas Fantasmas nos Confins da Terra!
3.5 30Achei melhor que o primeiro, mas mesmo assim não chega a ser bom, a história continua seguindo a mesma receita dos filmes de animes
As Golpistas
3.5 538 Assista AgoraO filme é OK, não é nada demais mas também não é ruim, cumpre bem aquilo que se propõe. A trilha sonora encaixa bem e Jenniifer Lopez tem uma boa atuação, embora não tão boa a ponto de merecer uma indicação ao Oscar
Crianças Lobo
4.4 339O melhor de Hosoda até agora, fiquei meio decepcionado com Guerras de verão, mas esse me surpreendeu, o modo como os personagens são desenvolvidos ao longo do filme, sem pressa, até cada um escolher seu destino foi muito bem construído. A abordagem da mãe solteira e as dificuldades de criar sozinha dois filhos também foi interessante. O filme me lembra bastante Totoro, a gratuidade de cenas contemplativas e a relação das crianças com a natureza.
Naruto Shippuden 6: O Caminho Ninja
3.9 69Um filme interessante, tem um começo com partes cômicas e depois passa para um drama que funciona bem no universo de Naruto, apesar de o anime cair sempre, ao meu ver, nos mesmos temas e se repetir bastante
Guerras de Verão
4.0 105 Assista AgoraO filme pega o plot de Digimon - a parte da guerra digital - e constrói um outro background. Esse novo pano de fundo para a história envolve um drama familiar de "filho pródigo" e usa da cultura e história japonesa para compor as características dessa família. O resultado é que as duas coisas não ficam bem construídas, pois nenhuma tem o tempo necessário para seu desenvolvimento.
O drama familiar começa bem, os primeiros minutos de filme parece começar a introduzir bem os personagens que, aparentemente seriam desenvolvidos em seguida. Mas aí entra em cena a parte digital, em Digimon todas as duas partes (real e digital) já estavam desenvolvidas na série, então a história só precisava se desenrolar. Aqui o "mundo digital" não é bem explicado, não dá para entender bem o que está acontecendo, consequentemente não dá para sentir a tensão que os personagens sentem, não dá para se envolver com a história. Isso dos dois lados, pois o drama familiar também não se desenvolve, os personagens não são aprofundados, não existe uma motivação clara. Tem um romance ali mas não vemos ele se desenvolver também. Acho que o plot de Digimon funciona bem em Digimon, e deveria ter continuado lá, aqui seria mais interessante se focasse apenas na parte do drama familiar. O último quarto do filme é apenas uma sucessão de momentos onde cada personagem demonstra suas habilidades, algumas nem foram bem trabalhadas antes e ficamos pensando "de onde veio isso?"
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraVejo nesse filme e não sei se é algo que vem do livro e já aparece nas outras adaptações ou se é algo que a própria Greta quis passar; ou não é nada disso. Mas vejo um embate entre o sonho de quatro garotas relacionado com a arte e o "papel" feminino que ambas tinham que desempenhar, tanto como personagens quanto como pequenas mulheres. O final do filme mostra bem isso, ali os dois planos (a personagem da Jo e ela mesma) se misturam.
Ali o editor diz que a personagem feminina tem que terminar a história casa ou morta, e assim terminam todas as quatro irmãs. O que acontece a partir dali com Jo é narrado pelo editor como destino de sua personagem, e soa tão artificial quanto poderia. Quatro mulheres que queriam ser musicista, atriz, pintora ou escritora, e acabam como deveria acabar uma personagem feminina: casada ou morta.
A Garota que Conquistou o Tempo
4.1 320O filme trabalha bem, com uma certa originalidade até a ideia de viagem no tempo. Apesar de a questão sobre alterações na "linha do tempo" já ter sido muito abordada, o filme consegue fazer isso sem se tornar chato. O que me incomoda um pouco é o final que não consegue ser original.
Digimon Adventure: Our War Game!
4.1 4Tão bom quanto o anterior. Naquele o foco é apenas Taichi e Hikari e sua primeira relação com um digimon, por isso, e pela idade dos personagens, o roteiro tem uma simplicidade que ajuda a compor o filme. Aqui são outros tempos, a relação dos personagens já mostra um amadurecimento. Mesmo sendo em pouco tempo, o filme consegue construir o drama em toda sua simplicidade, a animação é novamente muito bonita. A única coisa que senti falta foi da participação dos outros personagens.
Naruto 1: Confronto Ninja no País da Neve!
3.5 47O filme tem uma história interessante, e uma boa animação, as cenas de comédias são as melhores, as de ação são um tanto previsíveis, como acontece muito nesse tipo de filme.
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraNão vi nenhuma outra adaptação e não li o livro, esse foi meu único contato com a história criada por Louisa May Alcott. Gostei muito do modo como o filme foi montado e da direção de modo geral. Saoirse Ronan e Florence Pugh estão muito bem no filme. Mas o que mais me chama atenção é a questão sobre a personagem feminina e seu destino e como ela é abordada em várias camadas.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraO filme resgata o estilo Agatha Christie mas com uma dinâmica diferente que funciona muito bem para o cinema. O detetive parece fazer as vezes do detetive clássico mas com um ar cômico, quase como uma sátira, apesar de Poirot, e às vezes até Sherlock Holmes, apresentarem algo de ridículo nos livros, aqui o detetive perde o protagonismo. Mas o filme não passa disso, é legal e divertido, acho que se resolve bem com a quantidade de personagens, apesar de não conseguir aproveitar bem todos os atores. O que eu não entendo é como esse filme está tão presente nas premiações, não tem nada de mais nesse sentido.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraGostei muito da atuação, principalmente de Pattinson (que só conhecia de Harry Potter). Além disso, o fato de ser apenas dois personagens, a escolha do quadro e a fotografia transmite muio bem a sensação de confinamento e isolamento que o filme pretende, que leva os personagens a loucura. Também gosteis bastante dos diálogos e da dinâmica e revelações dos dois personagens. A parte psicológica é a que mais me agrada no filme.
O que não funcionou para mim, e quero dizer especificamente para mim, foram as referências e alegorias que achei um tanto abstratas demais, talvez por não conhecer muito bem, por isso achei algumas coisas um tanto confusas.
Dois Papas
4.1 962 Assista AgoraGostei muito da ideia de colocar essas duas visões de mundo e da Igreja para dialogar e como o filme não deixa esses diálogos cansativos, minha única crítica é os flashbacks, para um filme que se pretende resolver apenas nos diálogos, acho desnecessário os flashbacks do Papa Francisco, sendo que a parte do Papa Bento XVI se resolve bastante bem apenas nos diálogos.
Em Chamas
3.9 379 Assista AgoraO filme apresenta uma tensão crescente entre um triangulo amoroso com três personagens bastante diferente entre si.
A proposta de um suspense psicológico é bem montada, no entanto ela parece demorar demais para começar e para ser concluída, é como se o espectador chegasse antes do personagem na revelação. O que faz com que o filme pareça mais logo do que o necessário. Mas quando ela funciona é muito interessante, o personagem principal, o qual
acompanhamos é muito mais objeto do que sujeito no filme, isso cria um certo desconforto ao perceber que ele não faz nada.
A fotografia nos cenários externos é muito bonita e passa uma sensação quase lúdica alternando entre entardecer e amanhecer.
Um personagem específico
Hae-mi