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31 years São Paulo - (BRA)
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“Cinema is the ultimate pervert art. It doesn't give you what you desire - it tells you how to desire.” - Slavoj Žižek.

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Eu costumava usar o sistema de nota de 1 a 10, mas decidi mudar para o de 1 a 5 por acreditar ser mais pragmático desta forma.

5 estrelas - Excelente
4 estrelas - Ótimo
3 estrelas - Bom
2 estrelas - Irregular
1 estrela - Ruim

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Últimas opiniões enviadas

  • Ehrich Benedik

    Um dos grandes problemas de Baby Driver é como o filme não vai um pouco mais a fundo na piração de mixar a música, a edição e as sequências de ação, que é o que de fato há de melhor neste filme de Edgar Wright.
    A direção de Wright é incrível, suas cenas de ações são energéticas e extremamente bem editadas com a música, aliado a isto, Wright cria planos sequências tornando uma simples caminhada divertida e giros de câmera pra criar toda uma atmosfera romântica em torno do casal principal que são ótimas.
    Contudo, não é o bastante pra se dizer que é uma originalidade absurdamente criativa e que se permita fechar os olhos para o clichê textual e alguns outros problemas.

    A trama de Wright é óbvia demais, é uma sequência de assaltos a bancos aonde um protagonista se vê preso nessa vida criminal e refém nas mãos de um chefe do crime, dali a pouco o protagonista acha em uma parceira romântica um refúgio. Tudo incansavelmente explorado no cinema.
    Há um forte mal desenvolvimento de personagem em relação ao Doc interpretado pelo Kevin Spacey, aonde o personagem muda sua postura no terceiro ato por um motivo muito pouco convincente.
    Outro problema é a maneira que o Wright posiciona seus personagens em algumas cenas de ação no terceiro ato, que acaba sendo questionável, aqui ninguém se esconde atrás de um carro se não é figurante.

    Em relação as atuações, o Kevin Spacey faz um vilão unilateral demais, mas que funciona; a Lily James também não faz nada que valhe um destaque, mas trabalha bem dentro do arquétipo da mocinha inocente que serve como refúgio; o John Hamm faz igualmente um bom trabalho interpretando um vilão com uma veia mais charmosa; e o Ansel Elgort faz um bom tímido e bondoso protagonista. Quem vale a o destaque é o Jamie Foxx, os traços de psicose e humor que ele confere ao seu personagem são ótimos.

    Faltou entrar mais no frenesi de misturar a edição e a música, e claro, de escrever um texto menos preguiçoso.

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  • Ehrich Benedik

    Os empecilhos que fazem com que "Kong: A Ilha da Caveira" de Jordan Vogt-Roberts não seja interessante é, principalmente, seu texto mal escrito.
    Com uma estória bem simples, com argumento de John Gatins, e roteiro de Dan Gilroy, Max Borenstein e Derek Connolly, o grande male do filme é como metade da expedição que vai pra Ilha da Caveira são personagens completamente irrelevantes pra trama, principalmente os protagonistas James Conrad e Mason Weaver, não só irrelevantes, mas tomando decisões completamente questionáveis e forçadas no terceiro ato do filme. O que funciona no texto é o arco do Tenente-Coronel Preston Packard e seus soldados, que amargurado por prévias derrotas na guerra, vê em Kong a chance de provar a si mesmo como um militar.

    O tom estabelecido no filme também é caricato demais, Vogt-Roberts prefere botar uma mão pesada em uma comédia completamente forçada, e se esquece de colocar a comoção e o sentimento, vide como os personagens concebem a existência de Kong - até então uma criatura desconhecida, - como algo completamente normal em questão de segundos.

    Entretanto, a parte técnica do diretor impressiona. Aqui as cenas de ação e lutas do Kong são um espetáculo visual, com Vogt-Roberts manipulando a câmera e criando uma dinâmica absurda com variados movimentos e planos. O visual ainda enriquece com efeitos especiais belíssimos e uma fotografia maravilhosa de Larry Gong, usando uma extensa paleta de cores e uma saturação gritante que transita entre homenagear os filmes de guerra e trazer o fantástico para a experiência.

    No que tange as atuação, é tudo extremamente limitado. Tom Hiddleston e Brie Larson estão dissimulados demais, são as grandes decepções; Já Samuel L. Jackson está unilateral demais, mas funciona dentro da proposta do personagem; John C. Reilly está bem como um cômico veterano; e John Goodman também cumpre um bom papel como um obcecado oficial de expedições. Tudo bem dentro da caixa.

    Em um balanço geral, é um filme visualmente incrível, mas enfraquecido por um roteiro desleixado e mal desenvolvimento de personagens.

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  • Ehrich Benedik

    Com a proposta de ser um filme de ação simples e despretensioso, "De Volta Ao Jogo" de Chad Stahelski e David Leitch é um filme que carece de substância textual para que o torne minimamente interessante.

    Há de se dizer que o visual e a direção são ótimos. As sequências de ação de Stahelski e Leitch são bem coreografadas, John Wick assassinando os capangas um por um sob os cortes e ligeiros movimentos da câmera é um visual expressivo. A fotografia de Jonathan Sela possui tons azuis escuros e uma paleta neon que invocam a frieza do personagem e o mundo criminoso que o permeia.

    O Keanu Reeves está completamente engessado, mas não é um problema, uma vez que é um personagem frio e que dispensa um trabalho provido de dramatização, é uma atuação cabível. O Michael Nyqvist está fazendo um bom papel, trazendo uma figura que possui influência e ao mesmo tempo inseguranças. Já o Williem Dafoe está bem limitado e esquecível devido ao roteiro.

    E o que não funciona aqui é o roteiro. O único conceito do texto de Derek Kolstad que carrega alguma autenticidade é o hotel que abriga criminosos, aqui existe uma interessante tirada cômica ao se institucionalizar o crime e aplicar regras aos criminosos. Mas, infelizmente, o conceito não sustenta a pobrice da trama em todos os seus outros aspectos, com uma estória clichê sobre um assassino que procura vingança contra uma máfia russa.

    Um bom visual para um filme vazio e necessitado de autenticidade.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • André Bento
    André Bento

    Enrich, gostaria de saber onde você conseguiu acesso ao documentário: Era uma vez na Noruega. Tentei achar ele em alguns fóruns, porém sem sucesso.

  • Daniel
    Daniel

    Mande um convite de amizade.

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